SlideShare uma empresa Scribd logo
Atenuadores em L
(L Pads)
Análise e Projeto
2009
Álvaro C. de A. Neiva
Eng. Eletricista, CREA
10/04/2009
2
Álvaro Neiva 30/04/2009
Atenuadores
Atenuação é uma função quase tão importante quanto a de amplificação em um sistema de
áudio. Podemos encontrar atenuadores em nossos sistemas desde os estágios de entrada, até os
transdutores de saída, como drivers de compressão e tweeters. Usualmente a função de
atenuação é realizada por redes resistivas, o que torna a atenuação independente da freqüência
dentro de certos limites, mas podem tomar a forma de redes capacitivas, indutivas,
transformadores ou mesmo circuitos ativos e não lineares. Vamos observá-los com um pouco
mais de atenção e aprender a dimensionar alguns tipos básicos.
Ao projetar um atenuador poderemos estar interessados em ajustar níveis ou valores de
tensão, potência ou ambas as grandezas, e mais, poderemos usar o atenuador para adaptar o
valor de impedância de uma carga ao de uma fonte de sinal.
No texto a seguir iremos considerar as fontes de sinal como fontes de tensão cuja
impedância interna seja muito menor que as cargas que irão alimentar.
Trataremos em primeiro lugar dos atenuadores puramente resistivos.
1. Atenuadores em L
A forma mais simples de um atenuador será como na fig. 1 abaixo, onde dois
resistores realizam a função desejada:
+
-
Fig. 1
Analisando-se o circuito obtemos a seguinte expressão para a sua atenuação de
tensão AT, igual ao fator K encontrado em muitos textos sobre atenuadores:
3
Álvaro Neiva 30/04/2009
1 2
2
in
out
E R R
AT K
E R
+
= = = (1)
e
( )1 21R K R= − ⋅ (2)
Onde a atenuação de tensão AT, em vezes, poderá ser obtida da atenuação de
tensão desejada, em dB, ATdB, através de:
20
10
dBAT
AT K= = (3)
A impedância vista pela fonte de sinal será:
1 2inZ R R= + (4)
O resistor R2 pode ser a impedância de entrada (suposta resistiva) Rin do estágio
ou do transdutor que necessite de atenuação em seu nível de entrada. Desta forma,
bastaria introduzir o resistor R1 no caminho do sinal, em série com a impedância Rin ou RL
para conseguir a atenuação de tensão desejada.
A impedância da fonte, vista pela carga, será igual a R1.
Mas, apesar da sua simplicidade, esta configuração tem algumas desvantagens:
a) O valor de R1 pode ser excessivamente elevado, dependendo do valor de
Rin e da atenuação desejada, introduzindo ruído térmico e zumbido no
sinal;
b) O resistor R1 pode mudar a resposta de freqüência do sistema ao mudar o
valor de impedância visto pela fonte de sinal ou interagir com componentes
reativos da impedância de entrada do estágio seguinte ao atenuador;
c) Torna-se difícil colocar atenuadores em cascata para obter maiores valores
de atenuação.
Podemos adotar esta solução em casos muito simples, para pequenos valores de
atenuação de tensão, com ATdB entre 1 e 10 dB.
4
Álvaro Neiva 30/04/2009
Uma forma de aplicar este tipo de atenuador será usar um resistor R2 << Rin, de
forma a ignorarmos o efeito de carga da impedância do estágio seguinte ao atenuador em
seu projeto e considerarmos a tensão de saída aparecendo sobre R2 apenas.
Calculando as potências dissipadas em R1 e R2 e de entrada:
( ) ( )
2 2 2
1 2 22 21
in in in
in
E E E
P
R R K RR K R
= = =
+ ⋅+ − ⋅  
(5)
( )1
2 2
1
12 2
2 21 2
in in
R
E E R
P R
K R RR R
= ⋅ = ⋅
⋅+
(6)
( )1 1
2 2
2
1R
in
P KR
P K R K
−
= =
⋅
(7)
2
2 2
2
2 2
out in
R
E E
P
R K R
= =
⋅
(8)
2
1R
in
P
P K
= (9)
2
in in
R out
P P
K
P P
= = (10)
Assim, a atenuação de potência em dB sobre a resistência de carga R2, em
relação à potência dissipada para R1= 0 será igual à atenuação de tensão em dB
obtida sobre R2.
Já a atenuação em dB entre a potência fornecida pela fonte e a dissipada em R2
terá a metade do valor da atenuação de tensão em dB, pois a impedância de entrada vista
pela fonte será multiplicada pelo fator de atenuação K, reduzindo a potência fornecida pela
fonte.
5
Álvaro Neiva 30/04/2009
2. Atenuadores em L considerando a carga
2.1. Impedância de entrada igual à da carga
A introdução de um resistor R2 em paralelo com a carga RL ou impedância de
entrada do estágio seguinte (Rin) tem várias vantagens:
a) Permite manter constante a impedância vista pela fonte de sinal, ou ajustá-
la dentro de algumas limitações;
b) Reduz a impedância da fonte vista pela carga, reduzindo possíveis
alterações na resposta em freqüência do sistema;
c) Divide a dissipação de potência entre R1 e R2;
d) Sua atenuação de potência em dB terá o mesmo valor que sua atenuação
de tensão em dB se a impedância de entrada do atenuador for igual à da
carga RL;
e) Torna fácil a colocação de várias seções em cascata para a obtenção de
grandes atenuações.
O atenuador em L toma então a seguinte forma:
fig. 2
Análise:
Chamando (R2//RL) de Rp, teremos:
6
Álvaro Neiva 30/04/2009
1 pin
out p
R RE
AT K
E R
+
= = = (5)
Aplicando a condição de impedância de entrada igual à da carga:
1in p LZ R R R= + = (6)
logo,
1 p L
p p
R R R
AT K
R R
+
= = = (7)
L
p
R
R
K
∴ = (8)
2
2
L
p
L
R R
R
R R
⋅
=
+
(9)
E, substituindo e manipulando (6) em (8) e (9) acima:
( )2
1
LR
R
K
=
−
(10)
1
1
L
K
R R
K
− 
= ⋅ 
 
