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Introdução
à
História
da
África
A diversidade Africana:
são muitas as “Áfricas”
• O continente africano é múltiplo. É diverso.
Nele, na verdade, existem várias “Áfricas”.
• Vários povos, etnias, línguas, tradições,
religiões, economias, enfim, várias sociedades
compõem o mosaico africano e possuem
características próprias que, quando tornadas
homogêneas, empobrecem a compreensão do
que é a África.
• A África é, também, uma terra de contrastes.
Considerada o continente mais pobre do
mundo, possui riquezas naturais e humanas
inesgotáveis.
Não podemos deixar de considerar, da mesma
forma, sua diversidade religiosa, suas múltiplas
formas de expressão artística, suas festas, seus
sons e sabores
I-Uma história de resistências
• Todos os modelos de dominação colonial
impostos à África sofreram resistências de
Variadas formas.
• De norte a sul, chefes tradicionais e guerreiros
pegaram em armas para enfrentar a praga
“branca”, vinda do norte e que aparentemente
não cessava nunca.
• Para levar a cabo a conquista da África, os
europeus foram muito criativos e se utilizaram
de todas as vias possíveis que estivessem ao
seu alcance: fosse por meio da guerra; por
meio de alianças não compreendidas pelos
chefes africanos como o estabelecimento de
acordos diplomáticos duvidosos, fosse
utilizando-se da velha política do “dividir para
dominar” com intensa utilização de africanos
contra africanos, num curto período de
tempo, a maior parte do continente estava em
suas mãos.
• Num curto período de tempo, a maior parte
do continente estava em suas mãos. A rigor,
apenas duas unidades políticas mantiveram
se completamente independentes na África,
a Libéria e a Etiópia.
Monrovia, Liberia (Oeste da Africa)
Libéria – Processo de
independência
• O estado da Libéria teve as suas origens no outro
lado do Atlântico, nos Estados Unidos da América
• Em 1821 a Sociedade Americana de Colonização,
uma entidade privada, adquiriu propriedades
numa área então vinculada a Serra Leoa e deu
início ao projeto de “repatriação” de ex-escravos.
O local escolhido inicialmente recebeu o nome de
Monróvia, uma homenagem ao presidente norte-
americano James Monroe.
• O projeto foi apenas parcialmente bem
sucedido, se assim podemos dizer, uma vez
que relativamente poucos negros retornaram
para a África e os que lá chegaram
encontraram grandes dificuldades de
entrosamento com as populações autóctones
e com as condições locais, uma vez que
muitos padeceram sob o impacto da malária e
de outras doenças tropicais.
• Mesmo assim, em 1847 foi
proclamada formalmente sua
independência e fundada a
República da Libéria, conseguiu
manter-se independente, mesmo no
período áureo de expansão do
colonialismo europeu, graças a
relativa proteção dos Estados
Unidos.
Joseph Jenkins Roberts (1809-1876) – Foi eleito,em
1848, o primeiro presidente da Libéria.
Addis Ababa, capital da Etiópia
Nazret
Mekele
Dire Dawa
Aldeia etíope
Etiópia- processo de independência
• A chegada dos europeus e as disputas entre
eles e comerciantes árabes e asiáticos,
sobretudo na busca pelo controle do comércio
no Índico, associado a fatores internos, deixou
a Etiópia um tanto fragilizada e em processo
de relativa decadência.
• No final do século XIX, com a chegada ao
trono do Imperador Menelik II, as coisas
começam mudar
• Menelik II consegue consolidar o seu reinado e
toma atitudes que levaram à modernização do
estado Etíope.
• A Itália, que havia passado por um processo de
unificação nacional tardio (década de 1860), e
entrou na corrida colonial estabelecendo seus
objetivos territoriais entre eles conquistar
também os territórios etíopes
• Já tendo enfrentado investidas britânicas, o
desafio colocado pela Itália foi aceito e o
Imperador Menelike II, ao invés de fugir ou
capitular, lançou seu exército e frustrou os
planos de uma vasta área colonial italiana no
chifre da África.
• Em 1906, por meio de acordos diplomáticos,
Inglaterra, França e Itália reconheceram
formalmente a independência e as fronteiras
da Etiópia.
Milhares de etíopes, como Jagama Kello, no centro da
foto e na época contando com apenas quinze anos,
alistaram-se para lutar contra os invasores italianos.
