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Universidade Aberta do Brasil - UAB
Universidade Federal de Rondônia – Unir
Curso de Letras
Disciplina: Estágio em Ensino da Língua Portuguesa e Literatura III
Professor:Larissa Pissinatti Gotti
Aluno: Locimar Massalai
Enunciado propositivo: Após ler o capítulo intitulado “Língua Portuguesa” (p.
55-91 do PCN+), discorrer sobre os tópicos elencados a seguir para
socialização e debate no 1º Encontro Presencial.
À guisa de esclarecimento!
Repetidamente, as atividades propostas na quase totalidade das
disciplinas do curso, vem com aviso de: “cuidado com o plágio”, acentuado em
letras GARRAFAIS. Este discurso que dizer muita coisa. Uma delas é que o
excesso fala da falta. Cuidadoso que sou quanto à originalidade do que
escrevo desejo ressaltar nesta nota que as respostas das provocações foram
dadas a partir do discurso literal do texto do documento oficial acrescidas de
alguns conectivos que deram ao mesmo o que chamo de coerência e
singularidade. Cada resposta poderá ser localizada nos subtítulos do
documento que originou as questões da atividade proposta.
Sendo assim, não plagiei absolutamente nada. O que tem de original em
minha atividade é a forma de organizá-la. O cuidado, o capricho e a seriedade
na forma de conduzi-la, apontam para peculiaridades que me caracterizam
como discente.
1. O Ensino Médio e a Língua Portuguesa: discutindo papéis
Cabe ao ensino médio oferecer aos estudantes oportunidade de uma
compreensão mais aguçada dos mecanismos que regulam nossa língua, tendo
como ponto de apoio alguns dos produtos mais caros às culturas letradas:
textos escritos, especialmente os literários. E a partir daí, desenvolver no aluno
seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão
linguística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos
representativos de nossa cultura. É importante lembrar que o ensino de Língua
Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua
percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, sua
capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de
nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou
das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios
para ampliar e articular conhecimentos e competências quepossam ser
mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara, na
família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
2. Conceitos e competências a serem desenvolvidos no trabalho com o
uso de textos
Os textos são a concretização dos discursos proferidos nas mais
variadas situações cotidianas. O ensino e a aprendizagem de uma língua não
podem abrir mão dos textos, pois estes, ao revelarem usos da língua e levarem
a reflexões, contribuem para a criaçãode competências e habilidades
específicas. Entre elas: reconhecer, produzir, compreender e avaliar a sua
produção textual e a alheia; interferir em determinadas produções textuais (por
exemplo, em sua própria ouna de colegas), de acordo com certas intenções;
incluir determinado texto em uma tipologia com base na percepção dos
estatutos sobre os quais foi construído e que o estudante aprendeu a
reconhecer (saber que se trata de um poema, de uma crônica, de um conto). A
leitura de textos literários, opinativos, publicitários, entre outros, pressupõe a
mobilização de conhecimentos linguísticos de que o aluno dispõe; a produção
de textos orais e escritos no interior de um projeto de trabalho requer também o
exercício da competência interativa, uma vez estabelecidos grupos de trabalho
que devem apresentar produtos finais de seu processo de aprendizagem.
3. Falando sobre os três níveis de competência
Competência interativa: está relacionada com os usos que fazemos da
língua e que possibilitam a interação. Por meio dela pode-se demandar e
realizar ações, agir e atuar sobre interlocutores. Nem sempre é simples
adequar o ato verbal à demanda da interlocução nas diversas situações de
interação. Cabe à escola desenvolver essa competência no aluno, de forma
progressiva, sem perder de vista o lugar social que ele ocupa e pode ocupar. A
base para a construção dessa competência é o diálogo, lugar de falar e ouvir,
de concordar e discordar, de opinar e respeitar, de elaborar argumentos. Se
internalizada, a postura de quem dialoga não se perde ao fim da prática escolar
e pode estender-se pelos outros círculos sociais de que o aluno participa.
