Semiologia 14 neonatologia - semiologia do recém-nascido pdfJucie Vasconcelos
O documento resume as principais classificações e peculiaridades fisiológicas dos recém-nascidos. Inclui a classificação por idade gestacional (pré-termo, a termo, pós-termo), relação peso/idade gestacional (pequeno, adequado ou grande para a idade gestacional) e as peculiaridades como distribuição de água, perda de peso, imaturidade renal e limitações do sistema digestivo e imune. Também discute a importância da avaliação semiológica do recém-nascido por meio da anamnese e ex
A Higiene respiratória realizada com Soro Fisiológico 0,9% aplicado várias vezes ao dia previne 30 a 50% das complicações como resfriados, sinusites, rinites e outras.
O documento fornece um resumo das observações sistematizadas de um recém-nascido, incluindo exames físicos detalhados da cabeça, olhos, ouvidos, nariz, boca, mamas, cordão umbilical, aparelho digestório, órgãos genitais, pele, sistema neurológico e procedimentos de avaliação do desenvolvimento como o reflexo de sucção e o método de Capurro.
O documento apresenta as diretrizes para o suporte básico de vida em pediatria, incluindo os objetivos de apresentar as ações da cadeia de sobrevivência e as manobras de reanimação cardiorrespiratória e desobstrução de vias aéreas em crianças. Detalha a sequência de atendimento por um ou dois socorristas, com ênfase nas compressões torácicas, ventilações e uso do desfibrilador externo automático quando necessário.
Todas as Maternidades brasileiras devem realizar a TAN, ou se organizar de modo a garantir que as crianças nascidas tenham acesso a esse exame via encaminhamento responsável ou outras estratégias de acesso. O diagnóstico precoce das perdas auditivas é fundamental.
Material de 06 de setembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1. O documento discute vários tipos de desconforto respiratório neonatal, incluindo a síndrome do desconforto respiratório, síndrome de aspiração de mecônio, taquipneia transitória do recém-nascido e pneumonia neonatal.
2. Os principais sinais e sintomas de desconforto respiratório são descritos, assim como fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada condição.
3. Radiografias de tórax são mostradas para il
Semiologia 14 neonatologia - semiologia do recém-nascido pdfJucie Vasconcelos
O documento resume as principais classificações e peculiaridades fisiológicas dos recém-nascidos. Inclui a classificação por idade gestacional (pré-termo, a termo, pós-termo), relação peso/idade gestacional (pequeno, adequado ou grande para a idade gestacional) e as peculiaridades como distribuição de água, perda de peso, imaturidade renal e limitações do sistema digestivo e imune. Também discute a importância da avaliação semiológica do recém-nascido por meio da anamnese e ex
A Higiene respiratória realizada com Soro Fisiológico 0,9% aplicado várias vezes ao dia previne 30 a 50% das complicações como resfriados, sinusites, rinites e outras.
O documento fornece um resumo das observações sistematizadas de um recém-nascido, incluindo exames físicos detalhados da cabeça, olhos, ouvidos, nariz, boca, mamas, cordão umbilical, aparelho digestório, órgãos genitais, pele, sistema neurológico e procedimentos de avaliação do desenvolvimento como o reflexo de sucção e o método de Capurro.
O documento apresenta as diretrizes para o suporte básico de vida em pediatria, incluindo os objetivos de apresentar as ações da cadeia de sobrevivência e as manobras de reanimação cardiorrespiratória e desobstrução de vias aéreas em crianças. Detalha a sequência de atendimento por um ou dois socorristas, com ênfase nas compressões torácicas, ventilações e uso do desfibrilador externo automático quando necessário.
Todas as Maternidades brasileiras devem realizar a TAN, ou se organizar de modo a garantir que as crianças nascidas tenham acesso a esse exame via encaminhamento responsável ou outras estratégias de acesso. O diagnóstico precoce das perdas auditivas é fundamental.
Material de 06 de setembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1. O documento discute vários tipos de desconforto respiratório neonatal, incluindo a síndrome do desconforto respiratório, síndrome de aspiração de mecônio, taquipneia transitória do recém-nascido e pneumonia neonatal.
2. Os principais sinais e sintomas de desconforto respiratório são descritos, assim como fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada condição.
3. Radiografias de tórax são mostradas para il
Este documento descreve o desenvolvimento do sistema nervoso, começando pelas propriedades básicas do protoplasma celular e como isso levou ao surgimento das células nervosas. Também explica as vias neoespino-talâmica e paleoespino-talâmica envolvidas na transmissão da dor e como os estímulos dolorosos são processados no cérebro.
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSSara Nunes
O documento descreve a Escala de Alberta para Crianças (AIMS), um instrumento de avaliação do desenvolvimento motor infantil. A AIMS avalia habilidades motoras em quatro posições (prono, supino, sentado e em pé) em crianças de 0 a 18 meses. Fornece escores percentuais que indicam se o desenvolvimento motor está atrasado, em risco de atraso ou adequado. O documento explica o objetivo, aplicação e interpretação da AIMS para identificar precocemente possíveis atrasos motores.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
O documento discute o traumatismo cranioencefálico em pediatria, abordando sua epidemiologia, tipos de lesões, avaliação inicial, escala de coma de Glasgow pediátrica, exames de imagem, manejo e prevenção. As principais causas de TCE em crianças são quedas e acidentes de trânsito. A avaliação inicial deve incluir história detalhada e exame físico completo. A TC de crânio é indicada em casos graves ou quando há suspeita de lesão intracraniana. O manejo
O documento discute a importância do controle do oxigênio administrado a recém-nascidos prematuros, apresentando as evidências dos riscos do uso não controlado de oxigênio e as diretrizes para uma faixa alvo segura entre 91-95%. O projeto COALA é apresentado como uma estratégia para mobilizar a equipe multiprofissional a implementar protocolos que otimizem o uso do oxigênio suplementar durante a hospitalização de prematuros.
