Este documento contém vários poemas e suas análises. Resume-se em 3 frases:
1) Os poemas tratam de temas como o mar, a saudade e o amor não correspondido.
2) As análises incluem identificar elementos gramaticais como orações, sujeitos e predicados.
3) Há também referências a comparar poemas como os de Camões e Pessoa sobre despedidas e perspetivas em viagens marítimas.
23. Ainda se utiliza, atualmente, a
expressão «ser um Velho do Restelo» para
designar metaforicamente uma pessoa
«conservadora, antiquada, ultrapassada,
parada no tempo, que resiste à mudança,
para quem qualquer empreitada parece
impossível de realizar e que apregoa a
desgraça».
24.
25. Se tu saíres, eu também saio.
modificador de frase
orações adverbiais condicionais e
concessivas desempenham esta função
26. A casa não será a mesma coisa sem ti, Rui.
sujeito
27. Eu fico lá fora, à tua espera, meu.
predicativo do sujeito
28. Até a barraca abana.
sujeito
Até a barraca [ele / o vento] abana
complemento direto sujeito subentendido
29. A casa, sem ti, vai ficar muita vazia, meu.
vocativo
30. Foi o país e o mundo.
predicado
(verbo + predicativo do sujeito)
31. Que dizem os teus olhos?
complemento direto
sujeito
32. Eles só passam as imagens que lhes
convêm.
oração adjetiva
relativa restritiva
modificador
restritivo do nome
33. Quando lavas os pés, vais mesmo lá
abaixo ou, para não desceres, esfregas
os pés um no outro.
modificador do grupo verbal
orações adverbiais temporais, causais,
finais desempenham esta função
36. Ó mar salgado, eu sou só mais uma
Das que aqui choram e te salgam a espuma.
Ó mar das trevas, que somes galés,
Meu pranto intenso engrossa as marés.
Ó mar da Índia, lá nos teus confins,
De chorar tanto tenho dores nos rins.
37. Choro nesta areia: salina será?
Choro toda a noite, seco de manhã.
Ai, ó mar roxo, ó mar abafadiço,
Poupa o meu homem, não lhe dês sumiço!
Que sol é o teu nesses céus vermelhos?
Que eles partem novos e retornam velhos!
38. Ó mar da calma, ninho do tufão,
Que é do meu amor? Seis anos já lá vão!
Não sei o que o chama aos teus nevoeiros:
Será fortuna ou bichos-carpinteiros?
39. Ó mar da China, Samatra e Ceilão,
Não sei que faça: sou viúva ou não?
Não sei se case: notícias não há...
Será que é morto ou se amigou por lá?
42. Se um dia alguém perguntar por mim,
Diz que vivi para te amar.
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar.
43. Meu bem, ouve as minhas preces:
Peço que regresses, que me voltes a
querer.
Eu sei que não se ama sozinho,
Talvez devagarinho possas voltar a aprender.
44. Meu bem, ouve as minhas preces:
Peço que regresses, que me voltes a querer.
Eu sei que não se ama sozinho,
Talvez devagarinho possas voltar a aprender.
45. Se o teu coração não quiser ceder,
[Se] Não sentir paixão, [Se] não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois,
O meu coração pode amar pelos dois.
46. Nunca me fui embora
Subordinadas adjetivas relativas
Subordinadas substantivas completivas
Subordinadas substantivas relativas
47. Eu já nem quero outra coisa
Além de ficar bem onde estou
A casa onde nasci
O bairro onde cresci
O tempo que eu vivi
A vida que eu escolhi
Não trocava o que eu tenho
Por quem eu não sou
48. Sinto que já perdi muita coisa
Mas, para perder, eu tive de encontrar
O muito que eu errei
O tanto (que) eu passei
Tudo que eu larguei
E a todos que abracei
Foi uma aventura e tanto
E eu aqui estou
49. Há sempre um dia novo
À espera de quem se põe a jeito
E faz acontecer um pouco
E se dá também
E nem supõe que é capaz
Há sempre um dia novo
À espera de alguém
50. E falta ainda tanta coisa
Ainda tenho tanto para contar
Um amor para ser
Um dia para tentar
Um amor para ter
E mais para cantar
E a vida [que] não pense que me vai
escapar
51. Há sempre um dia novo
À espera de quem se põe a jeito
E faz acontecer um pouco
E se dá também
E nem supõe que é capaz
Há sempre um dia novo
À espera de alguém
52. Há sempre um dia novo
À espera de quem se põe a jeito
E faz acontecer um pouco
E se dá também
E nem supõe que é capaz
Há sempre um dia novo
À espera de alguém
Há sempre um dia novo
À espera de alguém
53.
54. Escreve um comentário em que
compares as estrofes das despedidas em
Belém nos Lusíadas (88-89), de Camões,
com «Mar Português», de Pessoa.
55. Interessa sobretudo o que haja de
comum (ou contrastante) no tratamento no
tema da perspetiva face à viagens das
descobertas.
56.
57. TPC — Responde ao ponto 1 da
página 177 (umas 150 palavras).
+ gramática
+ Memorial do Convento