(11)
Calculando as potências dissipadas em R1 e R2 e RL:
1
2
1
2
in
R
L
E R
P
R
⋅
= (12)
Ou
7
Álvaro Neiva 30/04/2009
1 1R
in L
P R
P R
= (13)
Ou
1
1
R in
K
P P
K
− 
= ⋅ 
 
(14)
E
2
2
2
1R L
in
P R
P R K
= ⋅ (15)
Ou
2
2
2
1in
R
E
P
K R
 
= ⋅ 
 
(16)
Ou
( )
2 2
1
R in
K
P P
K
−
= ⋅ (17)
Então:
( )2
2
1R
in
P K
P K
−
= (18)
E
2
1LR
in
P
P K
= (19)
O que dá para a atenuação de potência o valor de:
8
Álvaro Neiva 30/04/2009
2
L
in in
R out
P P
K
P P
= = (20)
Em dB
( ) ( )2
10 log 10 log 10 log 20 log
L
in in
dB
R out
P P
AP K K
P P
   
= ⋅ = ⋅ = ⋅ = ⋅       
(21)
E a atenuação de tensão AT em vezes, ou o fator K, poderão ser obtidos da
atenuação de potência desejada sobre a carga em dB, APdB pela equação (3)
acima:
20
10
dBAP
AT K= = (22)
Neste caso, ATdB=APdB.
A impedância vista pela carga será igual a R1//R2.
( )
( )1 2 2
1
//
1
L
F
R K
R R R
K K
⋅ −
= =
− +
(23)
2.2. Impedância de entrada diferente da de carga (Rin=m.RL, escalamento de impedância)
Rin = m.RL , m é o fator de escala.
1in p LZ R R m R= + = ⋅ (24)
9
Álvaro Neiva 30/04/2009
AT=K= L
P
m R
R
⋅
(25)
AT K
L L
p
m R m R
R
⋅ ⋅
= = (26)
Como
Rp < RL
Então, a condição necessária para a realização do atenuador será: m<K
Os valores de R1 e R2 serão dados pelas expressões abaixo:
( )2
Lm R
R
K m
⋅
=
−
(27)
( )
1
1
L
K
R m R
K
− 
= ⋅ ⋅ 
 
(28)
E as potências dissipadas em R1 e R2:
2
1
1in
R
L
E K
P
m R K
− 
= ⋅ 
⋅  
(29)
2
2 2
2
in
R
E
P
K R
=
⋅
(30)
10
Álvaro Neiva 30/04/2009
( )1
1R
in
KP
P K
− 
=  
 
(31)
2
2
2
R L
in
P m R
P K R
 ⋅
=  
⋅ 
A atenuação real de potência será:
2
in
RL
P K
P m
=
( ) ( )10 log 20 log 10 log
L
in
dB
R
P
AP K m
P
 