• Vale lembrar que sob o
regime fascista de Benito
Mussolini, a Itália voltou
a invadiu a Etiópia em
1936 e por lá
permaneceu até 1941. A
dominação fascista não
se deu, contudo, sem
que houvesse uma forte
resistência dos etíopes,
naquele momento
liderados pelo imperador
Hailé Sélassie.
• Os italianos, com um exército muito superior,
levaram cerca de oito meses para conseguir
estabelecer de fato o controle sobre o
território da Etiópia.
• Com a resistência interna, com a ajuda dos
ingleses e depois de sucessivos desastres
militares italianos em várias frentes durante a
Segunda Guerra Mundial, a Etiópia retomou a
condição de independência após a expulsão
dos italianos e o Imperador retornou ao trono.
Tropas coloniais
britânicas na
África do Sul (1879)
• A presença européia na África, embora
concentrada no litoral, era antiga. No entanto
tudo começou a mudar profundamente com a
penetração em direção ao interior do
continente por parte dos europeus.
• Nos relatos que ficaram daquele tenebroso
período, fica evidente que os africanos eram
obrigados a muitas humilhações e regimes
severos de trabalho-
• Exemplos: trabalho forçado, obrigatoriedade
de fornecimento de víveres (mesmo que para
isso aldeias inteiras tivessem que passar
fome), atividades de transporte, ou carrego,
na qual os africanos eram obrigados a
transportar pesados equipamentos e
materiais do interesse dos europeus (seja em
direção ao interior ou em direção ao litoral),
pagamentos de impostos e taxas, dentre
outros. Tudo isso forçou os africanos a uma
adaptação nada fácil de aceitar e que só foi
obtida por meio de muita brutalidade e
violência.
Congo – exploração, racismo e violência
• No Congo, por exemplo, o sistema de dominação
imposto pelos belgas foi um verdadeiro pesadelo
para os africanos.
• Houve o confisco de terras e o monopólio das
atividades econômicas mais rentáveis, além da
coação das populações locais que foram
obrigadas a participar, a contragosto, da
exploração das riquezas do território
• Aqueles que se negavam a trabalhar para os
belgas eram severamente punidos com
chicotadas, castigos diversos, assassinatos,
mutilações e, ainda, tinham suas aldeias e casas
queimadas para servir de exemplo.
O Estado Livre do Congo foi definido,
durante a Conferência de Berlim,
como um domínio colonial belga,
ou melhor, como uma propriedade
privada do próprio Rei dos Belgas,
Leopoldo II. Assim, o Congo foi
administrado de forma privada até
que, em 1908, o território foi
formalmente transferido para a
administração direta do estado belga.
Os maus tratos, a violência e a
brutalidade exercida pelos
colonizadores levaram ao primeiro
movimento internacional pelos
direitos humanos. Ver HOCHSCHILD,
Adam. O fantasma do reio Leopoldo –
uma história de cobiça, terror e
heroísmo na África Colonial. São
Paulo:
Cia das Letras, 1999
Hereros – Namíbia – O povo herero quase
foi exterminado pelo colonialismo alemão
• Levou tempo para que os africanos se
organizassem em termos políticos para combater
o colonialismo. Antes que isso acontecesse, a
religião foi um meio de resistência muito utilizado
na África, seja de forma consciente ou
inconsciente.
• Depois, veio o período de uma incipiente
organização sindical, resultado do processo de
urbanização e da transformação gradativa do
trabalho dos africanos nas atividades laborais nas
cidades que iam se formando. A fase seguinte, e
que promoveu
• Uma mudança substancial nas modalidades de
resistência ao colonialismo, foi o surgimento de
partidos políticos que tinham como fundamento
a luta pela liberdade.
Tradicionais guerreiros zulus
II - Descolonização e
independência
• Dentre os principais fenômenos que
envolveram as relações internacionais nas
décadas de 40 e 50 do século XX, como a
guerra fria, a bipolarização do poder, a
questão da energia atômica e da possibilidade
da guerra nuclear, a descolonização apareceu
com destaque devido à importância que
assumiu no decorrer desses anos.
• Dentre os fatores que levaram à
descolonização, destacaram-se, dois tipos de
influências que atuaram positivamente:
1) As internas: os movimentos pela
independência no interior da África;
2) As externas, como: o referido abalo
sofrido pelas potências colonialistas durante a
Guerra; a política externa adotada tanto pela
URSS quanto pelos EUA; a ação da ONU que,
desde a sua fundação, trabalhou pela
autodeterminação dos povos e pelo fim do
sistema colonialista.
