1. O documento discute a importância do Atendimento Educacional Especializado para promover a inclusão escolar de alunos com deficiência.
2. Ele explica que o atendimento especializado pode ocorrer dentro ou fora da sala de aula regular e deve apoiar, não substituir, o ensino regular.
3. Tecnologias assistivas como sistemas de comunicação alternativa podem ser usadas no atendimento especializado para melhorar a aprendizagem e independência dos alunos.
O documento fornece orientações aos sistemas de ensino para a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da educação inclusiva, do atendimento educacional especializado e da formação de professores para atender adequadamente os estudantes com autismo.
[1] A inclusão é um processo complexo que requer adaptações nas escolas e na formação dos professores para atender melhor as necessidades educacionais especiais de todos os alunos. [2] As escolas precisam trabalhar em cooperação com planejamentos baseados em projetos interdisciplinares que abordem temas de interesse da comunidade. [3] A concretização de um ensino inclusivo capaz de atender a todos os alunos de forma satisfatória é um dos maiores desafios atuais dos sistemas educativos.
A inclusão escolar no Brasil ainda enfrenta desafios como a falta de preparo dos professores, estruturas físicas inadequadas e preconceito. É dever do Estado garantir o atendimento educacional especializado em salas de aula regulares, porém as escolas nem sempre estão aptas a receber alunos com necessidades especiais.
O documento discute as bases legais da educação especial e inclusiva no Brasil, citando a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases, a Lei Brasileira de Inclusão e documentos internacionais. Ele também resume os procedimentos adotados em Seropédica em relação à educação especial e inclusão, como matrícula, avaliação, equipes, projeto pedagógico e direcionamentos para 2016.
Todas as crianças e adolescentes têm o direito de frequentar a escola. Conheça as leis que garantem o direito à inclusão de alunos com deficiência às escolas e veja orientações pedagógicas quanto a prática de ensino.
O documento discute os direitos jurídicos das pessoas com autismo no Brasil, destacando: 1) garantias constitucionais como saúde, educação e dignidade; 2) leis que asseguram inclusão educacional e atendimento especializado; 3) tratados internacionais ratificados pelo Brasil sobre os direitos das pessoas com deficiência.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA. SA Asperger
O documento fornece orientações aos sistemas de ensino para a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da inclusão escolar, do atendimento educacional especializado, e da formação de professores para atender adequadamente as necessidades desses estudantes.
Joiran M. da Silva - MEC - Educação Inclusivaalexrrosaueja
1) O documento discute políticas e programas de educação inclusiva no Brasil, como a oferta de salas de recursos multifuncionais, formação de professores e adequação de escolas;
2) A educação inclusiva fundamenta-se nos direitos humanos e visa alterar a estrutura tradicional da escola para valorizar as diferenças;
3) Dados demonstram aumento significativo no número de municípios e matrículas de estudantes com deficiência entre 2000-2010.
O documento fornece orientações aos sistemas de ensino para a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da educação inclusiva, do atendimento educacional especializado e da formação de professores para atender adequadamente os estudantes com autismo.
[1] A inclusão é um processo complexo que requer adaptações nas escolas e na formação dos professores para atender melhor as necessidades educacionais especiais de todos os alunos. [2] As escolas precisam trabalhar em cooperação com planejamentos baseados em projetos interdisciplinares que abordem temas de interesse da comunidade. [3] A concretização de um ensino inclusivo capaz de atender a todos os alunos de forma satisfatória é um dos maiores desafios atuais dos sistemas educativos.
A inclusão escolar no Brasil ainda enfrenta desafios como a falta de preparo dos professores, estruturas físicas inadequadas e preconceito. É dever do Estado garantir o atendimento educacional especializado em salas de aula regulares, porém as escolas nem sempre estão aptas a receber alunos com necessidades especiais.
O documento discute as bases legais da educação especial e inclusiva no Brasil, citando a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases, a Lei Brasileira de Inclusão e documentos internacionais. Ele também resume os procedimentos adotados em Seropédica em relação à educação especial e inclusão, como matrícula, avaliação, equipes, projeto pedagógico e direcionamentos para 2016.
Todas as crianças e adolescentes têm o direito de frequentar a escola. Conheça as leis que garantem o direito à inclusão de alunos com deficiência às escolas e veja orientações pedagógicas quanto a prática de ensino.
O documento discute os direitos jurídicos das pessoas com autismo no Brasil, destacando: 1) garantias constitucionais como saúde, educação e dignidade; 2) leis que asseguram inclusão educacional e atendimento especializado; 3) tratados internacionais ratificados pelo Brasil sobre os direitos das pessoas com deficiência.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA. SA Asperger
O documento fornece orientações aos sistemas de ensino para a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da inclusão escolar, do atendimento educacional especializado, e da formação de professores para atender adequadamente as necessidades desses estudantes.
Joiran M. da Silva - MEC - Educação Inclusivaalexrrosaueja
1) O documento discute políticas e programas de educação inclusiva no Brasil, como a oferta de salas de recursos multifuncionais, formação de professores e adequação de escolas;
2) A educação inclusiva fundamenta-se nos direitos humanos e visa alterar a estrutura tradicional da escola para valorizar as diferenças;
3) Dados demonstram aumento significativo no número de municípios e matrículas de estudantes com deficiência entre 2000-2010.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento discute a implantação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas regulares do município de Várzea Nova para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. O projeto visa capacitar professores, atender alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades e tornar as escolas verdadeiramente inclusivas. A educação inclusiva é exigida por leis e é benéfica para todos, mas é necessário preparar os professores para atender a diversidade.
Marcos politicos e legais da ed. especialKátia Regyna
Este documento apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do Ministério da Educação. Ele descreve os marcos históricos e normativos que orientam a educação inclusiva no Brasil, visando garantir o direito de todos os alunos, sem discriminação, à educação de qualidade. O documento também define os conceitos de educação especial e educação inclusiva segundo a perspectiva dos direitos humanos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil. Ele define educação especial e aluno com necessidades educacionais especiais, explorando como a inclusão social difere da integração. Também discute os principais desafios da inclusão, como preconceito e falta de preparo, e a necessidade de sensibilizar a sociedade para a diversidade humana e promover a aceitação de todas as pessoas.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, defendendo que todos os alunos têm direito à educação de qualidade. Aponta desafios como remover barreiras arquitetônicas e oferecer recursos especializados, mas sem segregar os alunos. Também fornece orientações pedagógicas para ensinar turmas diversas por meio de atividades abertas e processos avaliativos contínuos.
O documento discute a construção de uma escola inclusiva onde todos os alunos, independentemente de suas diferenças, podem participar. Aborda conceitos como inclusão, integração e educação física adaptada, além de marcos históricos e diretrizes legais para promover a inclusão no Brasil.
O documento discute a inclusão educacional no Brasil. Apresenta os fundamentos legais da educação inclusiva na Constituição Federal e na LDB. Também descreve os requisitos para uma boa escola inclusiva, como comprometimento com a aprendizagem de todos e adaptações curriculares significativas para atender às necessidades especiais. Por fim, fornece exemplos de como apoiar alunos com diferentes deficiências.
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial crisrosania39
O documento discute acessibilidade e educação especial. Define acessibilidade como facilidade de acesso e inclusão de todas as pessoas, independentemente de deficiências. A educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e incluir alunos com deficiência, altas habilidades ou transtornos globais do desenvolvimento. Para que educação especial e acessibilidade andem juntas é necessário promover a inclusão nas famílias e escolas por meio do Atendimento Educacional Especializado e tecnologias assistivas.
