SlideShare uma empresa Scribd logo
A EMPREGABILIDADE POR MEIO DE REPUTAÇÃO EM
             REDES SOCIAIS ONLINE

                                                              Marcelo Weihmayr da SILVA


                                        RESUMO

As redes sociais online são ferramentas de grande utilidade nos dias atuais, possibilitando
cada vez mais a propagação da informação. Um usuário de uma rede social pode compartilhar
dentro de um grupo diversos objetos, como, fotos, mensagens de textos e músicas. Este
usuário ainda pode se tornar uma identidade reconhecida por sua habilidade de produzir
informações agregando valor ou capital social, para todo o grupo, nesse processo pode se dar
origem a um elemento denominado de reputação, que pode produzir consequências favoráveis
para uma identidade. Tal reputação não é um elemento que se origina apenas da identidade
mas também por meio do reconhecimento dos demais integrantes de um grupo. A reputação
pode causar um impacto favorável para o usuário, quando isso se estende para o ambiente
externo do grupo ou como se costuma dizer para o mundo real. Pessoas que mantém contatos
e participações relevantes e de maneira colaborativa em redes sociais principalmente nas
quem possuem foco profissional conseguem se destacar e se tornarem competitivas no mundo
dos negócios.


Palavras-chave:         Redes          Sociais.        Empregabilidade.          Reputação.
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




1 DEFINIÇÃO DE SOFTWARE SOCIAL, REDES SOCIAIS ONLINE

O termo software social é uma evolução dos conceitos de sistemas de trabalho em grupo
groupware no início dos anos 80, Allen (2004).
Drexler (1987), foi o primeiro a utilizar em seu artigo “Hypertext Publishing and the
Evolution of Knowledge1”. Neste artigo, ele define software social na propagação do
conhecimento utilizando hiperlinks e também pelo voto e avaliação dos usuário, além de
facilitar a colaboração em grupo.
Contudo o termo software social ganhou popularidade apenas a partir de novembro de 2002,
quando Clay Shirky organizou o evento “Social Software Summit” e de uma forma sintética
definiu software social como “software que apoia comunicação em grupo”, conforme Shirky
(2003). Shirky, ressalta que, a internet trouxe a possibilidade da comunicação entre muitas
pessoas de uma única vez, mesmo os membros de um grupo estando dispersos no espaço e no
tempo.
Embora os conceitos por trás do software social existam a mais de 60 anos, é um termo que
está em constante evolução e tem sido definido de muitas maneiras, conforme Allen (2004).
Em 2005, Tom Coates apresentou um novo conceito de software social, baseando-se em
habilidades colaborativas do usuário. Segundo Coates (2005), software social pode ser
definido como um software que obtêm algum valor do comportamento social, por meio de
quadro de mensagens, compartilhamento de gosto musical, fotos, mensagens instantâneas, e
relacionamento social. Conforme Coates (2005), o software social pode beneficiar a interação
humana ao remover as limitações impostas ao comportamento social no mundo real, em
decorrência de fatores como linguagem, localização geográfica, origem, nível cultural,
formação educacional e status econômico.
A usabilidade do software social pode atingir várias áreas de interação, possibilitando o
aprendizado e até o auxilio de gestão empresarial.


1.1 INTERAGINDO COM O SOFTWARE SOCIAL

A revista norte-americana Times publicou em janeiro de 2007 uma espécie de mapa que
possibilita a interação e a usabilidade do usuário em um software social:

                        Figura 1: Mapa de Interação com Software Social




1
       Hipertexto Publicação e Evolução do Conhecimento

                                                  2
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




Para Evans (2007), o mapa representado na figura 1, apresenta algumas das ações que o
usuário pode desenvolver em um software social.
Evans esclarece, então, os conceitos propostos pelo mapa:

       Fazer: refere-se ao conteúdo de interesse do usuário, ou aquilo que está direcionado à
        sua necessidade.
       Dar sentido: diz respeito a uma marcação social bookmarking ou mais precisamente,
        a uma “folksonomia”, que pode ser definida como sendo uma categorização de
        elementos ou objetos por pessoas na web, por meio de rótulos ou “tags” , conforme
        Basso e Silva (2008);
       Trabalhar: é definido como a ;colaboração social em massa ou “crowdsourcing”.
        Este conceito entendido como uma ferramenta que quando utilizada adequadamente,
        pode contribuir com o surgimento de ideias inovadoras, possibilitando a diminuição de
        tempo de pesquisas e o emprego de custos desnecessários. Dois fortes exemplos de
        crowdsourcing são o Sistema Operacional Linux e o navegador Firefox que foram
        criados e testados por diversos voluntários espalhados por todo o mundo. O
        crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos
        coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar
        conteúdo ou desenvolver novas tecnologias.
       Pesquisar: é direcionado por uma necessidade que irá gerar um novo modelo de
        negócios ou “calda longa”. Embora a definição de “calda longa” esteja, de certo modo,
        ligada às estratégias empresarias, em síntese, este termo é empregado a um
        determinado grau de frequência ou ocorrência de um determinado objeto, ou seja a
        mensuração de pesquisas ou acessos à um determinado objeto.

Dessa forma, constata-se a existência de ações que o usuário pode desempenhar em um
software social, contudo Matt Webb (2004), classifica alguns elementos ou mecanismos que
dão abrangem um software social.


1.2 ELEMENTOS DE UM SOFTWARE SOCIAL

De acordo com Matt Webb (2004), os softwares sociais apresentam sete elementos chaves.
Estes sete elementos básicos abordados por Matt Webb são:
       identidade;
       presença;
       relacionamento;
       conversação;
       grupos;
       reputação;
       compartilhamento.

Estes elementos combinados são apresentados de forma organizada, como representada na
figura 2 é conhecida como honeycombs2. Por meio destes elementos então pode-se saber se
determinado software é caracterizado como um software social.