Competência gramatical: Cabe à escola aprimorar a competência
gramatical dos alunos, de modo a levá-los a gerar sequências próprias,
consideradas como admissíveis e aceitáveis no interior da Língua Portuguesa,
bem como compreender enunciados distintos a partir de situações concretas
do uso da língua na vida dos alunos.
Competência textual: consideramos nesta competência que o texto
escrito ao longo do ensino médio deve ser tomado como uma unidade de
ensino. Vale ainda lembrar que a ideia de texto como unidade de ensino será
abordada tanto do ponto de vista da leitura quanto da produção. Se, na sala de
aula, o estudante analisa textos com os quais convive fora da escola,
asrelações que faz entre os conteúdos disciplinares e sua vivência tornam-se
muito maissignificativas.
Não se pode relevar a importância de suportes diversos do livro – cuja
leitura é tão cobrada nas aulas de literatura – e se estendem à revista, ao
jornal, à enciclopédia, ao outdoor, para citar apenas alguns. Somente como
leitores de múltiplos textos os alunos desenvolverão a contento sua
competência textual (78).
O texto do documento orienta que: “O desenvolvimento das
competências interativa, textual e gramatical não se dá deforma isolada, mas
pressupõe um processo de realimentação constante: a leitura de textos
literários, opinativos, publicitários, entre outros, pressupõe amobilização de
conhecimentos linguísticos de que o aluno dispõe; a produção de textos orais e
escritos no interior de um projeto de trabalhorequer também o exercício da
competência interativa, uma vez estabelecidos grupos de trabalho que devem
apresentar produtos finais de seu processo de aprendizagem. (58)
4. Sobre a importância das tecnologias de comunicação e informação na
sala de aula
A escola pode se valer de tecnologias largamente utilizadas fora dela
visando promoverpassos metodológicos importantes para a sistematização dos
conhecimentos. Por exemplo: a gravação em vídeo de um debate regrado pode
ser muito útil para promover a análise crítica da expressão oral, da consistência
dos argumentos que sustentam opiniões, da postura corporal dos participantes;
a navegação pela internet pode ser um procedimento sistemático na
formaçãode um leitor que domina os caminhos do hipertexto e da leitura não-
linear;o processador de textos pode ser uma ferramenta essencial em projetos
de produção de textos que requeiram publicação em suporte que permita maior
circulação social.
5. A contextualização sociocultural no ensino de Língua e Literatura
Os textos estão impregnados das visões de mundo proporcionadas pela
cultura. Eles resultam das escolhas e combinações feitas no complexo universo
que é uma língua e evidenciam, de forma concreta, o universo de seu autor: o
que pensa, como pensa, como expressa esse pensamento, que diálogos
travacom outros textos de outros interlocutores. Logo, textos estão
impregnados pelo imaginário coletivo.
Os significados de imagensque compõem o imaginário coletivo se
constroem a partir de representações – que, porsua vez, são filtradas pelas
visões de mundo que as permeiam. Trabalhar com as representações de herói,
de professor, de aluno, de mãe, de pai, de filho, de homem, demulher, a partir
de textos publicitários, é uma maneira de construir ou ativar
essesconceitos.1
Daí a necessidade imperiosa de contextualizá-los.
6. Da fruição e do juízo crítico em relação às manifestações culturais
1
Esta frase é uma consideração minha a partir da experiência concreta em acompanhar a lida
dos professores na escola pública onde exerço meu labor como Orientador Educacional.
A formulação de opiniões sustentadas por argumentos é condição para
construir um posicionamento sobre manifestações culturais que se sucedem no
tempo e no espaço. Nesse sentido, é importante a compreensão de que muitas
das manifestações culturais contemporâneas resultam de construção histórica,
possibilitada por manifestações anteriores.
Não basta considerar algo como belo ou não; é preciso saber de que
premissasse parte para valorizar determinados procedimentos de ordem
estética, sem perder devista que tais valores são variáveis no tempo e no
espaço.