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...asustecnologia
Este documento discute o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência mental. Primeiramente, define o papel da escola comum e da escola especial, explicando que a escola comum tem o compromisso de introduzir todos os alunos no mundo social, cultural e científico, enquanto a escola especial não pode substituir completamente esse papel. Em seguida, apresenta o conceito de atendimento educacional especializado previsto na Constituição como um complemento à educação oferecido na rede regular de ensino. Por fim, discute as caracterí
O autor discute como a educação inclusiva deve ser conceituada, apontando que é o maior desafio dos sistemas escolares em todo o mundo. Ele destaca que a educação inclusiva deve ser vista de forma ampla, como uma reforma que apoia e acolhe a diversidade entre todos os estudantes, com o objetivo de eliminar a exclusão social resultante de atitudes em relação à diversidade. A inclusão educacional parte do princípio de que a educação é um direito humano básico.
NOTA TÉCNICA Nº 101 - Política de Educação Especial na Perspectiva InclusivaDanilo de Azevedo
O Projeto de Lei n° 8.035/2012 e PLS n° 103/2012, que estabelece o Plano Nacional de Educação – PNE, define que os entes federados deverão estabelecer em seus planos de educação metas para garantir às pessoas com deficiência, transtornos globbais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação, o pleno acesso à educação regular e a oferta do atendimento educacional especializado, complementar à escolarização.
Este documento fornece informações sobre a Educação Especial no Agrupamento de Escolas Gualdim Pais. Abrange tópicos como o que é a Educação Especial, quem faz parte da equipe, os recursos disponíveis para alunos, legislação relevante e processos de avaliação de necessidades educativas especiais.
Este documento fornece orientações para professores sobre educação inclusiva em 3 frases ou menos:
O documento discute os mitos em torno da educação inclusiva e as expectativas dos professores, destacando a importância de reflexão sobre pressupostos. Também apresenta sugestões de atividades para sensibilizar alunos sobre a diversidade.
O documento discute a importância da gestão educacional para promover a inclusão nas escolas. A gestão democrática e participativa é essencial para implementar mudanças estruturais que valorizem a diversidade, garantam acesso e qualidade da educação para todos. Isso inclui a formação de professores, acessibilidade, envolvimento da comunidade e atendimento às necessidades especiais dos alunos.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil desde a pré-história até o século XXI. Ele destaca marcos importantes como a Constituição Federal de 1988 que estabeleceu o direito à educação para pessoas com deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão de 2015, que trouxe avanços significativos para a inclusão e emancipação social de pessoas com deficiência. O texto também discute desafios atuais como a necessidade de um novo olhar sobre identificação de necessidades especiais e inclusão plena nas escolas.
O documento discute a evolução da Educação Especial no Brasil, desde a promulgação de leis na Constituição de 1988 e na LDB de 1996 até as diretrizes atuais de inclusão. A implantação da Educação Especial visava atender alunos com necessidades especiais, porém faltavam qualificação, recursos e acessibilidade. Atualmente há um discurso de inclusão, porém barreiras como falta de investimento e estrutura dificultam a implementação plena das políticas.
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltiplaasustecnologia
Este documento discute a inclusão de crianças com deficiência múltipla na educação infantil. Ele aborda conceitos como deficiência múltipla e necessidades educacionais especiais, o processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, a importância da interação e comunicação, adaptações curriculares necessárias e o papel do professor na educação inclusiva. O documento fornece orientações para que as escolas possam melhor atender as necessidades dessas crianças de forma inclusiva.
O documento discute tipos de deficiências, classificações e orientações para atividades físicas adaptadas. Aborda deficiência mental, sensorial (visual e auditiva) e motora, explicando causas, classificações e considerações para o ensino de esportes e exercícios. Aponta que as escolas geralmente não estão preparadas para alunos com disfunções motoras devido a barreiras e exclusão de educação física.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIME...Claudivan Carvalho
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de elaborar um plano de atendimento educacional especializado para um aluno da rede conveniada de Aparecida de Goiânia com o diagnóstico de autismo. O aluno tem 6 anos de idade e cursa o Jardim II. O trabalho se deu por meio de uma pesquisa participativa, a partir de observações e entrevistas com professores e familiares.
Alfabetização com inclusão de crianças com deficiência intelectualJaime Balbino
Este documento discute dois casos em que o processo de alfabetização ajudou na inclusão social de alunos com necessidades especiais. No primeiro caso, um aluno com Síndrome de X-Frágil teve um salto qualitativo em seu desenvolvimento cognitivo e social através de atividades contextualizadas na sala de aula. No segundo caso, um aluno com dificuldades de aprendizagem melhorou sua percepção visual e reduziu conflitos sociais por meio de atividades que desenvolveram sua simbolização. Ambos os casos demonstram
O documento discute deficiência intelectual, definindo-a como funcionamento intelectual inferior à média associado a limitações adaptativas. Explora causas como fatores genéticos e perinatais, características como dificuldade de concentração, e estratégias de ensino como manter rotina, utilizar cartazes e repetir atividades.
O documento descreve a evolução histórica da legislação e políticas de educação especial e inclusiva no Brasil, desde a Constituição de 1988 que garantiu educação para todos, passando pelas declarações internacionais dos anos 90-2000 que defenderam a educação inclusiva, até as leis e decretos brasileiros recentes que implementaram cada vez mais a inclusão em salas de aula regulares.
O documento discute a implantação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas regulares do município de Várzea Nova para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. O projeto visa capacitar professores, atender alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades e tornar as escolas verdadeiramente inclusivas. A educação inclusiva é exigida por leis e é benéfica para todos, mas é necessário preparar os professores para atender a diversidade.
Marcos politicos e legais da ed. especialKátia Regyna
Este documento apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do Ministério da Educação. Ele descreve os marcos históricos e normativos que orientam a educação inclusiva no Brasil, visando garantir o direito de todos os alunos, sem discriminação, à educação de qualidade. O documento também define os conceitos de educação especial e educação inclusiva segundo a perspectiva dos direitos humanos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil. Ele define educação especial e aluno com necessidades educacionais especiais, explorando como a inclusão social difere da integração. Também discute os principais desafios da inclusão, como preconceito e falta de preparo, e a necessidade de sensibilizar a sociedade para a diversidade humana e promover a aceitação de todas as pessoas.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, defendendo que todos os alunos têm direito à educação de qualidade. Aponta desafios como remover barreiras arquitetônicas e oferecer recursos especializados, mas sem segregar os alunos. Também fornece orientações pedagógicas para ensinar turmas diversas por meio de atividades abertas e processos avaliativos contínuos.
O documento discute a construção de uma escola inclusiva onde todos os alunos, independentemente de suas diferenças, podem participar. Aborda conceitos como inclusão, integração e educação física adaptada, além de marcos históricos e diretrizes legais para promover a inclusão no Brasil.
O documento discute a inclusão educacional no Brasil. Apresenta os fundamentos legais da educação inclusiva na Constituição Federal e na LDB. Também descreve os requisitos para uma boa escola inclusiva, como comprometimento com a aprendizagem de todos e adaptações curriculares significativas para atender às necessidades especiais. Por fim, fornece exemplos de como apoiar alunos com diferentes deficiências.
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial crisrosania39
O documento discute acessibilidade e educação especial. Define acessibilidade como facilidade de acesso e inclusão de todas as pessoas, independentemente de deficiências. A educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e incluir alunos com deficiência, altas habilidades ou transtornos globais do desenvolvimento. Para que educação especial e acessibilidade andem juntas é necessário promover a inclusão nas famílias e escolas por meio do Atendimento Educacional Especializado e tecnologias assistivas.