Uma menina de 2 anos e 7 meses foi internada com tosse e febre há 15 dias. Ao exame físico apresentava sinais de pneumonia. Exames mostraram leucócitos elevados e infiltrado pulmonar no raio-x. Foi diagnosticada com pneumonia e tratada com antibióticos, apresentando melhora dos sintomas.
O documento discute procedimentos de parto vaginal assistido, incluindo vácuo-extrator e fórceps. São apresentados detalhes sobre indicações, contraindicações, equipamentos, técnicas de aplicação e possíveis complicações dos métodos. O texto enfatiza a importância de familiaridade com os instrumentos e protocolos para realizar o parto de forma segura.
O documento discute a fisiopatologia da circulação cerebral e edema cerebral em procedimentos neurológicos. Aborda conceitos como pressão de perfusão cerebral, fluxo sanguíneo cerebral, pressão intracraniana e como anestésicos afetam esses fatores. Explica como alterações nesses parâmetros podem levar a hipertensão intracraniana e edema cerebral, com riscos de lesão neurológica.
Este documento discute a ventilação não invasiva, incluindo suas indicações para melhorar a oxigenação e reduzir a retenção de CO2, contraindicações absolutas e relativas, e as vantagens e desvantagens de diferentes máscaras e modos de ventilação.
O documento discute os procedimentos de reanimação neonatal, incluindo preparação para a reanimação, avaliação inicial do recém-nascido, cuidados de rotina, passos iniciais de reanimação, ventilação com pressão positiva, intubação traqueal e massagem cardíaca. Fornece detalhes sobre equipamentos, técnicas e indicações para cada procedimento.
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Aroldo Gavioli
[1] O documento discute um curso sobre atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos por uma equipe multidisciplinar, abordando tópicos como epidemiologia, causas, sinais e sintomas, diretrizes da AHA de 2010 sobre ressuscitação cardiopulmonar e materiais e equipamentos necessários.
[2] A parada cardiorrespiratória em pacientes hospitalizados é mais complexa do que fora do hospital devido à maior comorbidade e gravidade das doenças, podendo predizer um pior prognóstico, apesar dos
Este documento discute processos infecciosos e inflamatórios do SNC, incluindo meningite, abscesso cerebral, encefalite e neurocisticercose. Apresenta os principais agentes causadores destas condições, sintomas clínicos, achados de exames como TC e IRM, além de características específicas como as fases evolutivas do abscesso cerebral e os estágios da neurocisticercose.
O documento discute estratégias de ventilação mecânica convencional, com volumes correntes entre 10-15 mL/kg e pressões adequadas para manter a oxigenação e remoção de CO2 de forma satisfatória. Também menciona ventilação mecânica não invasiva como alternativa à ventilação invasiva.
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, incluindo suas indicações para insuficiência respiratória aguda e doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele descreve os modos ventilatórios, interfaces e parâmetros para o uso da ventilação não invasiva.
O documento descreve a apendicite aguda, incluindo sua definição, epidemiologia, sinais e sintomas, meios de diagnóstico e tratamento. A apendicite aguda é a inflamação do apêndice vermiforme e é a causa mais comum de abdômen agudo cirúrgico, acometendo principalmente jovens. O diagnóstico é clínico, podendo utilizar exames complementares como ultrassom e tomografia computadorizada.
O uso de pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP nasal) em recém-nascidos pré-termo reduz a necessidade de ventilação mecânica invasiva, surfactante e também a incidência de displasia broncopulmonar e mortalidade.
Material de 14 de setembro de 2018, atualizado em 22 de novembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Veja também: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/cpap-nasal/
O documento fornece diretrizes sobre suporte básico e avançado de vida para adultos em parada cardiorrespiratória, incluindo procedimentos para ressuscitação cardiopulmonar, acesso venoso, medicações, desfibrilação e equipamentos necessários.
O documento discute pneumotórax espontâneo, definido como a presença anormal de ar no espaço pleural. Aborda as causas primárias e secundárias, o quadro clínico, diagnóstico, tratamento e recomendações para terapia com drenagem pleural, pleurodese ou cirurgia de acordo com a gravidade do caso.
Programa de reanimação neonatal da sociedade brasileira de pediatria 2011José Ripardo
Para os recém-nascidos com respiração ausente ou irregular, tônus diminuído e/ou com líquido meconial, o Ministério da Saúde estabelece que o atendimento deverá seguir o fluxograma do Programa de Reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2011.
1. Este documento fornece diretrizes para a reanimação neonatal no Brasil com base nas recomendações do ILCOR e do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria.
2. É essencial que profissionais treinados estejam presentes no parto para avaliar a necessidade de reanimação e iniciar manobras caso necessário.
3. A avaliação da vitalidade do recém-nascido deve se basear na frequência cardíaca e respiração, sem considerar a coloração.
Este documento descreve o desenvolvimento do sistema nervoso, começando pelas propriedades básicas do protoplasma celular e como isso levou ao surgimento das células nervosas. Também explica as vias neoespino-talâmica e paleoespino-talâmica envolvidas na transmissão da dor e como os estímulos dolorosos são processados no cérebro.