Trata-se do aproveitamento satisfatório e prazeroso de obras literárias,
musicais ouartísticas, de modo geral – bens culturais construídos pelas
diferentes linguagens –, depreendendo delas seu valor estético.
Apreender a representação simbólica das experiências humanas resulta
da fruição de bens culturais.
Os sentidos que emanam de obras produzidas no campo da literatura,
das artesplásticas, da música, da dança podem ser constituídos e revisitados
por meio de projetoque preveja a produção de totalidades significativas, em
diferentes linguagens, e aposterior exposição das produções. Um mesmo tema
gerador (o Barroco, por exemplo) pode reunir, em uma sala ambiente, tanto
reproduções de obras já consagradas e identificadas com esse estilo como as
produções dos alunos (textos verbais, esculturas, pinturas, músicas etc.).
7. Falando dos critérios para a seleção de conteúdos nas aulas de Língua
Portuguesa
Cabe a cada escola e ao corpo de professores que compõem a área
efetivarem uma proposta de trabalho a partir da abordagem por competências
e habilidades. Para tanto, é preciso: selecionar conteúdos e articulá-los às
diversas competências e habilidades quese quer desenvolver, estabelecer uma
progressão que perpasse os três anos do ensino médio, considerar muito de
perto a realidade social dos alunos que frequentam a escola, afinar
procedimentos comuns aos professores das várias séries do ciclo.
É recomendável, ainda, que os professores da disciplina partam de uma
concepção comum sobre o que seja o trabalho com Língua Portuguesa na
última etapa da escolarização básica.
8. Sobre a importância do trabalho com a oralidade
Pensar o ensino de Língua Portuguesa no ensino médio significa dirigir
aatenção não só para a literatura ou para a gramática, mas também para a
produçãode textos e a oralidade. É na e a partir da oralidade que a interlocução
se processa nos diálogos em situações do cotidiano. E isto faz toda a diferença
no ensino da Língua Portuguesa2
.
9. No ensino de gramática: procedimentos sugeridos pelos PCN’s
O ensino de gramática não deve ser visto como um fim em si mesmo,
mascomo um mecanismo para a mobilização de recursos úteis à
implementaçãode outras competências, como a interativa e a textual.
A partir dessa premissa é importante que o professor leve em conta os
seguintes procedimentos3
: avaliar a adequação ou inadequação de
determinados registros em diferentes situações de uso da língua (modalidades
oral e escrita, níveis de registro, dialetos),a partir da observação da variação
linguística, compreender os valores sociais nela implicados e,
consequentemente, o preconceito contra os falares populares em oposição às
formas dos grupos socialmente favorecidos; aplicar os conhecimentos relativos
à variação linguística e às diferenças entre oralidade e escrita na produção de
textos;avaliar as diferenças de sentido e de valor em função da presença ou
ausência de marcas típicas do processo de mudança histórica da língua num
texto dado (arcaísmo, neologismo, polissemia, empréstimo), comparar textos
de diferentes gêneros quanto ao tratamento temático e aosrecursos formais
utilizados pelo autor,estabelecer relações entre partes de um texto a partir de
repetição e substituição de um termo, estabelecer relações entre partes de um
texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal, estabelecer
relação entre a estratégia argumentativa do autor, bem como os recursos
2
Grifo meu.
3
Grifo meu.
coesivos e os operadores argumentativos usados por ele e analisar as relações
sintático-semânticas em segmentos do texto (gradação,disjunção, explicação
ou estabelecimento de relação causal, conclusão,comparação, contraposição,
exemplificação, retificação, explicitação).
10. Leitura e produção textual: procedimentos sugeridos pelos PCN’s;
Convém ressaltar a importância do reconhecimento, pelo aluno, do
textocomo objeto sócio historicamente construído, com o auxílio de alguns
procedimentos: distinguir texto literário de texto não-literário, em função da
forma, finalidade e convencionalidade; comparar dois textos literários,
percebendo semelhanças ou diferençasdecorrentes do momento histórico da
produção de cada um deles; diferenciar, em textos, marcas de valores e
intenções de agentes produtores, emfunção de seus comprometimentos e
interesses políticos, ideológicos e econômicos; identificar, na leitura de um
texto literário, as implicações do tratamento temático e do estilo relativas ao
contexto histórico de produção e recepção do texto erelacionar o universo
narrativo com estilo de época, bem como com estereótipose clichês sociais.