2
        Comeia ou favos de mel.

                                              3
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




                 Figura 2: Honeycombs - Elementos de um software social




Os sete elementos propostos por Matt Webb (2004), necessariamente não precisam estar em
evidência de uma única vez, mas sim a existência desses elementos com maior ou menor
importância. Para melhor entendimento, será apresentado o Twitter como exemplo. Conforme
Camargo (2009), o Twitter é software social que pode ser entendido como um ambiente on-
line de interação entre amigos que trocam mensagens que podem ser privadas ou não.




                              Figura 3: Honeycombs - Twitter


Observa-se então que as evidencias dos elementos de conversação, identidade e
relacionamento o elemento presença. Os elementos compartilhamento, reputação e grupos
não estão evidentes no Twitter, conforme Camargo (2009).


2 ABORDAGEM DOS ELEMENTOS DE UM SOFTWARE SOCIAL



                                            4
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




Conforme apresentado, Matt Webb (2004) define alguns elementos que dão origem a um
software social e que tais elementos podem ser encontrados com maior ou menor relevância
ou mesmo com a ausência de um deles, porém é necessário a existência de ao menos um
desses elementos para a existência de um software social. Será apresentado um entendimento
básico de cada um dos sete elementos proposto por Webb.


2.1 IDENTIDADE EM REDES SOCIAIS

A identificação do usuário é relevante em uma rede social, pois é por meio dela que ele será
reconhecido. Manter esta identidade imutável, ou persistente como é dito por Matt Webb, é de
extrema importância, pois é por ela que o usuário se relaciona e é integrado em um grupo
social e reconhecido, conforme Matt Webb (2004). A identidade também é construída por
meio das informações da construção do perfil de um determinado usuário, como, por
exemplo, nome pessoal, fotos, grupo de amigos e gostos pessoais. Para Wal (2008), estes
elementos possibilitam que outros usuários possam reconhecê-lo, o que também possibilita
determinar um grau de interesse pessoal ou coletivo.


                       Figura 4: Honeycombs - Elemento Identidade




Este elemento é complexo, pois está ligado intrinsecamente à “pessoa”. Assim, como em um
ambiente real, a construção de uma identidade em um ambiente virtual está ligada também na
preocupação em mostrar diante de outras identidades uma imagem desejada de si. Porem a
construção de uma imagem de uma determinada identidade não depende exclusivamente de
um agente em específico, mas também de todo o grupo de uma rede social, sendo assim o
grupo também colabora com a construção de uma identidade, como apresenta Bouman
(2008).


2.2 REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS

Conforme Wal (2008) as ações e o compartilhamento colaboram na construção da reputação
de uma determinada identidade em uma rede social. Este compartilhamento baseia-se em
qualquer tipo de objeto (fotos, vídeos, mensagens, anotações), mas que seja mensurável por
um nível qualitativo de contribuições. A identidade, neste caso, é o objeto central na
classificação deste elemento, pois é por meio da identidade que irá haver a associação a
determinada reputação.


                                             5
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




                        Figura 5: Honeycombs - Elemento Reputação




A jornalista e professora Raquel Recuero (2008) diz que a reputação é construída por meio do
julgamento de algumas pessoas ou atores que irão formular a reputação de alguma outra
identidade. Continua dizendo que essa construção é a junção entre o “eu” o “outro” e a
relação entre ambos. A reputação é, por tanto, causada pela forma como a identidade é vista
dentro de uma rede social, as ações influenciam na construção da reputação porém não é o
fator determinante.
Segundo Mazzocato (2010) uma reputação também pode ser construída conforme o número
de seguidores que uma determinada identidade possui, ou determinada quantidade de nós
associados a um único nó, a figura 6 representa a associação por meio de nós.


                    Figura 6: Construção de Reputação Por Meio de Seguidores




Na representação da figura 6 o nó central está sendo seguido por todos os outros que se
encontram ao seu redor, essa situação pode colaborar com o desempenho da reputação.
Raquel Recuero (2008) ainda diz que a reputação pode também ser uma espécie de capital
social pois há uma determinada valoração para a identidade. Para Marteleto (2004) e Silva
(2004) capital social é um conjunto de valores que são compartilhados permitindo uma
cooperação dentro das redes sociais diminuindo os custos na obtenção de informações.
Continuando, no site Terra em 2009, em sua página de notícias sobre tecnologia apresenta
um serviço que pretende possibilitar uma maneira de se mensurar a reputação de uma
determinada identidade por meio de “moedas sociais”. A notícia intitulada de “Nova 'moeda'
mede reputação em redes sociais” diz que este serviço online cria uma especie de “conta
corrente” para que as pessoas que utilizem este serviço possam acumular ou distribuir as
moedas denominadas de “whuffie”. Este serviço gratuito pode ser utilizado no microblog

                                               6
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




Twitter onde é possível distribuir as moedas virtuais, o sistema calcula a reputação dos
usuários por meio das citações públicas de seu nome nas mensagens do microblog.
No entanto para Russel (apud Pereira, 2008) mensurar a reputação de uma determinada
identidade não é uma tarefa simples, justamente porque a reputação é construída por meio das
opiniões de outras pessoas ou identidades de um determinado grupo, sua proposta é a de
discernir o conhecimento de uma determinada identidade utilizando o conceito de autoridade
cognitiva.


3 A EMPREGABILIDE

Dentro de um ambiente competitivo e com as exigências no mundo dos negócios, as grandes
corporações necessitam cada vez mais de pessoas prontas para atender suas expectativas.
Segundo Almeida (apud Sanches, 2009) o termo empregabilidade está associada a capacidade
que o profissional deve ter em se adequar ou atender as necessidades atuais. Para Chiavenato
(apud Sanches, 2009) empregabilidade se define também por meio da capacidade do
profissional desenvolver habilidades e a capacidade de aprendizagem.