= ⋅ = ⋅ − ⋅ 
 
 
A atenuação de potência aparente sobre a carga será igual a K
2
.
Então, ATdB = 20.Log(K)
Poderemos obter o fator K a partir da atenuação de potência ou tensão desejada
na carga em dB, como anteriormente.
20
10
dBAT
AT K= =
As atenuações calculadas serão independentes da freqüência se a carga for
resistiva e as capacitâncias ou indutâncias parasitas forem desprezíveis.
11
Álvaro Neiva 30/04/2009
Exemplos:
1. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um driver de compressão para
equilibrar sua saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo
crossover igual à do driver, que é de 8 ohms. Calcular o atenuador em L com
carga, capaz de resolver o problema.
Resposta:
( ) ( )
10
20 20
2
1
1 2
10 10 3,16
8
8
3,7
1 3,16 1
1 2,16
8 5,47 5,5
3,16
8
// 2,2
dBAP
L
L
in
F
AT K
RL
R
R
K
K
R R
K
R
R R R
= = = =
= Ω
= = = Ω
− −
−   
= ⋅ = ⋅ = ≅ Ω   
   
= Ω
= = Ω
2. Repetir o problema anterior usando apenas um resistor em série com o driver.
( )
10
20 20
2
1 2
10 10 3,162
8
R 1 2,162 8 17,3
25,3
dBAT
L
in
AT K
R R
K R
R
= = = =
= = Ω
= − ⋅ = ⋅ = Ω
= Ω
12
Álvaro Neiva 30/04/2009
3. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um tweeter para equilibrar sua
saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo crossover em 8
ohms, e o tweeter tem impedância de 4 ohms. Calcular o atenuador em L com
carga, capaz de resolver o problema.
( )
( ) ( )
10
20 20
2
1
10 10 3,16
4
8 2
8
6,9
1,16
1 3,16 1
8 5,5
3,16
dBAP
L
in L
L
L
AT K
R
R m R m K
m R
R
K m
K
R m R
K
= = = =
= Ω
= Ω = ⋅ ∴ = <
⋅
= = = Ω
−
   − −
= ⋅ ⋅ = ⋅ = Ω   
   
4. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um driver para equilibrar sua
saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo crossover em 8
ohms, e o driver tem impedância de 16 ohms. Calcular o atenuador em L com
carga, capaz de resolver o problema.
( )
( ) ( )
10
20 20
2
1
10 10 3,16
16
8 0,5
8
3,0
2,66
1 3,16 1
8 5,5
3,16
dBAT
L
in L
L
L
AT K
R
R m R m K
m R
R
K m
K
R m R
K
= = = =
= Ω
= Ω = ⋅ ∴ = <
⋅
= = = Ω
−
   − −
= ⋅ ⋅ = ⋅ = Ω   
   

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoesApostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
Pedro Francisco
 
Amplificador Classe AB - Teoria
Amplificador Classe AB - TeoriaAmplificador Classe AB - Teoria
Amplificador Classe AB - Teoria
André Paiva
 
16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série
Pedro Barros Neto
 
fisca
fiscafisca
Rms
RmsRms
Amplificadores de potência
Amplificadores de potênciaAmplificadores de potência
Amplificadores de potência
Bruna Consuelo
 
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
Transistor
TransistorTransistor
Amplificador de potencia
Amplificador de potenciaAmplificador de potencia
Amplificador de potencia
Luis Carlos
 
Caractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadoresCaractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadores
Joao Pedro Turibio
 
5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores
Adir Figueiredo
 
VSWR
VSWRVSWR
Limitando a potência em drivers e alto falantes
Limitando a potência em drivers e alto falantesLimitando a potência em drivers e alto falantes
Limitando a potência em drivers e alto falantes
Jailson Rodrigues
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
Andre da Silva Barbosa
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolar
camarrotuga
 
Lista2 amazonas
Lista2 amazonasLista2 amazonas
Lista2 amazonas
Philippe Fanaro
 
Exercicios sinais senoidais
Exercicios sinais senoidaisExercicios sinais senoidais
Exercicios sinais senoidais
Glauber Pires
 
Transistores
TransistoresTransistores
Transistores
Rivaires BN
 
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SEDimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
FernandoMLagos
 
Sinais senoidais
Sinais senoidaisSinais senoidais
Sinais senoidais
Cassio Gonçalves Costa
 

Mais procurados (20)

Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoesApostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
Apostila 02 _unidade_de_medidas_telecomunicacoes
 
Amplificador Classe AB - Teoria
Amplificador Classe AB - TeoriaAmplificador Classe AB - Teoria
Amplificador Classe AB - Teoria
 
16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série
 
fisca
fiscafisca
fisca
 
Rms
RmsRms
Rms
 
Amplificadores de potência
Amplificadores de potênciaAmplificadores de potência
Amplificadores de potência
 
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
 
Transistor
TransistorTransistor
Transistor
 
Amplificador de potencia
Amplificador de potenciaAmplificador de potencia
Amplificador de potencia
 
Caractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadoresCaractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadores
 
5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores
 
VSWR
VSWRVSWR
VSWR
 
Limitando a potência em drivers e alto falantes
Limitando a potência em drivers e alto falantesLimitando a potência em drivers e alto falantes
Limitando a potência em drivers e alto falantes
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolar
 
Lista2 amazonas
Lista2 amazonasLista2 amazonas
Lista2 amazonas
 
Exercicios sinais senoidais
Exercicios sinais senoidaisExercicios sinais senoidais
Exercicios sinais senoidais
 
Transistores
TransistoresTransistores
Transistores
 
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SEDimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
Dimensionamento Térmico e Dinâmico da SE
 
Sinais senoidais
Sinais senoidaisSinais senoidais
Sinais senoidais
 

Destaque

RMIT Certificate
RMIT CertificateRMIT Certificate
RMIT CertificateKhin Ayeyee
 
презентаций
презентацийпрезентаций
презентацийTrefilov
 
Bass trap triangular
Bass trap triangularBass trap triangular
Bass trap triangular
Paulo Abelho
 
Pelatihan tekhnologi informasi
Pelatihan tekhnologi informasiPelatihan tekhnologi informasi
Pelatihan tekhnologi informasi
aguskrpml
 
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEYMDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
Chris Daws
 
La classe dels Gats
La classe dels GatsLa classe dels Gats
La classe dels Gats
immamm
 
Projecte catalunya
Projecte catalunyaProjecte catalunya
Projecte catalunya
coordinacioprimaria
 
PARLAMENT DE CATALUNYA
PARLAMENT DE CATALUNYAPARLAMENT DE CATALUNYA
PARLAMENT DE CATALUNYA
Manel Cantos
 
Malaria.
Malaria.Malaria.
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-revTopic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
tellstptrisakti
 

Destaque (13)

RMIT Certificate
RMIT CertificateRMIT Certificate
RMIT Certificate
 
презентаций
презентацийпрезентаций
презентаций
 
Bass trap triangular
Bass trap triangularBass trap triangular
Bass trap triangular
 
Solihin
SolihinSolihin
Solihin
 
Pelatihan tekhnologi informasi
Pelatihan tekhnologi informasiPelatihan tekhnologi informasi
Pelatihan tekhnologi informasi
 
White stone
White stoneWhite stone
White stone
 
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEYMDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
MDDS AUSTRALIA COMMUNITY SURVEY
 
La classe dels Gats
La classe dels GatsLa classe dels Gats
La classe dels Gats
 
Projecte catalunya
Projecte catalunyaProjecte catalunya
Projecte catalunya
 
PARLAMENT DE CATALUNYA
PARLAMENT DE CATALUNYAPARLAMENT DE CATALUNYA
PARLAMENT DE CATALUNYA
 
Management collaboratif – AD News
Management collaboratif – AD NewsManagement collaboratif – AD News
Management collaboratif – AD News
 
Malaria.
Malaria.Malaria.
Malaria.
 
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-revTopic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
Topic8.1a.b.c labor relations_employee_safety_health.new-rev
 

Semelhante a Atenuadores em l

6a aula
6a aula6a aula
Rc rl rlc
Rc rl rlcRc rl rlc
Rc rl rlc
Henrique Delgado
 
60 transformadores cap6
60 transformadores cap660 transformadores cap6
60 transformadores cap6
Marcelo Domingos
 
15 circuitos elétricos de 2a ordem
15 circuitos elétricos de 2a ordem15 circuitos elétricos de 2a ordem
15 circuitos elétricos de 2a ordem
Pedro Barros Neto
 
18 laplace aplicada a circuitos
18 laplace aplicada a circuitos18 laplace aplicada a circuitos
18 laplace aplicada a circuitos
Pedro Barros Neto
 
Aula_03_circuitos_diodo.ppt
Aula_03_circuitos_diodo.pptAula_03_circuitos_diodo.ppt
Aula_03_circuitos_diodo.ppt
LaraSilva622440
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
AnthonyLima19
 
Capitulo i
Capitulo iCapitulo i
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
Marilia Estevao
 
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
Fred Pacheco
 
2 representação sep
2 representação sep2 representação sep
2 representação sep
Lucas Dorneles
 
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxAula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
MrcioPires14
 
Análise de Circuitos Elétricos.pdf
Análise de Circuitos Elétricos.pdfAnálise de Circuitos Elétricos.pdf
Análise de Circuitos Elétricos.pdf
JeffersonMonteiro46
 
Cap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tpsCap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tps
Roberto Costa
 
