2. “Por que me chamais irmão, se não me conheceis?”
Jeziel/Estevão pergunta a Pedro - Livro Paulo e Estevão
3. • Jeziel estava doente, ganhara a
liberdade, mas estava só no
mundo. Sua moléstia era grave,
auxiliado pelos cristãos que lhe
acolheram, foi levado a Casa do
Caminho. Lá conhece Pedro que
cuida dele com carinho paternal.
Jeziel não entende aquela
dedicação fraterna e questiona
Pedro, qual o motivo de chamar-
lhe irmão.
Contexto
Desenho Mediúnico
CE Recanto da Prece
4. • Humberto de Campos diz que “o nome de irmão é talvez
um dos títulos mais doces que existem no mundo.”
•
Doce nome
5. Continua dizendo:
“O irmão não conhece os dramas passionais
dos desejos desatendidos,
não exige considerações exteriores,
não solicita senão a ventura dos que lhe gozam
o carinho e a dedicação.
Por isso mesmo, embora estejamos muito distantes da plena
execução da regra áurea, a Humanidade não será
integralmente feliz, enquanto o amor fraternal não
estabelecer o seu império no mundo.”
Muito além do sangue...
6. Pedro fez-se irmão.
• Jeziel passou dias em febre e delírio e durante todo este tempo
foi tratado por Pedro como irmão.
• Pedro não esperou que Jeziel melhorasse, lhe fosse grato, não
esperou reconhecimento ou qualquer auxílio. Ele simplesmente
recebeu-o em seu coração e dedicou-se com toda a fraternidade
que existia em seu coração.
7. Semeou…
• A atitude fraterna de Pedro deu a mundo um grande cristão,
Jeziel tornou-se Estevão, que foi o primeiro mártir do cristianismo
e, depois, já desencarnado, assistiu a Paulo durante mais de 30
anos.
• Um pequeno gesto, uma semeadura fraterna, deram ao mundo
um rico presente.
8. Jesus
“Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do
progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos,
em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem
no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas
suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais
tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que
realizaram.” ESE
9. Mais que palavras…
Vivemos num mundo onde as
pessoas agem por interesse,
até mesmo dentro dos meios
religiosos, costuma-se
privilegiar a amizade que
possa lhe trazer algum
benefício, financeiro ou não.
A atitude de Pedro alicerçada
no ensinamento de Jesus,
porém, nos convida a ter uma
postura cristã diferente,
agindo com amor fraterno
indistintamente, vendo a
todos como irmãos.
10. Amai-vos
• “Não amemos de palavra, nem de língua,
mas por obras e em verdade.” — JOÃO
(1 João, 3.18)
• Por norma de fraternidade pura e
sincera, recomenda a Palavra Divina:
“Amai-vos uns aos outros.”
• Não determina seleções.
• Não exalta conveniências.
• Não impõe condicionais.
• Não desfavorece os infelizes.
• Não menoscaba os fracos.
• Não faz privilégios.
• Não pede o afastamento dos maus.
• Não desconsidera os filhos do lar alheio.
• Não destaca a parentela consanguínea.
• Não menospreza os adversários.
• E o apóstolo acrescenta — “Não amemos
de palavra, mas através das obras, com
todo o fervor do coração”.
• O Universo é o nosso domicílio. A
Humanidade é a nossa família.
• Aproximemo-nos dos piores, para ajudar.
Aproximemo-nos dos melhores, para
aprender.
• Amarmo-nos, servindo uns aos outros,
não de boca, mas de coração, constitui
para nós todos o glorioso caminho de
ascensão.
• Emmanuel – Vinha de Luz
11. André Luiz nos adverte:
• Irmãos em perigo
• Os que pretendem transformar o
próximo, de um dia para outro, a
golpes verbais.
• Os que descobrem pareceres
inteligentes e bons conselhos para
todas as pessoas, distraídos dos
problemas que lhes são próprios.
• Os que colocam a mente em outro
mundo, de maneira absoluta, sem
atender aos deveres do mundo em que
respiram.
• Os que permanecem incessantemente
preocupados em se defenderem.
• Os que fazem dez projetos
maravilhosos por dia sem concretizar
nenhum deles em dez anos.
• Os que reconhecem a grandeza das
verdades divinas, mas que jamais
dispõem de tempo para cultivá-las, em
favor da própria iluminação.
• Os que adiam indefinidamente para
amanhã o serviço da compreensão e
do amor ao próximo.
• Os que se sentem senhores exclusivos
de todos os trabalhos no campo da
caridade, sem distribuir oportunidades
de serviço aos outros.
• Os que declaram perdoar a ofensa, mas
que nunca conseguem esquecer o mal.
• Os que encontram ensejo de se
entediarem da vida.
•
12. Lição Final
A pergunta de Jeziel atravessa os séculos
e nos remete a reflexão.
Somos todos irmãos, filhos do Pai Celestial.
Jesus, o Cristo de Deus, veio nos ensinar a vivência fraterna,
mostrando-nos que os laços do amor são ainda mais
importantes que os laços sanguíneos.
Cuidemos de nossa conduta, sejamos semeadores
como Pedro o foi. Tratando a todos com respeito e amor.