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O educando do EJA, realidade que o cerca e suas necessidades. 
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda é vista por muitos como uma 
forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou 
aqueles que por algum motivo tiveram que abandonar a escola. Tendo como 
principal objetivo a preparação dos alunos para o mercado de trabalho. 
O EJA atende em sua maioria, trabalhadores mal qualificados, privados ao 
acesso a cultura e aos bens sociais. Muitos tiveram que se afastar ou nunca 
foram à escola, por iniciar precocemente no mercado de trabalho. Quanto ao 
público mais jovem, estão em buscar alternativas de melhores condição de 
emprego ou até mesmo a conquista do primeiro emprego, outros vêm em busca 
do diploma escolar que ficou para traz em razão de repetências ou desistência no 
ensino regular, ou ainda na intenção de ampliar a escolaridade. 
O EJA contempla a aprendizagem contínua, que possui três dimensões: a 
individual, a social e a profissional. 
Na individual, considera a pessoa com ser capaz de construir sua própria 
identidade, aprendendo sobre si e sobre o mundo. 
Na vida social, um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a 
informações e saber avaliar criticamente o que acontece. 
Na profissional se inclui a aprendizagem para o mercado de trabalho. 
Existe uma grande vontade política de reduzir as estatísticas de analfabetismo no 
Brasil, pois um país em desenvolvimento constante, não quer ter sua imagem 
marcada por ter um número significativo de pessoas analfabetas. 
O EJA tem grande importância no campo pedagógico, pois “a alfabetização 
representa o alicerce do processo de Educação, o portal pelo qual é necessário 
passar para poder continuar aprendendo”. (Timothy Ireland - Diretor do 
Departamento de EJA do Ministério da Educação (MEC) de 2004 a 2007). 
A Proposta Curricular para alunos do EJA 
“Os produtos possíveis da educação escolar não se reduzem ao aprendizado da 
leitura, escrita e Matemática” (MEC- proposta Curricular para o EJA 1º 
segmento). 
O aluno do EJA traz consigo uma bagagem de experiências que envolvem 
conhecimentos e saberes vividos ao longo dos anos, e ainda sua própria leitura 
de mundo. A atenção dos educadores deve aproveitar esse conhecimento para 
valorizar as atividades do cotidiano, estabelecendo relação entre o senso comum 
e a ciência. 
Língua Portuguesa 
A área de Língua Portuguesa abrange o desenvolvimento da linguagem oral o 
desenvolvimento da escrita e leitura. 
O modo de falar das pessoas analfabetas ou pouco escolarizadas é a expressão 
mais forte de toda a bagagem cultural que possuem, de suas experiências de 
vida.O trabalho pedagógico na área de Língua Portuguesa deve acolher a 
diversidade, propiciando aos educando a ampliação de suas formas de expressão, 
possibilitando- lhes o uso de modos de falar adequados a diferentes situações e 
intenções comunicativas. 
Quando a escrita, muitos alunos já conhecem algumas letras e sabem assinar seu 
próprio nome, sendo assim, no processo de aprendizagem da língua escrita, é 
preciso que o aluno consiga distinguir o funcionamento da representação das 
letras e de que forma elas poderão ser utilizadas em diferentes textos e intenções
comunicativas. 
A Língua Portuguesa tem como objetivo formar bons leitores e produtores de 
textos, que saibam apreciar suas qualidades, encontrar e compreender 
informações escritas e expressar-se de forma clara e adequada à intenção 
comunicativa. 
Matemática 
Geralmente o aluno do EJA já consegue fazer alguns cálculos e medições, 
embora ainda não domine os códigos matemáticos completamente.No dia a dia, 
eles fazem compras, usam transporte público e trabalham na construção civil e 
em outras áreas nas quais a Matemática está muito presente. Isso deve ser levado 
em conta antes de planejar as atividades da disciplina, é fundamental para que 
todos os estudantes aprendam, de verdade, a lidar com os conceitos e generalizar 
os conhecimentos que possuem para empregá-los em outras situações. 