Conversores
ConversoresConversores
Conversores
Débora Amorim
 
Aula_03_circuitos_diodo.pdf
Aula_03_circuitos_diodo.pdfAula_03_circuitos_diodo.pdf
Aula_03_circuitos_diodo.pdf
CristinaKulczynski
 
Transformadores 2
Transformadores 2Transformadores 2
Transformadores 2
Jim Naturesa
 
Formação delta estrela
Formação delta estrelaFormação delta estrela
Formação delta estrela
Gabriel Dutra
 
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdfLei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
EufrazinoPauloSoma
 
Aes br 07_ei
Aes br 07_eiAes br 07_ei
Aes br 07_ei
Muniz Rodrigues
 

Semelhante a Atenuadores em l (20)

6a aula
6a aula6a aula
6a aula
 
Rc rl rlc
Rc rl rlcRc rl rlc
Rc rl rlc
 
60 transformadores cap6
60 transformadores cap660 transformadores cap6
60 transformadores cap6
 
15 circuitos elétricos de 2a ordem
15 circuitos elétricos de 2a ordem15 circuitos elétricos de 2a ordem
15 circuitos elétricos de 2a ordem
 
18 laplace aplicada a circuitos
18 laplace aplicada a circuitos18 laplace aplicada a circuitos
18 laplace aplicada a circuitos
 
Aula_03_circuitos_diodo.ppt
Aula_03_circuitos_diodo.pptAula_03_circuitos_diodo.ppt
Aula_03_circuitos_diodo.ppt
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
 
Capitulo i
Capitulo iCapitulo i
Capitulo i
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
Transformadores - Proteção de Equipamentos e Sistemas Elétricos.
 
2 representação sep
2 representação sep2 representação sep
2 representação sep
 
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxAula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
 
Análise de Circuitos Elétricos.pdf
Análise de Circuitos Elétricos.pdfAnálise de Circuitos Elétricos.pdf
Análise de Circuitos Elétricos.pdf
 
Cap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tpsCap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tps
 
Conversores
ConversoresConversores
Conversores
 
Aula_03_circuitos_diodo.pdf
Aula_03_circuitos_diodo.pdfAula_03_circuitos_diodo.pdf
Aula_03_circuitos_diodo.pdf
 
Transformadores 2
Transformadores 2Transformadores 2
Transformadores 2
 
Formação delta estrela
Formação delta estrelaFormação delta estrela
Formação delta estrela
 
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdfLei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
Lei de Kirchhofe e Circuitos Simples.pdf
 
Aes br 07_ei
Aes br 07_eiAes br 07_ei
Aes br 07_ei
 

Mais de Paulo Abelho

carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesacarta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
Paulo Abelho
 
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdfCOMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
Paulo Abelho
 
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organizaçãoManual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
Paulo Abelho
 
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdfDeux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
Paulo Abelho
 
Pulse code modulation tutorialspoint
Pulse code modulation   tutorialspointPulse code modulation   tutorialspoint
Pulse code modulation tutorialspoint
Paulo Abelho
 
Audiomedia:pro tools
Audiomedia:pro toolsAudiomedia:pro tools
Audiomedia:pro tools
Paulo Abelho
 
Anti aliasing filters and their usage explained - ni
Anti aliasing filters and their usage explained - niAnti aliasing filters and their usage explained - ni
Anti aliasing filters and their usage explained - ni
Paulo Abelho
 
A history of reverb in music production
A history of reverb in music productionA history of reverb in music production
A history of reverb in music production
Paulo Abelho
 
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
Paulo Abelho
 
120 yearsofelectronicmusic
120 yearsofelectronicmusic120 yearsofelectronicmusic
120 yearsofelectronicmusic
Paulo Abelho
 
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churchesA double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
Paulo Abelho
 
6ano 01 elementos da musica
6ano 01 elementos da musica6ano 01 elementos da musica
6ano 01 elementos da musica
Paulo Abelho
 
Manual do curso de museologia
Manual do curso de museologiaManual do curso de museologia
Manual do curso de museologia
Paulo Abelho
 
1. digital audio recording
1. digital audio recording1. digital audio recording
1. digital audio recording
Paulo Abelho
 
1 basic electronics
1 basic electronics1 basic electronics
1 basic electronics
Paulo Abelho
 
1987 sdr1000 plus
1987 sdr1000 plus1987 sdr1000 plus
1987 sdr1000 plus
Paulo Abelho
 
1986 sdr1000 product news
1986 sdr1000 product news1986 sdr1000 product news
1986 sdr1000 product news
Paulo Abelho
 
1986 sdr 1000 paired processor
1986 sdr 1000 paired processor1986 sdr 1000 paired processor
1986 sdr 1000 paired processor
Paulo Abelho
 
