SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 82
Educação Especial
a Educação
Inclusiva
O que é Inclusão?
Segundo o dicionário Michaelis, “Inclusão”,
significa:
sf (lat inclusione) 1 Ato ou efeito de incluir. 2
Penetração de uma coisa em outra. 3 Em
histologia, impregnação, em um tecido, de
uma substância líquida que se solidifique e
permita que ele seja cortado em lâminas
delgadas, para exame microscópico. 4 Biol
Qualquer partícula encontrada no núcleo da
célula e de natureza diferente da do
protoplasma (Ed. Melhoramentos, 2009)
Quando falamos de “Inclusão” de
pessoas, uma ampla ideia nos ocorre
quanto a quem desejamos incluir e
onde, em que contexto. Pois podemos
falar de:
- Inclusão Social;
- Inclusão Digital;
- Inclusão Escolar e nível universitário;
- Inclusão Profissional; etc.
Para quem ocorre, ou
deveria ocorrer, a
inclusão Escolar?
 Para Todos
QUEM É O
PÚBLICO DA
EDUCAÇÃO
ESPECIAL
Baixa visão
Transtornos globais
do
desenvolvimento
Cegueira:
Surdez:
Deficiência física
Deficiência
intelectual
Surdo cegueira
Altas habilidades/
Superdotação
A EDUCAÇÃO ESPECIAL - CONCEITO
 Modalidade complementar ou suplementar à
formação do aluno com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
 Perpassa todos os níveis, etapas e demais
modalidades de ensino, sem substituí-los.
 Oferece aos seus alunos serviços, recursos e
estratégias de acessibilidade ao ambiente e aos
conhecimentos escolares.
 Não é um sistema paralelo de ensino, com níveis e
etapas próprias.
MARCOS LEGAIS
 Constituição de 1988.
 Convenção da Guatemala – Decreto 3956/2001.
 Convenção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência – Decreto Legislativo 186/2008,
aprova o texto da Convenção.
 Decreto 5296/2004 – estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.
MARCOS LEGAIS
 Decreto 6571/2008 – dispõe sobre o atendimento
educacional especializado, regulamenta o parágrafo
único do art. 60 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de
1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no
6.253, de
13 de novembro de 2007.
 Resolução n. 04 – Institui Diretrizes Operacionais para
o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial.
REDEFINIÇÃO ORGANIZACIONAL DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Atendimento Educacional Especializado
- AEE como uma ação da educação
especial.
 Salas de Recursos Multifuncionais.
 Escolas Especiais- Centros Especializados
 Formação de professores.
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ESCOLA
COMUM
O QUE É A SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS?
São espaços onde o professor
regente com formação
continuada em Educação
Especial realiza o Atendimento
Educacional Especializado – AEE.
Constituem-se de mobiliários,
materiais didáticos, recursos
pedagógicos de acessibilidade e
equipamentos específicos e estão
localizadas nas escolas de
educação básica que possuem
matrículas de estudantes público
alvo da educação especial.
O QUE É O ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (AEE)?
 É um conjunto de atividades, recursos
pedagógicos e de acessibilidade, oferecidos
de forma complementar ou suplementar à
escolarização dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação matriculados nas
classes comuns do ensino regular. Esse conjunto
de atividades, registradas no Projeto Político
Pedagógico de cada escola, é realizado
individualmente ou em pequenos grupos, em
turno contrário ao da escolarização.
QUEM SÃO OS ESTUDANTES QUE PODEM SER
INFORMADOS ÀS TURMAS CUJAS ATIVIDADES SÃO
DESENVOLVIDAS NAS SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS (AEE)?
 São os estudantes com
deficiência(Sensorial,Auditiva, Cego,
Baixa visão, Síndrome de
Dawn,Intelectual) transtornos globais
do desenvolvimento ou altas
habilidades/ Superdotação.
 Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se
caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude
os sentidos de que se dispõe, independentemente de
quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência
sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a
impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um
lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas
que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu
próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta
concepção mais abrangente, como "deficientes
sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam
apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que
sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida
saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência.
 LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961.
 Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
 TÍTULO X
Da Educação de Excepcionais
         Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível,
enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na
comunidade.(Revogado pela Lei nº 9.394, de 1996)

        Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos
conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de
excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial
mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções.(Revogado
pela Lei nº 9.394, de 1996)
LEI No 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971.
Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1°
e 2º graus, e dá outras providências.
 Art. 9º OS alunos que apresentem
deficiências físicas ou mentais, os que se
encontrem em atraso considerável quanto
à idade regular de matrícula e os
superdotados deverão receber
tratamento especial, de acordo com as
normas fixadas pelos competentes
Conselhos de Educação.
1988 – Constituição;
Artigo 208.
III - atendimento
educacional especializado
aos portadores de
deficiência,
preferencialmente na rede
regular de ensino;
1990 - Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA), dispõe que crianças e
adolescentes “portadores de deficiência
têm direito educacional (...)
preferencialmente na rede regular de
ensino” (artigo 54, inciso III).
1996 - LDBEN 9394/96 – Dedicou um
capítulo à Educação Especial e
estabelece a inclusão
“preferencialmente” em rede regular.
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta
Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado,
na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a
educação infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude
de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo
o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos
nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas
áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
Declaração da ONU
(...) reconhecem o direito das pessoas com
deficiência à educação. (...) deverão
assegurar um sistema educacional inclusivo
em todos os níveis, bem como o
aprendizado ao longo de toda a vida;
(...) [reconhecem] as pessoas com
deficiência não sejam excluídas do sistema
educacional geral sob alegação de
deficiência e que as crianças com
deficiência não sejam excluídas do ensino
fundamental gratuito e compulsório, sob a
alegação de deficiência;
Deverão assegurar que as pessoas com deficiência
possam ter acesso à educação comum nas
modalidades de: ensino superior, treinamento
profissional, educação de jovens e adultos e
aprendizado continuado, sem discriminação e
em igualdade de condições com as demais
pessoas. Para tanto, os Estados Partes deverão
assegurar a provisão de adaptações razoáveis
para pessoas com deficiência (DECLARAÇÃO DA
ONU, 2006).
RESOLUÇÃO CNE 04 / 2009
Obrigatoriedade de matrícula no ensino regular
Função complementar ou suplementar do AEE
A conceituação do público-alvo, a definição do
espaço do AEE e o turno em que se realiza
A matrícula concomitante ao AEE
Orientações para elaboração do AEE e
competências do professor
Formação do professor
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DEJULHO DE 2010
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica
Seção II
Educação Especial
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal
a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é
parte integrante da educação regular, devendo ser
prevista no projeto político-pedagógico da unidade
escolar.
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do
ensino regular e no Atendimento Educacional
Especializado (AEE), complementar ou suplementar à
escolarização, ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou
de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos.
QUEM ESTÁ ENVOLVIDO NO
PROCESSO DE INCLUSÃO?
- Alunos;
- Professores;
- Coordenação;
- Direção;
- Demais Funcionários;
- Família
- Toda a sociedade
Onde mais, na nossa
sociedade, pode ocorrer
a inclusão da pessoa
com deficiência?
- No trabalho;
- No transporte público;
- Nas repartições públicas
- No lazer: cinemas, teatros,
restaurantes, etc.
- No trânsito em geral,
- Onde mais a pessoa com deficiência
frequentar.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA:
 INTELECTUAL
 SENSORIAIS: VISUAL, AUDITIVA, CINESTÉSICA
 FÍSICA
 MULTIPLAS
 CONGÊNITAS E GENÉTICAS
 Sensorial:
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
FUNCIONAMENTO INTELECTUAL
SIGNIFICATIVAMENTE INFERIOR A MÉDIA,
MANIFESTAÇÃO ANTES DOS DEZOITOS
ANOS E LIMITAÇÕES ASSOCIADAS A DUAS
OU MAIS ÁREAS DE HABILIDADES
ÁREAS DE HABILIDADES ADAPTATIVAS:
- COMUNICAÇÃO
- AUTO CUIDADO
- VIDA DOMÉSTICA
- HABILIDADES SOCIAIS
- HABILIDADES ACADÊMICAS
- SAÚDE E SEGURANÇA
- LAZER
- TRABALHO
CAUSAS E/OU FATORES DE RISCO:
- PRÉ-NATAIS
- PERI-NATAIS
- PÓS-NATAIS
As dificuldades dos DI estão
relacionadas às seguintes áreas:
 Processamento de informação
 Atenção
 Memória
 Linguagem
 Transferência e generalização da
aprendizagem
Algumas dificuldades:
 Diferenciar símbolos;
 Manter a atenção;
 Simbolizar o que não está presente;
 Lidar com o diferente sejam espaços ou atividades;
 Manter organização.
 Completar tarefas;
 Não responde prontamente ao ser chamado;
 Prestar atenção em detalhes incorretos
Atitudes do professor:
 Não superproteja as pessoas com deficiência intelectual.
 Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder.
 Ajude apenas quando for realmente necessário;
 Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os
resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno com
deficiência mental;
 Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;
 Respeite as preferências, os gostos e as decisões do aluno, mas limites
devem ser combinados como com qualquer outro aluno.
 É conveniente falar com eles devagar, com mensagens breves, concisas,
simples, diretas e sem duplo sentido;
 É preciso dar tempo para que respondam, sem nos
adiantarmos sobre sua possível resposta;
 É preciso explicar-lhes até as coisas mais simples;
 A programação deve prever a generalização e a manutenção
das condutas.
 Promover trabalhos utilizando o sistema de companheirismo.
● Formar grupos de aprendizado cooperativo.
 Contar histórias para ensinar conceitos abstratos.
 Preparar versões simplificadas do material
● Trabalhar sempre do concreto para o abstrato , (músicas,
desenhos, recorte e cole)
DEFICIÊNCIA VISUAL
 Cego é aquele que apresenta desde
ausência total de visão até a perda da
percepção luminosa. Sua aprendizagem se
dará através da integração dos sentidos
remanescentes preservados. Terá como
principal meio de leitura e escrita o sistema
Braille.
Visão Subnormal ou Baixa Visão
 É considerado baixa visão aquele que
apresenta desde a capacidade de
perceber luminosidade até o grau em que
a deficiência visual interfira ou limite seu
desempenho. Sua aprendizagem se dará
através dos meios visuais, mesmo que
sejam necessários recursos especiais.
Patologias oculares:Patologias oculares: CATARATACATARATA
Diminuição da
transparência do
cristalino, responsável
pelo foco e nitidez da
imagem.
GlaucomaGlaucoma
Crescimento da
pressão interna do
olho, podendo
provocar aumento do
globo ocular, fotofobia,
coceira,
lacrimejamento,
opacidade da córnea e
redução da visão
periférica.
COREORETINITE
Inflamação da retina,
provocada por várias
causas, como por
exemplo, a
toxoplasmose.
RETINOPATIA DA
PREMATURIDADE
Deficiência decorrente
da imaturidade da
retina.
ALBINISMO
Diminuição ou
ausência da
pigmentação na
íris
ORIENTAÇÕES:
Proporcionar ao aluno a escolha da distância e a posição
de material de leitura e escrita que lhe sejam visualmente
mais adequadas;
Na utilização de recursos para longe, o aluno deve se
sentar a uma distância fixa da lousa de aproximadamente 2
metros;
Utilizar suportes para leitura que elevam o material e
proporcionam melhor postura para as atividades de leitura e
escrita;
A sala de aula deve estar iluminada de forma uniforme,
evitando sombras ou áreas escurecidas;
A iluminação natural é sempre aconselhável. Se não for
suficiente deve-se usar uma luminária com luz
direta/indireta;
Partir de elementos do ambiente para estimular a visão e
favorecer o aprendizado;
Em explicações mais complexas, convidar o aluno a ficar ao
lado da lousa, acompanhando a explicação;
Orientação e Mobilidade
Orientação é o processo de
utilizar os sentidos
remanescentes para
estabelecer a própria
posição e o relacionamento
com outros objetos
significativos no meio
ambiente.
Mobilidade é a habilidade de
locomover-se com
segurança, eficiência e
conforto no meio ambiente,
através da utilização dos
sentidos remanescentes.
(WEISHALN, 1990)
VIDA ESCOLAR:
A melhor fonte de informação é o próprio aluno;
Oferecer o braço, de forma que ele possa segurar pelo
cotovelo;