Estudos da Sociedade e da Natureza 
Todo o processo de iniciação dos jovens e adultos trabalhadores no mundo da 
leitura e da escrita deve contribuir para o aprimoramento de sua formação como 
cidadãos, como sujeitos de sua própria história e da história de seu tempo. 
A proposta curricular para essa área, além de propiciar o acesso a informações 
relativas às suas vivências imediatas, espera-se estimular o interesse dos alunos 
por abordagens mais abrangentes sobre a realidade, familiarizando-os, de modo 
bastante introdutório, com alguns conceitos e procedimentos das ciências sociais 
e naturais, bem como oferecendo oportunidades de acesso ao patrimônio 
artístico e cultural. 
O que o aluno vai aprender nessa área? 
A área de Estudos da Sociedade e da Natureza busca desenvolver valores, 
conhecimentos e habilidades que ajudem os alunos a compreender criticamente a 
realidade em que vivem e nela inserir-se de forma mais consciente e 
participativa. 
Assim ele aprenderá a recuperar sua autoestima, sua identidade pessoal e 
cultural através da rememoração de suas histórias de vida, de seus projetos e 
expectativas.Ao recuperarem suas histórias de vida, os alunos podem localizar 
data e local de nascimento, os vários locais de moradia, motivos das mudanças 
realizadas, situação familiar, vida profissional e escolar e tantas outras 
informações relevantes. 
Através dessas atividades, será possível ampliar as noções de tempo e espaço, 
conhecer unidades de medida do tempo cronológico, de extensão e de área, 
desenvolver habilidades de orientação e representação espacial, introduzir 
conceitos relacionados à cultura, ao mundo do trabalho, aos processos 
migratórios e à urbanização. 
Essa também pode ser uma oportunidade prestar aos alunos informações sobre 
os documentos pessoais (certidão de nascimento e casamento, RG, CPF, Carteira 
Profissional, Certificado de Reservista etc.), suas utilidades e meios de obtenção. 
O aluno vai aprender sobre o corpo humano e suas necessidades onde serão 
destacados aspectos relativos à nutrição, reprodução e preservação da saúde, 
visando fomentar atitudes positivas com relação à manutenção da qualidade de 
vida individual e coletiva. 
Propõe-se ainda que se abordem as necessidades das diferentes fases do 
desenvolvimento, especialmente da infância, no sentido de promover uma 
educação voltada à paternidade e maternidade responsáveis. 
O aluno também vai aprender o conceito de cultura, pois ele permite 
compreender o sentido dos atos humanos como frutos da convivência social a 
fim de que entendam que a identidade dos diversos grupos sociais é garantida
pelo conjunto de conhecimentos, crenças, moral, costumes, leis e hábitos 
desenvolvidos pelos seus integrantes. São esses elementos que lhes conferem 
traços próprios, diferenciando-os de outros. 
A cultura constitui dinamicamente a identidade dos povos e por isso mesmo é 
mantida com zelo por eles. No trabalho com os alunos jovens e adultos esse 
ponto precisa ser tratado com especial atenção. A constituição da identidade 
nacional, algo construído cotidianamente, não pode ocorrer à custa da 
eliminação das marcas de qualquer dos povos ou grupos que compõem a 
sociedade brasileira. O respeito e a consideração pelo modo de ser do outro deve 
ser desenvolvido como um valor constitutivo da democracia. 
Enfim, o aluno aprenderá que a cultura é o modo como nos relacionamos com a 
natureza à nossa volta e com a nossa própria natureza. 
Paulo Freire e sua contribuição para a Educação de Jovens e Adultos. 
“Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o 
que ensinar, há sempre o que aprender” 
Paulo Freire 
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil começou a ganhar força na década de 
40, com a luta dos educadores em favor da melhoria da educação nacional e da 
criação de políticas públicas para acabar com a enorme porcentagem de 
analfabetos no país. 
Começou a desenvolver-se uma educação a partir de atividades de alfabetização, 
dentro de uma concepção universal de ensino, que poderia ajudar os menos 
favorecidos a participar da sociedade. 