3.1 REDES SOCIAIS ONLINE E A EMPREGABILIDADE

Algumas redes sociais são cotadas entre os internautas como sendo ambientes próprios para
contatos profissionais, como é o caso do site de relacionamento “Linked In” 3.
Conforme Assad (2010) escreve no site Universia4 que em uma pesquisa realizada, apenas
33% dos brasileiros que possuem perfis em redes sociais utilizam com propósito profissional.
Continuando, conforme autora, já nos Estados Unidos 95% das empresas usam o Linked In
como ambiente de relação profissional.
Assad (2010) afirma ainda em sua pesquisa que algumas empresas utilizam métodos de
recrutamento procurando dados pessoais dos candidatos em redes sociais como o Orkut e
Facebook. Diz ainda que os que utilizam a redes sociais com essa finalidade procuram saber
quais os tipos de comunidades que os candidatos participam. O candidato então possui uma
identidade que por sua vez há a construção de uma reputação, é claro que isso irá variar de
acordo com o interesse do recrutador.


3.2 EMPREGABILIDADE E A REPUTAÇÃO

Como dito anteriormente, a construção de uma reputação é um conjunto de ações de uma
identidade, agrupada, as opiniões e as mensurações por meio da influência que tal identidade
possui perante o grupo social, ou autoridade cognitiva. Então a reputação de uma determinada
identidade em uma rede social online pode promover consequências favoráveis no mundo
real. A revista eletrônica da Veja 5 escreve que um determinado usuário entrevistado possui
um perfil no Linked In e chega a receber cinco propostas de emprego por mês. O usuário em
questão conseguiu um emprego em uma fábrica de software por meio de uma indicação de um
outro usuário que fazia parte da sua rede de contatos.
Pode-se deduzir então que o usuário entrevistado possui em sua rede de contatos alguém que
lhe atribuía confiança e fortalecia a reputação da identidade. E esta confiança construída por

3
       http://www.linkedin.com
4
       http://www.universia.com.br/carreira/materia.jsp?materia=20114
5
       http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml

                                                      7
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




sua identidade lhe proporcionou uma influência no mundo virtual estendendo esta influência
as organizações empresariais.


4 CONCLUSÃO

As redes sociais online têm proporcionado grande capacidade aos seus usuários, propagando
os diversos tipos de informações por meio do compartilhamento, ou de si mesmo ou de algum
conteúdo que domine. A capacidade que as redes sociais online proporcionam aos seus
usuários possibilitam a construção de identidades que possam ser reconhecidas por um ou
mais grupos dentro da rede. Conforme a construção dessa identidade um outro elemento pode
se tornar evidente para o grupo, o de reputação. Esse elemento pode causar influências diretas
para o grupo e principalmente para a identidade a qual se beneficia da reputação, pois falando
de uma maneira positiva este elemento pode agregar valor para o grupo e para a identidade.
Pessoas que no decorrer de sua vida profissional buscam maneiras de se aperfeiçoarem por
meio de qualificação profissional, experiências, pesquisas, agrupadas a habilidade de
aprendizado pode proporcionar a si influências positivas no mundo dos negócios. Logo uma
identidade elaborada em uma rede social que possibilite a construção do elemento reputação
pode produzir boas referencias em ambientes corporativos. Sedo que há várias empresas que
se valem de perfis em redes sociais online para ter uma ideia de quem poderia ser uma
pretenso candidato a ocupar um determinado cargo. Levando em conta ainda que outras
identidades ajudam na construção da reputação. Por meio de compartilhamentos de vários
objetos, como fotos, mensagens de texto, vídeos e outros, uma identidade pode se tornar
conhecida e estender sua capacidade de produzir informação valiosa para um grupo, podendo
ainda surgir um outro elemento denominado de autoridade cognitiva.
Todas essas informações estruturadas de maneira coerente e positiva poderá então elevar a
capacidade de empregabilidade no mundo dos negócios se tornando competitivo para as
empresas.
Este artigo pretendeu apresentar de maneira simples a importâncias que as redes sociais online
pode ter na vida profissional de pessoas que a utilizam de maneira eficiente, produzindo
informação e agregando valor para os grupos. Abre-se caminhos, além da reputação, para
pesquisas sobre o impacto de autoridades cognitivas em redes sociais online dentro das
organizações.


                                      REFERÊNCIAS

ALLEN, C. 2004. Tracing the Evolution of Social Software. Disponivel em :
<http://www.lifewithalacrity.com/2004/10/tracing_the_evo.html> Acesso em : 10 de ago.
2010

BASSO, Carlos A. M.; SILVA, Sérgio R. P. Uma Proposta para a Evolução de Ontologias
a partir de Folksonomias. In: VIII Workshop de Teses e Dissertações (WTD), 2008, Vila
Velha-ES. XIV Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web (WebMedia), 2008. p.
197-200.

BOUMAN, W. et al. 2008. The Realm of Sociality: Notes on the Design of Social
Software.



                                              8
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul 11. 2010. Sujeito Pós-
moderno, Identidade Múltipla e Reputação nas Mídias Sociais. Novo Hamburgo –
   RS . Intercom – Sociedade    Brasileira de   Estudos  Interdisciplinares da
Comunicação
. 2010. 13 p.

COATES, T. 2005. An addendum to a definition of Social Software. Disponivel
em:<http://www.plasticbag.org/archives/2005/01/an_addendum_to_a_definition_of_social_so
ftware> Acesso em : 10 de ago. de 2010.

CAMARGO,         R.     2009.     O     que     é    o      Twitter?.    Disponivel      em
<http://www.twitterbrasil.org/2009/02/17/o-que-e-o-twitter> Acesso em : 09 de ago. de 2010

DEXLER, K. E. 1987. Hyptertext Publishing and the Evolution of Knowledge. In:
Proceedings of the 9th Conference on Hypertext and Hypermedia, pp. 87–120.