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSSara Nunes
O documento descreve a Escala de Alberta para Crianças (AIMS), um instrumento de avaliação do desenvolvimento motor infantil. A AIMS avalia habilidades motoras em quatro posições (prono, supino, sentado e em pé) em crianças de 0 a 18 meses. Fornece escores percentuais que indicam se o desenvolvimento motor está atrasado, em risco de atraso ou adequado. O documento explica o objetivo, aplicação e interpretação da AIMS para identificar precocemente possíveis atrasos motores.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
O documento discute o traumatismo cranioencefálico em pediatria, abordando sua epidemiologia, tipos de lesões, avaliação inicial, escala de coma de Glasgow pediátrica, exames de imagem, manejo e prevenção. As principais causas de TCE em crianças são quedas e acidentes de trânsito. A avaliação inicial deve incluir história detalhada e exame físico completo. A TC de crânio é indicada em casos graves ou quando há suspeita de lesão intracraniana. O manejo
O documento discute a importância do controle do oxigênio administrado a recém-nascidos prematuros, apresentando as evidências dos riscos do uso não controlado de oxigênio e as diretrizes para uma faixa alvo segura entre 91-95%. O projeto COALA é apresentado como uma estratégia para mobilizar a equipe multiprofissional a implementar protocolos que otimizem o uso do oxigênio suplementar durante a hospitalização de prematuros.
Uma menina de 2 anos e 7 meses foi internada com tosse e febre há 15 dias. Ao exame físico apresentava sinais de pneumonia. Exames mostraram leucócitos elevados e infiltrado pulmonar no raio-x. Foi diagnosticada com pneumonia e tratada com antibióticos, apresentando melhora dos sintomas.
O documento discute procedimentos de parto vaginal assistido, incluindo vácuo-extrator e fórceps. São apresentados detalhes sobre indicações, contraindicações, equipamentos, técnicas de aplicação e possíveis complicações dos métodos. O texto enfatiza a importância de familiaridade com os instrumentos e protocolos para realizar o parto de forma segura.
O documento discute a fisiopatologia da circulação cerebral e edema cerebral em procedimentos neurológicos. Aborda conceitos como pressão de perfusão cerebral, fluxo sanguíneo cerebral, pressão intracraniana e como anestésicos afetam esses fatores. Explica como alterações nesses parâmetros podem levar a hipertensão intracraniana e edema cerebral, com riscos de lesão neurológica.
Este documento discute a ventilação não invasiva, incluindo suas indicações para melhorar a oxigenação e reduzir a retenção de CO2, contraindicações absolutas e relativas, e as vantagens e desvantagens de diferentes máscaras e modos de ventilação.
O documento discute os procedimentos de reanimação neonatal, incluindo preparação para a reanimação, avaliação inicial do recém-nascido, cuidados de rotina, passos iniciais de reanimação, ventilação com pressão positiva, intubação traqueal e massagem cardíaca. Fornece detalhes sobre equipamentos, técnicas e indicações para cada procedimento.
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Aroldo Gavioli
[1] O documento discute um curso sobre atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos por uma equipe multidisciplinar, abordando tópicos como epidemiologia, causas, sinais e sintomas, diretrizes da AHA de 2010 sobre ressuscitação cardiopulmonar e materiais e equipamentos necessários.
[2] A parada cardiorrespiratória em pacientes hospitalizados é mais complexa do que fora do hospital devido à maior comorbidade e gravidade das doenças, podendo predizer um pior prognóstico, apesar dos
Este documento discute processos infecciosos e inflamatórios do SNC, incluindo meningite, abscesso cerebral, encefalite e neurocisticercose. Apresenta os principais agentes causadores destas condições, sintomas clínicos, achados de exames como TC e IRM, além de características específicas como as fases evolutivas do abscesso cerebral e os estágios da neurocisticercose.
O documento discute estratégias de ventilação mecânica convencional, com volumes correntes entre 10-15 mL/kg e pressões adequadas para manter a oxigenação e remoção de CO2 de forma satisfatória. Também menciona ventilação mecânica não invasiva como alternativa à ventilação invasiva.
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, incluindo suas indicações para insuficiência respiratória aguda e doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele descreve os modos ventilatórios, interfaces e parâmetros para o uso da ventilação não invasiva.
O documento descreve a apendicite aguda, incluindo sua definição, epidemiologia, sinais e sintomas, meios de diagnóstico e tratamento. A apendicite aguda é a inflamação do apêndice vermiforme e é a causa mais comum de abdômen agudo cirúrgico, acometendo principalmente jovens. O diagnóstico é clínico, podendo utilizar exames complementares como ultrassom e tomografia computadorizada.
O uso de pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP nasal) em recém-nascidos pré-termo reduz a necessidade de ventilação mecânica invasiva, surfactante e também a incidência de displasia broncopulmonar e mortalidade.
Material de 14 de setembro de 2018, atualizado em 22 de novembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Veja também: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/cpap-nasal/
O documento fornece diretrizes sobre suporte básico e avançado de vida para adultos em parada cardiorrespiratória, incluindo procedimentos para ressuscitação cardiopulmonar, acesso venoso, medicações, desfibrilação e equipamentos necessários.
O documento discute pneumotórax espontâneo, definido como a presença anormal de ar no espaço pleural. Aborda as causas primárias e secundárias, o quadro clínico, diagnóstico, tratamento e recomendações para terapia com drenagem pleural, pleurodese ou cirurgia de acordo com a gravidade do caso.
Programa de reanimação neonatal da sociedade brasileira de pediatria 2011José Ripardo
Para os recém-nascidos com respiração ausente ou irregular, tônus diminuído e/ou com líquido meconial, o Ministério da Saúde estabelece que o atendimento deverá seguir o fluxograma do Programa de Reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2011.
1. Este documento fornece diretrizes para a reanimação neonatal no Brasil com base nas recomendações do ILCOR e do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria.
2. É essencial que profissionais treinados estejam presentes no parto para avaliar a necessidade de reanimação e iniciar manobras caso necessário.
