Este documento discute como lidar com emoções de forma saudável, reconhecendo-as e buscando entender o que causam, em vez de suprimi-las ou expressá-las de forma indiscriminada. Também reflete sobre como as tribulações podem produzir frutos e nos preparar para a vida eterna, se confiarmos em Deus.

1. Como diz certo comentarista televisivo “a vida segue”.
Segue outro dia depois de um dia de atividades ou situações
estas e aquelas, tenham sido boas ou não, mas que
mexeram com nossas emoções. Não somos seres estáticos,
mas atuantes com pensamentos, idéias, sentimentos e
emoções.
Por falar em emoções, elas são para nossa alma
aquilo que nossos sentimentos físicos são para o
corpo.Ninguém, em sã consciência, aprecia dor. Mas, se não
sentirmos dor, estaríamos em perigo de séria lesão e
infecção.
De outro lado, vamos refletir honestamente aqui outra
coisa: Se não sentíssemos raiva, tristeza, alegria, etc., a
nossa alma estaria em apuros. Mas por que isso? Porque as
emoções são os indicadores de Deus para que saibamos o que está
acontecendo em nosso interior.
Na verdade, elas não são nem boas nem más em si;
não necessariamente que sejam morais ou imorais; elas são
uma parte integrante de nossa humanidade. Alguém fez a
comparação, neste sentido, que, assim como reagimos aos
avisos de dor física, assim precisamos aprender a reagir aos
nossos indicadores emocionais. É como a luz vermelha no
painel de um carro que indica, possivelmente, um problema
no motor.
Bem, em relação a isto, podemos reagir de várias
maneiras:

2. 1) Podemos tapá-la com uma fita adesiva e dizer: “Eu
não consigo ver a luz agora; portanto, eu não preciso pensar
no problema!”
2) Podemos esmiuçar a “luzinha” com um martelo e
dizer: “Agora ela não brilha mais”.
3) Ou podemos reagir à luz como os mecânicos que
reagem abrindo o capô para descobrir o problema que a
luzinha vermelha está indicando e corrigir o problema.
Assim, temos as três opções para reagirmos às nossas
emoções. Trazendo isto à nossa realidade, alguém fez as
seguintes comparações:
“Primeira, reagimos cobrindo-as, ignorando-as e
sufocando-as, que podemos chamar então de “supressão” =
“eliminação”.
Segunda, podemos reagir com leviandade esmurrando,
perdendo o controle, o que podemos chamar de “expressão
indiscriminada”.
Terceira, ou podemos vasculhar lá dentro para ver o
que está acontecendo, o que podemos chamar de
“reconhecimento”.
Portanto, creio que seria mais salutar termos a
coragem de sermos emocionalmente honestos e enfrentar a
verdade. Não podemos ser apenas racionais nem apenas
emocionais, mas ambas devem andar em paridade com
nossas circunstâncias diárias.
Portanto, quanto ao verdadeiro cristão, ele espera ter
sua recompensa na vida eterna e está consciente de
enfrentar durezas nesta vida. As promessas bíblicas
também incluem adversidade. Jesus já advertira que “todo
ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que

3. dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda” (Jo
15:2/NVI).
Então, é assim que, se alguém quer dar frutos no
Reino, terá também de suportar aflição assim como uma
mãe que, para ter o filho esperado, terá que passar pelo
parto e, às vezes, muito difícil. Mas alguém poderá dizer:
“Ah! Isto é uma perspectiva terrível!”
Mas é pelo fogo que o ouro se torna uma jóia rara. A
aflição, embora difícil de aceitarmos isto, produz preciosos
resultados. Em vista disso, o desafio que é se aprendermos
nos alegrar nas tribulações à medida que elas se
avolumarem em nós, também avolumar-se-ão em nós a
consolação de Jesus.
Precisamos, assim, descansarmos seguros se filhos de
Deus somos em Cristo Jesus e não seremos um ramo
estranho. Cedo ou mais tarde cada barra de ouro passará
pelo fogo.
Por isso, não precisamos temer mas antes
regozijarmos em que os tempos frutíferos estarão estocados
para nós, porque neles estaremos, nas palavras de alguém,
“desmamados da terra e feitos preparados para o céu;
seremos libertos do apego ao presente e levados a almejar
aquelas coisas eternas que cedo ou mais tarde nos serão
revelados. Quando concluirmos que no presente servimos a
Deus por interesse somente e apenas n’Ele, regozijaremos,
então, na recompensa infinita do futuro”.
A sutileza de Satanás na sua acusação a Jó diante de
Deus foi dizer que ele amava a Deus por interesse em tudo o
que Deus havia-lhe dado. Que tipo de amor você expressa

4. para com Deus?Os frutos da sua vida cristã confirmam o que
você expressa sobre sua fé?
Bem, seja o que for, o fato é que o Senhor Jesus na
Sua graça e bondade nos ajudou atravessar mais uma
semana, apesar de nós e de tudo o que ocorreu seja bom ou
não.
Por isso, sempre que pudermos é salutar pararmos,
averiguar nossas atitudes diante do que nos acontece e
colocar em oração nossas atitudes e pedir que Jesus nos
oriente com Seu Espírito Santo e reconhecer que Deus nos
formou para Sua honra e glória e por nós tudo fez, tem feito
e fará se a Ele estivermos submetidos como nosso Mestre,
Senhor e Salvador pessoal.
(Publicado emJul 2013.Revisado e atualizado emJul 2022 por )