Um primeiro aspecto a ser considerado na produção de textos diz
respeito à crescentepercepção, pelos alunos, das condições em que essas
unidades de sentido são produzidas.
Diante de uma dada proposta de produção, o aluno deve ter clareza sobre:
• o que tem a dizer sobre o tema proposto, de acordo com suas
intencionalidades;
• o lugar social de que ele fala;
• para quem seu texto se dirige;
• de quais mecanismos composicionais lançará mão;
• de que forma esse texto se tornará público.
Ter clareza sobre esses elementos certamente auxilia o aluno a compor
seu texto commais segurança, ponto de partida para o desenvolvimento de
suas habilidades como produtor de textos. Na produção, entretanto, é preciso
que o aluno mobilize uma sériede recursos, também relacionados às suas
competências interativa e gramatical:
• utilizar relações várias, de acordo com seu projeto textual – tese e
argumentos; causa e consequência; fato ou opinião; anterioridade e
posterioridade; problema ou solução; conflito e resolução; definição ou
exemplo; tópico e divisão; comparação; oposição; progressão argumentativa;
• quanto ao texto dissertativo (expositivo ou argumentativo),
relacionaradequadamente a seleção e a ordenação dos argumentos com a
tese;
• quanto ao texto argumentativo, identificar o interlocutor e o assunto sobre
oqual se posiciona para estabelecer interlocução.
11.Quanto aos mecanismos de avaliação alinhados à perspectiva dos
PCN’s
É importante que as práticas escolares, entre elas a avaliação, sejam
coerentes com os procedimentos descritos. Nesse sentido, é recomendável
que se amplie a noção de avaliação escolar, revendo a pertinência de se
avaliar exclusivamente um momento específico, como o da prova bimestral, em
função da necessidade de se avaliar todoo processo de aprendizagem vivido
pelos alunos ao longo de uma proposta detrabalho. Os procedimentos
apresentados sugerem que se avalie o aluno de diversas maneiras –
alternando-se as modalidades, os suportes, os interlocutores –, de forma a
constituir um verdadeiro processo de aferição de conhecimentos.
Diferentemente do que ocorre no ensino tradicional, privilegia-se hoje a
avaliação do processo de aprendizagem como um todo, durante seu
desenvolvimento. Em função disso, ao propor determinada atividade o
professor precisa ter muita clareza sobre suas intencionalidades bem como
sobre os critérios que utilizará para avaliar seus resultados.
Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar
os “erros”,mais do que os “acertos” dos alunos –, o professor de Língua
Portuguesa deve valorizar os ganhos que o estudante obteve ao longo de seu
processo de aprendizagem, baseando-se nas matrizes de competências e
habilidades, que exigem outro olhar sobre o ensino.
12. Sobre a formação do professor de Língua Portuguesa e Literatura
É preciso reconhecer que a formação de docentes é uma tarefa
delicada, que hoje exige muita atenção – tanto no que diz respeito à
importância socialdo ofício de ensinar quanto no que tange ao papel do
professor de língua portuguesa. Se deseja de fato desenvolver em seus alunos
competências e habilidades que possibilitem um progressivo domínio dos
recursos que a língua portuguesa oferece, oprofessor deve atentar para que
seus procedimentos em sala de aula sejam coerentescom os novos
paradigmas que vêm norteando a educação brasileira. Para tanto, é precisoque
invista com rigor em sua formação geral e específica, consciente de que o
profissionalem serviço precisa estar em constante capacitação. Esse parece
ser o melhor caminho para a construção de sua identidade no ofício docente.
Referencial
BRASIL. Pcn+ Ensino Médio – Orientações Educacionais complementares aos
Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias. Brasília: MEC, 2002.