A partir dos anos 60 é que Paulo Freira e sua equipe de trabalho, apresentam 
uma nova proposta de educação com um enfoque político, relacionado à 
identidade cultural do alfabetizando no processo emancipatório de luta, na 
procurade diminuir o distanciamento cultural e social do analfabeto, vivente de 
um mundo letrado, na busca de seu espaço por uma vida melhor, que minimize a 
violência cultural da exclusão, da discriminação, da opressão. 
O desafio proposto por Freire era conceber a alfabetização de adultos para além 
da aquisição e produção de conhecimentos cognitivos, mesmo sendo estes 
necessários e imprescindíveis. A alfabetização e a educação de adultos deveriam 
partir sempre de um exame crítico da realidade existencial dos educandos, da 
identificação das origens de seus problemas e das possibilidades de superá-los. 
Além da dimensão social e política, os ideais pedagógicos que se difundiam 
tinham um forte componente ético, implicando um profundo comprometimento 
do educador com os educandos. Os analfabetos deveriam ser reconhecidos como 
homens e mulheres produtivos, que possuíam uma cultura. Dessa perspectiva, 
Paulo Freire criticou a chamada educação bancária, que considerava o analfabeto 
rejeitado. 
Discorrer sobre Freire não é apenas falar de um educador competente, coerente, 
ético, de grandes contribuições na área educacional. É constatar, também, as 
transformações ocorridas na linha pedagógico-administrativa, causadas pela sua 
visão de mundo que não permite que a escola puna os que já sofrem pelas suas 
condições precárias de vida. 
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por 
projetos
de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 
1998. 
KOHL, Marta de Oliveira. Educação de Pessoas Jovens e Adultas. In: ASSOCIAÇÃO 
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GRADUAÇÃO, 22., 1999, 
Caxambu. Anais... Caxambu: Reunião Anual ANPEd, 1999. 
LEITE, Lúcia. Reflexões sobre a prática pedagógica na escola plural: os projetos de 
trabalho. Belo Horizonte: SME/BH, 1995. 
LIMA, Elvira C. S. Do indivíduo e do aprender: algumas considerações da perspectiva 
interacionista. Educação em Revista, n.12, Belo Horizonte: FAE/UFMG, 1990. 
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Atps educação de jovens e adultos etapa 1,2,3

  • 1. O educando do EJA, realidade que o cerca e suas necessidades. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda é vista por muitos como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que por algum motivo tiveram que abandonar a escola. Tendo como principal objetivo a preparação dos alunos para o mercado de trabalho. O EJA atende em sua maioria, trabalhadores mal qualificados, privados ao acesso a cultura e aos bens sociais. Muitos tiveram que se afastar ou nunca foram à escola, por iniciar precocemente no mercado de trabalho. Quanto ao público mais jovem, estão em buscar alternativas de melhores condição de emprego ou até mesmo a conquista do primeiro emprego, outros vêm em busca do diploma escolar que ficou para traz em razão de repetências ou desistência no ensino regular, ou ainda na intenção de ampliar a escolaridade. O EJA contempla a aprendizagem contínua, que possui três dimensões: a individual, a social e a profissional. Na individual, considera a pessoa com ser capaz de construir sua própria identidade, aprendendo sobre si e sobre o mundo. Na vida social, um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informações e saber avaliar criticamente o que acontece. Na profissional se inclui a aprendizagem para o mercado de trabalho. Existe uma grande vontade política de reduzir as estatísticas de analfabetismo no Brasil, pois um país em desenvolvimento constante, não quer ter sua imagem marcada por ter um número significativo de pessoas analfabetas. O EJA tem grande importância no campo pedagógico, pois “a alfabetização representa o alicerce do processo de Educação, o portal pelo qual é necessário passar para poder continuar aprendendo”. (Timothy Ireland - Diretor do Departamento de EJA do Ministério da Educação (MEC) de 2004 a 2007). A Proposta Curricular para alunos do EJA “Os produtos possíveis da educação