EVANS, V; Larri, L. 2007. Software Social: O Que É? Qual O Seu Impacto Nas Pessoas
E               Organizações?                                Disponivel              em:
<http://www.masternewmedia.org/pt/colaboracao_on_line/software-social/software-social-o-
que-e-e-qual-impacto-nas-pessoas-e-organizacoes-um-relatorio-da-australian-flexible-
learning-framework-parte-I-20070524.htm> Acesso em : 07 de ago. de 2010

PEREIRA, Roberto . Folkauthority : A Aplicação do Conceito de Autoridade
Cognitiva Por Meio de Folksonomia. Maringá : UEM , 2008. 171p. Dissertação - Programa
de Pós-Graduação em Ciência da Computação . Universidade Estadual de Maringá, 2008.

SHIRKY, C. 2003. Social Software and the Politics of Groups. Disponível em :
<http://www.shirky.com/writings/group_politics.html> Acessado em : 07 de ago. de 2010.

Wikipédia.             2009.          Crowdsourcing.            Disponível             em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing> Acessado em 06 de ago. de 2010.

Wikipédia. 2009. The Long Tail. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Long_Tail>
Acesso em 06 de ago. 2010.

WAL, T. V. 2008. The Elements in the Social Software Stack. Disponível em :
<http://www.personalinfocloud.com/2008/01/the-elements-in.html> Acessso em: 05 de agosto
de 2010.

WEBB,         Matt     .     2004.    On      social     software.    Disponível   em
<http://interconnected.org/home/2004/04/28/on_social_software> Acesso em 05 de ago. de
2010




                                             9

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
Rafael Dorigom
 
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing socialMeio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
Marcos Facó
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
Alberto Marques
 
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicaçõesArtigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
João Trevisan
 
Intro redes sociais
Intro redes sociaisIntro redes sociais
Intro redes sociais
materialdeaula
 
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos CorporativosAs Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
Marcielly
 
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacionalArtigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
Laís Bueno
 
A Mídia Social e as Organizações
A Mídia Social e as OrganizaçõesA Mídia Social e as Organizações
A Mídia Social e as Organizações
Gabriel Lima
 
Teias Na Midia Social
Teias Na Midia SocialTeias Na Midia Social
Teias Na Midia Social
Comunidadeampliar
 
Inteligência Coletiva e Inclusão Digital
Inteligência Coletiva e Inclusão DigitalInteligência Coletiva e Inclusão Digital
Inteligência Coletiva e Inclusão Digital
Daniel Magril
 
Reinventando o desenvolvimento local
Reinventando o desenvolvimento localReinventando o desenvolvimento local
Reinventando o desenvolvimento local
augustodefranco .
 
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
Tatiana Couto
 
Palestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
Palestra Iativa - Redes sociais - BeberibePalestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
Palestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
Honorio Melo
 
Digicorp aula1 07 05 2010
Digicorp aula1 07 05 2010Digicorp aula1 07 05 2010
Digicorp aula1 07 05 2010
guest7491be
 
Midias sociais
Midias sociaisMidias sociais
Midias sociais
tecampinasoeste
 
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
Márcio Coutinho
 
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
elliando dias
 
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
Larissa Martins
 

Mais procurados (18)

Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
Grupo 5 inteligencia coletiva 1 sem 2013 v3
 
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing socialMeio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
Meio acadêmico supera mercado em estratégias de Marketing social
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicaçõesArtigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
Artigo - Redes Sociais na Internet: a marca e suas implicações
 
Intro redes sociais
Intro redes sociaisIntro redes sociais
Intro redes sociais
 
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos CorporativosAs Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
As Mídias Sociais no Processo de Gestão de Relacionamentos Corporativos
 
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacionalArtigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
Artigo - Os microblogs como ferramenta de comunicação organizacional
 
A Mídia Social e as Organizações
A Mídia Social e as OrganizaçõesA Mídia Social e as Organizações
A Mídia Social e as Organizações
 
Teias Na Midia Social
Teias Na Midia SocialTeias Na Midia Social
Teias Na Midia Social
 
Inteligência Coletiva e Inclusão Digital
Inteligência Coletiva e Inclusão DigitalInteligência Coletiva e Inclusão Digital
Inteligência Coletiva e Inclusão Digital
 
Reinventando o desenvolvimento local
Reinventando o desenvolvimento localReinventando o desenvolvimento local
Reinventando o desenvolvimento local
 
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
Convergência e participação: construindo e circulando o discurso do consumo n...
 
Palestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
Palestra Iativa - Redes sociais - BeberibePalestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
Palestra Iativa - Redes sociais - Beberibe
 
Digicorp aula1 07 05 2010
Digicorp aula1 07 05 2010Digicorp aula1 07 05 2010
Digicorp aula1 07 05 2010
 
Midias sociais
Midias sociaisMidias sociais
Midias sociais
 
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
Redes sociais e o seu papel na construção da imagem - Análise dos casos Rosa ...
 
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
 
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
O papel das mídias sociais na construção da identidade do sujeito pós-moderno
 

Semelhante a A EMPREGABILIDADE POR MEIO DE REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS ONLINE

Rumo à biblioteconomia 2.0
Rumo à biblioteconomia 2.0Rumo à biblioteconomia 2.0
Rumo à biblioteconomia 2.0
Bruno Felipe Melo Silva
 
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
gabizago
 
O A Apresentacao O A Anglo Americano
O A  Apresentacao  O A  Anglo  AmericanoO A  Apresentacao  O A  Anglo  Americano
O A Apresentacao O A Anglo Americano
Organic Agency
 
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-redeUso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Tarcízio Silva
 
Socialware Tiago Oliveira Ucpel
Socialware Tiago Oliveira UcpelSocialware Tiago Oliveira Ucpel
Socialware Tiago Oliveira Ucpel
Tiago Oliveira
 
Socialware Tiago Oliverira U C P E L
Socialware  Tiago Oliverira  U C P E LSocialware  Tiago Oliverira  U C P E L
Socialware Tiago Oliverira U C P E L
Tiago Oliveira
 
Redes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e ComunicaçãoRedes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e Comunicação
guest803d466
 
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Mehran Misaghi
 
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
Buscando oportunidades como Analista de Suporte ou Técnico de Suporte em Informática.
 