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É preciso reconhecer que a formação de docentes é uma tarefa
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UAB-Unir - Ensino da Língua Portuguesa

  • 1. Universidade Aberta do Brasil - UAB Universidade Federal de Rondônia – Unir Curso de Letras Disciplina: Estágio em Ensino da Língua Portuguesa e Literatura III Professor:Larissa Pissinatti Gotti Aluno: Locimar Massalai Enunciado propositivo: Após ler o capítulo intitulado “Língua Portuguesa” (p. 55-91 do PCN+), discorrer sobre os tópicos elencados a seguir para socialização e debate no 1º Encontro Presencial. À guisa de esclarecimento! Repetidamente, as atividades propostas na quase totalidade das disciplinas do curso, vem com aviso de: “cuidado com o plágio”, acentuado em letras GARRAFAIS. Este discurso que dizer muita coisa. Uma delas é que o excesso fala da falta. Cuidadoso que sou quanto à originalidade do que escrevo desejo ressaltar nesta nota que as respostas das provocações foram dadas a partir do discurso literal do texto do documento oficial acrescidas de alguns conectivos que deram ao mesmo o que chamo de coerência e singularidade. Cada resposta poderá ser localizada nos subtítulos do documento que originou as questões da atividade proposta. Sendo assim, não plagiei absolutamente nada. O que tem de original em minha atividade é a forma de organizá-la. O cuidado, o capricho e a seriedade na forma de conduzi-la, apontam para peculiaridades que me caracterizam como discente. 1. O Ensino Médio e a Língua Portuguesa: discutindo papéis Cabe ao ensino médio oferecer aos estudantes oportunidade de uma compreensão mais aguçada dos mecanismos que regulam nossa língua, tendo como ponto de apoio alguns dos produtos mais caros às culturas letradas: textos escritos, especialmente os literários. E a partir daí, desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão
  • 2. linguística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. É importante lembrar que o ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências quepossam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara, na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho. 2. Conceitos e competências a serem desenvolvidos no trabalho com o uso de textos Os textos são a concretização dos discursos proferidos nas mais variadas situações cotidianas. O ensino e a aprendizagem de uma língua não podem abrir mão dos textos, pois estes, ao revelarem usos da língua e levarem a reflexões, contribuem para a criaçãode competências e habilidades específicas. Entre elas: reconhecer, produzir, compreender e avaliar a sua produção textual e a alheia; interferir em determinadas produções textuais (por exemplo, em sua própria ouna de colegas), de acordo com certas intenções; incluir determinado texto em uma tipologia com base na percepção dos estatutos sobre os quais foi construído e que o estudante aprendeu a reconhecer (saber que se trata de um poema, de uma crônica, de um conto). A leitura de textos literários, opinativos, publicitários, entre outros, pressupõe a mobilização de conhecimentos linguísticos de que o aluno dispõe; a produção de textos orais e escritos no interior de um projeto de trabalho requer também o exercício da competência interativa, uma vez estabelecidos grupos de trabalho que devem apresentar produtos finais de seu processo de aprendizagem.