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...asustecnologia
Este documento discute o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência mental. Primeiramente, define o papel da escola comum e da escola especial, explicando que a escola comum tem o compromisso de introduzir todos os alunos no mundo social, cultural e científico, enquanto a escola especial não pode substituir completamente esse papel. Em seguida, apresenta o conceito de atendimento educacional especializado previsto na Constituição como um complemento à educação oferecido na rede regular de ensino. Por fim, discute as caracterí
O autor discute como a educação inclusiva deve ser conceituada, apontando que é o maior desafio dos sistemas escolares em todo o mundo. Ele destaca que a educação inclusiva deve ser vista de forma ampla, como uma reforma que apoia e acolhe a diversidade entre todos os estudantes, com o objetivo de eliminar a exclusão social resultante de atitudes em relação à diversidade. A inclusão educacional parte do princípio de que a educação é um direito humano básico.
NOTA TÉCNICA Nº 101 - Política de Educação Especial na Perspectiva InclusivaDanilo de Azevedo
O Projeto de Lei n° 8.035/2012 e PLS n° 103/2012, que estabelece o Plano Nacional de Educação – PNE, define que os entes federados deverão estabelecer em seus planos de educação metas para garantir às pessoas com deficiência, transtornos globbais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação, o pleno acesso à educação regular e a oferta do atendimento educacional especializado, complementar à escolarização.
Este documento fornece informações sobre a Educação Especial no Agrupamento de Escolas Gualdim Pais. Abrange tópicos como o que é a Educação Especial, quem faz parte da equipe, os recursos disponíveis para alunos, legislação relevante e processos de avaliação de necessidades educativas especiais.
Este documento fornece orientações para professores sobre educação inclusiva em 3 frases ou menos:
O documento discute os mitos em torno da educação inclusiva e as expectativas dos professores, destacando a importância de reflexão sobre pressupostos. Também apresenta sugestões de atividades para sensibilizar alunos sobre a diversidade.
O documento discute a importância da gestão educacional para promover a inclusão nas escolas. A gestão democrática e participativa é essencial para implementar mudanças estruturais que valorizem a diversidade, garantam acesso e qualidade da educação para todos. Isso inclui a formação de professores, acessibilidade, envolvimento da comunidade e atendimento às necessidades especiais dos alunos.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil desde a pré-história até o século XXI. Ele destaca marcos importantes como a Constituição Federal de 1988 que estabeleceu o direito à educação para pessoas com deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão de 2015, que trouxe avanços significativos para a inclusão e emancipação social de pessoas com deficiência. O texto também discute desafios atuais como a necessidade de um novo olhar sobre identificação de necessidades especiais e inclusão plena nas escolas.
O documento discute a evolução da Educação Especial no Brasil, desde a promulgação de leis na Constituição de 1988 e na LDB de 1996 até as diretrizes atuais de inclusão. A implantação da Educação Especial visava atender alunos com necessidades especiais, porém faltavam qualificação, recursos e acessibilidade. Atualmente há um discurso de inclusão, porém barreiras como falta de investimento e estrutura dificultam a implementação plena das políticas.
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltiplaasustecnologia
Este documento discute a inclusão de crianças com deficiência múltipla na educação infantil. Ele aborda conceitos como deficiência múltipla e necessidades educacionais especiais, o processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, a importância da interação e comunicação, adaptações curriculares necessárias e o papel do professor na educação inclusiva. O documento fornece orientações para que as escolas possam melhor atender as necessidades dessas crianças de forma inclusiva.
O documento discute tipos de deficiências, classificações e orientações para atividades físicas adaptadas. Aborda deficiência mental, sensorial (visual e auditiva) e motora, explicando causas, classificações e considerações para o ensino de esportes e exercícios. Aponta que as escolas geralmente não estão preparadas para alunos com disfunções motoras devido a barreiras e exclusão de educação física.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIME...Claudivan Carvalho
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de elaborar um plano de atendimento educacional especializado para um aluno da rede conveniada de Aparecida de Goiânia com o diagnóstico de autismo. O aluno tem 6 anos de idade e cursa o Jardim II. O trabalho se deu por meio de uma pesquisa participativa, a partir de observações e entrevistas com professores e familiares.
Alfabetização com inclusão de crianças com deficiência intelectualJaime Balbino
Este documento discute dois casos em que o processo de alfabetização ajudou na inclusão social de alunos com necessidades especiais. No primeiro caso, um aluno com Síndrome de X-Frágil teve um salto qualitativo em seu desenvolvimento cognitivo e social através de atividades contextualizadas na sala de aula. No segundo caso, um aluno com dificuldades de aprendizagem melhorou sua percepção visual e reduziu conflitos sociais por meio de atividades que desenvolveram sua simbolização. Ambos os casos demonstram
O documento discute deficiência intelectual, definindo-a como funcionamento intelectual inferior à média associado a limitações adaptativas. Explora causas como fatores genéticos e perinatais, características como dificuldade de concentração, e estratégias de ensino como manter rotina, utilizar cartazes e repetir atividades.
O documento discute como planejar visitas às salas de aula de forma efetiva. Ele enfatiza a importância de (1) criar um clima de parceria entre analistas e professores, (2) planejar as visitas com antecedência para que todos saibam seus objetivos, e (3) realizar escuta ativa dos professores para compreender suas necessidades e dar feedback construtivo.
O documento conta a história de uma aluna que admirava a professora Dona Licinha da 3a série B por seu estilo de ensino alegre e envolvente. A professora ensinava brincando e fazia com que os alunos se sentissem livres e felizes na sala de aula. Anos depois, a narradora se tornou professora e busca adotar o mesmo estilo leve e criativo de Dona Licinha.
1. Uma formiga estava trabalhando em um campo quando nuvens deixaram cair uma manta de neve.
2. Debaixo da neve, a formiga sentiu-se gelar e pediu ajuda, mas ninguém a ajudou.
3. Uma janela azul entre as nuvens abriu e um raio de sol derreteu a neve, fazendo a formiga sentir-se livre.
O poema descreve como falar com Deus traz paz e luz à alma, seja através da oração, desabafos ou simplesmente sua presença. Deus escuta nossos pedidos e sofrimentos como um pai amoroso e guia nossos passos, mostrando o caminho para chegar até Ele através de Jesus.
O documento descreve os passos para a elaboração e reorganização do Plano de Intervenção Pedagógica das escolas no "Dia D", que acontece anualmente. O Plano tem como objetivo analisar a situação da escola, identificar desafios de aprendizagem dos alunos, e definir ações e metas para melhorar o desempenho escolar. O documento lista 9 passos para a criação do Plano, incluindo discussões da equipe escolar, priorização de demandas, elaboração do documento final e envio à secretaria de educação.
Este documento apresenta boas práticas para professores alfabetizadores em Minas Gerais, distribuídas em 5 eixos: 1) planejamento das aulas; 2) ensino e avaliação da aprendizagem; 3) domínio de turma; 4) engajamento dos pais e da comunidade; 5) engajamento com a equipe da escola e desenvolvimento profissional. O documento fornece exemplos concretos de como implementar cada boa prática.
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aulaElieneDias
O documento discute estratégias para ensinar ortografia de forma efetiva, levando em conta as dificuldades dos alunos. Primeiramente, os alunos constroem hipóteses sobre regras ortográficas, que são discutidas e refinadas em atividades de grupo. Posteriormente, realizam atividades práticas como ditados e exercícios com palavras para aplicar suas hipóteses e refletir sobre erros. O processo visa fazer os alunos compreenderem criticamente a norma ortográfica.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A carta encoraja os professores a trabalharem com dedicação e profissionalismo, evitando problemas e contratempos que possam colocá-los em situações desconfortáveis ou até mesmo ilegais. Recomenda-se focar nas tarefas diárias sem procurar culpados ou fazer acusações infundadas.
PNAIC - O trabalho com ortografia na escolaElieneDias
1) Uma seqüência didática eficaz para o ensino da ortografia deve considerar os conhecimentos prévios dos alunos e envolver os alunos em atividades reflexivas e cooperativas.
2) Instrumentos de diagnóstico como textos espontâneos e ditados podem mapear os acertos e erros ortográficos dos alunos para guiar o planejamento de ensino.