3. A avaliação da vitalidade do recém-nascido deve se basear na frequência cardíaca e respiração, sem considerar a coloração.
O documento discute a importância dos cuidados com a saúde de recém-nascidos para reduzir a mortalidade infantil no Brasil. Ele destaca ações como promoção da amamentação na primeira hora de vida, contato pele a pele entre mãe e bebê, e alojamento conjunto para permitir acompanhamento 24 horas. Também aborda procedimentos de reanimação neonatal e a importância da comunicação efetiva entre profissionais de saúde e famílias.
O documento fornece informações sobre os cuidados imediatos a recém-nascidos, incluindo a classificação de recém-nascidos por idade gestacional, peso e desenvolvimento intrauterino, assim como procedimentos como a avaliação de Apgar e intervenções preventivas importantes.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
Este documento discute a importância do aleitamento materno para recém-nascidos prematuros, destacando que o leite materno oferece proteção antioxidante e imunológica superior ao leite artificial. No entanto, observa-se pouco sucesso na amamentação de prematuros devido à falta de apoio nos hospitais. Com o suporte adequado de profissionais de saúde e família, o aleitamento materno é factível e traz benefícios mesmo que parcial.
O leite materno é muito importante para a alimentação de todos os bebês, principalmente para os nascidos pré-termo, e a manutenção do aleitamento materno após a alta, para essas crianças, é um desafio que necessita ser encarado desde o nascimento.
Material de 17 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os principais cuidados de enfermagem ao recém-nascido, incluindo cuidados imediatos como secagem, aquecimento, pinçamento do cordão umbilical e medidas profiláticas, cuidados mediatos como banho, curativo do coto umbilical e medidas antropométricas, e a adaptação do recém-nascido nos primeiros dias de vida.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), incluindo sua definição, classificação, sinais e sintomas. Ele também apresenta um plano assistencial domiciliar para pacientes com DHEG com 30 intervenções focadas em monitoramento de pressão arterial, cuidados pós-operatórios, amamentação e apoio emocional.
1. O documento discute a escala de Apgar para avaliar o estado de recém-nascidos, com escores de 8-10 indicando condições ótimas e escores menores indicando diferentes graus de dificuldade.
2. Ele também discute fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento de crianças, como alimentação, infecções, higiene e cuidados.
3. O documento fornece orientações sobre acompanhamento do crescimento de crianças, incluindo medidas antropométricas, instrumentos de medição e s
1) O documento é uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que avaliaram a prevalência e duração do aleitamento materno em recém-nascidos alimentados por copo ou mamadeira.
2) Cinco estudos com um total de 1552 recém-nascidos preencheram os critérios de inclusão.
3) O uso do copo esteve associado a maior prevalência de aleitamento materno em neonatos a termo nascidos por cesariana e em prematuros na alta hospitalar.
Assistência de enfermagem ao recém nascido- nascidos normal.pptxpedroelias74
A assistência de enfermagem ao recém-nascido normal e prematuro é essencial para garantir o bem-estar e saúde do bebê. Os cuidados incluem secagem, aquecimento, teste de Apgar, amamentação, banho e contato pele a pele com a mãe. Cuidados especiais são necessários para prematuros, que podem requerer terapia intensiva neonatal.
O documento discute o uso do copinho no alojamento canguru para recém-nascidos prematuros. A pesquisa avaliou 30 mães no uso do copinho e fatores que interferem na administração dessa técnica, encontrando relação significativa entre a postura do bebê, posição do copo, volume administrado e orientação dos profissionais de saúde às mães sobre o uso do copinho.
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docxLubarraLu
1. O documento descreve o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) criado em 1984 para promover a saúde de crianças de 0 a 5 anos, priorizando grupos de risco.
2. Detalha cuidados necessários para recém-nascidos, incluindo manutenção de temperatura, estabelecimento de vias aéreas, contato pele a pele e avaliação do índice APGAR nos primeiros minutos.
3. Explica o que é avaliado no índice APGAR: res
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )ThiagoHenrick
O documento discute procedimentos para a assistência ao recém-nascido, incluindo a importância da presença de equipe treinada, preparação do material necessário, avaliação inicial do recém-nascido, escore APGAR, ventilação pulmonar precoce e monitorização da frequência cardíaca e saturação de oxigênio.
O documento discute os cuidados de enfermagem no berçário e na sala de reanimação neonatal. Ele descreve os procedimentos iniciais de avaliação e admissão de recém-nascidos, incluindo exames físicos, testes de APGAR e medidas antropométricas. Também explica o papel da unidade de terapia intensiva neonatal como um "útero artificial" para prematuros ou neonatos doentes. Finalmente, detalha os cuidados de enfermagem necessários nessas unidades, como higiene, alimentação e administra
Este manual aborda os seguintes tópicos sobre aleitamento materno:
1) A importância do aleitamento materno em Portugal e as vantagens para a mãe e bebé.
2) Os fatores que contribuem para o sucesso do aleitamento materno, como a duração da amamentação exclusiva até os 6 meses e uma boa interação entre mãe e bebé.
3) Os "pontos de viragem" cruciais para o sucesso do aleitamento, incluindo a decisão de amamentar, o estabelecimento da lact
1) O documento descreve os cuidados de enfermagem prestados aos recém-nascidos em unidades neonatais, incluindo procedimentos, equipamentos e atribuições dos enfermeiros.
2) As unidades neonatais tratam recém-nascidos prematuros ou doentes, fornecendo cuidados intensivos como ventilação mecânica e monitorização.
3) Os enfermeiros supervisionam a equipe, realizam procedimentos como punção venosa, e orientam a família sobre a rotina da unidade neonatal.