Percorrer com o DV os ambientes mais utilizados na escola,
como a própria sala de aula, os banheiros, o pátio, a cantina.
Descreva-os com detalhes e ajude-o na exploração tátil;
Deverá ser comunicado ao aluno DV sempre que houver
mudanças de moveis na sala de aula;
Busque no grupo colegas que se disponham a ajudá-lo,
sempre que precisar;
Faça com que o aluno manipule os objetos de estudo. Junto
com as explicações verbais, ele poderá construir seus
próprios conceitos, incorporando-os aos seus
conhecimentos;
Atividades de expressão corporal favorecem maior
conhecimento e domínio do próprio corpo, dando-lhe
confiança e facilidade de movimentação. Adote-as como
rotina para toda a turma;
Estimule, das mais diversas maneiras, o contato social deste
aluno.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
Perda parcial ou total da capacidade de
receber e conduzir sinais sonoros.
DIVISÃO...
VÍDEO
 Como nós ouvimos??
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
Pré-Natais: Origem hereditária, aberrações cromossômicas,
síndromes;
Peri natais: Parto prematuro, trauma de parto, fator anóxico,
icterícia;
Pós-Natais: Infecções no ouvido, meningite, rubéola,
caxumba, sarampo, otites crônicas, trauma por ruído,
drogas.
DEFINIÇÃO...
Deficiência Auditiva
Surdo Mudo
CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS:
AUDIÇÃO NORMAL < 26 dB
PERDA LEVE – 26 a 40 dB
PERDA MODERADA – 41 a 55 dB
PERDA MODERADA SEVERA – 56 A 70 dB
PERDA SEVERA – 71 a 90 dB
PERDA PROFUNDA – > 90 dB
SILMAN & SILVERMAN – (1991)
Características do Grau de Perda Auditiva:
Perda Auditiva leve – Desenvolvimento normal:
motor, afetivo, físico e cognitivo;
Perda Auditiva Moderada – Necessita que o
comunicador fale em voz forte, para que haja a
compreensão. A prótese auditiva é recomendada,
levando-se em conta que, com tratamento
fonoaudiológico, o aluno poderá fazer bom uso do
resíduo auditivo permitindo assim uma fala
inteligível;
Perda Auditiva Moderada
Perda Auditiva Severa – A fala não é percebida.
Há necessidade de prótese auditiva para que
possibilite a discriminação de sons.
A leitura labial passa a ser indispensável, e a
comunicação por sinais, ou gestos, começa
aparecer naturalmente para facilitar a comunicação
do surdo.
Perda Auditiva Profunda - A língua de sinais
deve ser introduzida, para possibilitar a
comunicação, podendo começar com gestos, sinais,
expressão facial e corporal, caso não se tenha o
domínio da LIBRAS.
Importante é viabilizar a comunicação.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE PODEM
SER VISUALIZADAS
AFETIVAS:
-Humor instável,
-Excesso de sensibilidade,
-Insegurança,
-Agressividade ou excesso de passividade,
- Isolamento pela falta de audição.
CULTURAIS:
Expressão através de linguagem própria
LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)
Alfabeto Dactilológico;
Organização de grupo, com seus códigos
próprios, suas formas de expressão, de ter uma
Comunidade Surda; Arte, de solidariedade, etc;
26 de setembro: dia do Surdo;
Apresentações visuais com legenda em LIBRAS
ou em Português;
MOTORAS E FÍSICAS:
Atraso no desenvolvimento e nas habilidades
motoras, dificuldade de equilíbrio, ausência de ritmo
e regularidade respiratória, sentido de espaço e
tempo prejudicados anomalia de marcha, má
formação do pavilhão auricular, ou ausência deste.
ALFABETO DACTILOLÓGICOALFABETO DACTILOLÓGICO
Recursos Tecnológicos para Surdos:
As tecnologias tais como TDD (telefone para
surdos), sinalizadores de campainha,
telefone, bebê choro, relógio despertador
vibratório e outros, estão a disposição para
melhorar a qualidade de vida
dos surdos.
Adaptações para Deficientes Auditivos
Materiais e equipamentos específicos com
riqueza de estímulos visuais;
Textos escritos complementados com
elementos que favoreçam a sua compreensão;
Sistema alternativo de comunicação adaptado;
Posicionamento do aluno e do professor na
sala;
Material visual e estudo de meio, vivências, etc.
DEFICIÊNCIA FÍSICA:
Entende-se por deficiência física uma
variedade bastante ampla de condições
orgânicas que, de alguma forma, alteram
completa ou parcialmente o funcionamento
normal do aparelho locomotor: MMSS
(braços) e/ou MMII (pernas),
comprometendo assim a movimentação e a
deambulação do indivíduo.
Tipos de Deficiência Física/Neuromotora:
Caracterização - Dentre os principais quadros
motores, elencamos os quadros de maior
incidência e que requerem um apoio mais intenso.
Paralisia cerebral,
Lesão medular,
Miopatias: Distrofia Muscular Duchenne
Má formação congenita: mielomenigocele
ENTENDER BEM:
Dependendo da disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou
mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do
comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou
paresia.
O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração
muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto
qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio
músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções
são impossíveis.
O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado
ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação,
debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas
num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular,
precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular
localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma
semiparalisia.
CLASSIFICAÇÃO DAS PARALISIAIS:
Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela
paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:
Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado.
Diplegia – quando são afetados os membros superiores.
Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo
ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma
ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de
déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.
Triplegia – condição rara em que três membros são afetados.
Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros;
sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na
sexta ou sétima vértebra.
Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.
PARALISIA CEREBRAL:
O termo paralisia cerebral (PC) é usado
para definir qualquer desordem
caracterizada por alteração do movimento
secundária a uma lesão não progressiva
do cérebro em desenvolvimento.
LESÃO MEDULAR:
A lesão medular traumática ocorre quando um evento
traumático, como o associado a acidentes
automobilísticos ou motociclísticos, mergulho,
agressão com arma de fogo ou queda resulta em
lesão das estruturas medulares interrompendo a
passagem de estímulos nervosos através da medula.
A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é
completa quando não existe movimento voluntário
abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há
algum movimento voluntário ou sensação abaixo do
nível da lesão. A medula pode também ser lesada por
doenças (causas não traumáticas), como por exemplo,
hemorragias, tumores e infecções por virus.
MIOPATIAS:
As miopatias congênitas são doenças
musculares que se apresentam ao
nascimento decorrentes de defeitos em
genes que codificam proteínas musculares.
A perda ou disfunção dessas proteínas leva
ao aparecimento de características
morfológicas específicas nos músculos, que
podem ser observadas em estudos ao
microscópio (biópsia).
MIELOMENINGOCELE:
Mielomeningocele ou Espinha Bífida é um
defeito congênito caracterizado por formação
incompleta da medula espinhal e das
estruturas que protegem a medula. O defeito
ocorre no primeiro mês de gravidez e engloba
uma série de malformações.
“QUEM PODE SER
DEFICIENTE?”
 Deficiência é o termo usado para definir a
ausência ou a disfunção de uma estrutura
psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz
respeito à atividade exercida pela biologia
da pessoa. Este conceito foi definido pela
Organização Mundial de Saúde. A expressão
pessoa com deficiência pode ser aplicada
referindo-se a qualquer pessoa que vivencie
uma deficiência continuamente. Contudo,
há que se observar que em contextos legais
ela é utilizada de uma forma mais restrita e
refere-se a pessoas que estão sob o amparo
de uma determinada legislação.
“Lutar pelos direitos dos
deficientes é uma forma de
superar as nossas próprias
deficiências” J.F.Kennedy
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Acessibilidade e o publico alvo da educação especial cris
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial crisAcessibilidade e o publico alvo da educação especial cris
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial crisrosania39
 