3) O desenvolvimento de habilidades metacognitivas é importante para que os alunos pensem criticamente sobre a ortografia e
1) A igreja deve incluir crianças de 0 a 2 anos em seu currículo de educação religiosa através da maior agência de Educação Religiosa.
2) Ensinar bebês é importante porque Deus escolhe algumas pessoas para o ministério ainda no ventre materno e bebês podem experimentar o poder de Deus.
3) Educadores devem ensinar bebês a desenvolver autoestima, comunicação e interação social, além de aprender sobre Deus como o criador que nos ama.
O documento apresenta o Plano de Intervenção Pedagógica da Escola Municipal Higino Guerra para 2013. O plano destaca a importância da participação de alunos, pais, professores, direção escolar e órgãos educacionais no processo de aprendizagem. Ele também analisa os resultados das avaliações externas de 2012 e estabelece metas para melhorar o desempenho dos alunos em língua portuguesa e matemática.
O documento discute a difícil arte de conviver em grupo, destacando que os seres humanos dependem da interação com os outros para sobreviver e aprender. Apesar das vantagens da cooperação, a convivência é desafiadora devido a fatores como discriminação, egoísmo e falta de respeito às diferenças. Regras e compreensão mútua são necessárias para que todos possam viver bem juntos.
O documento discute a flexibilização curricular como um direito legal e como uma construção teórica para alunos com necessidades educacionais especiais. Ele descreve as leis e resoluções que garantem a flexibilização e apresenta duas perspectivas sobre o tema: flexibilização "a priori" feita pelos professores versus flexibilização realizada pelo próprio aluno. Também discute os atendimentos educacionais especializados oferecidos como apoio ou complementação à educação desses alunos.
Este documento discute a educação inclusiva no Brasil, definindo-a como um processo de garantir a educação para todos independentemente de suas diferenças. Resume as políticas educacionais brasileiras que promovem a inclusão e discute como as escolas podem oferecer suporte especializado para atender às necessidades de cada aluno.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil. Aborda o conceito de inclusão, os marcos legais que a regulamentam, como a Constituição de 1988 e a LDB de 1996, e a reorganização da educação especial com a criação das Salas de Recursos Multifuncionais e do Atendimento Educacional Especializado. Também define os públicos da educação especial e os tipos de deficiência atendidos.
1. O documento discute a importância do Atendimento Educacional Especializado e das Tecnologias Assistiva para a inclusão escolar e social de pessoas com deficiências.
2. A inclusão requer aceitação da diversidade humana e adaptação do ambiente escolar por meio de suportes e tecnologias que atendam às necessidades individuais.
3. As Tecnologias Assistiva, como recursos adaptados, ampliam a independência e autonomia de pessoas com deficiências ou necessidades educacionais especiais.
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com TeaMeri Sandra
O documento discute as diretrizes para a implementação da Lei no 12.764/2012, que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele fornece orientações aos sistemas de ensino sobre a oferta de serviços educacionais especializados como atendimento educacional especializado, profissional de apoio e acompanhante para garantir a inclusão escolar desses estudantes.
O documento discute a Educação Especial no Brasil. Ele descreve a Educação Especial como um direito garantido pelo Estado e que deve ser oferecida na rede regular de ensino e por meio do Atendimento Educacional Especializado. Também discute como o currículo deve ser inclusivo e contemplar as necessidades de todos os estudantes.
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
O documento discute a educação especial no Brasil, definindo conceitos-chave como necessidades educacionais especiais e inclusão. Ele resume os fundamentos legais para a educação especial no país e princípios como a preservação da dignidade humana. Também aborda como a inclusão deve ser construída nos âmbitos político, técnico-científico, pedagógico e administrativo para atender alunos com necessidades especiais nas escolas regulares.
1) A história da educação especial no Brasil evoluiu de instituições segregadas para a inclusão educacional, reconhecendo a diversidade como direito.
2) Leis e decretos promoveram a educação inclusiva, como a Constituição de 1988, garantindo o acesso de todos à educação regular.
3) Atualmente, políticas públicas visam superar a oposição entre educação regular e especial, assegurando o atendimento das necessidades de cada aluno.
1 nota tecnica n 024 - orientacao aos sistemas de ensino para a implement...Marily Oliveira
Este documento fornece orientações aos sistemas de ensino sobre a implementação da Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ele destaca a importância da educação inclusiva dessas pessoas, do atendimento educacional especializado e da formação de professores, visando promover a participação plena na sociedade.
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
O documento discute os desafios da educação inclusiva, focando na importância das redes de apoio. Para fazer a inclusão de verdade, é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, professores, gestores, famílias e profissionais de saúde. Essas redes de apoio incluem apoio dentro da escola, famílias, e profissionais externos como fisioterapeutas.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil, garantindo o direito de pessoas com deficiência, transtornos ou altas habilidades à educação regular. A educação inclusiva beneficia todos os alunos ao criar ambientes propícios à aprendizagem de todos. Leis como a Constituição Federal e o Plano Nacional de Educação estabelecem a inclusão e o atendimento educacional especializado para esses alunos.
1. O documento apresenta as diretrizes para implantação do Programa de Salas de Recursos Multifuncionais, com o objetivo de oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE) a alunos com deficiência, transtornos globais ou altas habilidades/superdotação matriculados em escolas regulares.
2. As salas devem contar com equipamentos, mobiliários e materiais pedagógicos específicos para o AEE, que será oferecido de forma complementar à escolarização regular por professores com formação em educação
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
1) O documento fornece orientações sobre o Decreto no 7.611/2011, confirmando que ele está alinhado com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
2) A educação especial é definida como uma modalidade de ensino complementar e suplementar à escolarização regular, não substitutiva, fornecendo atendimento educacional especializado.
3) As instituições privadas filantrópicas de educação especial continuarão recebendo financiamento público, especialmente para atender aqueles fora da id
Este documento discute a importância da educação inclusiva no contexto brasileiro. Apresenta a Declaração de Salamanca de 1994 como um marco para as políticas inclusivas e destaca a Lei Brasileira de Inclusão de 2015, que define pessoas com deficiência e estabelece o direito à acessibilidade. Também enfatiza o papel fundamental da escola para promover a inclusão através de práticas pedagógicas inovadoras e o compromisso dos professores em acreditar no potencial de aprendizagem de todos os estudantes
Este documento fornece orientações sobre salas de recursos multifuncionais no Brasil com o objetivo de apoiar o processo de inclusão educacional. Ele discute 1) a política de inclusão educacional no Brasil, 2) o conceito e objetivo de salas de recursos multifuncionais, e 3) sugestões de atendimento educacional especializado para diferentes tipos de necessidades especiais. O documento busca auxiliar gestores e educadores a organizarem serviços e recursos para atender melhor as necessidades educacionais especiais dos alunos e promover sua inclusão nas
O documento discute a construção de uma escola mais inclusiva à luz das legislações vigentes. Apresenta os objetivos da reunião de diretores, marcos históricos e normativos da educação especial no Brasil, impressões sobre o atendimento educacional especializado e ensino regular atualmente e diretrizes sobre o planejamento do atendimento educacional especializado de acordo com resoluções da SE e CNE.
Este decreto-lei promove a inclusão educativa de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, definindo os apoios especializados a prestar. Estabelece princípios como a não discriminação e o direito à educação nestes alunos. Determina também os procedimentos de referenciação e avaliação destes casos, que devem ser realizados de forma atempada e envolver pais, professores e técnicos.
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...christianceapcursos
1) O artigo discute a inclusão socioeducativa de alunos com necessidades especiais no ensino regular em Jequiá da Praia-AL.
2) A autora destaca as ações de educação especial desenvolvidas no município para promover a inclusão, como a construção de salas de recursos e programas de atendimento educacional especializado.
