3. Pacto da Redenção
Algumas pessoas perguntam: Já que Deus é onisciente e,
portanto, sabia que o homem ia pecar, por que não
impediu que isso acontecesse? A resposta honesta é que
não sabemos por que Deus não impediu o homem de
pecar. Mas sabemos que o Criador não estava alheio à
situação da criatura. Antes de criar o mundo ele já havia
estabelecido uma aliança com o Filho para salvar o
homem. Essa aliança é chamada de pacto ou aliança da
redenção
4. Pacto da Redenção
Algumas pessoas perguntam: Já que Deus é onisciente e,
portanto, sabia que o homem ia pecar, por que não
impediu que isso acontecesse? A resposta honesta é que
não sabemos por que Deus não impediu o homem de
pecar. Mas sabemos que o Criador não estava alheio à
situação da criatura. Antes de criar o mundo ele já havia
estabelecido uma aliança com o Filho para salvar o
homem. Essa aliança é chamada de pacto ou aliança da
redenção
5. Pacto da Redenção
Nessa aliança o Filho “se colocou no lugar do pecador
e incumbiu-se de fazer a expiação do pecado,
suportando o castigo necessário, e de satisfazer as
exigências da lei em lugar de todo o seu povo”.
Baseado nesse pacto ou aliança da redenção, Deus
estabeleceu como homem, agora pecador, um pacto
de amizade e salvação, denominado pelos teólogos
de pacto ou aliança da graça.
6. Pacto da Redenção
No pacto da graça Deus oferece ao pecador
a salvação e a vida eterna por meio de Jesus
Cristo. Felizmente, o plano de Deus para o
homem não se esgotava no Éden.
7. A obra redentora de Cristo
Deus nutre um grande amor por nós. Mas
ele não pode transigir com sua justiça. Ele
não pode simplesmente fechar os olhos para
o pecado do homem.
A justiça exige reparação. Alguém precisa
pagar pelo erro cometido.
8. A obra redentora de Cristo
Mas Deus mesmo, movido pelo seu grande amor,
providenciou um meio para a salvação do pecador.
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, pua que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). "Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo
fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores" (Rm 5.8)
9. A obra redentora de Cristo
Chegada a hora própria, o Filho assumiu a natureza
humana para sofrer em nosso lugar e nos redimir.
"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para
resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que
recebêssemos a adoção de filhos" (GI 4.4).
10. A obra redentora de Cristo
Jesus ofereceu ao Pai a perfeita obediência. Viveu uma
vida absolutamente santa. E se entregou à morte na cruz
para a nossa salvação. Ele não foi vitima, nem mártir. Pelo
contrário, entregou-se livremente ao sacrifício para a
nossa salvação. Ele mesmo declarou: "... eu dou a minha
vida... Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu
espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a
entregar e também pua reavê-la. Este mandato recebi de
meu Pai" (Jo 10.17,18).
11. A obra redentora de Cristo
Jesus morreu em nosso lugar. "Ele foi
traspassado pelas nossas transgressões, e
moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que
nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados" (Is 53.5). Por isso,
Deus nos oferece a salvação pela graça,
mediante a fé em Cristo.
12. A obra redentora de Cristo
A salvação pela graça, mediante a fé em Cristo, parece
subverter a ordem estabelecida. É natural pensar que
aquele que erra deve permanecer acorrentado às
consequências de seu erro. Como eximir da
responsabilidade por seus erros os patifes que arruinaram
tantas vidas? Na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32),
contada por Jesus, podemos ver tanto esse anseio de
justiça como a solução para o dilema da impunidade.
13. Arrependimento e fé
Jesus sofreu o castigo que nós devíamos sofrer. Ele pagou
pelos nossos pecados. Ele é o único meio de salvação, o
único caminho para o Pai. "E não há salvação em nenhum
outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos" (At 4.12). Mas a salvação não e
automática. Para ser salvo, o pecador precisa arrepender-
se de seus pecados e crer em Jesus Cristo.
14. Arrependimento e fé
Arrependimento significa mudança de mente, envolvendo
opinião, alvo, intenção e propósito. Por isso, o
arrependimento pode ser definido como "a mudança
produzida na vida consciente do pecador, pela qual ele
abandona o pecado”.
O arrependimento atinge nosso intelecto, nossas emoções
e nossa vontade. Intelectualmente, ficamos convencidos
de que o pecado gera degradação moral e nos faz
culpados diante de Deus.
15. Arrependimento e fé
Emocionalmente, ficamos tristes diante da
convicção de que estamos desagradando a
Deus. Então tomamos a decisão de
abandonar o pecado e buscar o perdão
divino e a purificação.
16. Arrependimento e fé
O arrependimento, quando verdadeiro, leva o pecador a
abandonar o pecado e a se voltar para Deus. Qualquer coisa
parecida com arrependimento, se não levar o pecador a
abandonar o pecado e se voltar para Deus, não é verdadeiro
arrependimento, é tristeza mundana (2 Co 7.10). O autor da
Epístola aos Hebreus escreveu que "Esaú, o qual, por um
repasto, vendeu o seu direito de primogenitura ( ... )
posteriormente, querendo herdara bênção, foi rejeitado, pois
não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o
tivesse buscado" (Hb 12.16,17).
17. Arrependimento e fé
O arrependimento de Esaú não era
verdadeiro arrependimento; era apenas um
sentimento de tristeza pela perda que havia
sofrido. O verdadeiro arrependimento está
focado no ato praticado, e não apenas nos
resultados desse ato.
18. Arrependimento e fé
O arrependimento de Esaú não era
verdadeiro arrependimento; era apenas um
sentimento de tristeza pela perda que havia
sofrido. O verdadeiro arrependimento está
focado no ato praticado, e não apenas nos
resultados desse ato.
19. Conclusões
Deus tem um plano para salvar o homem. Mas
este plano não é uma anistia universal. Salvação
só há em Jesus Cristo. "E não há salvação em
nenhum outro; porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12).
20. Conclusões
Para ser salvo, o homem precisa reconhecer
que é pecador; que nasceu em pecado e
continua pecando; que os seus pecados são
muitos e suficientes para expulsá-lo da
presença de Deus, para condená-lo ao
inferno.
21. Conclusões
Precisa reconhecer que as suas boas obras são
insuficientes para salva-lo. Que elas são
insignificantes em quantidade e em qualidade.
Além desse reconhecimento, o pecador precisa
arrepender-se sinceramente de seus pecados e
crer em Cristo para a sua salvação.
22. Conclusões
Quem se arrepende de seus pecados e crê em Jesus
Cristo como Salvador e Senhor, tema vida eterna.
Jesus garantiu: "Em verdade, em verdade vos digo:
Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas
passou da morte para a vida" (Jo 5.24). Observe que
Jesus disse: "tema vida eterna" e não "terá a vida
eterna". Ele usou o presente, e não o futuro
23. Conclusões
E o apóstolo João escreveu o seguinte: "Aquele
que temo Filho tem a vida; aquele que não
temo Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas
vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida
eterna, a vós outros que credes em o nome do
Filho de Deus" (1 Jo 5.12,13).
24. Bibliografia Básica
SPROUL, R.C. Verdades Essenciais da Fé Cristã. São Paulo: Cultura
Cristã, 2015.
NASCIMENTO, Adão Carlos e MATOS, Alderi de Sousa. O que todo
presbiteriano inteligente precisa saber. Santa Bárbara do Oeste SP:
SOCEP Editora, 2007.
NASCIMENTO, Adão Carlos. A razão de nossa Fé. São Paulo: Cultura
Cristã, 2015.