Os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento
Materno da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) é um sumário das orientações para as maternidades promoverem, protegerem e apoiarem o aleitamento materno.
O passo 6 - Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica - trata especificamente da indicação do uso de alimentação suplementar em situações especiais, quando
indicado. Existem evidências de que o uso de fórmula na maternidade, sem uma indicação adequada, resulta em interrupção precoce do aleitamento.
Mais uma excelente publicação do Departamento Científico de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria.
FÓRMULA INFANTIL - uso e abuso de prescrição para RNs sadios a termo
EXAME INICIAL DO RN.pdf
1.
2. Como diferenciar a bossa
serossanguinolenta do
céfalo-hematoma?
5.1 INTRODUÇÃO
A palavra neonatologia deriva de “natos”, que em latim significa
nascer, e “logos”, que quer dizer tratado ou estudo. Em resumo, é
o “conhecimento do recém-nascido humano”. É a especialidade
pediátrica voltada ao recém-nascido (RN) sadio ou com
problemas de saúde. RN, por definição, é a criança cuja idade vai
desde o nascimento até o vigésimo oitavo dia de vida.
Recentemente, houve muitos progressos com relação aos
cuidados do RN, o que tem propiciado maior e melhor sobrevida,
principalmente aos pequenos prematuros.
5.2 EXAME INICIAL
Logo após a assistência imediata, o RN deve ser mantido em
ambiente aquecido até a estabilização da temperatura. Deve-se
diminuir o período de separação mãe-filho o máximo possível,
liberando o RN para o alojamento conjunto tão logo as condições
clínicas o permitam.
O objetivo é que o bebê vá direto da sala de parto para o
alojamento. Nesse período inicial, ele deve ser observado
3. rigorosamente.
RN prematuro menor que 35 semanas, com necessidade de
suporte ventilatório, icterícia precoce e/ou peso de nascimento
abaixo de 2.200 g são condições que necessitam de cuidados
especiais, e, portanto, o RN não pode ir ao alojamento conjunto.
O contato pele a pele mãe-filho deve ser iniciado de forma
precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que
ambos os pais entendam ser prazeroso e suficiente.
#importante
O Ministério da Saúde adota o Método
Canguru, uma política de saúde voltada
à humanização da assistência neonatal
para RNs de baixo peso.
Consiste em manter o RN de baixo peso em contato pele a pele,
na posição vertical, junto ao peito dos pais ou de outros familiares.
Sempre deve ser realizado de maneira orientada, segura e
acompanhada de suporte assistencial de uma equipe de saúde
treinada para isso.
Figura 5.1 - Método Canguru
4. Fonte: Kristina Bessolova.
O método é desenvolvido em três etapas:
▶ Primeira etapa: inicia-se no pré-natal da gestação de alto risco e
vai até a internação do RN na Unidade de terapia Intensiva (UTI)
neonatal. Nessa etapa, existem diversos cuidados especiais, entre
eles: acolher os pais e a família na unidade; esclarecer sobre as
condições de saúde do RN e os cuidados dispensados; explicar
sobre a equipe, as rotinas e o funcionamento da unidade;
estimular o livre e precoce acesso dos pais à unidade, sem
restrições de horário; propiciar, sempre que possível, o contato
com o bebê;
▶ Segunda etapa: o bebê deve permanecer de maneira contínua
com a mãe, e a posição canguru deve ser realizada pelo maior
tempo possível. Esse período deve funcionar como um “estágio”
da alta hospitalar. Os critérios relacionados ao bebê para iniciar a
5. segunda etapa são: estabilidade clínica, nutrição enteral plena –
peito, sonda gástrica ou copo – e peso mínimo de 1.250 g;
▶ Terceira etapa: caracteriza-se pelo acompanhamento da criança
e da família no ambulatório e, ou no domicílio até atingir o peso de
2.500 g, dando continuidade à abordagem biopsicossocial.
Imediatamente ao nascimento, as primeiras avaliações do RN
devem ser feitas por meio das seguintes medidas: peso,
comprimento e perímetros cefálicos e torácico. Em torno de 12
horas de vida, faz-se o exame físico completo do RN, que deverá
ser minucioso e tem, como objetivos:
▶ Detectar anormalidades anatômicas;
▶ Determinar o estado de saúde do RN;
▶ Avaliar a idade gestacional por meio do método de Capurro ou
New Ballard;
▶ Classificar o RN de acordo com sua idade gestacional;
▶ A monitorização, o controle e a manutenção da temperatura,
oxigenação, hidratação e alimentação do RN prematuro são os
passos iniciais e fundamentais do atendimento neonatal. Dessa
atenção depende o sucesso de qualquer outro procedimento ou
tratamento.
5.2.1 Controle da temperatura
Oferecer e manter ambiente com temperatura estável permite ao
prematuro consumo mínimo de energia e, consequentemente,
menor consumo de oxigênio. As incubadoras com paredes duplas
e os berços aquecidos são os equipamentos utilizados. A umidade
do ar estável também contribui para a manutenção da
temperatura corpórea. Define-se como hipotermia temperatura
6. abaixo de 36,5 °C e hipertermia temperatura acima de 37,5 °C.
Seguem os tipos de hipotermia:
▶ Leve: temperatura entre 36 e 36,4 °C;
▶ Moderada: temperatura entre 32 e 35,9 °C;
▶ Grave: temperatura abaixo de 32 °C.
Pode ocorrer hipotermia por causa perda de calor para o
ambiente que está fora das condições ideais, procedimentos
demorados que expõem o RN a frio, quadros de hipóxia, choque,
hipoglicemia, infecção grave, lesão cerebral, hipotireoidismo ou
uso de benzodiazepínicos. A maior perda de calor de um RN
ocorre nos primeiros 10 a 20 minutos de vida. Sem medidas de
controle térmico, o bebê pode perder de 2 a 4 °C de sua
temperatura corpórea. A hipotermia na chegada da UTI Neonatal
é fator de risco independente para mortalidade dos prematuros.