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVACONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVAjamesmidias
 
Unesco tornar a_educação_inclusiva
Unesco tornar a_educação_inclusivaUnesco tornar a_educação_inclusiva
Unesco tornar a_educação_inclusivaAmorim Albert
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandosSimoneHelenDrumond
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra InclusãoPaty Almada
 
Ok slide-pós-inclusão-2008
Ok slide-pós-inclusão-2008Ok slide-pós-inclusão-2008
Ok slide-pós-inclusão-2008dri303030
 
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaTópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaWellington Gabriel de Borba
 
A educação especial
A educação especialA educação especial
A educação especialBeatriz
 
Marcos politicos e legais da ed. especial
Marcos politicos e legais da ed. especialMarcos politicos e legais da ed. especial
Marcos politicos e legais da ed. especialKátia Regyna
 
Deficiencia visual
Deficiencia visualDeficiencia visual
Deficiencia visualestudante
 
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA. NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA. SA Asperger
 

Mais procurados (20)

Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial
 
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial cris
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial crisAcessibilidade e o publico alvo da educação especial cris
Acessibilidade e o publico alvo da educação especial cris
 
Convenção e Política Pública
Convenção e Política PúblicaConvenção e Política Pública
Convenção e Política Pública
 
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVACONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA
CONSTRUINDO UMA ESCOLA INCLUSIVA
 
Nb m07t02 politicanacional
Nb m07t02 politicanacionalNb m07t02 politicanacional
Nb m07t02 politicanacional
 
Unesco tornar a_educação_inclusiva
Unesco tornar a_educação_inclusivaUnesco tornar a_educação_inclusiva
Unesco tornar a_educação_inclusiva
 
Legislacao inclusao
Legislacao inclusaoLegislacao inclusao
Legislacao inclusao
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra Inclusão
 
Ok slide-pós-inclusão-2008
Ok slide-pós-inclusão-2008Ok slide-pós-inclusão-2008
Ok slide-pós-inclusão-2008
 
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusivaTópicos introdutório sobre educação inclusiva
Tópicos introdutório sobre educação inclusiva
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
Apresentao de sbado!!!!
Apresentao de sbado!!!!Apresentao de sbado!!!!
Apresentao de sbado!!!!
 