3) Também ressalta a importância do compartilhamento de experiências pedagógicas entre professores e da conscientização da comunidade escolar sobre a educação inclusiva.
Semelhante a Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecnologias (20)
Inclusão de alunos com paralisia cerebral no ensino superioreurenicedosreis
Este documento discute a inclusão de alunos com paralisia cerebral no ensino superior sob a perspectiva da psicologia. A pesquisa aborda a história da educação de pessoas com deficiência, desde a exclusão até a inclusão atual. Apesar dos avanços, ainda há desafios para a plena inclusão desses alunos na universidade. A psicologia pode contribuir para este processo, considerando as necessidades educacionais especiais e promovendo a conscientização na comunidade acadêmica.
O documento discute as mudanças históricas na compreensão da deficiência mental e as práticas educacionais para crianças com essa deficiência. Ao longo da história, a sociedade passou de exclusão e abandono para modelos de educação inclusiva, à medida que evoluíram os conhecimentos científicos e valores sociais. Atualmente defende-se a educação dessas crianças na escola regular com apoio, combatendo preconceitos do passado.
O documento discute as identidades surdas e as abordagens educacionais para crianças surdas. Apresenta diferentes concepções de surdez, como um fator biológico ou como uma experiência cultural e linguística. Também descreve categorias de identidade surda e defende que a educação deve considerar a surdez como uma característica que não impede o desenvolvimento da pessoa.
O documento discute a história do tratamento de pessoas com deficiência múltipla ao longo dos séculos, desde a antiguidade até os dias atuais. Começando com a exclusão e segregação, houve uma evolução para o assistencialismo e educação especial, mas as pessoas com deficiência múltipla severa ainda eram excluídas. Atualmente defende-se a inclusão dessas pessoas na escola comum com adaptações curriculares e de apoio quando necessário.
O documento descreve o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que tem como objetivo promover a inclusão das pessoas com deficiência por meio do acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. Ele será implementado por meio de ações como a implantação de salas de recursos multifuncionais em escolas, oferta de cursos profissionalizantes, construção de moradias acessíveis e ampliação de serviços de saúde especializados.
4a s aee_ead_2013_resolucao_cne_ceb_n_04_2009_textoeurenicedosreis
I. Esta resolução estabelece diretrizes para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, garantindo a matrícula de alunos com deficiência, transtornos ou altas habilidades tanto nas classes comuns quanto no AEE.
II. O AEE tem como objetivo complementar a formação do aluno, disponibilizando serviços, recursos e estratégias para promover a participação na sociedade e no aprendizado.
III. As diretrizes definem os públicos-alvo do AEE
4a s aee_ead_2013_politica_nacional_de_educacao_especial (1)eurenicedosreis
Este documento apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva elaborada por um grupo de trabalho do MEC. Ele discute a história da educação especial no Brasil e os marcos legais que promoveram a inclusão, como a Constituição de 1988. O objetivo é estabelecer diretrizes para um sistema educacional inclusivo que atenda a todos os estudantes em escolas regulares, sem discriminação.
1. O documento fornece orientações sobre o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais do Ministério da Educação, que tem como objetivo apoiar o atendimento educacional especializado de estudantes com deficiência, transtornos e altas habilidades em escolas regulares.
2. O programa financia a implantação de salas de recursos nas escolas, equipadas com mobiliário, materiais e recursos pedagógicos para atender aos estudantes no turno oposto à escolarização regular.
3. As escolas deve
Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecnologias
1. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COM USO DE TECNOLOGIAS
Ramon Orlando de Souza Flauzino1
Cacilda da Silva Rodrigues1
Luciana Zenha2
Rua João Luiz Pereira, 36. São João Batista. Belo Horizonte. Minas Gerais.
Tel.: (31) 32455538
ramonrof@gmail.com
RESUMO
Este artigo propõe discutir a importância do Atendimento Educacional Especializado
como apoio a inclusão escolar de alunos com deficiência e como forma de assegurar direitos.
Por muitos anos as pessoas com deficiência eram discriminadas pela sociedade, após muitas
lutas e reivindicações a integração tornou-se uma prática. Hoje vivenciamos uma nova
realidade, a inclusão dos alunos nas classes comuns. Não abordaremos o mérito entre quem
deve dar este atendimento, se o professor, o estagiário com formação especializada ou um
especialista de outra instituição. O que defendemos é a existência do atendimento, pois a
inclusão não acontece simplesmente pela presença física do aluno com deficiência nas classes
comuns, mas pela interação e aprendizado que eleva os conhecimentos dos alunos. Na
inclusão escolar não basta socializar é importante a implementação de ações efetivas que
visem à superação das dificuldades e ampliação do saber. Neste trabalho relataremos alguns
atendimentos realizados pelo grupo e apresentaremos tecnologias de apoio.
Palavras-Chave: Atendimento Educacional Especializado, Inclusão, Tecnologias Assistivas.
1
Pedagogos graduado pela Universidade do Estado de Minas Gerais.
2
Professora universitária. Mestre em Educação. Coordenadora do Centro de Pesquisa em Educação a Distância
da Universidade do Estado de Minas Gerais.
2. 1. INTRODUÇÃO
A Constituição Federal, através do artigo 205, garante o direito à educação a todos os
indivíduos. Quando a constituição se refere ao termo “todos os indivíduos”, subtende-se que
não há distinção. No artigo 206 é ressaltada a igualdade de condições para acesso e
permanência na escola. Observa-se então que, a constituição garante a todos o direito de a
educação sem distinção de raça, sexo, cor, origem ou deficiência. Fica claro que não é
permitido nenhum tipo de discriminação ou impedimento da matrícula do indivíduo com
deficiência na rede regular de ensino.
A Conferencia Mundial em Educação Especial, organizada pelo governo da Espanha
na cidade de Salamanca, em cooperação com a UNESCO, em 1994, ressalta que o direito de
cada criança a educação é proclamado na Declaração Universal de Direitos Humanos e foi
fortemente reafirmado pela Declaração Mundial Sobre Educação para Todos. Na Declaração
de Salamanca ficou estabelecido que “Toda criança tem direito fundamental a educação, e
deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem” e “toda
criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagens que são
únicas”.
“Qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito de expressar seus
desejos com relação á sua educação, tanto quanto estes possam ser
realizados. Pais possuem o direito inerente de serem consultados sobre a
forma de educação mais apropriada às necessidades, circunstâncias e
aspirações de suas crianças”. (MEC/SEESP, 2006:33)
A inclusão requer mais que integração, mas respeito à individualidade de cada um,
considerando as necessidades e desejos apresentados pelo indivíduo com deficiência e a
opinião da família em relação ao sujeito incluído.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), o
Atendimento Educacional Especializado, Assegurado no artigo 58, § 1º e § 2º, ressalta que:
§ 1º. Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na escola
regular, para atender as peculiaridades da clientela de Educação Especial.
§ 2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos,
não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. (LDB
9.394/96),
O artigo da LDB assegura o serviço de apoio especializado, ou atendimento
educacional especializado, aos indivíduos com deficiência sempre que for necessário para
3. atender as necessidades da cada aluno. Quando não for possível a integração do aluno nas
classes comuns de ensino regular, poderá ocorrer o atendimento educacional através do
serviço de apoio especializado.
A lei Nº 10.845, de 5 de março de 2004, institui o programa de Complementação ao
Atendimento Educacional Especializado às pessoas com Deficiência e ressalta no artigo 1º
que:
“Fica instituído, no âmbito do Fundo Nacional de desenvolvimento da
Educação – FND, programa de complementação ao Atendimento
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de deficiências – PAED,
em cumprimento do disposto no inciso III do artigo 208 da Constituição, com
os seguintes objetivos:
I – garantir a universalização do atendimento especializado de educandos
portadores de deficiência cuja situação não permita a integração em classes
comuns de ensino regular;
II – garantir, progressivamente, a inserção dos educandos portadores de
deficiência nas classes comuns de ensino regular.”(MEC/SEESP, 2006: 190).