No transporte de prematuros, o gorro é importante para prevenir
perda de calor por meio das fontanelas, que representam grande
área de troca de calor no RN. O saco plástico confere proteção
adequada contra perda de calor corpóreo, além de possibilitar a
visualização completa do neonato, permitindo avaliação clínica
apropriada. Há, também, a incubadora de transporte de dupla
parede, que é o método mais seguro para o transporte do RN,
uma vez que pode ser aquecida até a temperatura desejada e
conferir maior proteção. Quando disponível, o colchão térmico é
uma excelente ferramenta para garantir a manutenção do peso
de prematuros desde a sala de parto até a admissão na UTI
neonatal.
Figura 5.2 - Manejo da hipotermia
7. Fonte: elaborado pelo autor.
Na hipertermia, em geral o RN apresenta aumento da
temperatura corpórea por estar em um ambiente muito aquecido,
com excesso de roupas, baixa ingesta hídrica, infecção ou
8. alterações nos mecanismos centrais de controle térmico
causadas por tocotraumatismo, malformações ou drogas.
Figura 5.3 - Manejo da hipertermia
Fonte: elaborado pelo autor.
5.2.2 Oxigenação
A oxigenoterapia adequada é parte crucial de grande parte dos
tratamentos oferecidos na unidade neonatal. Deve-se monitorizar
para evitar as lesões e consequências da hipóxia e evitar a
toxicidade que pode levar às lesões retinianas e pulmonares –
retinopatia da prematuridade e displasia broncopulmonar. O alvo
de saturação mais seguro atualmente é de 91 a 95%.
9. 5.2.3 Exame físico
Para realização do exame físico são necessários iluminação,
aquecimentos adequados e uma inspeção cuidadosa. Devem-se
avaliar:
▶ Estado geral: fácies, atitude espontânea, postura e choro;
▶ Coloração da pele: palidez, icterícia, cianose e pletora;
▶ Padrão respiratório: ritmo, profundidade, utilização de músculos
acessórios, batimento de asa de nariz, sons emitidos;
▶ Sinais vitais: temperatura, frequências cardíaca e respiratória,
pressão arterial.
5.2.4 Alimentação do recém-nascido
O RN a termo, uma vez estabilizado após o nascimento, deve ter a
alimentação imediatamente iniciada. Seu regime alimentar, em
alojamento conjunto, deve ser de leite materno em livre demanda,
e o esperado é que o bebê se acostume a todas as fases de
adaptação na produção do leite, até que a mama chegue ao
décimo dia, aproximadamente, com produção adequada à
necessidade do RN, chamado leite maduro. A partir desse
momento, este deve passar a cumprir a rotina alimentar de
mamada a cada 2 a 3 horas, no máximo.
O RN prematuro ou que precisa de cuidados intensivos ao
nascimento, normalmente, permanecerá determinado período em
jejum até que possa ser iniciada a alimentação enteral. Os
prematuros com menos de 34 semanas devem, irrestritamente,
ser alimentados por sonda gástrica, e só após 34 semanas
completas de idade é que se pode iniciar estímulo oral,
preferencialmente com auxílio fonoaudiológico. Isso ocorre
10. porque antes desse período o paciente não tem ainda maturidade
neurológica para lidar com o reflexo de sucção, coordenação de
sucção, deglutição e respiração.
A alimentação por sonda ou mamadeira, via de regra, inicia-se
com a chamada dieta enteral mínima, que se caracteriza por
volume de leite abaixo de 20 mL/kg/dia, distribuídos pelo número
de mamadas adequado para cada caso durante as 24 horas do
dia. Esse método é muito utilizado para prematuros, e essa
nutrição mínima tem a função de criar trofismo do enterócito, que
passará a ter de funcionar brevemente para digerir e absorver
volumes crescentes de leite.
Diante do sucesso na aceitação, passa-se a aumentar o volume
diário em 20 mL/kg, até atingir a necessidade hídrica e calórica
diária pela dieta 100% enteral. A via de administração depende da
patologia e idade do paciente. Assim que possível, em cada caso,
passa-se à transição da gavagem para a via oral, até que o RN
receba por via oral todo o volume necessário por dia. A evolução
da necessidade hídrica do RN, que também orientará o volume da
dieta completa, é apresentada no Quadro 5.1.
Quadro 5.1 - Necessidade hídrica na primeira semana de vida
11. Fonte: adaptado de Fundamentos da Terapia Nutricional em Pediatria, 2002.
A partir da primeira semana, o volume varia em torno de 150
mL/kg/dia, podendo até exceder essa quantidade. Quando o
aleitamento ocorre ao seio materno, opta-se pela livre demanda,
ou seja, o RN mama o quanto quiser, sem restrições.
São poucas as situações em que pode haver indicação médica
para a substituição parcial ou total do leite materno. O
aleitamento materno não é recomendado nas seguintes
situações:
▶ Mães infectadas pelo HIV;
12. ▶ Mães infectadas pelo HTLV-1 e HTLV-2;
▶ Uso de medicamentos incompatíveis com amamentação;
▶ Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo
e fenilcetonúria.
Recomenda-se interrupção temporária da amamentação nas
seguintes situações:
▶ Infecção herpética com vesículas localizadas na mama – a
amamentação deve ser continuada na mama sadia;
▶ Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes
do parto ou até dois dias após, recomenda-se o isolamento da
mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta.