Emailmarketing
EmailmarketingEmailmarketing
Emailmarketing
Ligiane Malfatti
 
Cultura Digital - Social bookmarking
Cultura Digital - Social bookmarkingCultura Digital - Social bookmarking
Cultura Digital - Social bookmarking
Marcilio Duarte
 
Redes sociais(1)
Redes sociais(1)Redes sociais(1)
Redes sociais(1)
Bianca Rosa
 
Social Soft
Social SoftSocial Soft
Social Soft
grupoucpel
 
3 marketing nas redes sociais
3   marketing nas redes sociais3   marketing nas redes sociais
3 marketing nas redes sociais
cefaprodematupa
 
Digicorp - aula1 - 07 05 2010
Digicorp - aula1 - 07 05 2010Digicorp - aula1 - 07 05 2010
Digicorp - aula1 - 07 05 2010
Carolina Terra
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
Rafael Dorigom
 
Social Soft
Social SoftSocial Soft
Social Soft
grupoucpel
 
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Milton Henrique do Couto Neto
 
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marcaO uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
Maico Eckert
 
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
janierson
 

Semelhante a A EMPREGABILIDADE POR MEIO DE REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS ONLINE (20)

Rumo à biblioteconomia 2.0
Rumo à biblioteconomia 2.0Rumo à biblioteconomia 2.0
Rumo à biblioteconomia 2.0
 
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
Redes sociais digitais como espaço para relações interpessoais e para a circu...
 
O A Apresentacao O A Anglo Americano
O A  Apresentacao  O A  Anglo  AmericanoO A  Apresentacao  O A  Anglo  Americano
O A Apresentacao O A Anglo Americano
 
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-redeUso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
Uso e desenvolvimento de aplicativos sociais: perspectiva da teoria ator-rede
 
Socialware Tiago Oliveira Ucpel
Socialware Tiago Oliveira UcpelSocialware Tiago Oliveira Ucpel
Socialware Tiago Oliveira Ucpel
 
Socialware Tiago Oliverira U C P E L
Socialware  Tiago Oliverira  U C P E LSocialware  Tiago Oliverira  U C P E L
Socialware Tiago Oliverira U C P E L
 
Redes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e ComunicaçãoRedes Sociais e Comunicação
Redes Sociais e Comunicação
 
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
 
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
Apresentação_Mídias Digitais: Uma análise das ferramentas utilizadas para ger...
 
Emailmarketing
EmailmarketingEmailmarketing
Emailmarketing
 
Cultura Digital - Social bookmarking
Cultura Digital - Social bookmarkingCultura Digital - Social bookmarking
Cultura Digital - Social bookmarking
 
Redes sociais(1)
Redes sociais(1)Redes sociais(1)
Redes sociais(1)
 
Social Soft
Social SoftSocial Soft
Social Soft
 
3 marketing nas redes sociais
3   marketing nas redes sociais3   marketing nas redes sociais
3 marketing nas redes sociais
 
Digicorp - aula1 - 07 05 2010
Digicorp - aula1 - 07 05 2010Digicorp - aula1 - 07 05 2010
Digicorp - aula1 - 07 05 2010
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Social Soft
Social SoftSocial Soft
Social Soft
 
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
Análise da criação, manutenção e exclusão das redes de relacionamentos (netwo...
 
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marcaO uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
O uso das redes sociais como ferramenta estratégica na construção da marca
 
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...
 

Último

Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
E-Commerce Brasil
 
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊMANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
EMERSON BRITO
 
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
E-Commerce Brasil
 
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamentoGuia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
Leonardo Espírito Santo
 
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
E-Commerce Brasil
 

Último (13)

Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
Conferência Goiás I Perspectivas do Pix 2024: novidades e impactos no varejo ...
 
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
Conferência Goiás I Uma experiência excelente começa quando ela ainda nem seq...
 
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
Conferência Goiás I Fraudes no centro-oeste em 2023
 
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊMANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
MANUAL DO REVENDEDOR TEGG TELECOM - O 5G QUE PAGA VOCÊ
 
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
 
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
Conferência Goiás I As tendências para logística em 2024 e o impacto positivo...
 
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamentoGuia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
Guia Definitivo do Feedback 2.0 como vc ter maturidade de relacionamento
 
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
Conferência Goiás I Como uma boa experiência na logística reversa pode impact...
 
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
Conferência Goiás I Estratégias de aquisição e fidelização de clientes e opor...
 
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
Conferência Goiás I Moda e E-commerce: transformando a experiência do consumi...
 