  • 3. 3. Falando sobre os três níveis de competência Competência interativa: está relacionada com os usos que fazemos da língua e que possibilitam a interação. Por meio dela pode-se demandar e realizar ações, agir e atuar sobre interlocutores. Nem sempre é simples adequar o ato verbal à demanda da interlocução nas diversas situações de interação. Cabe à escola desenvolver essa competência no aluno, de forma progressiva, sem perder de vista o lugar social que ele ocupa e pode ocupar. A base para a construção dessa competência é o diálogo, lugar de falar e ouvir, de concordar e discordar, de opinar e respeitar, de elaborar argumentos. Se internalizada, a postura de quem dialoga não se perde ao fim da prática escolar e pode estender-se pelos outros círculos sociais de que o aluno participa. Competência gramatical: Cabe à escola aprimorar a competência gramatical dos alunos, de modo a levá-los a gerar sequências próprias, consideradas como admissíveis e aceitáveis no interior da Língua Portuguesa, bem como compreender enunciados distintos a partir de situações concretas do uso da língua na vida dos alunos. Competência textual: consideramos nesta competência que o texto escrito ao longo do ensino médio deve ser tomado como uma unidade de ensino. Vale ainda lembrar que a ideia de texto como unidade de ensino será abordada tanto do ponto de vista da leitura quanto da produção. Se, na sala de aula, o estudante analisa textos com os quais convive fora da escola, asrelações que faz entre os conteúdos disciplinares e sua vivência tornam-se muito maissignificativas. Não se pode relevar a importância de suportes diversos do livro – cuja leitura é tão cobrada nas aulas de literatura – e se estendem à revista, ao jornal, à enciclopédia, ao outdoor, para citar apenas alguns. Somente como leitores de múltiplos textos os alunos desenvolverão a contento sua competência textual (78). O texto do documento orienta que: “O desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical não se dá deforma isolada, mas pressupõe um processo de realimentação constante: a leitura de textos literários, opinativos, publicitários, entre outros, pressupõe amobilização de conhecimentos linguísticos de que o aluno dispõe; a produção de textos orais e escritos no interior de um projeto de trabalhorequer também o exercício da
  • 4. competência interativa, uma vez estabelecidos grupos de trabalho que devem apresentar produtos finais de seu processo de aprendizagem. (58) 4. Sobre a importância das tecnologias de comunicação e informação na sala de aula A escola pode se valer de tecnologias largamente utilizadas fora dela visando promoverpassos metodológicos importantes para a sistematização dos conhecimentos. Por exemplo: a gravação em vídeo de um debate regrado pode ser muito útil para promover a análise crítica da expressão oral, da consistência dos argumentos que sustentam opiniões, da postura corporal dos participantes; a navegação pela internet pode ser um procedimento sistemático na formaçãode um leitor que domina os caminhos do hipertexto e da leitura não- linear;o processador de textos pode ser uma ferramenta essencial em projetos de produção de textos que requeiram publicação em suporte que permita maior circulação social. 5. A contextualização sociocultural no ensino de Língua e Literatura Os textos estão impregnados das visões de mundo proporcionadas pela cultura. Eles resultam das escolhas e combinações feitas no complexo universo que é uma língua e evidenciam, de forma concreta, o universo de seu autor: o que pensa, como pensa, como expressa esse pensamento, que diálogos travacom outros textos de outros interlocutores. Logo, textos estão impregnados pelo imaginário coletivo. Os significados de imagensque compõem o imaginário coletivo se constroem a partir de representações – que, porsua vez, são filtradas pelas visões de mundo que as permeiam. Trabalhar com as representações de herói, de professor, de aluno, de mãe, de pai, de filho, de homem, demulher, a partir de textos publicitários, é uma maneira de construir ou ativar essesconceitos.1 Daí a necessidade imperiosa de contextualizá-los. 6. Da fruição e do juízo crítico em relação às manifestações culturais 1 Esta frase é uma consideração minha a partir da experiência concreta em acompanhar a lida dos professores na escola pública onde exerço meu labor como Orientador Educacional.