A criança deve receber imunoglobulina humana antivaricela-
zóster, que deve ser administrada em até 96 horas após o
nascimento;
▶ Doença de Chagas na fase aguda ou quando houver
sangramento mamilar evidente;
▶ Hepatite C quando houver sangramento mamilar evidente,
quando indicado tratamento medicamentoso ou com coinfecção
pelo HIV;
▶ Abscesso mamário, até que seja drenado e a antibioticoterapia,
iniciada. A amamentação deve continuar na mama sadia;
▶ Consumo de drogas de abuso: recomenda-se a interrupção
temporária do aleitamento materno com ordenha de leite que
deve ser desprezado.
5.2.5 Medicamentos de rotina
13. Todo RN que nasce em território nacional deve receber as
seguintes medicações ainda nas primeiras horas de vida:
▶ Profilaxia contra a oftalmia gonocócica – pomada de
eritromicina 0,5% ou tetraciclina a 1% em até 4 horas do
nascimento. Na ausência dessas medicações pode ser usado o
colírio de nitrato de prata a 1% (BRASIL, 2017);
▶ Vitamina K 1 mg por via intramuscular antes de 6 horas de vida
para evitar a doença hemorrágica do recém-nascido;
▶ Primeira dose da vacina anti-hepatite B. Em caso de mães
HBsAg positivas, além da vacina nas primeiras 12 horas de vida, o
RN deve receber imunoglobulina anti-hepatite B.
5.3 CABEÇA
A bossa serossanguinolenta – caputsuccedaneum– é um edema,
muitas vezes equimótico, que acomete partes moles sob o couro
cabeludo do RN, na área da apresentação da cabeça da criança
durante o parto normal, e apresenta-se como tumefação
subgaleal do escalpo. Pode estender-se além da linha média e das
suturas, desaparecendo com poucos dias de vida. Vale lembrar
que o local da bossa serossanguinolenta depende da
apresentação do RN e pode aparecer no glúteo, na face, nos
braços e nas pernas.
Figura 5.4 - Caput succedaneum – bossa
14. O céfalo-hematoma ocorre durante o trabalho de parto por rotura
dos vasos sanguíneos do subperiósteo, provocando hemorragia, e
respeita o limite das suturas. A tumoração não aparece logo
porque a hemorragia é lenta, podendo levar horas para tornar-se
visível. Não há necessidade de nenhum tratamento; porém, por
causa da hemólise do sangue extravasado, pode haver risco de
icterícia patológica. Além disso, é necessária a avaliação da lesão
por meio de ultrassonografia, pelo risco de fratura óssea
associada.
Figura 5.5 - Céfalo-hematoma
15. Fonte: Traumatic brain lesions in newborns, 2017.
Quadro 5.2 - Outros problemas decorrentes de trauma mecânico durante o parto
16. 5.4 BOCA E PALATO, OLHOS, NARIZ E
ORELHA
O exame na boca consiste em passar o dedo para perceber se
não há fenda palatina, visualizar lábio leporino, úvula bífida e
pérolas de Epstein – acúmulo de células epiteliais no palato duro.
No olho, observamos pregas epicânticas, pupilas isocóricas,
hemorragia subconjuntival e escleral, estrabismo e reflexo do
olho vermelho. Nas orelhas, procuramos pela formação completa
do pavilhão auricular, implantação normal das orelhas, membrana
timpânica visível na otoscopia e presença de apêndices pré-
auriculares. Por fim, no nariz, pesquisamos a simetria, a presença
de narinas pérvias, atresia de coanas, coriza intensa ou
mucossanguinolenta.
Figura 5.6 - Pérolas de Epstein
19. Fonte: adaptado de Stress-Coping and Cortisol Analysis in Patients with
NonSyndromic Cleft Lip and Palate: An Explorative Study, 2012.
5.4.1 Oftalmia no recém-nascido
Trata-se de uma conjuntivite que acomete o RN por
contaminação durante o nascimento, com secreções genitais da
mãe infectada por clamídia ou gonorreia que não foram tratadas.
Deve ser feita a prevenção em todos os RNs com colírio – método
de Credé –, aplicado na primeira hora após o nascimento ainda na
maternidade. O método de Credé consiste na instilação de uma
gota de nitrato de prata a 1% em cada um dos olhos do RN.
5.5 PESCOÇO
▶ Torcicolo congênito – está associado à maior incidência de
displasia congênita do quadril;
▶ Cisto branquial – possível tratamento cirúrgico;
▶ Excesso de pele no pescoço decorrente de síndromes
genéticas;
▶ Pérolas de Epstein;
▶ Fratura de clavícula.
Figura 5.8 - Torcicolo congênito
21. Fonte: Recém-nascido com massa cervical, 2011.
5.6 PELE
▶ Mancha mongólica, que não necessita de tratamento;
Figura 5.10 - Mancha mongólica
22. ▶ Eritema tóxico neonatal – raro em RN pré-termo e não necessita
de tratamento.
Figura 5.11 - Eritema tóxico neonatal
23. Fonte: Benign vesicopustular eruptions in the neonate, 2006.
5.7 TÓRAX
A telarca neonatal é causada por estímulo hormonal materno,
geralmente com regressão espontânea em semanas ou meses.
Não se deve espremer a glândula mamária, pois isso pode causar
mastites e abscessos, além de ser desconfortável e ineficaz à
criança.
Figura 5.12 - Exame do tórax
24. Fonte: Neonatal Mastauxe (Breast Enlargement of the Newborn), 2013.
5.8 APARELHO CARDIOVASCULAR
▶ Pulso femoral diminuído pode ser coarctação da aorta;
25. ▶ Exame do aparelho cardiovascular:
▷▷ Frequência cardíaca: de 100 a 160 bpm;
▷▷ Ausculta com sopros;
▷▷ Palpação dos pulsos.