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
 
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
 
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
 

A EMPREGABILIDADE POR MEIO DE REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS ONLINE

  • 1. A EMPREGABILIDADE POR MEIO DE REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS ONLINE Marcelo Weihmayr da SILVA RESUMO As redes sociais online são ferramentas de grande utilidade nos dias atuais, possibilitando cada vez mais a propagação da informação. Um usuário de uma rede social pode compartilhar dentro de um grupo diversos objetos, como, fotos, mensagens de textos e músicas. Este usuário ainda pode se tornar uma identidade reconhecida por sua habilidade de produzir informações agregando valor ou capital social, para todo o grupo, nesse processo pode se dar origem a um elemento denominado de reputação, que pode produzir consequências favoráveis para uma identidade. Tal reputação não é um elemento que se origina apenas da identidade mas também por meio do reconhecimento dos demais integrantes de um grupo. A reputação pode causar um impacto favorável para o usuário, quando isso se estende para o ambiente externo do grupo ou como se costuma dizer para o mundo real. Pessoas que mantém contatos e participações relevantes e de maneira colaborativa em redes sociais principalmente nas quem possuem foco profissional conseguem se destacar e se tornarem competitivas no mundo dos negócios. Palavras-chave: Redes Sociais. Empregabilidade. Reputação.
  • 2. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR 1 DEFINIÇÃO DE SOFTWARE SOCIAL, REDES SOCIAIS ONLINE O termo software social é uma evolução dos conceitos de sistemas de trabalho em grupo groupware no início dos anos 80, Allen (2004). Drexler (1987), foi o primeiro a utilizar em seu artigo “Hypertext Publishing and the Evolution of Knowledge1”. Neste artigo, ele define software social na propagação do conhecimento utilizando hiperlinks e também pelo voto e avaliação dos usuário, além de facilitar a colaboração em grupo. Contudo o termo software social ganhou popularidade apenas a partir de novembro de 2002, quando Clay Shirky organizou o evento “Social Software Summit” e de uma forma sintética definiu software social como “software que apoia comunicação em grupo”, conforme Shirky (2003). Shirky, ressalta que, a internet trouxe a possibilidade da comunicação entre muitas pessoas de uma única vez, mesmo os membros de um grupo estando dispersos no espaço e no tempo. Embora os conceitos por trás do software social existam a mais de 60 anos, é um termo que está em constante evolução e tem sido definido de muitas maneiras, conforme Allen (2004). Em 2005, Tom Coates apresentou um novo conceito de software social, baseando-se em habilidades colaborativas do usuário. Segundo Coates (2005), software social pode ser definido como um software que obtêm algum valor do comportamento social, por meio de quadro de mensagens, compartilhamento de gosto musical, fotos, mensagens instantâneas, e relacionamento social. Conforme Coates (2005), o software social pode beneficiar a interação humana ao remover as limitações impostas ao comportamento social no mundo real, em decorrência de fatores como linguagem, localização geográfica, origem, nível cultural, formação educacional e status econômico. A usabilidade do software social pode atingir várias áreas de interação, possibilitando o aprendizado e até o auxilio de gestão empresarial. 1.1 INTERAGINDO COM O SOFTWARE SOCIAL A revista norte-americana Times publicou em janeiro de 2007 uma espécie de mapa que possibilita a interação e a usabilidade do usuário em um software social: Figura 1: Mapa de Interação com Software Social 1 Hipertexto Publicação e Evolução do Conhecimento 2
  • 3. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Para Evans (2007), o mapa representado na figura 1, apresenta algumas das ações que o usuário pode desenvolver em um software social. Evans esclarece, então, os conceitos propostos pelo mapa:  Fazer: refere-se ao conteúdo de interesse do usuário, ou aquilo que está direcionado à sua necessidade.  Dar sentido: diz respeito a uma marcação social bookmarking ou mais precisamente, a uma “folksonomia”, que pode ser definida como sendo uma categorização de elementos ou objetos por pessoas na web, por meio de rótulos ou “tags” , conforme Basso e Silva (2008);  Trabalhar: é definido como a ;colaboração social em massa ou “crowdsourcing”. Este conceito entendido como uma ferramenta que quando utilizada adequadamente, pode contribuir com o surgimento de ideias inovadoras, possibilitando a diminuição de tempo de pesquisas e o emprego de custos desnecessários. Dois fortes exemplos de crowdsourcing são o Sistema Operacional Linux e o navegador Firefox que foram criados e testados por diversos voluntários espalhados por todo o mundo. O crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias.  Pesquisar: é direcionado por uma necessidade que irá gerar um novo modelo de negócios ou “calda longa”. Embora a definição de “calda longa” esteja, de certo modo, ligada às estratégias empresarias, em síntese, este termo é empregado a um determinado grau de frequência ou ocorrência de um determinado objeto, ou seja a mensuração de pesquisas ou acessos à um determinado objeto. Dessa forma, constata-se a existência de ações que o usuário pode desempenhar em um software social, contudo Matt Webb (2004), classifica alguns elementos ou mecanismos que dão abrangem um software social. 1.2 ELEMENTOS DE UM SOFTWARE SOCIAL De acordo com Matt Webb (2004), os softwares sociais apresentam sete elementos chaves. Estes sete elementos básicos abordados por Matt Webb são:  identidade;  presença;  relacionamento;  conversação;  grupos;  reputação;  compartilhamento. Estes elementos combinados são apresentados de forma organizada, como representada na figura 2 é conhecida como honeycombs2. Por meio destes elementos então pode-se saber se determinado software é caracterizado como um software social. 2 Comeia ou favos de mel. 3