escolar não se reduzem ao aprendizado da leitura, escrita e Matemática” (MEC- proposta Curricular para o EJA 1º segmento). O aluno do EJA traz consigo uma bagagem de experiências que envolvem conhecimentos e saberes vividos ao longo dos anos, e ainda sua própria leitura de mundo. A atenção dos educadores deve aproveitar esse conhecimento para valorizar as atividades do cotidiano, estabelecendo relação entre o senso comum e a ciência. Língua Portuguesa A área de Língua Portuguesa abrange o desenvolvimento da linguagem oral o desenvolvimento da escrita e leitura. O modo de falar das pessoas analfabetas ou pouco escolarizadas é a expressão mais forte de toda a bagagem cultural que possuem, de suas experiências de vida.O trabalho pedagógico na área de Língua Portuguesa deve acolher a diversidade, propiciando aos educando a ampliação de suas formas de expressão, possibilitando- lhes o uso de modos de falar adequados a diferentes situações e intenções comunicativas. Quando a escrita, muitos alunos já conhecem algumas letras e sabem assinar seu próprio nome, sendo assim, no processo de aprendizagem da língua escrita, é preciso que o aluno consiga distinguir o funcionamento da representação das letras e de que forma elas poderão ser utilizadas em diferentes textos e intenções
  • 2. comunicativas. A Língua Portuguesa tem como objetivo formar bons leitores e produtores de textos, que saibam apreciar suas qualidades, encontrar e compreender informações escritas e expressar-se de forma clara e adequada à intenção comunicativa. Matemática Geralmente o aluno do EJA já consegue fazer alguns cálculos e medições, embora ainda não domine os códigos matemáticos completamente.No dia a dia, eles fazem compras, usam transporte público e trabalham na construção civil e em outras áreas nas quais a Matemática está muito presente. Isso deve ser levado em conta antes de planejar as atividades da disciplina, é fundamental para que todos os estudantes aprendam, de verdade, a lidar com os conceitos e generalizar os conhecimentos que possuem para empregá-los em outras situações. Estudos da Sociedade e da Natureza Todo o processo de iniciação dos jovens e adultos trabalhadores no mundo da leitura e da escrita deve contribuir para o aprimoramento de sua formação como cidadãos, como sujeitos de sua própria história e da história de seu tempo. A proposta curricular para essa área, além de propiciar o acesso a informações relativas às suas vivências imediatas, espera-se estimular o interesse dos alunos por abordagens mais abrangentes sobre a realidade, familiarizando-os, de modo bastante introdutório, com alguns conceitos e procedimentos das ciências sociais e naturais, bem como oferecendo oportunidades de acesso ao patrimônio artístico e cultural. O que o aluno vai aprender nessa área? A área de Estudos da Sociedade e da Natureza busca desenvolver valores, conhecimentos e habilidades que ajudem os alunos a compreender criticamente a realidade em que vivem e nela inserir-se de forma mais consciente e participativa. Assim ele aprenderá a recuperar sua autoestima, sua identidade pessoal e cultural através da rememoração de suas histórias de vida, de seus projetos e expectativas.Ao recuperarem suas histórias de vida, os alunos podem localizar data e local de nascimento, os vários locais de moradia, motivos das mudanças realizadas, situação familiar, vida profissional e escolar e tantas outras informações relevantes. Através dessas atividades, será possível ampliar as noções de tempo e espaço, conhecer unidades de medida do tempo cronológico, de extensão e de área, desenvolver habilidades de orientação e representação espacial, introduzir conceitos relacionados à cultura, ao mundo do trabalho, aos processos migratórios e à urbanização. Essa também pode ser uma oportunidade prestar aos alunos informações sobre os documentos pessoais (certidão de nascimento e casamento, RG, CPF, Carteira Profissional, Certificado de Reservista etc.), suas utilidades e meios de obtenção. O aluno vai aprender sobre o corpo humano e suas necessidades onde serão destacados aspectos relativos à nutrição, reprodução e preservação da saúde, visando fomentar atitudes positivas com relação à manutenção da qualidade de vida individual e coletiva. Propõe-se ainda que se abordem as necessidades das diferentes fases do desenvolvimento, especialmente da infância, no sentido de promover uma educação voltada à paternidade e maternidade responsáveis. O aluno também vai aprender o conceito de cultura, pois ele permite compreender o sentido dos atos humanos como frutos da convivência social a fim de que entendam que a identidade dos diversos grupos sociais é garantida