A II Guerra desgastou expressivamente as
metrópoles, o que se traduziu num abalo moral,
econômico e humano e repercutiu nas áreas
colonizadas, uma vez que estas logo foram
chamadas a ajudar no esforço de guerra. A
contribuição se deu com:
• Aumento na produção de alimentos e
matérias-primas que eram enviadas como
suprimentos para os exércitos aliados
• Organização de tropas oriundas das
regiões colonizadas que se dirigiram ao
front para combater junto aos aliados
(milhares de africanos foram mobilizados
para lutar contra o nazismo)
A ONU foi um foro privilegiado para o debate sobre a descolonização
A ONU se tornara a principal tribuna para as
reivindicações de autodeterminação dos
povos colonizados. Naquela arena, a ideia de
independência foi bem aceita pela maioria dos
seus membros e a Organização se constituiu
numa forte aliada dos estados que
demandavam pela emancipação. Nela, as
nações colonialistas sofreram as mais pesadas
críticas contra o domínio e a exploração dos
povos colonizados
A Negritude e o Pan-Africanismo
Foram dois movimentos de notada importância
para a resistência africana.
• Ao destacar a personalidade e realçar os valores
negros, a Negritude atuou como resposta ao
racismo e assumiu forte sentido de resistência à
política de assimilação, ambos alicerces ideológicos
do colonialismo.
• O Pan-Africanismo, por sua vez,catalisou forças
Políticas e acirrou o debate sobre a descolonização,
renovando as esperanças e fortalecendo a luta
política dentro e fora da África.
IV A África hoje e sua
inserção internacional
• São diversas as regiões da África que vivenciaram
ou ainda vivenciam conflitos armados e falência
de estados, com um alto custo social.
• Os estados africanos ainda hoje lutam contra
toda sorte de adversidade no sentido de
encontrarem soluções próprias e conjuntas para a
superação do subdesenvolvimento e, acima de
tudo, para melhorarem o seu pífio desempenho
econômico e social, o que só será conseguido se
primeiro atingirem a paz e conseguirem
promover um ciclo virtuoso que possibilite
crescimento econômico minimamente
sustentado.
Guerrilhas e instabilidade ainda persistem em
algumas partes do continente africano
A situação em Darfur, no Sudão, continua crítica
O Continente Africano, apesar de sua grande
diversidade e das particularidades dos seus
estados e regiões, apresenta alguns elementos que
lhe dão nexo no que diz respeito à sua inserção
internacional:
• Grande déficit tecnológico;
• Não conseguiram alcançar um perfil industrial e
alguns estados se ressentem da falta de
infraestrutura básica para o seu desenvolvimento;
• No setor agrícola há defasagens gritantes no
Continente. Nesse sentido, a África é o único
continente que não conseguiu autossuficiência na
produção de alimentos.
Africanos arriscando a vida para chegar à
Europa. O desemprego no Continente acaba
servindo como estímulo para que milhares de
africanos tentem deixar a África todos os anos.
lideranças africanas se esforçam
para conseguir superar dificuldades
Além dos processos de integração econômica em
andamento no continente, existem propostas que
valorizam a democratização das sociedades
africanas e um renovado sentimento de respeito aos
direitos humanos
• A ideia de Renascimento Africano (African
Renaissance)
• O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional
e os credores mais ricos já sinalizaram com o perdão
de parte da dívida externa de vários países africanos
e da revisão de seus procedimentos com relação à
África.
A copa do mundo de futebol ajudou a projetar a
imagem internacional do Continente
O Apartheid
• Apartheid (significa "vidas separadas" em
africano) era um regime segregacionista que
negava aos negros da África do Sul os direitos
sociais, econômicos e políticos
• Embora a segregação existisse na África do Sul
desde o século 17, quando a região foi
colonizada por ingleses e holandeses, o termo
passou a ser usado legalmente em 1948 e
perdurou até 1994
• No regime do apartheid o governo era controlado
pelos brancos de origem européia (holandeses e
ingleses), que criavam leis e governavam apenas
para os interesses dos brancos. Aos negros eram
impostas várias leis, regras e sistemas de
controles sociais.
• Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o
presidente sul-africano tomou várias medidas e
colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas
estava a libertação de Nelson Mandela, preso
desde 1964 por lutar com o regime de
segregação. Em 1994, Mandela assumiu a
presidência da África do Sul, tornando-se o
primeiro presidente negro do país
Entre as principais leis do apartheid,
podemos citar:
1949- Proibição de casamentos entre brancos e
negros ;
1950- Obrigação de declaração de registro de cor
para todos sul-afriacanos (branco, negro ou
mestiço), Proibição de circulação de negros em
determinadas áreas das cidades;
1951 - Determinação e criação dos bantustões
(bairros só para negros)
1953 Proibição de negros no uso de determinadas
instalações públicas (bebedouros, banheiros
públicos)
1953 - Criação de um sistema diferenciado de
educação para as crianças dos bantustões -
"INVICTUS" - William E. Henley
Tradução de André C. S. Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e
espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue -
ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não
declino,
Nem por pesada a mão que o mundo
espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
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A diversidade das independências da África

  • 2. A diversidade Africana: são muitas as “Áfricas” • O continente africano é múltiplo. É diverso. Nele, na verdade, existem várias “Áfricas”. • Vários povos, etnias, línguas, tradições, religiões, economias, enfim, várias sociedades compõem o mosaico africano e possuem características próprias que, quando tornadas homogêneas, empobrecem a compreensão do que é a África.
  • 3. • A África é, também, uma terra de contrastes. Considerada o continente mais pobre do mundo, possui riquezas naturais e humanas inesgotáveis. Não podemos deixar de considerar, da mesma forma, sua diversidade religiosa, suas múltiplas formas de expressão artística, suas festas, seus sons e sabores
  • 4. I-Uma história de resistências • Todos os modelos de dominação colonial impostos à África sofreram resistências de Variadas formas. • De norte a sul, chefes tradicionais e guerreiros pegaram em armas para enfrentar a praga “branca”, vinda do norte e que aparentemente não cessava nunca.
  • 5. • Para levar a cabo a conquista da África, os europeus foram muito criativos e se utilizaram de todas as vias possíveis que estivessem ao seu alcance: fosse por meio da guerra; por meio de alianças não compreendidas pelos chefes africanos como o estabelecimento de acordos diplomáticos duvidosos, fosse utilizando-se da velha política do “dividir para dominar” com intensa utilização de africanos contra africanos, num curto período de tempo, a maior parte do continente estava em suas mãos.
  • 6. • Num curto período de tempo, a maior parte do continente estava em suas mãos. A rigor, apenas duas unidades políticas mantiveram se completamente independentes na África, a Libéria e a Etiópia.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Libéria – Processo de independência • O estado da Libéria teve as suas origens no outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos da América • Em 1821 a Sociedade Americana de Colonização, uma entidade privada, adquiriu propriedades numa área então vinculada a Serra Leoa e deu início ao projeto de “repatriação” de ex-escravos. O local escolhido inicialmente recebeu o nome de Monróvia, uma homenagem ao presidente norte- americano James Monroe.
  • 14. • O projeto foi apenas parcialmente bem sucedido, se assim podemos dizer, uma vez que relativamente poucos negros retornaram para a África e os que lá chegaram encontraram grandes dificuldades de entrosamento com as populações autóctones e com as condições locais, uma vez que muitos padeceram sob o impacto da malária e de outras doenças tropicais.
  • 15. • Mesmo assim, em 1847 foi proclamada formalmente sua independência e fundada a República da Libéria, conseguiu manter-se independente, mesmo no período áureo de expansão do colonialismo europeu, graças a relativa proteção dos Estados Unidos.
  • 16. Joseph Jenkins Roberts (1809-1876) – Foi eleito,em 1848, o primeiro presidente da Libéria.
  • 17. Addis Ababa, capital da Etiópia
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Etiópia- processo de independência • A chegada dos europeus e as disputas entre eles e comerciantes árabes e asiáticos, sobretudo na busca pelo controle do comércio no Índico, associado a fatores internos, deixou a Etiópia um tanto fragilizada e em processo de relativa decadência. • No final do século XIX, com a chegada ao trono do Imperador Menelik II, as coisas começam mudar
  • 26. • Menelik II consegue consolidar o seu reinado e toma atitudes que levaram à modernização do estado Etíope. • A Itália, que havia passado por um processo de unificação nacional tardio (década de 1860), e entrou na corrida colonial estabelecendo seus objetivos territoriais entre eles conquistar também os territórios etíopes
  • 27. • Já tendo enfrentado investidas britânicas, o desafio colocado pela Itália foi aceito e o Imperador Menelike II, ao invés de fugir ou capitular, lançou seu exército e frustrou os planos de uma vasta área colonial italiana no chifre da África. • Em 1906, por meio de acordos diplomáticos, Inglaterra, França e Itália reconheceram formalmente a independência e as fronteiras da Etiópia.