  • 4. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Figura 2: Honeycombs - Elementos de um software social Os sete elementos propostos por Matt Webb (2004), necessariamente não precisam estar em evidência de uma única vez, mas sim a existência desses elementos com maior ou menor importância. Para melhor entendimento, será apresentado o Twitter como exemplo. Conforme Camargo (2009), o Twitter é software social que pode ser entendido como um ambiente on- line de interação entre amigos que trocam mensagens que podem ser privadas ou não. Figura 3: Honeycombs - Twitter Observa-se então que as evidencias dos elementos de conversação, identidade e relacionamento o elemento presença. Os elementos compartilhamento, reputação e grupos não estão evidentes no Twitter, conforme Camargo (2009). 2 ABORDAGEM DOS ELEMENTOS DE UM SOFTWARE SOCIAL 4
  • 5. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Conforme apresentado, Matt Webb (2004) define alguns elementos que dão origem a um software social e que tais elementos podem ser encontrados com maior ou menor relevância ou mesmo com a ausência de um deles, porém é necessário a existência de ao menos um desses elementos para a existência de um software social. Será apresentado um entendimento básico de cada um dos sete elementos proposto por Webb. 2.1 IDENTIDADE EM REDES SOCIAIS A identificação do usuário é relevante em uma rede social, pois é por meio dela que ele será reconhecido. Manter esta identidade imutável, ou persistente como é dito por Matt Webb, é de extrema importância, pois é por ela que o usuário se relaciona e é integrado em um grupo social e reconhecido, conforme Matt Webb (2004). A identidade também é construída por meio das informações da construção do perfil de um determinado usuário, como, por exemplo, nome pessoal, fotos, grupo de amigos e gostos pessoais. Para Wal (2008), estes elementos possibilitam que outros usuários possam reconhecê-lo, o que também possibilita determinar um grau de interesse pessoal ou coletivo. Figura 4: Honeycombs - Elemento Identidade Este elemento é complexo, pois está ligado intrinsecamente à “pessoa”. Assim, como em um ambiente real, a construção de uma identidade em um ambiente virtual está ligada também na preocupação em mostrar diante de outras identidades uma imagem desejada de si. Porem a construção de uma imagem de uma determinada identidade não depende exclusivamente de um agente em específico, mas também de todo o grupo de uma rede social, sendo assim o grupo também colabora com a construção de uma identidade, como apresenta Bouman (2008). 2.2 REPUTAÇÃO EM REDES SOCIAIS Conforme Wal (2008) as ações e o compartilhamento colaboram na construção da reputação de uma determinada identidade em uma rede social. Este compartilhamento baseia-se em qualquer tipo de objeto (fotos, vídeos, mensagens, anotações), mas que seja mensurável por um nível qualitativo de contribuições. A identidade, neste caso, é o objeto central na classificação deste elemento, pois é por meio da identidade que irá haver a associação a determinada reputação. 5
  • 6. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Figura 5: Honeycombs - Elemento Reputação A jornalista e professora Raquel Recuero (2008) diz que a reputação é construída por meio do julgamento de algumas pessoas ou atores que irão formular a reputação de alguma outra identidade. Continua dizendo que essa construção é a junção entre o “eu” o “outro” e a relação entre ambos. A reputação é, por tanto, causada pela forma como a identidade é vista dentro de uma rede social, as ações influenciam na construção da reputação porém não é o fator determinante. Segundo Mazzocato (2010) uma reputação também pode ser construída conforme o número de seguidores que uma determinada identidade possui, ou determinada quantidade de nós associados a um único nó, a figura 6 representa a associação por meio de nós. Figura 6: Construção de Reputação Por Meio de Seguidores Na representação da figura 6 o nó central está sendo seguido por todos os outros que se encontram ao seu redor, essa situação pode colaborar com o desempenho da reputação. Raquel Recuero (2008) ainda diz que a reputação pode também ser uma espécie de capital social pois há uma determinada valoração para a identidade. Para Marteleto (2004) e Silva (2004) capital social é um conjunto de valores que são compartilhados permitindo uma cooperação dentro das redes sociais diminuindo os custos na obtenção de informações. Continuando, no site Terra em 2009, em sua página de notícias sobre tecnologia apresenta um serviço que pretende possibilitar uma maneira de se mensurar a reputação de uma determinada identidade por meio de “moedas sociais”. A notícia intitulada de “Nova 'moeda' mede reputação em redes sociais” diz que este serviço online cria uma especie de “conta corrente” para que as pessoas que utilizem este serviço possam acumular ou distribuir as moedas denominadas de “whuffie”. Este serviço gratuito pode ser utilizado no microblog 6
  • 7. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Twitter onde é possível distribuir as moedas virtuais, o sistema calcula a reputação dos usuários por meio das citações públicas de seu nome nas mensagens do microblog. No entanto para Russel (apud Pereira, 2008) mensurar a reputação de uma determinada identidade não é uma tarefa simples, justamente porque a reputação é construída por meio das opiniões de outras pessoas ou identidades de um determinado grupo, sua proposta é a de discernir o conhecimento de uma determinada identidade utilizando o conceito de autoridade cognitiva. 3 A EMPREGABILIDE Dentro de um ambiente competitivo e com as exigências no mundo dos negócios, as grandes corporações necessitam cada vez mais de pessoas prontas para atender suas expectativas. Segundo Almeida (apud Sanches, 2009) o termo empregabilidade está associada a capacidade que o profissional deve ter em se adequar ou atender as necessidades atuais. Para Chiavenato (apud Sanches, 2009) empregabilidade se define também por meio da capacidade do profissional desenvolver habilidades e a capacidade de aprendizagem. 3.1 REDES SOCIAIS ONLINE E A EMPREGABILIDADE Algumas redes sociais são cotadas entre os internautas como sendo ambientes próprios para contatos profissionais, como é o caso do site de relacionamento “Linked In” 3. Conforme Assad (2010) escreve no site Universia4 que em uma pesquisa realizada, apenas 33% dos brasileiros que possuem perfis em redes sociais utilizam com propósito profissional. Continuando, conforme autora, já nos Estados Unidos 95% das empresas usam o Linked In como ambiente de relação profissional. Assad (2010) afirma ainda em sua pesquisa que algumas empresas utilizam métodos de recrutamento procurando dados pessoais dos candidatos em redes sociais como o Orkut e Facebook. Diz ainda que os que utilizam a redes sociais com essa finalidade procuram saber quais os tipos de comunidades que os candidatos participam. O candidato então possui uma identidade que por sua vez há a construção de uma reputação, é claro que isso irá variar de acordo com o interesse do recrutador. 