5.9 APARELHO RESPIRATÓRIO
▶ Avaliar valores de frequência respiratória do RN;
▶ Exame do aparelho respiratório:
▷▷ FR acima 60 irpm representa taquipneia no neonato;
▷▷ Observar retrações e gemidos;
▷▷ Doença pulmonar grave.
5.10 ABDOME
▶ Cordão umbilical – três vasos: duas artérias e uma veia;
▶ Massas palpáveis em RN geralmente significam malformação
renal.
5.11 QUADRIL
Figura 5.13 - Manobra de Barlow
27. 5.12 MEMBROS INFERIORES
Posição viciosa intraútero versuspé torto congênito.
Figura 5.15 - Posição viciosa intraútero – benigna, retornará espontaneamente à
posição normal
Figura 5.16 - Pé torto congênito – requer avaliação ortopédica
30. 5.13 REGIÃO LOMBAR
▶ Meningomielocele;
▶ Teratoma sacrococcígeo.
Figura 5.18 - Exame da região lombar
5.14 EXAME DO PERÍNEO
▶ Imperfuração anal;
▶ Eliminação de mecônio e diurese.
O mecônio é um material fecal de cor esverdeada bem escura
produzido pelo feto e normalmente expelido nas primeiras 12
horas depois do nascimento. Até 48 horas de vida, considera-se
normal a primeira eliminação do mecônio. Às vezes, ele é expelido
antes do parto, colorindo o líquido amniótico, que normalmente é
de cor clara. Um atraso na emissão do mecônio depois do
nascimento – íleo meconial – pode indicar obstrução das vias
digestivas, fibrose cística, paralisia intestinal (metabólica,
infecciosa ou por falha de inervação mesentérica) ou
malformação. Assim, qualquer intervalo de tempo superior a 48
31. horas é considerado anormal e não deverá receber alta antes de
descartar estas patologias.
5.15 GENITÁLIA
▶ Genitália ambígua – relacionada à hiperplasia adrenal congênita
e à insensibilidade androgênica;
▶ Eliminação de mecônio e diurese;
▶ Imperfuração himenal – hímen abaulado;
▶ Sangramento vaginal.
Figura 5.19 - Exame do ânus
Figura 5.20 - Imperfuração himenal
32. Fonte: Volumoso hidrocolpo em neonato: relato de caso, 2009.
5.16 EXAME NEUROLÓGICO
Avaliação dos reflexos primitivos: sucção, rotação, preensão
palmoplantar, Moro, tônico-cervical, reação da marcha.
Figura 5.21 - Reflexo de sucção e Moro
33.
34. Quadro 5.3 - Detalhamento do exame clínico inicial por segmento
46. céfalo-hematoma?
A bossa serossanguinolenta – caputsuccedaneum– é
um edema, muitas vezes equimótico, que acomete
partes moles sob o couro cabeludo do RN, na área da
apresentação da cabeça da criança durante o parto
normal, e apresenta-se como tumefação subgaleal do
escalpo. Pode estender-se além da linha média e das
suturas, desaparecendo com poucos dias de vida. O
céfalo-hematoma ocorre durante o trabalho de parto
por rotura dos vasos sanguíneos do subperiósteo,
provocando hemorragia, e respeita o limite das suturas.
A tumoração não aparece logo porque a hemorragia é
lenta, podendo levar horas para se tornar visível.
47. Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade
Estadual Paulista
Para a primeira etapa da FMB-UNESP, o candidato precisa realizar
uma prova de 100 questões de múltipla escolha, com quatro
alternativas cada. Já na segunda etapa será avaliado o currículo
do candidato.
Para a prova, é importante estudar as especialidades de Pediatria,
Saúde Coletiva, Ginecologia e Obstetrícia, que são as áreas de
conhecimento mais cobradas. Considere que as áreas de Clínica
Médica, Cirurgia Geral e Medicina Preventiva e Social também
farão parte das avaliações.
A dica é prestar uma atenção especial em Neonatologia, Sistema
Único de Saúde (SUS), doenças estruturais do sistema
cardiovascular, medidas de frequência, estudos epidemiológicos,
Medicina Legal, leis orgânicas de saúde, atenção primária à saúde
e Estratégia Saúde da Família, doenças infecciosas, infecções
sexualmente transmissíveis e AIDS. Esses temas foram os mais
recorrentes nas últimas edições da prova.
FMB-UNESP | 2021
Após o nascimento, entre os sinais de alerta para a necessidade
de procurar um profissional de saúde, está:
a) fralda seca por mais de 12 horas
b) presença de cólicas, antes dos primeiros 30 dias de vida
c) oscilação no padrão das fezes, em relação a consistência, cor e
frequência
d) choro muito frequente nas primeiras semanas de vida
Gabarito: a
48. Comentários:
a) O mínimo tolerável de diurese nos primeiros dias de vida é de
uma troca de fralda com diurese a cada 12 horas. Acima disso, há
risco de desidratação hipernatremia por baixa ingesta e
necessidade de ser prontamente avaliado pelo pediatra.
b) Recém-nascidos podem ter desconfortos abdominais no
primeiro mês de vida pelo reflexo gastro-cólico e fermentação da
lactose do leite pelas bactérias intestinais.
c) As fezes do recém-nascido são líquidas, explosivas e amarelo-
esverdeada. Podem evacuar várias vezes ao dia ou ficar até sete
dias sem evacuar em aleitamento materno exclusivo ou até cinco
dias com fórmula. Considera-se alterado: acolia fecal ou
sangramento nas fezes.
d) Recém-nascidos choram para se comunicarem; passa a ser
preocupante somente se inconsolável.