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Atlântico Negro: na rota dos orixás faz uma viagem
no espaço e no tempo, em busca das origens
africanas da cultura brasileira. Partindo das mais
antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o
Candomblé da Bahia e o Tambor de Mina do
Maranhão, Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás
transporta os espectadores para a terra de origem
dos orixás e voduns: o Benim, onde estão as raízes
da cultura jêje-nagô. Poucos brasileiros ouviram
falar do Benim, o antigo Daomé. No entanto,
muitos têm na história de seus antepassados
estreitos vínculos com esse país. A cidade de Uidá
foi um dos mais importantes portos de embarque
de escravos para o Brasil.


Atlântico Negro é um documentário que mostra as afinidades culturais
existentes dos dois lados do Atlântico, entre Brasil e África. Mostra quais
foram as principais rotas do tráfico de escravos e destaca as grandes
contribuições que os africanos incorporaram à cultura brasileira em seu
período de formação. Aborda também o tema do retorno à
África, empreendido por cerca de dez mil ex-escravos que da Bahia e de
Pernambuco voltaram para terras africanas em diferentes momentos do
século XIX, com ênfase para a história dos Agudás, brasileiros do
Benin.Vários descendentes de escravos brasileiros foram entrevistados nesse
país africano, onde sobrevivem elementos da cultura brasileira do tempo do
Império: na alimentação, na música, no vestuário, na religiosidade. O filme
também
aborda
o
tema
das
origens
das
religiões
afrobrasileiras, candomblé e vodu, trazendo para o espectador imagens
surpreendentes de rituais filmados em Keto, Abomei e Uidá. No Brasil, o
documentário destaca rituais e depoimentos gravados no Maranhão, na
Casa Fanti-Ashanti, de Pai Euclides, e na Bahia, no terreiro de Mãe Estela de
Oxossi.
O filme foi elogiado no 31º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e
participou de eventos como o Dia Nacional da Consciência Negra. Foi
selecionado e exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes, em


Poucos brasileiros ouviram falar do Benim, o antigo Daomé. No
entanto, muitos têm na história de seus antepassados estreitos
vínculos com esse país.
A cidade de Uidá foi um dos mais importantes portos de embarque
de escravos para o Brasil.
Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros
relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras
afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico.
Filmado nos estados do Maranhão e Bahia, bem como no BenimÁfrica.
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ATLÂNTICO NEGRO – NA ROTA DOS ORIXÁS
País de Origem: Brasil
Ano: 1998
Duração: 75min
Consultoria: Alberto da Costa e Silva
Direção: Renato Barbieri
Pesquisa: Victor Leonardi
Narração: João Acaíbe
Roteiro: Renato Barbieri, Victor Leonardi
Fotografia: Carlos André Salazik
Montagem: Saulo Lamounier Moretti
Direção de arte: Carmem Figueredo, Fabiano Maciel
Trilha sonora: Kodiak Bachine
Som: Samuel Braga
Produção: Albina C. Ayala, Itaú Cultural, Renato Barbieri, Videografia,
Idioma: Português
Ano: 1998
Local: Brasília DF – Brasil
Duração: 54 minutos
Cor: Cor
Bitola: 35mm
Gêneros: Documentário

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  • 2.  Atlântico Negro: na rota dos orixás faz uma viagem no espaço e no tempo, em busca das origens africanas da cultura brasileira. Partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o Candomblé da Bahia e o Tambor de Mina do Maranhão, Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás transporta os espectadores para a terra de origem dos orixás e voduns: o Benim, onde estão as raízes da cultura jêje-nagô. Poucos brasileiros ouviram falar do Benim, o antigo Daomé. No entanto, muitos têm na história de seus antepassados estreitos vínculos com esse país. A cidade de Uidá foi um dos mais importantes portos de embarque de escravos para o Brasil.
  • 3.  Atlântico Negro é um documentário que mostra as afinidades culturais existentes dos dois lados do Atlântico, entre Brasil e África. Mostra quais foram as principais rotas do tráfico de escravos e destaca as grandes contribuições que os africanos incorporaram à cultura brasileira em seu período de formação. Aborda também o tema do retorno à África, empreendido por cerca de dez mil ex-escravos que da Bahia e de Pernambuco voltaram para terras africanas em diferentes momentos do século XIX, com ênfase para a história dos Agudás, brasileiros do Benin.Vários descendentes de escravos brasileiros foram entrevistados nesse país africano, onde sobrevivem elementos da cultura brasileira do tempo do Império: na alimentação, na música, no vestuário, na religiosidade. O filme também aborda o tema das origens das religiões afrobrasileiras, candomblé e vodu, trazendo para o espectador imagens surpreendentes de rituais filmados em Keto, Abomei e Uidá. No Brasil, o documentário destaca rituais e depoimentos gravados no Maranhão, na Casa Fanti-Ashanti, de Pai Euclides, e na Bahia, no terreiro de Mãe Estela de Oxossi. O filme foi elogiado no 31º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e participou de eventos como o Dia Nacional da Consciência Negra. Foi selecionado e exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes, em
  • 4.  Poucos brasileiros ouviram falar do Benim, o antigo Daomé. No entanto, muitos têm na história de seus antepassados estreitos vínculos com esse país. A cidade de Uidá foi um dos mais importantes portos de embarque de escravos para o Brasil. Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico. Filmado nos estados do Maranhão e Bahia, bem como no BenimÁfrica.
  • 5.                       ATLÂNTICO NEGRO – NA ROTA DOS ORIXÁS País de Origem: Brasil Ano: 1998 Duração: 75min Consultoria: Alberto da Costa e Silva Direção: Renato Barbieri Pesquisa: Victor Leonardi Narração: João Acaíbe Roteiro: Renato Barbieri, Victor Leonardi Fotografia: Carlos André Salazik Montagem: Saulo Lamounier Moretti Direção de arte: Carmem Figueredo, Fabiano Maciel Trilha sonora: Kodiak Bachine Som: Samuel Braga Produção: Albina C. Ayala, Itaú Cultural, Renato Barbieri, Videografia, Idioma: Português Ano: 1998 Local: Brasília DF – Brasil Duração: 54 minutos Cor: Cor Bitola: 35mm Gêneros: Documentário