A educação especial
A educação especialA educação especial
A educação especial
 
O que é inclusão escolar
O que é inclusão escolarO que é inclusão escolar
O que é inclusão escolar
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
E D Especial
E D  EspecialE D  Especial
E D Especial
 
Marcos politicos e legais da ed. especial
Marcos politicos e legais da ed. especialMarcos politicos e legais da ed. especial
Marcos politicos e legais da ed. especial
 
Deficiencia visual
Deficiencia visualDeficiencia visual
Deficiencia visual
 
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA. NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA.
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC sobre Alunos com TEA.
 

Destaque (6)

Lei de cotas pcd ml benhame
Lei de cotas pcd  ml benhameLei de cotas pcd  ml benhame
Lei de cotas pcd ml benhame
 
Inclusao integracao
Inclusao integracaoInclusao integracao
Inclusao integracao
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
História dos Surdos
História dos Surdos História dos Surdos
História dos Surdos
 
Inclusão slide
Inclusão slideInclusão slide
Inclusão slide
 
A INCLUSÃO ESCOLAR
A  INCLUSÃO ESCOLAR A  INCLUSÃO ESCOLAR
A INCLUSÃO ESCOLAR
 

Semelhante a Educação Inclusiva para Todos

Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...
Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...
Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...eurenicedosreis
 
Apostila educacao especial
Apostila educacao especialApostila educacao especial
Apostila educacao especialAnderson Carlos
 
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEENOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEECarlos Junior
 
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdf
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdfA Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdf
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdfJonasSantos868552
 
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/Dpee
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/DpeeNota técnica 04/2014 Mec/Secadi/Dpee
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/DpeeBárbara Delpretto
 
Doc orientador multifuncionais
Doc orientador multifuncionaisDoc orientador multifuncionais
Doc orientador multifuncionaiseurenicedosreis
 
Doc orientador sala multifuncionais
Doc orientador sala multifuncionaisDoc orientador sala multifuncionais
Doc orientador sala multifuncionaisTaise Presotto
 
Documento orientador do programa implantação de salas de recursos
Documento orientador do programa implantação de salas de recursosDocumento orientador do programa implantação de salas de recursos
Documento orientador do programa implantação de salas de recursosCarlos Junior
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
 
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com Tea
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com TeaAUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com Tea
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com TeaMeri Sandra
 
Dcn educação especial
Dcn  educação especialDcn  educação especial
Dcn educação especialmarcaocampos
 
Atendimento educacional especializado.ppt2 libera limes-4-7-11congresso 2011
Atendimento educacional especializado.ppt2   libera limes-4-7-11congresso 2011Atendimento educacional especializado.ppt2   libera limes-4-7-11congresso 2011
Atendimento educacional especializado.ppt2 libera limes-4-7-11congresso 2011Wildete Silva
 
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacaoWilliam Silva
 
Educação inclusiva compreende a educação especial
Educação inclusiva compreende a educação  especialEducação inclusiva compreende a educação  especial
Educação inclusiva compreende a educação especialdilaina maria araujo maria
 

Semelhante a Educação Inclusiva para Todos (20)

Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...
Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...
Atendimento educacional especializado intervencao pedagogica com uso de tecno...
 
Apostila educacao especial
Apostila educacao especialApostila educacao especial
Apostila educacao especial
 
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEENOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
NOTA TÉCNICA No 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
 
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdf
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdfA Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdf
A Educação Especial na LDB e a Avaliação.pdf
 
Aee
AeeAee
Aee
 
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/Dpee
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/DpeeNota técnica 04/2014 Mec/Secadi/Dpee
Nota técnica 04/2014 Mec/Secadi/Dpee
 
Doc orientador multifuncionais
Doc orientador multifuncionaisDoc orientador multifuncionais
Doc orientador multifuncionais
 
Doc orientador sala multifuncionais
Doc orientador sala multifuncionaisDoc orientador sala multifuncionais
Doc orientador sala multifuncionais
 
Documento orientador do programa implantação de salas de recursos
Documento orientador do programa implantação de salas de recursosDocumento orientador do programa implantação de salas de recursos
Documento orientador do programa implantação de salas de recursos
 
Salas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos Multifuncionais Salas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos Multifuncionais
 
Salas de recursos[1]
Salas de recursos[1]Salas de recursos[1]
Salas de recursos[1]
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
 
Educação Inclusiva
Educação InclusivaEducação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com Tea
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com TeaAUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com Tea
AUTISMO Nota técnica mec sobre diretrizes a alunos com Tea
 
Dcn educação especial
Dcn  educação especialDcn  educação especial
Dcn educação especial
 
Atendimento educacional especializado.ppt2 libera limes-4-7-11congresso 2011
Atendimento educacional especializado.ppt2   libera limes-4-7-11congresso 2011Atendimento educacional especializado.ppt2   libera limes-4-7-11congresso 2011
Atendimento educacional especializado.ppt2 libera limes-4-7-11congresso 2011
 