3.2 EMPREGABILIDADE E A REPUTAÇÃO Como dito anteriormente, a construção de uma reputação é um conjunto de ações de uma identidade, agrupada, as opiniões e as mensurações por meio da influência que tal identidade possui perante o grupo social, ou autoridade cognitiva. Então a reputação de uma determinada identidade em uma rede social online pode promover consequências favoráveis no mundo real. A revista eletrônica da Veja 5 escreve que um determinado usuário entrevistado possui um perfil no Linked In e chega a receber cinco propostas de emprego por mês. O usuário em questão conseguiu um emprego em uma fábrica de software por meio de uma indicação de um outro usuário que fazia parte da sua rede de contatos. Pode-se deduzir então que o usuário entrevistado possui em sua rede de contatos alguém que lhe atribuía confiança e fortalecia a reputação da identidade. E esta confiança construída por 3 http://www.linkedin.com 4 http://www.universia.com.br/carreira/materia.jsp?materia=20114 5 http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml 7
  • 8. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR sua identidade lhe proporcionou uma influência no mundo virtual estendendo esta influência as organizações empresariais. 4 CONCLUSÃO As redes sociais online têm proporcionado grande capacidade aos seus usuários, propagando os diversos tipos de informações por meio do compartilhamento, ou de si mesmo ou de algum conteúdo que domine. A capacidade que as redes sociais online proporcionam aos seus usuários possibilitam a construção de identidades que possam ser reconhecidas por um ou mais grupos dentro da rede. Conforme a construção dessa identidade um outro elemento pode se tornar evidente para o grupo, o de reputação. Esse elemento pode causar influências diretas para o grupo e principalmente para a identidade a qual se beneficia da reputação, pois falando de uma maneira positiva este elemento pode agregar valor para o grupo e para a identidade. Pessoas que no decorrer de sua vida profissional buscam maneiras de se aperfeiçoarem por meio de qualificação profissional, experiências, pesquisas, agrupadas a habilidade de aprendizado pode proporcionar a si influências positivas no mundo dos negócios. Logo uma identidade elaborada em uma rede social que possibilite a construção do elemento reputação pode produzir boas referencias em ambientes corporativos. Sedo que há várias empresas que se valem de perfis em redes sociais online para ter uma ideia de quem poderia ser uma pretenso candidato a ocupar um determinado cargo. Levando em conta ainda que outras identidades ajudam na construção da reputação. Por meio de compartilhamentos de vários objetos, como fotos, mensagens de texto, vídeos e outros, uma identidade pode se tornar conhecida e estender sua capacidade de produzir informação valiosa para um grupo, podendo ainda surgir um outro elemento denominado de autoridade cognitiva. Todas essas informações estruturadas de maneira coerente e positiva poderá então elevar a capacidade de empregabilidade no mundo dos negócios se tornando competitivo para as empresas. Este artigo pretendeu apresentar de maneira simples a importâncias que as redes sociais online pode ter na vida profissional de pessoas que a utilizam de maneira eficiente, produzindo informação e agregando valor para os grupos. Abre-se caminhos, além da reputação, para pesquisas sobre o impacto de autoridades cognitivas em redes sociais online dentro das organizações. REFERÊNCIAS ALLEN, C. 2004. Tracing the Evolution of Social Software. Disponivel em : <http://www.lifewithalacrity.com/2004/10/tracing_the_evo.html> Acesso em : 10 de ago. 2010 BASSO, Carlos A. M.; SILVA, Sérgio R. P. Uma Proposta para a Evolução de Ontologias a partir de Folksonomias. In: VIII Workshop de Teses e Dissertações (WTD), 2008, Vila Velha-ES. XIV Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web (WebMedia), 2008. p. 197-200. BOUMAN, W. et al. 2008. The Realm of Sociality: Notes on the Design of Social Software. 8
  • 9. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul 11. 2010. Sujeito Pós- moderno, Identidade Múltipla e Reputação nas Mídias Sociais. Novo Hamburgo – RS . Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação . 2010. 13 p. COATES, T. 2005. An addendum to a definition of Social Software. Disponivel em:<http://www.plasticbag.org/archives/2005/01/an_addendum_to_a_definition_of_social_so ftware> Acesso em : 10 de ago. de 2010. CAMARGO, R. 2009. O que é o Twitter?. Disponivel em <http://www.twitterbrasil.org/2009/02/17/o-que-e-o-twitter> Acesso em : 09 de ago. de 2010 DEXLER, K. E. 1987. Hyptertext Publishing and the Evolution of Knowledge. In: Proceedings of the 9th Conference on Hypertext and Hypermedia, pp. 87–120. EVANS, V; Larri, L. 2007. Software Social: O Que É? Qual O Seu Impacto Nas Pessoas E Organizações? Disponivel em: <http://www.masternewmedia.org/pt/colaboracao_on_line/software-social/software-social-o- que-e-e-qual-impacto-nas-pessoas-e-organizacoes-um-relatorio-da-australian-flexible- learning-framework-parte-I-20070524.htm> Acesso em : 07 de ago. de 2010 PEREIRA, Roberto . Folkauthority : A Aplicação do Conceito de Autoridade Cognitiva Por Meio de Folksonomia. Maringá : UEM , 2008. 171p. Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação . Universidade Estadual de Maringá, 2008. SHIRKY, C. 2003. Social Software and the Politics of Groups. Disponível em : <http://www.shirky.com/writings/group_politics.html> Acessado em : 07 de ago. de 2010. Wikipédia. 2009. Crowdsourcing. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing> Acessado em 06 de ago. de 2010. Wikipédia. 2009. The Long Tail. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Long_Tail> Acesso em 06 de ago. 2010. WAL, T. V. 2008. The Elements in the Social Software Stack. Disponível em : <http://www.personalinfocloud.com/2008/01/the-elements-in.html> Acessso em: 05 de agosto de 2010. WEBB, Matt . 2004. On social software. Disponível em <http://interconnected.org/home/2004/04/28/on_social_software> Acesso em 05 de ago. de 2010 9