  • 5. A formulação de opiniões sustentadas por argumentos é condição para construir um posicionamento sobre manifestações culturais que se sucedem no tempo e no espaço. Nesse sentido, é importante a compreensão de que muitas das manifestações culturais contemporâneas resultam de construção histórica, possibilitada por manifestações anteriores. Não basta considerar algo como belo ou não; é preciso saber de que premissasse parte para valorizar determinados procedimentos de ordem estética, sem perder devista que tais valores são variáveis no tempo e no espaço. Trata-se do aproveitamento satisfatório e prazeroso de obras literárias, musicais ouartísticas, de modo geral – bens culturais construídos pelas diferentes linguagens –, depreendendo delas seu valor estético. Apreender a representação simbólica das experiências humanas resulta da fruição de bens culturais. Os sentidos que emanam de obras produzidas no campo da literatura, das artesplásticas, da música, da dança podem ser constituídos e revisitados por meio de projetoque preveja a produção de totalidades significativas, em diferentes linguagens, e aposterior exposição das produções. Um mesmo tema gerador (o Barroco, por exemplo) pode reunir, em uma sala ambiente, tanto reproduções de obras já consagradas e identificadas com esse estilo como as produções dos alunos (textos verbais, esculturas, pinturas, músicas etc.). 7. Falando dos critérios para a seleção de conteúdos nas aulas de Língua Portuguesa Cabe a cada escola e ao corpo de professores que compõem a área efetivarem uma proposta de trabalho a partir da abordagem por competências e habilidades. Para tanto, é preciso: selecionar conteúdos e articulá-los às diversas competências e habilidades quese quer desenvolver, estabelecer uma progressão que perpasse os três anos do ensino médio, considerar muito de perto a realidade social dos alunos que frequentam a escola, afinar procedimentos comuns aos professores das várias séries do ciclo.
  • 6. É recomendável, ainda, que os professores da disciplina partam de uma concepção comum sobre o que seja o trabalho com Língua Portuguesa na última etapa da escolarização básica. 8. Sobre a importância do trabalho com a oralidade Pensar o ensino de Língua Portuguesa no ensino médio significa dirigir aatenção não só para a literatura ou para a gramática, mas também para a produçãode textos e a oralidade. É na e a partir da oralidade que a interlocução se processa nos diálogos em situações do cotidiano. E isto faz toda a diferença no ensino da Língua Portuguesa2 . 9. No ensino de gramática: procedimentos sugeridos pelos PCN’s O ensino de gramática não deve ser visto como um fim em si mesmo, mascomo um mecanismo para a mobilização de recursos úteis à implementaçãode outras competências, como a interativa e a textual. A partir dessa premissa é importante que o professor leve em conta os seguintes procedimentos3 : avaliar a adequação ou inadequação de determinados registros em diferentes situações de uso da língua (modalidades oral e escrita, níveis de registro, dialetos),a partir da observação da variação linguística, compreender os valores sociais nela implicados e, consequentemente, o preconceito contra os falares populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos; aplicar os conhecimentos relativos à variação linguística e às diferenças entre oralidade e escrita na produção de textos;avaliar as diferenças de sentido e de valor em função da presença ou ausência de marcas típicas do processo de mudança histórica da língua num texto dado (arcaísmo, neologismo, polissemia, empréstimo), comparar textos de diferentes gêneros quanto ao tratamento temático e aosrecursos formais utilizados pelo autor,estabelecer relações entre partes de um texto a partir de repetição e substituição de um termo, estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal, estabelecer relação entre a estratégia argumentativa do autor, bem como os recursos 2 Grifo meu. 3 Grifo meu.
  • 7. coesivos e os operadores argumentativos usados por ele e analisar as relações sintático-semânticas em segmentos do texto (gradação,disjunção, explicação ou estabelecimento de relação causal, conclusão,comparação, contraposição, exemplificação, retificação, explicitação). 