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao
3psicologia objetos-metodos-e-implicacoes-para-a-educacao
 
Educação inclusiva compreende a educação especial
Educação inclusiva compreende a educação  especialEducação inclusiva compreende a educação  especial
Educação inclusiva compreende a educação especial
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 

Educação Inclusiva para Todos

  • 2. O que é Inclusão?
  • 3. Segundo o dicionário Michaelis, “Inclusão”, significa: sf (lat inclusione) 1 Ato ou efeito de incluir. 2 Penetração de uma coisa em outra. 3 Em histologia, impregnação, em um tecido, de uma substância líquida que se solidifique e permita que ele seja cortado em lâminas delgadas, para exame microscópico. 4 Biol Qualquer partícula encontrada no núcleo da célula e de natureza diferente da do protoplasma (Ed. Melhoramentos, 2009)
  • 4. Quando falamos de “Inclusão” de pessoas, uma ampla ideia nos ocorre quanto a quem desejamos incluir e onde, em que contexto. Pois podemos falar de: - Inclusão Social; - Inclusão Digital; - Inclusão Escolar e nível universitário; - Inclusão Profissional; etc.
  • 5. Para quem ocorre, ou deveria ocorrer, a inclusão Escolar?
  • 7. QUEM É O PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Baixa visão Transtornos globais do desenvolvimento Cegueira: Surdez: Deficiência física Deficiência intelectual Surdo cegueira Altas habilidades/ Superdotação
  • 8. A EDUCAÇÃO ESPECIAL - CONCEITO  Modalidade complementar ou suplementar à formação do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.  Perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades de ensino, sem substituí-los.  Oferece aos seus alunos serviços, recursos e estratégias de acessibilidade ao ambiente e aos conhecimentos escolares.  Não é um sistema paralelo de ensino, com níveis e etapas próprias.
  • 9. MARCOS LEGAIS  Constituição de 1988.  Convenção da Guatemala – Decreto 3956/2001.  Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Decreto Legislativo 186/2008, aprova o texto da Convenção.  Decreto 5296/2004 – estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
  • 10. MARCOS LEGAIS  Decreto 6571/2008 – dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.  Resolução n. 04 – Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
  • 11. REDEFINIÇÃO ORGANIZACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL  Atendimento Educacional Especializado - AEE como uma ação da educação especial.  Salas de Recursos Multifuncionais.  Escolas Especiais- Centros Especializados  Formação de professores.
  • 12. EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ESCOLA COMUM
  • 13. O QUE É A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS? São espaços onde o professor regente com formação continuada em Educação Especial realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Constituem-se de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos específicos e estão localizadas nas escolas de educação básica que possuem matrículas de estudantes público alvo da educação especial.
  • 14. O QUE É O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)?  É um conjunto de atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade, oferecidos de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculados nas classes comuns do ensino regular. Esse conjunto de atividades, registradas no Projeto Político Pedagógico de cada escola, é realizado individualmente ou em pequenos grupos, em turno contrário ao da escolarização.
  • 15. QUEM SÃO OS ESTUDANTES QUE PODEM SER INFORMADOS ÀS TURMAS CUJAS ATIVIDADES SÃO DESENVOLVIDAS NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS (AEE)?  São os estudantes com deficiência(Sensorial,Auditiva, Cego, Baixa visão, Síndrome de Dawn,Intelectual) transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/ Superdotação.
  • 16.  Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência.
  • 17.  LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961.  Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.  TÍTULO X Da Educação de Excepcionais          Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade.(Revogado pela Lei nº 9.394, de 1996)          Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções.(Revogado pela Lei nº 9.394, de 1996)
  • 18. LEI No 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências.  Art. 9º OS alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.
  • 19. 1988 – Constituição; Artigo 208. III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
  • 20. 1990 - Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), dispõe que crianças e adolescentes “portadores de deficiência têm direito educacional (...) preferencialmente na rede regular de ensino” (artigo 54, inciso III). 1996 - LDBEN 9394/96 – Dedicou um capítulo à Educação Especial e estabelece a inclusão “preferencialmente” em rede regular.
  • 21. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. CAPÍTULO V DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
  • 22. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
  • 23. Declaração da ONU (...) reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. (...) deverão assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida; (...) [reconhecem] as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob a alegação de deficiência;
  • 24. Deverão assegurar que as pessoas com deficiência possam ter acesso à educação comum nas modalidades de: ensino superior, treinamento profissional, educação de jovens e adultos e aprendizado continuado, sem discriminação e em igualdade de condições com as demais pessoas. Para tanto, os Estados Partes deverão assegurar a provisão de adaptações razoáveis para pessoas com deficiência (DECLARAÇÃO DA ONU, 2006).