1985 dd700 dd1000-6-seiter
1985 dd700 dd1000-6-seiter1985 dd700 dd1000-6-seiter
1985 dd700 dd1000-6-seiter
Paulo Abelho
 
1984 dmd2000
1984 dmd20001984 dmd2000
1984 dmd2000
Paulo Abelho
 

Mais de Paulo Abelho (20)

carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesacarta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
carta gastronomica vol1 Gastronomia Portuguesa
 
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdfCOMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
COMO FAZER LINGUICAS CASEIRA linguiças técnicas de cozinhaS.pdf
 
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organizaçãoManual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
Manual de cozinha.pdfdicas de cozinha organização
 
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdfDeux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
Deux_contributions_a_la_pedagogie_de_la.pdf
 
Pulse code modulation tutorialspoint
Pulse code modulation   tutorialspointPulse code modulation   tutorialspoint
Pulse code modulation tutorialspoint
 
Audiomedia:pro tools
Audiomedia:pro toolsAudiomedia:pro tools
Audiomedia:pro tools
 
Anti aliasing filters and their usage explained - ni
Anti aliasing filters and their usage explained - niAnti aliasing filters and their usage explained - ni
Anti aliasing filters and their usage explained - ni
 
A history of reverb in music production
A history of reverb in music productionA history of reverb in music production
A history of reverb in music production
 
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
[Ron ranson] on_skies_techniques_in_watercolor_an(book_zz.org)
 
120 yearsofelectronicmusic
120 yearsofelectronicmusic120 yearsofelectronicmusic
120 yearsofelectronicmusic
 
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churchesA double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
A double synthetic index to evaluate the acoustics of churches
 
6ano 01 elementos da musica
6ano 01 elementos da musica6ano 01 elementos da musica
6ano 01 elementos da musica
 
Manual do curso de museologia
Manual do curso de museologiaManual do curso de museologia
Manual do curso de museologia
 
1. digital audio recording
1. digital audio recording1. digital audio recording
1. digital audio recording
 
1 basic electronics
1 basic electronics1 basic electronics
1 basic electronics
 
1987 sdr1000 plus
1987 sdr1000 plus1987 sdr1000 plus
1987 sdr1000 plus
 
1986 sdr1000 product news
1986 sdr1000 product news1986 sdr1000 product news
1986 sdr1000 product news
 
1986 sdr 1000 paired processor
1986 sdr 1000 paired processor1986 sdr 1000 paired processor
1986 sdr 1000 paired processor
 
1985 dd700 dd1000-6-seiter
1985 dd700 dd1000-6-seiter1985 dd700 dd1000-6-seiter
1985 dd700 dd1000-6-seiter
 
1984 dmd2000
1984 dmd20001984 dmd2000
1984 dmd2000
 

Último

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
JosAtila
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 

Último (7)