  • 28. Milhares de etíopes, como Jagama Kello, no centro da foto e na época contando com apenas quinze anos, alistaram-se para lutar contra os invasores italianos.
  • 29. • Vale lembrar que sob o regime fascista de Benito Mussolini, a Itália voltou a invadiu a Etiópia em 1936 e por lá permaneceu até 1941. A dominação fascista não se deu, contudo, sem que houvesse uma forte resistência dos etíopes, naquele momento liderados pelo imperador Hailé Sélassie.
  • 30. • Os italianos, com um exército muito superior, levaram cerca de oito meses para conseguir estabelecer de fato o controle sobre o território da Etiópia. • Com a resistência interna, com a ajuda dos ingleses e depois de sucessivos desastres militares italianos em várias frentes durante a Segunda Guerra Mundial, a Etiópia retomou a condição de independência após a expulsão dos italianos e o Imperador retornou ao trono.
  • 32. • A presença européia na África, embora concentrada no litoral, era antiga. No entanto tudo começou a mudar profundamente com a penetração em direção ao interior do continente por parte dos europeus. • Nos relatos que ficaram daquele tenebroso período, fica evidente que os africanos eram obrigados a muitas humilhações e regimes severos de trabalho-
  • 33. • Exemplos: trabalho forçado, obrigatoriedade de fornecimento de víveres (mesmo que para isso aldeias inteiras tivessem que passar fome), atividades de transporte, ou carrego, na qual os africanos eram obrigados a transportar pesados equipamentos e materiais do interesse dos europeus (seja em direção ao interior ou em direção ao litoral), pagamentos de impostos e taxas, dentre outros. Tudo isso forçou os africanos a uma adaptação nada fácil de aceitar e que só foi obtida por meio de muita brutalidade e violência.
  • 34. Congo – exploração, racismo e violência
  • 35. • No Congo, por exemplo, o sistema de dominação imposto pelos belgas foi um verdadeiro pesadelo para os africanos. • Houve o confisco de terras e o monopólio das atividades econômicas mais rentáveis, além da coação das populações locais que foram obrigadas a participar, a contragosto, da exploração das riquezas do território • Aqueles que se negavam a trabalhar para os belgas eram severamente punidos com chicotadas, castigos diversos, assassinatos, mutilações e, ainda, tinham suas aldeias e casas queimadas para servir de exemplo.
  • 36. O Estado Livre do Congo foi definido, durante a Conferência de Berlim, como um domínio colonial belga, ou melhor, como uma propriedade privada do próprio Rei dos Belgas, Leopoldo II. Assim, o Congo foi administrado de forma privada até que, em 1908, o território foi formalmente transferido para a administração direta do estado belga. Os maus tratos, a violência e a brutalidade exercida pelos colonizadores levaram ao primeiro movimento internacional pelos direitos humanos. Ver HOCHSCHILD, Adam. O fantasma do reio Leopoldo – uma história de cobiça, terror e heroísmo na África Colonial. São Paulo: Cia das Letras, 1999
  • 37. Hereros – Namíbia – O povo herero quase foi exterminado pelo colonialismo alemão
  • 38. • Levou tempo para que os africanos se organizassem em termos políticos para combater o colonialismo. Antes que isso acontecesse, a religião foi um meio de resistência muito utilizado na África, seja de forma consciente ou inconsciente. • Depois, veio o período de uma incipiente organização sindical, resultado do processo de urbanização e da transformação gradativa do trabalho dos africanos nas atividades laborais nas cidades que iam se formando. A fase seguinte, e que promoveu • Uma mudança substancial nas modalidades de resistência ao colonialismo, foi o surgimento de partidos políticos que tinham como fundamento a luta pela liberdade.
  • 40. II - Descolonização e independência • Dentre os principais fenômenos que envolveram as relações internacionais nas décadas de 40 e 50 do século XX, como a guerra fria, a bipolarização do poder, a questão da energia atômica e da possibilidade da guerra nuclear, a descolonização apareceu com destaque devido à importância que assumiu no decorrer desses anos.
  • 41. • Dentre os fatores que levaram à descolonização, destacaram-se, dois tipos de influências que atuaram positivamente: 1) As internas: os movimentos pela independência no interior da África; 2) As externas, como: o referido abalo sofrido pelas potências colonialistas durante a Guerra; a política externa adotada tanto pela URSS quanto pelos EUA; a ação da ONU que, desde a sua fundação, trabalhou pela autodeterminação dos povos e pelo fim do sistema colonialista.