  • 25. RESOLUÇÃO CNE 04 / 2009 Obrigatoriedade de matrícula no ensino regular Função complementar ou suplementar do AEE A conceituação do público-alvo, a definição do espaço do AEE e o turno em que se realiza A matrícula concomitante ao AEE Orientações para elaboração do AEE e competências do professor Formação do professor
  • 26. RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DEJULHO DE 2010 Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Seção II Educação Especial Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, devendo ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar. § 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
  • 27. QUEM ESTÁ ENVOLVIDO NO PROCESSO DE INCLUSÃO? - Alunos; - Professores; - Coordenação; - Direção; - Demais Funcionários; - Família - Toda a sociedade
  • 28. Onde mais, na nossa sociedade, pode ocorrer a inclusão da pessoa com deficiência?
  • 29. - No trabalho; - No transporte público; - Nas repartições públicas - No lazer: cinemas, teatros, restaurantes, etc. - No trânsito em geral, - Onde mais a pessoa com deficiência frequentar.
  • 30. TIPOS DE DEFICIÊNCIA:  INTELECTUAL  SENSORIAIS: VISUAL, AUDITIVA, CINESTÉSICA  FÍSICA  MULTIPLAS  CONGÊNITAS E GENÉTICAS
  • 32. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL FUNCIONAMENTO INTELECTUAL SIGNIFICATIVAMENTE INFERIOR A MÉDIA, MANIFESTAÇÃO ANTES DOS DEZOITOS ANOS E LIMITAÇÕES ASSOCIADAS A DUAS OU MAIS ÁREAS DE HABILIDADES
  • 33. ÁREAS DE HABILIDADES ADAPTATIVAS: - COMUNICAÇÃO - AUTO CUIDADO - VIDA DOMÉSTICA - HABILIDADES SOCIAIS - HABILIDADES ACADÊMICAS - SAÚDE E SEGURANÇA - LAZER - TRABALHO
  • 34. CAUSAS E/OU FATORES DE RISCO: - PRÉ-NATAIS - PERI-NATAIS - PÓS-NATAIS
  • 35. As dificuldades dos DI estão relacionadas às seguintes áreas:  Processamento de informação  Atenção  Memória  Linguagem  Transferência e generalização da aprendizagem
  • 36. Algumas dificuldades:  Diferenciar símbolos;  Manter a atenção;  Simbolizar o que não está presente;  Lidar com o diferente sejam espaços ou atividades;  Manter organização.  Completar tarefas;  Não responde prontamente ao ser chamado;  Prestar atenção em detalhes incorretos
  • 37. Atitudes do professor:  Não superproteja as pessoas com deficiência intelectual.  Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder.  Ajude apenas quando for realmente necessário;  Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno com deficiência mental;  Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;  Respeite as preferências, os gostos e as decisões do aluno, mas limites devem ser combinados como com qualquer outro aluno.  É conveniente falar com eles devagar, com mensagens breves, concisas, simples, diretas e sem duplo sentido;
  • 38.  É preciso dar tempo para que respondam, sem nos adiantarmos sobre sua possível resposta;  É preciso explicar-lhes até as coisas mais simples;  A programação deve prever a generalização e a manutenção das condutas.  Promover trabalhos utilizando o sistema de companheirismo. ● Formar grupos de aprendizado cooperativo.  Contar histórias para ensinar conceitos abstratos.  Preparar versões simplificadas do material ● Trabalhar sempre do concreto para o abstrato , (músicas, desenhos, recorte e cole)
  • 39. DEFICIÊNCIA VISUAL  Cego é aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Sua aprendizagem se dará através da integração dos sentidos remanescentes preservados. Terá como principal meio de leitura e escrita o sistema Braille.
  • 40. Visão Subnormal ou Baixa Visão  É considerado baixa visão aquele que apresenta desde a capacidade de perceber luminosidade até o grau em que a deficiência visual interfira ou limite seu desempenho. Sua aprendizagem se dará através dos meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais.
  • 41. Patologias oculares:Patologias oculares: CATARATACATARATA Diminuição da transparência do cristalino, responsável pelo foco e nitidez da imagem.
  • 42. GlaucomaGlaucoma Crescimento da pressão interna do olho, podendo provocar aumento do globo ocular, fotofobia, coceira, lacrimejamento, opacidade da córnea e redução da visão periférica.
  • 43. COREORETINITE Inflamação da retina, provocada por várias causas, como por exemplo, a toxoplasmose.
  • 46. ORIENTAÇÕES: Proporcionar ao aluno a escolha da distância e a posição de material de leitura e escrita que lhe sejam visualmente mais adequadas; Na utilização de recursos para longe, o aluno deve se sentar a uma distância fixa da lousa de aproximadamente 2 metros; Utilizar suportes para leitura que elevam o material e proporcionam melhor postura para as atividades de leitura e escrita;
  • 47. A sala de aula deve estar iluminada de forma uniforme, evitando sombras ou áreas escurecidas; A iluminação natural é sempre aconselhável. Se não for suficiente deve-se usar uma luminária com luz direta/indireta; Partir de elementos do ambiente para estimular a visão e favorecer o aprendizado; Em explicações mais complexas, convidar o aluno a ficar ao lado da lousa, acompanhando a explicação;
  • 48. Orientação e Mobilidade Orientação é o processo de utilizar os sentidos remanescentes para estabelecer a própria posição e o relacionamento com outros objetos significativos no meio ambiente. Mobilidade é a habilidade de locomover-se com segurança, eficiência e conforto no meio ambiente, através da utilização dos sentidos remanescentes. (WEISHALN, 1990)
  • 49. VIDA ESCOLAR: A melhor fonte de informação é o próprio aluno; Oferecer o braço, de forma que ele possa segurar pelo cotovelo; Percorrer com o DV os ambientes mais utilizados na escola, como a própria sala de aula, os banheiros, o pátio, a cantina. Descreva-os com detalhes e ajude-o na exploração tátil; Deverá ser comunicado ao aluno DV sempre que houver mudanças de moveis na sala de aula;