A lei citada destaca a necessidade de garantir às crianças com necessidades especiais
nas escolas inclusivas, apoio e suporte extra que assegurem uma educação efetiva evitando-se
o encaminhamento dessas crianças a escolas, classes ou seções permanentes de Educação
Especial, salvo exceções, quando há incapacidade do aluno freqüentar a classe regular de
ensino.
Há estruturas de ação em Educação Especial, adotadas pela Conferência Mundial em
Educação Especial, que se compõe de aspectos que visam a implementação de políticas,
recomendações e ações governamentais que visão aspectos de melhoria para a Educação
Especial, dentre eles estão incluído os serviços externos de apoio à Educação Especial.
De acordo com a LDB (artigo 58), existe a possibilidade do Atendimento Educacional
Especializado, ocorrer fora do ambiente escolar, entretanto, o ensino regular não deve ser
substituído, e sim, apoiado através de intervenções que visem o aprendizado e o
desenvolvimento do aluno. A importância do apoio ou suporte ao professor que possui em
sala de aula um aluno com deficiência é percebida através da dificuldade que o educador
apresenta em alfabetizar esse aluno, visto que, normalmente as salas de aula do ensino regular
público, onde a inclusão ocorre de forma mais efetiva, normalmente apresentam problemas de
superlotação. Tal fato impossibilita o professor de desenvolver com este aluno, um trabalho
mais específico que atenda suas reais necessidades.
“Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínua
de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na
4. classe regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da
escola e expandindo, conforme necessário, à provisão de assistência dada por
professores especializados e pessoal de apoio externo.” (MEC/SEESP,
2006:335)
O despreparo e o medo do desconhecido ainda pairam sobre as salas de aula frente à
inclusão. Incluir um aluno na escola regular vai muito alem de permitir a freqüência e
participação do mesmo nas aulas sem dá-lo condições para aprender. A inclusão requer
participação ativa no processo de ensino e aprendizagem, socialização e vivência. Para que
isto ocorra de forma efetiva é necessário que a escola se organize funcionalmente e
estruturalmente para receber este aluno e incluí-lo. O currículo deve ser adaptado às
necessidades dos alunos, promovendo oportunidades que se adeqüem as habilidades e
interesses diferenciados, na intenção de promover a inclusão de todos.
A Educação Especial deve fazer parte do cotidiano da escola, abrangendo a educação
básica e o ensino superior, na intenção de garantir aos alunos que necessitem de apoio
especializado e de intervenção pedagógica adequada, uma maior eficiência no processo de
ensino e aprendizagem, dentro do contexto no qual está inserido.
2. TECNOLOGIA ASSISTIVA
As Tecnologias Assistivas estão relacionadas a todo e qualquer recurso, serviço ou
processo utilizado com o propósito de proporcionar maior independência ou autonomia a
pessoas com deficiência ou ampliar suas habilidades funcionais. Tecnologia Assistiva também
é:
a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico,
computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou
múltipla. Esses suportes, então, podem ser uma cadeira de rodas de todos os tipos,
uma prótese, uma órtese, uma série infindável de adaptações, aparelhos e
equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação,
alimentação, mobilidade, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho e outras).
(SASSAKI, 1996: 01).
A Tecnologia Assistiva encontra-se subdividida em modalidades específicas e abrange
diversas áreas de acordo com a prestação de serviços. Segundo BERSCH, (2007), as
modalidades são classificadas em: recursos pedagógicos adaptados, Comunicação Alternativa,
recursos de acessibilidade ao computador, recursos para as atividades da vida diária,
adaptações de jogos e brincadeiras, equipamentos de auxílio para pessoas cegas e com baixa
visão, equipamentos de auxílio para pessoas surdas e com perdas auditivas, controle de
5. ambiente, adequação postural, mobilidade alternativa, órteses e próteses e projetos
arquitetônicos para acessibilidade.
A Tecnologia Assistiva engloba áreas como a comunicação suplementar e/ ou
alternativa*, as adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para
visão e audição; controle do meio ambiente; adaptação de jogos e brincadeiras,
adaptações de postura sentada, mobilidade alternativa, próteses e a integração dessa
tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, escola e local de trabalho.
(KING,1999 citado por PELOSI, 2003: 183).
O objetivo primordial da Tecnologia Assistiva é proporcionar às pessoas com
necessidades especiais maior independência, melhoria na qualidade de vida e inclusão social,
por meio da ampliação das possibilidades de sua comunicação, mobilidade e/ ou
aprendizagem.
3. COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E/ OU ALTERNATIVA
A comunicação é considerada alternativa quando a pessoa não apresenta outra forma
de comunicação e suplementar quando a comunicação oral e escrita já não satisfaz a interação
social e neste caso necessita de uma complementação, ou seja, de um apoio suplementar à
fala.
A comunicação suplementar e/ ou alternativa (CSA) são recursos que podem substituir
ou complementar as formas de comunicação da pessoa com PC, visto que, devido o tipo de
comprometimento presente nos órgãos da fala, a sua linguagem oral torna-se pouco
compreensível ou inexistente.
A CSA se refere a abordagens que pretendem complementar ou substituir a fala
natural e/ ou a linguagem escrita de alguém. Alguns indivíduos que não conseguem
emitir sons utilizam a CSA, para substituir a fala natural. No entanto, há indivíduos
que apresentam um pouco de fala funcional e que utilizam CSA para ampliar suas
tentativas de falar. (Traduzido de SCHLOSSER e ROTHSCHILD, citado por
REILY, 2004: 42).
A comunicação não se limita apenas à linguagem oral, mas a uma série de recursos
que auxiliam a fala como a expressão fácil, gestos e a postura corporal complementando a
comunicação.
A comunicação entre pessoas é bem mais abrangente do que possamos expressar por
meio da fala. O ser humano possui recursos verbais e não-verbais que na interação
interpessoal se misturam e se completam. (MANZINI, 2006: 03).
6. Para desenvolver uma comunicação alternativa e/ ou suplementar é necessário integrar
num mesmo sistema de comunicação: símbolos, recursos, técnicas e estratégias. Os símbolos
são representações de um conceito, sejam visuais, táteis ou auditivos. Os recursos são objetos
ou equipamentos usados para transmitir a mensagem desejada a seu interlocutor.
3.1 O sistema bliss e pcs de comunicação
O Sistema Bliss3 foi o primeiro entre os sistemas alternativos pictográficos a ser
utilizado no Brasil a partir da década 70. A sua adequação como recurso para pessoas com PC
e outros quadros de deficiência motora, após experiências bem sucedidas, permitiu aos
profissionais da área clínica empregá-lo como meio de comunicação alternativa de pessoas
com síndrome de Down, autismo, surdos entre outras deficiências e síndromes.
O Bliss é bastante lógico e se apóia em elementos gráficos que são recombinados de
forma a originar novos sentidos. Os signos gráficos representam conceitos, sendo estes
agrupados entre os sete tipos de cores estabelecidos pelo Sistema Bliss.
Deve-se respeitar a ordem lógica e gramatical de uma frase como é escrita em
português, sujeito, verbo e predicado. Por exemplo, pessoas são representadas pela cor –
amarelo, verbos – verde, substantivos – laranja, adjetivos e advérbios – azuis, elementos
sociais – rosa e letras e números – branco. Veja a tabela abaixo:
O Picture Communication System (PCS) é outra possibilidade de comunicação
alternativa e/ou suplementar. Os signos são de fácil compreensão, visto que, as crianças
conseguem identificar e compreender os significados com grande facilidade. O mesmo não
ocorre com o Sistema Bliss. Este exige de seu usuário, uma capacidade maior de abstração
enquanto no outro as figuras podem apresentar-se um pouco infantilizadas.