10. Leitura e produção textual: procedimentos sugeridos pelos PCN’s; Convém ressaltar a importância do reconhecimento, pelo aluno, do textocomo objeto sócio historicamente construído, com o auxílio de alguns procedimentos: distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, finalidade e convencionalidade; comparar dois textos literários, percebendo semelhanças ou diferençasdecorrentes do momento histórico da produção de cada um deles; diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções de agentes produtores, emfunção de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos; identificar, na leitura de um texto literário, as implicações do tratamento temático e do estilo relativas ao contexto histórico de produção e recepção do texto erelacionar o universo narrativo com estilo de época, bem como com estereótipose clichês sociais. Um primeiro aspecto a ser considerado na produção de textos diz respeito à crescentepercepção, pelos alunos, das condições em que essas unidades de sentido são produzidas. Diante de uma dada proposta de produção, o aluno deve ter clareza sobre: • o que tem a dizer sobre o tema proposto, de acordo com suas intencionalidades; • o lugar social de que ele fala; • para quem seu texto se dirige; • de quais mecanismos composicionais lançará mão; • de que forma esse texto se tornará público. Ter clareza sobre esses elementos certamente auxilia o aluno a compor seu texto commais segurança, ponto de partida para o desenvolvimento de suas habilidades como produtor de textos. Na produção, entretanto, é preciso que o aluno mobilize uma sériede recursos, também relacionados às suas competências interativa e gramatical:
  • 8. • utilizar relações várias, de acordo com seu projeto textual – tese e argumentos; causa e consequência; fato ou opinião; anterioridade e posterioridade; problema ou solução; conflito e resolução; definição ou exemplo; tópico e divisão; comparação; oposição; progressão argumentativa; • quanto ao texto dissertativo (expositivo ou argumentativo), relacionaradequadamente a seleção e a ordenação dos argumentos com a tese; • quanto ao texto argumentativo, identificar o interlocutor e o assunto sobre oqual se posiciona para estabelecer interlocução. 11.Quanto aos mecanismos de avaliação alinhados à perspectiva dos PCN’s É importante que as práticas escolares, entre elas a avaliação, sejam coerentes com os procedimentos descritos. Nesse sentido, é recomendável que se amplie a noção de avaliação escolar, revendo a pertinência de se avaliar exclusivamente um momento específico, como o da prova bimestral, em função da necessidade de se avaliar todoo processo de aprendizagem vivido pelos alunos ao longo de uma proposta detrabalho. Os procedimentos apresentados sugerem que se avalie o aluno de diversas maneiras – alternando-se as modalidades, os suportes, os interlocutores –, de forma a constituir um verdadeiro processo de aferição de conhecimentos. Diferentemente do que ocorre no ensino tradicional, privilegia-se hoje a avaliação do processo de aprendizagem como um todo, durante seu desenvolvimento. Em função disso, ao propor determinada atividade o professor precisa ter muita clareza sobre suas intencionalidades bem como sobre os critérios que utilizará para avaliar seus resultados. Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar os “erros”,mais do que os “acertos” dos alunos –, o professor de Língua Portuguesa deve valorizar os ganhos que o estudante obteve ao longo de seu processo de aprendizagem, baseando-se nas matrizes de competências e habilidades, que exigem outro olhar sobre o ensino.
  • 9. 12. Sobre a formação do professor de Língua Portuguesa e Literatura É preciso reconhecer que a formação de docentes é uma tarefa delicada, que hoje exige muita atenção – tanto no que diz respeito à importância socialdo ofício de ensinar quanto no que tange ao papel do professor de língua portuguesa. Se deseja de fato desenvolver em seus alunos competências e habilidades que possibilitem um progressivo domínio dos recursos que a língua portuguesa oferece, oprofessor deve atentar para que seus procedimentos em sala de aula sejam coerentescom os novos paradigmas que vêm norteando a educação brasileira. Para tanto, é precisoque invista com rigor em sua formação geral e específica, consciente de que o profissionalem serviço precisa estar em constante capacitação. Esse parece ser o melhor caminho para a construção de sua identidade no ofício docente. Referencial BRASIL. Pcn+ Ensino Médio – Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2002.
  • 10. 12. Sobre a formação do professor de Língua Portuguesa e Literatura É preciso reconhecer que a formação de docentes é uma tarefa delicada, que hoje exige muita atenção – tanto no que diz respeito à importância socialdo ofício de ensinar quanto no que tange ao papel do professor de língua portuguesa. Se deseja de fato desenvolver em seus alunos competências e habilidades que possibilitem um progressivo domínio dos recursos que a língua portuguesa oferece, oprofessor deve atentar para que seus procedimentos em sala de aula sejam coerentescom os novos paradigmas que vêm norteando a educação brasileira. Para tanto, é precisoque invista com rigor em sua formação geral e específica, consciente de que o profissionalem serviço precisa estar em constante capacitação. Esse parece ser o melhor caminho para a construção de sua identidade no ofício docente. Referencial BRASIL. Pcn+ Ensino Médio – Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2002.