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 

Atenuadores em l

  • 1. Atenuadores em L (L Pads) Análise e Projeto 2009 Álvaro C. de A. Neiva Eng. Eletricista, CREA 10/04/2009
  • 2. 2 Álvaro Neiva 30/04/2009 Atenuadores Atenuação é uma função quase tão importante quanto a de amplificação em um sistema de áudio. Podemos encontrar atenuadores em nossos sistemas desde os estágios de entrada, até os transdutores de saída, como drivers de compressão e tweeters. Usualmente a função de atenuação é realizada por redes resistivas, o que torna a atenuação independente da freqüência dentro de certos limites, mas podem tomar a forma de redes capacitivas, indutivas, transformadores ou mesmo circuitos ativos e não lineares. Vamos observá-los com um pouco mais de atenção e aprender a dimensionar alguns tipos básicos. Ao projetar um atenuador poderemos estar interessados em ajustar níveis ou valores de tensão, potência ou ambas as grandezas, e mais, poderemos usar o atenuador para adaptar o valor de impedância de uma carga ao de uma fonte de sinal. No texto a seguir iremos considerar as fontes de sinal como fontes de tensão cuja impedância interna seja muito menor que as cargas que irão alimentar. Trataremos em primeiro lugar dos atenuadores puramente resistivos. 1. Atenuadores em L A forma mais simples de um atenuador será como na fig. 1 abaixo, onde dois resistores realizam a função desejada: + - Fig. 1 Analisando-se o circuito obtemos a seguinte expressão para a sua atenuação de tensão AT, igual ao fator K encontrado em muitos textos sobre atenuadores:
  • 3. 3 Álvaro Neiva 30/04/2009 1 2 2 in out E R R AT K E R + = = = (1) e ( )1 21R K R= − ⋅ (2) Onde a atenuação de tensão AT, em vezes, poderá ser obtida da atenuação de tensão desejada, em dB, ATdB, através de: 20 10 dBAT AT K= = (3) A impedância vista pela fonte de sinal será: 1 2inZ R R= + (4) O resistor R2 pode ser a impedância de entrada (suposta resistiva) Rin do estágio ou do transdutor que necessite de atenuação em seu nível de entrada. Desta forma, bastaria introduzir o resistor R1 no caminho do sinal, em série com a impedância Rin ou RL para conseguir a atenuação de tensão desejada. A impedância da fonte, vista pela carga, será igual a R1. Mas, apesar da sua simplicidade, esta configuração tem algumas desvantagens: a) O valor de R1 pode ser excessivamente elevado, dependendo do valor de Rin e da atenuação desejada, introduzindo ruído térmico e zumbido no sinal; b) O resistor R1 pode mudar a resposta de freqüência do sistema ao mudar o valor de impedância visto pela fonte de sinal ou interagir com componentes reativos da impedância de entrada do estágio seguinte ao atenuador; c) Torna-se difícil colocar atenuadores em cascata para obter maiores valores de atenuação. Podemos adotar esta solução em casos muito simples, para pequenos valores de atenuação de tensão, com ATdB entre 1 e 10 dB.
  • 4. 4 Álvaro Neiva 30/04/2009 Uma forma de aplicar este tipo de atenuador será usar um resistor R2 << Rin, de forma a ignorarmos o efeito de carga da impedância do estágio seguinte ao atenuador em seu projeto e considerarmos a tensão de saída aparecendo sobre R2 apenas. Calculando as potências dissipadas em R1 e R2 e de entrada: ( ) ( ) 2 2 2 1 2 22 21 in in in in E E E P R R K RR K R = = = + ⋅+ − ⋅   (5) ( )1 2 2 1 12 2 2 21 2 in in R E E R P R K R RR R = ⋅ = ⋅ ⋅+ (6) ( )1 1 2 2 2 1R in P KR P K R K − = = ⋅ (7) 2 2 2 2 2 2 out in R E E P R K R = = ⋅ (8) 2 1R in P P K = (9) 2 in in R out P P K P P = = (10) Assim, a atenuação de potência em dB sobre a resistência de carga R2, em relação à potência dissipada para R1= 0 será igual à atenuação de tensão em dB obtida sobre R2. Já a atenuação em dB entre a potência fornecida pela fonte e a dissipada em R2 terá a metade do valor da atenuação de tensão em dB, pois a impedância de entrada vista pela fonte será multiplicada pelo fator de atenuação K, reduzindo a potência fornecida pela fonte.
  • 5. 5 Álvaro Neiva 30/04/2009 2. Atenuadores em L considerando a carga 2.1. Impedância de entrada igual à da carga A introdução de um resistor R2 em paralelo com a carga RL ou impedância de entrada do estágio seguinte (Rin) tem várias vantagens: a) Permite manter constante a impedância vista pela fonte de sinal, ou ajustá- la dentro de algumas limitações; b) Reduz a impedância da fonte vista pela carga, reduzindo possíveis alterações na resposta em freqüência do sistema; c) Divide a dissipação de potência entre R1 e R2; d) Sua atenuação de potência em dB terá o mesmo valor que sua atenuação de tensão em dB se a impedância de entrada do atenuador for igual à da carga RL; e) Torna fácil a colocação de várias seções em cascata para a obtenção de grandes atenuações. O atenuador em L toma então a seguinte forma: fig. 2 Análise: Chamando (R2//RL) de Rp, teremos:
  • 6. 6 Álvaro Neiva 30/04/2009 1 pin out p R RE AT K E R + = = = (5) Aplicando a condição de impedância de entrada igual à da carga: 1in p LZ R R R= + = (6) logo, 1 p L p p R R R AT K R R + = = = (7) L p R R K ∴ = (8) 2 2 L p L R R R R R ⋅ = + (9) E, substituindo e manipulando (6) em (8) e (9) acima: ( )2 1 LR R K = − (10) 1 1 L K R R K −  = ⋅    (11) Calculando as potências dissipadas em R1 e R2 e RL: 1 2 1 2 in R L E R P R ⋅ = (12) Ou
  • 7. 7 Álvaro Neiva 30/04/2009 1 1R in L P R P R = (13) Ou 1 1 R in K P P K −  = ⋅    (14) E 2 2 2 1R L in P R P R K = ⋅ (15) Ou 2 2 2 1in R E P K R   = ⋅    (16) Ou ( ) 2 2 1 R in K P P K − = ⋅ (17) Então: ( )2 2 1R in P K P K − = (18) E 2 1LR in P P K = (19) O que dá para a atenuação de potência o valor de:
  • 8. 8 Álvaro Neiva 30/04/2009 2 L in in R out P P K P P = = (20) Em dB ( ) ( )2 10 log 10 log 10 log 20 log L in in dB R out P P AP K K P P     = ⋅ = ⋅ = ⋅ = ⋅        (21) E a atenuação de tensão AT em vezes, ou o fator K, poderão ser obtidos da atenuação de potência desejada sobre a carga em dB, APdB pela equação (3) acima: 20 10 dBAP AT K= = (22) Neste caso, ATdB=APdB. A impedância vista pela carga será igual a R1//R2. ( ) ( )1 2 2 1 // 1 L F R K R R R K K ⋅ − = = − + (23) 2.2. Impedância de entrada diferente da de carga (Rin=m.RL, escalamento de impedância) Rin = m.RL , m é o fator de escala. 1in p LZ R R m R= + = ⋅ (24)
  • 9. 9 Álvaro Neiva 30/04/2009 AT=K= L P m R R ⋅ (25) AT K L L p m R m R R ⋅ ⋅ = = (26) Como Rp < RL Então, a condição necessária para a realização do atenuador será: m<K Os valores de R1 e R2 serão dados pelas expressões abaixo: ( )2 Lm R R K m ⋅ = − (27) ( ) 1 1 L K R m R K −  = ⋅ ⋅    (28) E as potências dissipadas em R1 e R2: 2 1 1in R L E K P m R K −  = ⋅  ⋅   (29) 2 2 2 2 in R E P K R = ⋅ (30)
  • 10. 10 Álvaro Neiva 30/04/2009 ( )1 1R in KP P K −  =     (31) 2 2 2 R L in P m R P K R  ⋅ =   ⋅  A atenuação real de potência será: 2 in RL P K P m = ( ) ( )10 log 20 log 10 log L in dB R P AP K m P   = ⋅ = ⋅ − ⋅      A atenuação de potência aparente sobre a carga será igual a K 2 . Então, ATdB = 20.Log(K) Poderemos obter o fator K a partir da atenuação de potência ou tensão desejada na carga em dB, como anteriormente. 20 10 dBAT AT K= = As atenuações calculadas serão independentes da freqüência se a carga for resistiva e as capacitâncias ou indutâncias parasitas forem desprezíveis.
  • 11. 11 Álvaro Neiva 30/04/2009 Exemplos: 1. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um driver de compressão para equilibrar sua saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo crossover igual à do driver, que é de 8 ohms. Calcular o atenuador em L com carga, capaz de resolver o problema. Resposta: ( ) ( ) 10 20 20 2 1 1 2 10 10 3,16 8 8 3,7 1 3,16 1 1 2,16 8 5,47 5,5 3,16 8 // 2,2 dBAP L L in F AT K RL R R K K R R K R R R R = = = = = Ω = = = Ω − − −    = ⋅ = ⋅ = ≅ Ω        = Ω = = Ω 2. Repetir o problema anterior usando apenas um resistor em série com o driver. ( ) 10 20 20 2 1 2 10 10 3,162 8 R 1 2,162 8 17,3 25,3 dBAT L in AT K R R K R R = = = = = = Ω = − ⋅ = ⋅ = Ω = Ω
  • 12. 12 Álvaro Neiva 30/04/2009 3. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um tweeter para equilibrar sua saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo crossover em 8 ohms, e o tweeter tem impedância de 4 ohms. Calcular o atenuador em L com carga, capaz de resolver o problema. ( ) ( ) ( ) 10 20 20 2 1 10 10 3,16 4 8 2 8 6,9 1,16 1 3,16 1 8 5,5 3,16 dBAP L in L L L AT K R R m R m K m R R K m K R m R K = = = = = Ω = Ω = ⋅ ∴ = < ⋅ = = = Ω −    − − = ⋅ ⋅ = ⋅ = Ω        4. Preciso atenuar em 10 dB a potência entregue a um driver para equilibrar sua saída com a de um woofer. Desejo manter a impedância vista pelo crossover em 8 ohms, e o driver tem impedância de 16 ohms. Calcular o atenuador em L com carga, capaz de resolver o problema. ( ) ( ) ( ) 10 20 20 2 1 10 10 3,16 16 8 0,5 8 3,0 2,66 1 3,16 1 8 5,5 3,16 dBAT L in L L L AT K R R m R m K m R R K m K R m R K = = = = = Ω = Ω = ⋅ ∴ = < ⋅ = = = Ω −    − − = ⋅ ⋅ = ⋅ = Ω       