  • 3. pelo conjunto de conhecimentos, crenças, moral, costumes, leis e hábitos desenvolvidos pelos seus integrantes. São esses elementos que lhes conferem traços próprios, diferenciando-os de outros. A cultura constitui dinamicamente a identidade dos povos e por isso mesmo é mantida com zelo por eles. No trabalho com os alunos jovens e adultos esse ponto precisa ser tratado com especial atenção. A constituição da identidade nacional, algo construído cotidianamente, não pode ocorrer à custa da eliminação das marcas de qualquer dos povos ou grupos que compõem a sociedade brasileira. O respeito e a consideração pelo modo de ser do outro deve ser desenvolvido como um valor constitutivo da democracia. Enfim, o aluno aprenderá que a cultura é o modo como nos relacionamos com a natureza à nossa volta e com a nossa própria natureza. Paulo Freire e sua contribuição para a Educação de Jovens e Adultos. “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender” Paulo Freire A Educação de Jovens e Adultos no Brasil começou a ganhar força na década de 40, com a luta dos educadores em favor da melhoria da educação nacional e da criação de políticas públicas para acabar com a enorme porcentagem de analfabetos no país. Começou a desenvolver-se uma educação a partir de atividades de alfabetização, dentro de uma concepção universal de ensino, que poderia ajudar os menos favorecidos a participar da sociedade. A partir dos anos 60 é que Paulo Freira e sua equipe de trabalho, apresentam uma nova proposta de educação com um enfoque político, relacionado à identidade cultural do alfabetizando no processo emancipatório de luta, na procurade diminuir o distanciamento cultural e social do analfabeto, vivente de um mundo letrado, na busca de seu espaço por uma vida melhor, que minimize a violência cultural da exclusão, da discriminação, da opressão. O desafio proposto por Freire era conceber a alfabetização de adultos para além da aquisição e produção de conhecimentos cognitivos, mesmo sendo estes necessários e imprescindíveis. A alfabetização e a educação de adultos deveriam partir sempre de um exame crítico da realidade existencial dos educandos, da identificação das origens de seus problemas e das possibilidades de superá-los. Além da dimensão social e política, os ideais pedagógicos que se difundiam tinham um forte componente ético, implicando um profundo comprometimento do educador com os educandos. Os analfabetos deveriam ser reconhecidos como homens e mulheres produtivos, que possuíam uma cultura. Dessa perspectiva, Paulo Freire criticou a chamada educação bancária, que considerava o analfabeto rejeitado. Discorrer sobre Freire não é apenas falar de um educador competente, coerente, ético, de grandes contribuições na área educacional. É constatar, também, as transformações ocorridas na linha pedagógico-administrativa, causadas pela sua visão de mundo que não permite que a escola puna os que já sofrem pelas suas condições precárias de vida. HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos
  • 4. de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 1998. KOHL, Marta de Oliveira. Educação de Pessoas Jovens e Adultas. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GRADUAÇÃO, 22., 1999, Caxambu. Anais... Caxambu: Reunião Anual ANPEd, 1999. LEITE, Lúcia. Reflexões sobre a prática pedagógica na escola plural: os projetos de trabalho. Belo Horizonte: SME/BH, 1995. LIMA, Elvira C. S. Do indivíduo e do aprender: algumas considerações da perspectiva interacionista. Educação em Revista, n.12, Belo Horizonte: FAE/UFMG, 1990. <http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:t2uxlq730Q8J:scholar.goo gle.com/&hl=en&as_sdt=0,5