As pranchas de comunicação podem ser confeccionadas de acordo com o contexto e as
necessidades de comunicação de cada pessoa. O profissional pode criar pranchas de rotina,
horário, de atividade escolar, de escrita, para montagem de histórias, com estímulos
removíveis, temática fixa na parede dentre outras.
3
O Sistema de Comunicação (Blissymbolics). É uma linguagem pictográfica universal desenvolvido por Charles
Bliss. O seu objetivo era oferecer um sistema alternativo semelhante ao Esperanto,na qual as pessoas pudessem
se comunicar por meio de símbolos gráficos, mesmo sem partilhar o mesmo idioma.
7. 4. SOFTWARES
4.1 Comunique4
É um software gratuito desenvolvido em Visual Basic por Miryan bonadiu Pelosi5
para
desenvolver a comunicação oral e escrita de pessoas com comprometimentos motores. O
software é utilizado por crianças na Educação Infantil, por alunos em fase de alfabetização ou
já alfabetizados como recurso para escrita. Atualmente o Comunique possui quatro aplicativos
disponíveis para download: escrita, leitura, percepção visual e modelo em branco que
possibilita a criação de novos aplicativos. O software estimula a fala, a escrita, o pensamento
e proporciona aprendizagem e principalmente viabiliza a realização pessoal dando ao
indivíduo possibilidade de se expressar através da escrita sem necessitar que outro faça isto
por ele.
4.2 Microfênix6
É um software livre desenvolvido pelo professor Antônio Borges7, no Núcleo de
Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre 2004 e 2005
e tem como objetivo facilitar o uso do computador por pessoas com deficiência física grave,
como tetraplégicos, indivíduos com distrofia muscular entre outros que apresentam limitações
que impossibilitam o uso dos membros superiores ativamente. O usuário comanda as funções
do mouse através do sopro em microfones ou do acionamento em acionadores de pressão. O
usuário pode mover o cursor do mouse por toda a tela, abrir janelas, digitar, enfim utilizar
todas as ferramentas do computador.
4.2 Dosvox8
O Dosvox é um software gratuito que permite aos cegos utilizarem o computador.
É desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de
Janeiro. O DosVox visa proporcionar uma maior interação entre homem e computador,
4
O download do software pode ser feito pelo site: http://www.comunicacaoalternativa.com.br/
5
Doutora em Educação, Terapeuta Ocupacional, Coordenadora do Centro de Terapia Ocupacional do Rio de
Janeiro
6
O download do software pode ser feito pelo site: http://intervox.nce.ufrj.br/microfenix/
7
José Antonio dos Santos Borges, é Informático pela UFRJ, e M.Sc. pela COPPE-UFRJ.
8
O download do software e outras informações podem ser obtidas pelo site: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/.
8. desenvolver a autonomia e motivar aqueles que necessitam estudar e trabalhar com o
computador. Todo acesso ao software é feito pelo teclado e o sistema dá ao usuário o retorno
das ações executadas em voz sintetizada. O sistema de seleção é realizado por “menus” que
conduzem o deficiente visual na execução das tarefas, assegurando a ele autonomia. O
software cria o seu próprio ambiente de trabalho, no qual o usuário pode executar todas as
tarefas comuns de qualquer usuário de computador, como escrever, acessar internet, gravar
arquivos, jogar, etc.
4.3 Jaws
O Jaws é um software proprietário criado pela empresa Norte Americana Henter-
Joyce, do grupo Freedom Scientific e traduzido para o português pela Associação
Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual – LARAMARA. O Jaws permite o uso do
computador por cegos ou indivíduos com baixa visão. O Software é adaptado para ser
utilizado com o sistema operacional windows e funciona por meio de síntese de voz. Por esse
processo o programa lê as informações da tela e possibilita ao usuário a usabilidade do
computador, dos recursos na internet e os mais diversos aplicativos do windows como: Office
(Word, excell, power point, Access, Outlook), entre outros. No Jaws há opções de 10 idiomas
para leitura, como: português do Brasil, inglês americano e britânico, alemão, italiano,
espanhol, francês, etc. O Jaws também possibilita o envio de informações em código braille, o
que amplia as possibilidades de uso do computador. É um dos programas mais utilizados
pelos deficientes visuais, pois se integra com os demais softwares do computador, como
editores de texto, planilhas, etc e utiliza como comandos os atalhos comuns do computador.
5. ATENDIMENTOS
5.1 Aluno R
R é um menino de 14 anos, com diagnóstico de PC quadriplégico espástico que estuda
no Brincar – Centro de Estimulação Especial e utiliza o Software Comunique como forma de
escrita, visto que não possui condição motora para escrever sem uso do computador.
9. Para que o aluno utilize o software, o acionador é fixado com velcro na cadeira de
rodas no lado direito da cabeça, e com um simples movimento funcional da cabeça o aluno
emite ordens de comando ao software.
O aluno R apresenta pequenos comprometimentos na fala que não impedem sua
comunicação, visto que com esforço e atenção é possível entender tudo o que o aluno diz.
Observamos durante treze meses os atendimentos desse aluno no período de fevereiro
de 2005 a outubro de 2006 em atendimentos de 30 minutos duas vezes por semana. Nesses
atendimentos conforme pudemos observar pessoalmente e pela entrevista feita à terapeuta
ocupacional o aluno escrevia o que desejava, o que era do seu interesse. O ato de escrever que
para nós parece simples e natural precisou ser aprendido pelo aluno, foi necessário ver nessa
ação um significado e uma importância de uso social; a partir desse apreender o aluno sentiu-
se motivado para fazer uso da escrita dentro da suas possibilidades. Dizemos possibilidades e
não limites, pois o aluno não possui limites, mas diferentes formas de realizar uma
determinada ação e cabe aos profissionais buscar tecnologias que se adaptem às necessidades
educacionais especiais dos alunos.
A escrita surgia de uma situação motivadora, que vinha do desejo do aluno em
escrever. Como sua condição física não permite que o mesmo utilize a mão para escrever os
profissionais do Brincar interviram e escolheram de acordo com o critério de movimento
voluntário mais eficaz, o uso da cabeça para acionamento do mouse, após tentativas com
queixo e pés. Desse modo o aluno R, quando quer escrever algo, utiliza a cabeça para dar o
clique no acionador e selecionar letras, palavras, números, símbolos, etc a fim de expressar o
que ele quer dizer e escrever.
A possibilidade de escrita pelo próprio aluno através do uso do software Comunique
é visto como algo maravilhoso. O aluno antes precisava pedir a um de seus amigos para que
escrevesse para ele quando essa atividade era solicitada, entretanto com o uso do software o
aluno poderia fazer essa atividade de registro sozinho. Mais do que um simples escrever, esse
ato expressa o desejo de um aluno de sentir-se autônomo e capaz de ser igual na realização
das tarefas e atividades, mas ao mesmo tempo diferente. O aluno R aos poucos passava por
um processo de apropriação da escrita. A tarefa que antes era impossível de ser realizada pelo
mesmo, agora se tornava possível.
10. 5.2 O aluno A
A é um menino de oito anos com diagnóstico de PC com quadro motor de atetose que
estuda em uma escola regular e realiza atendimento educacional especializado no Brincar. As
descrições e análises da apropriação do software pelo aluno A serão breves, devido o curto
tempo de observação do aluno. O aluno A não se expressa por meio de palavras. Sua
comunicação ocorre por meio de gestos faciais e movimentos com os pés. O computador
também é utilizado pelo aluno com os pés.