  • 50. Busque no grupo colegas que se disponham a ajudá-lo, sempre que precisar; Faça com que o aluno manipule os objetos de estudo. Junto com as explicações verbais, ele poderá construir seus próprios conceitos, incorporando-os aos seus conhecimentos; Atividades de expressão corporal favorecem maior conhecimento e domínio do próprio corpo, dando-lhe confiança e facilidade de movimentação. Adote-as como rotina para toda a turma; Estimule, das mais diversas maneiras, o contato social deste aluno.
  • 51. DEFICIÊNCIA AUDITIVA: Perda parcial ou total da capacidade de receber e conduzir sinais sonoros.
  • 53. VÍDEO  Como nós ouvimos??
  • 54. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA: Pré-Natais: Origem hereditária, aberrações cromossômicas, síndromes; Peri natais: Parto prematuro, trauma de parto, fator anóxico, icterícia; Pós-Natais: Infecções no ouvido, meningite, rubéola, caxumba, sarampo, otites crônicas, trauma por ruído, drogas.
  • 56. CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS: AUDIÇÃO NORMAL < 26 dB PERDA LEVE – 26 a 40 dB PERDA MODERADA – 41 a 55 dB PERDA MODERADA SEVERA – 56 A 70 dB PERDA SEVERA – 71 a 90 dB PERDA PROFUNDA – > 90 dB SILMAN & SILVERMAN – (1991)
  • 57.
  • 58.
  • 59. Características do Grau de Perda Auditiva: Perda Auditiva leve – Desenvolvimento normal: motor, afetivo, físico e cognitivo; Perda Auditiva Moderada – Necessita que o comunicador fale em voz forte, para que haja a compreensão. A prótese auditiva é recomendada, levando-se em conta que, com tratamento fonoaudiológico, o aluno poderá fazer bom uso do resíduo auditivo permitindo assim uma fala inteligível; Perda Auditiva Moderada
  • 60. Perda Auditiva Severa – A fala não é percebida. Há necessidade de prótese auditiva para que possibilite a discriminação de sons. A leitura labial passa a ser indispensável, e a comunicação por sinais, ou gestos, começa aparecer naturalmente para facilitar a comunicação do surdo. Perda Auditiva Profunda - A língua de sinais deve ser introduzida, para possibilitar a comunicação, podendo começar com gestos, sinais, expressão facial e corporal, caso não se tenha o domínio da LIBRAS. Importante é viabilizar a comunicação.
  • 61. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE PODEM SER VISUALIZADAS AFETIVAS: -Humor instável, -Excesso de sensibilidade, -Insegurança, -Agressividade ou excesso de passividade, - Isolamento pela falta de audição.
  • 62. CULTURAIS: Expressão através de linguagem própria LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) Alfabeto Dactilológico; Organização de grupo, com seus códigos próprios, suas formas de expressão, de ter uma Comunidade Surda; Arte, de solidariedade, etc; 26 de setembro: dia do Surdo; Apresentações visuais com legenda em LIBRAS ou em Português;
  • 63. MOTORAS E FÍSICAS: Atraso no desenvolvimento e nas habilidades motoras, dificuldade de equilíbrio, ausência de ritmo e regularidade respiratória, sentido de espaço e tempo prejudicados anomalia de marcha, má formação do pavilhão auricular, ou ausência deste.
  • 65. Recursos Tecnológicos para Surdos: As tecnologias tais como TDD (telefone para surdos), sinalizadores de campainha, telefone, bebê choro, relógio despertador vibratório e outros, estão a disposição para melhorar a qualidade de vida dos surdos.
  • 66. Adaptações para Deficientes Auditivos Materiais e equipamentos específicos com riqueza de estímulos visuais; Textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão; Sistema alternativo de comunicação adaptado; Posicionamento do aluno e do professor na sala; Material visual e estudo de meio, vivências, etc.
  • 67. DEFICIÊNCIA FÍSICA: Entende-se por deficiência física uma variedade bastante ampla de condições orgânicas que, de alguma forma, alteram completa ou parcialmente o funcionamento normal do aparelho locomotor: MMSS (braços) e/ou MMII (pernas), comprometendo assim a movimentação e a deambulação do indivíduo.
  • 68. Tipos de Deficiência Física/Neuromotora: Caracterização - Dentre os principais quadros motores, elencamos os quadros de maior incidência e que requerem um apoio mais intenso. Paralisia cerebral, Lesão medular, Miopatias: Distrofia Muscular Duchenne Má formação congenita: mielomenigocele
  • 69. ENTENDER BEM: Dependendo da disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia. O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis. O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.
  • 70. CLASSIFICAÇÃO DAS PARALISIAIS: Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação: Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado. Diplegia – quando são afetados os membros superiores. Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais. Triplegia – condição rara em que três membros são afetados. Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra. Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.
  • 71. PARALISIA CEREBRAL: O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.
  • 72.
  • 73. LESÃO MEDULAR: A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como o associado a acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por virus.
  • 74.
  • 75. MIOPATIAS: As miopatias congênitas são doenças musculares que se apresentam ao nascimento decorrentes de defeitos em genes que codificam proteínas musculares. A perda ou disfunção dessas proteínas leva ao aparecimento de características morfológicas específicas nos músculos, que podem ser observadas em estudos ao microscópio (biópsia).
  • 76.
  • 77. MIELOMENINGOCELE: Mielomeningocele ou Espinha Bífida é um defeito congênito caracterizado por formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que protegem a medula. O defeito ocorre no primeiro mês de gravidez e engloba uma série de malformações.
  • 78.
  • 80.  Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
  • 81. “Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências” J.F.Kennedy