  • 42. A II Guerra desgastou expressivamente as metrópoles, o que se traduziu num abalo moral, econômico e humano e repercutiu nas áreas colonizadas, uma vez que estas logo foram chamadas a ajudar no esforço de guerra. A contribuição se deu com: • Aumento na produção de alimentos e matérias-primas que eram enviadas como suprimentos para os exércitos aliados • Organização de tropas oriundas das regiões colonizadas que se dirigiram ao front para combater junto aos aliados (milhares de africanos foram mobilizados para lutar contra o nazismo)
  • 43.
  • 44.
  • 45. A ONU foi um foro privilegiado para o debate sobre a descolonização
  • 46. A ONU se tornara a principal tribuna para as reivindicações de autodeterminação dos povos colonizados. Naquela arena, a ideia de independência foi bem aceita pela maioria dos seus membros e a Organização se constituiu numa forte aliada dos estados que demandavam pela emancipação. Nela, as nações colonialistas sofreram as mais pesadas críticas contra o domínio e a exploração dos povos colonizados
  • 47. A Negritude e o Pan-Africanismo Foram dois movimentos de notada importância para a resistência africana. • Ao destacar a personalidade e realçar os valores negros, a Negritude atuou como resposta ao racismo e assumiu forte sentido de resistência à política de assimilação, ambos alicerces ideológicos do colonialismo. • O Pan-Africanismo, por sua vez,catalisou forças Políticas e acirrou o debate sobre a descolonização, renovando as esperanças e fortalecendo a luta política dentro e fora da África.
  • 48. IV A África hoje e sua inserção internacional • São diversas as regiões da África que vivenciaram ou ainda vivenciam conflitos armados e falência de estados, com um alto custo social. • Os estados africanos ainda hoje lutam contra toda sorte de adversidade no sentido de encontrarem soluções próprias e conjuntas para a superação do subdesenvolvimento e, acima de tudo, para melhorarem o seu pífio desempenho econômico e social, o que só será conseguido se primeiro atingirem a paz e conseguirem promover um ciclo virtuoso que possibilite crescimento econômico minimamente sustentado.
  • 49. Guerrilhas e instabilidade ainda persistem em algumas partes do continente africano
  • 50. A situação em Darfur, no Sudão, continua crítica
  • 51. O Continente Africano, apesar de sua grande diversidade e das particularidades dos seus estados e regiões, apresenta alguns elementos que lhe dão nexo no que diz respeito à sua inserção internacional: • Grande déficit tecnológico; • Não conseguiram alcançar um perfil industrial e alguns estados se ressentem da falta de infraestrutura básica para o seu desenvolvimento; • No setor agrícola há defasagens gritantes no Continente. Nesse sentido, a África é o único continente que não conseguiu autossuficiência na produção de alimentos.
  • 52. Africanos arriscando a vida para chegar à Europa. O desemprego no Continente acaba servindo como estímulo para que milhares de africanos tentem deixar a África todos os anos.
  • 53. lideranças africanas se esforçam para conseguir superar dificuldades Além dos processos de integração econômica em andamento no continente, existem propostas que valorizam a democratização das sociedades africanas e um renovado sentimento de respeito aos direitos humanos • A ideia de Renascimento Africano (African Renaissance) • O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e os credores mais ricos já sinalizaram com o perdão de parte da dívida externa de vários países africanos e da revisão de seus procedimentos com relação à África.
  • 54. A copa do mundo de futebol ajudou a projetar a imagem internacional do Continente
  • 55.
  • 56.
  • 57. O Apartheid • Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos • Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948 e perdurou até 1994
  • 58. • No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais. • Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país
  • 59. Entre as principais leis do apartheid, podemos citar: 1949- Proibição de casamentos entre brancos e negros ; 1950- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço), Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades; 1951 - Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) 1953 Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) 1953 - Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões -
  • 60. "INVICTUS" - William E. Henley Tradução de André C. S. Masini Do fundo desta noite que persiste A me envolver em breu - eterno e espesso, A qualquer deus - se algum acaso existe, Por mi’alma insubjugável agradeço. Nas garras do destino e seus estragos, Sob os golpes que o acaso atira e acerta, Nunca me lamentei - e ainda trago Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
  • 61. Além deste oceano de lamúria, Somente o Horror das trevas se divisa; Porém o tempo, a consumir-se em fúria, Não me amedronta, nem me martiriza. Por ser estreita a senda - eu não declino, Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma.
  • 62. "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos." Nelson Mandela