Visto que o aluno A não possui uma fala funcional, a proposta do Brincar é ensiná-lo a
utilizar o PCS (Picture Comunicatin Simbols), que foi mais bem explicado no capítulo sobre
comunicação suplementar e/ ou alternativa, e o Software Comunique para que ele se expresse
através da escrita e da comunicação pictográfica.
No primeiro contato do aluno A com os símbolos PCS foi utilizado um jogo chamado
Lince. O objetivo do jogo é que o aluno localize os símbolos a ele mostrados em um tabuleiro
hexagonal no qual estão colados inúmeros símbolos misturados. Essa atividade possibilita
conhecimento e identificação dos símbolos. O aluno apresentou bom desempenho na
atividade e demonstrou ter grande capacidade de movimentos dos pés. Essa característica é
muito importante, pois garante ao mesmo, um grande raio de comunicação, ou seja, a prancha
de comunicação do aluno pode ser maior e com mais símbolos.
5.3 A aluna T
A aluna T é uma menina de 10 anos com o diagnóstico de Osteogêneisis Imperfecta
(nome popular “ossos de vidro”), que estuda em uma Escola Municipal de Belo Horizonte e
que recebeu atendimento educacional especializado durante dois anos por um dos autores
deste artigo.
Os atendimentos foram realizados diariamente em um dos horários de estudo da aluna.
O foco do atendimento foi o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias a
alfabetização. Essa intervenção foi motivada por ver a aluna a alguns anos estando nas classes
comuns, mas realizando atividades diversas das realizadas pelos demais alunos e de caráter
pouco significativo, haja vista as necessidades urgentes. Antes da intervenção na maior parte
do tempo a aluna coloria, brincava de boneca e montava quebra cabeças simples (com até 12
peças) enquanto os demais alunos faziam outras atividades. No atendimento educacional
11. especializado a aluna foi alfabetizada, o que possibilitou sua real inclusão e não somente sua
inserção na classe comum.
Não basta o aluno com necessidades especiais estar na Escola e se relacionar bem com
os alunos, este já é um grande passo, não obstante é preciso que ele interaja com este espaço e
participe, dentro dos seus limites, das mesmas atividades que os demais alunos. Ele não deve
ser deixado a margem, resignado a um espaço na sala enquanto um ser invisível, mas atendido
em todas as suas necessidades especiais.
A primeira dificuldade que precisou ser trabalhada foi no âmbito psicológico, visto
que toda vez que lhe era solicitado leitura de um fragmento a aluna dizia: “eu não sei ler”, “eu
não consigo”, e não prosseguia. As vezes começava, mas sempre interrompia a leitura. Foram
realizadas inúmeras conversas com incentivos a fim de solucionar esse elemento complicador
que era a baixa auto-estima, para posteriormente trabalhar a alfabetização e as dificuldades
ortográficas.
A sensação de incapacidade logo foi superada e substituída pelo sentimento de
realização e conquista. Para desenvolver as habilidades essenciais ao processo de leitura e
escrita utilizado livros de histórias infantis, poemas e poesias, pois percebi que era uma
prática viável para aprimorar a leitura, minimizar problemas relacionados a dificuldades
ortográfica, além de despertar o prazer pela leitura.
É por possuir essa função maior de tornar o mundo compreensível,
transformando sua materialidade em palavras de cores, odores, sabores e
formas intensamente humanas que a literatura tem e precisa manter um lugar
nas escolas – cumprir seu papel humanizador. COSSON, 2006.
Após algum tempo a alunta T não mais apresentava empecilhos para realizar uma
leitura ou para escrever, entretanto apresentava erros ortográficos na leitura e escrita por estar
em processo de aprendizagem das regras gramaticais que precisam ser ensinadas, visto que é
uma convenção criada pelo homem.
Atualmente a aluna T encontra-se alfabetizada e apresenta grande habilidade para
leitura e escrita. Quanto ao conhecimento lógico matemático consegue resolver operações
com agrupamento de parcelas com unidade e dezena e subtração de parcelas, entretanto é
preciso um tempo maior para que sua atividade seja concluída.
12. 5.4 A aluna C
A aluna C, 11 anos, faz tratamento na Rede Sara e estuda em uma escola pública
regular do 1º ciclo da educação básica, tem paralisia cerebral e se expressa por meio de gestos
com o braço direito e o mouse adaptado. A família acompanha, dá apoio e investe em seu
tratamento. É fundamental o trabalho conciliado entre pais, profissionais da saúde e
educadores. Neste caso, esta equipe, multidisciplinar apóia, interliga ações e proporciona
condições de sociabilidade e acesso ao paciente/ aluno. Em nosso caso, pesquisadores e
educadores, há o acompanhamento e o levantamento dos softwares e sua utilização em casa e
na escola.
5.5 O indivíduo H
H é um senhor com diagnóstico Esclerose Lateral Aniotrófica - ELA. A deficiência se
manifestou a aproximadamente dois anos e tem se agravado rapidamente. A primeira
conseqüência tem sido o comprometimento da fala e dos movimentos. H deseja concluir um
livro no qual relata sua história, entretanto está enfrentando dificuldades para escrever
utilizando os periféricos comuns. Nossa intervenção se realizou por meio da introdução de
uma prancha de comunicação alternativa composta de letras, palavras e frases que foram
selecionadas a partir do critério de maior uso. Fizemos alguns ajustes técnicos em seu
computador que estava com alguns problemas e no momento estamos analisando qual o
melhor recurso tecnológico para auxiliá-lo na conquista desse desejo que tornou-se um sonho.
6. CONSIDERAÇÕES
Neste artigo buscamos exemplificar inúmeras atuações que contribuíram na inclusão
ou em uma melhor vivência. Acreditamos que essas intervenções são fundamentais,
necessárias e devem ser realizadas prioritariamente nas classes comuns em horários
diferenciados para que os alunos não fiquem isolados e sintam-se excluídos. Contudo não
consideramos correto dizer que o aluno está incluído se o mesmo não acompanha as
atividades da turma e realiza sempre outras atividades não adequadas a sua idade e série. Nos
atendimentos percebemos que simples ações fazem toda a diferença. Alguns educadores, por
falta de formação, não realizam o atendimento que os alunos necessitam e os designam a
realizar atividades monótonas e enfadonhas. A sociedade urge por políticas públicas e ações
que promovam mudanças. Incluir é possível.
13. É importante lembrar que a deficiência não deve ser encarada com manifestação de
pena ou considerá-la como incapaz deixando-a estagnada a realizar outra atividade diversa
das desenvolvidas pelos outros alunos.
Percebe-se que as crianças de um modo geral necessitam de uma atenção especial,
cada qual apresentando suas qualidades e dificuldades específicas. Entretanto, os alunos com
necessidades especiais, seja motora, auditiva, visual ou cerebral, necessitam de uma atenção
maior por possuírem uma determinada limitação física ou neurológica que os impossibilitam
de se movimentar, comunicar, se expressar e/ou interagir de forma efetiva com o mundo.
Cada aluno constitui um indivíduo único e seu processo de aprendizagem deve ser
condizente com esse pensamento, nesse sentido as limitações ocasionadas pela deficiência
não devem ser vistas como barreiras, mas como novas possibilidades de construção do saber.
O ensino de pessoas com necessidades educacionais especiais exige dos educadores
uma postura investigativa e criativa para que seja feita a adequação de novas práticas
pedagógicas na intenção de descobrir como esses alunos aprendem e ajudá-los a atingir
possíveis conquistas.
A construção de práticas pedagógicas eficazes na educação especial está diretamente
ligada às novas vivências e experiências que ocorrem entre educadores e educandos. Os
limites do aluno representam um desafio tanto para o professor como para ele mesmo, sendo
de grande importância a observação de questões apresentadas na prática dentro e fora do
ambiente escolar.
REFERÊNCIAS
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http://www.cedionline.com.br/ta.html. Acesso em 24 mar. de 2007.