SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
Minicurso:
ANÁLISE AMBIENTAL POR
GEOPROCESSAMENTO
uma proposta metodológica
Ministrante:
Murilo Cardoso
Universidade Federal de Goiás
Blog: murilocardoso.com
E-mail: murilo.cardoso@me.com
Objetiva demonstrar o uso do
Geoprocessamento como metodologia de
pesquisa ambiental propondo
procedimentos analíticos.
.
Objetivo
Referência bibliográfica do texto de Xavier-da-Silva e Carvalho
Filho (1993):
XAVIER-DA-SILVA, Jorge. CARVALHO-FILHO, Luiz
Mendez. Sistema de Informação geográfica: uma proposta
metodológica. IV CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA
SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA e II
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOPROCESSAMENTO.
São Paulo: EDUSP, 1993. p.609-628.
Público alvo
estudantes de graduação e pós-
graduação e profissionais nas áreas de
Geografia, Engenharia Ambiental,
Agronomia e áreas correlatas.
 1. Introdução ao Geoprocessamento,
conceito, desenvolvimento e estrutura.
 2. A proposição do Geoprocessamento como
metodologia de análise ambiental.
 3. Procedimentos analíticos de diagnóstico, e
suas subdivisões.
 4. Procedimentos analíticos de prognóstico, e
suas subdivisões.
 5. Estudos de caso da aplicação da proposta
de análise ambiental por geoprocessamento.
Programa do minicurso
Conceito de Geoprocessamento
Uma área do conhecimento, ou mesmo um conjunto
de tecnologias, que possibilita a manipulação, a
análise, a modelagem e a visualização de dados
georreferenciados (FITZ, 2008).
Integra várias disciplinas, equipamentos, programas,
processos, entidades, dados, metodologias e pessoas
para coleta, tratamento, análise e apresentação de
informações (ROCHA, 2000).
Tratamento, em ambiente computadorizado, de dados
e informações que tenham uma referência espacial.
Pressupostos
 Conhecimento da localização ou distribuição
geográfica de algo sempre foi importante nas
atividades humanas.
 Mapas (mais antigos que a história!)
 Desenvolvimento: navegação, descobrimentos,
imprensa e a informática.
Importância da análise espacial
Epidemia de
cólera em Londres
(1854)
Dr.John Snow
“Se onde é importante em sua
análise, então Geoprocessamento
será a essência de trabalho”.
 Howard Fisher - Universidade de Harvard, pacote
de mapeamento computadorizado: SYMAP
(1965)
 Roger Tomlinson - Sistema de Informações
Geográficas Canadense” – Departamento
Canadense de Florestas e
Desenvolvimento Regional (1966)
 Jack Dangermond – Environmental
Systems Research Institute (ESRI), 1969.
Origem do
Geoprocessamento
 No Brasil:
divulgação e formação de pessoal feito
pelo prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ);
vinda ao Brasil, em 1982, do Dr. Roger
Tomlinson responsável pela criação do
Canadian Geographical Information
System;
SAGA (UFRJ); SAGRE (TELEBRÁS,
1990); SITIM/SIG/SPRING(INPE, 1984 a
1991).
Desenvolvimento por fases:
 Primeira fase – iniciativa individual de
alguns profissionais;
 Segunda fase – utilização em agências
governamentais;
 Terceira fase – domínio comercial;
 Atualmente – domínio das demandas do
usuário – competição comercial.
Estrutura do
Geoprocessamento
 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
 CARTOGRAFIA
 SENSORIAMENTO REMOTO
 SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL
 TOPOGRAFIA
 AEROFOTOGRAMETRIA
 SISTEMA DE BANCO DE DADOS
Conceito SIG
Sistema de coleta,
armazenamento,
organização,
manipulação,
tratamento e saída
de dados em
ambiente
computadorizado.
Conceito Cartografia
Conjunto de estudos e
operações científicas,
artísticas e técnicas,
baseado nos resultados de
observações diretas ou de
análise de documentação,
com vistas à elaboração e
de cartas, plantas e mapas,
bem como outras formas de
representações e/ou
utilizações.
Representar a superfície da Terra em
“O geógrafo” - 1669, de
Johannes Vermeer
Conceito de Sensoriamento
Remoto
 A forma de se obter um dado ou
informação de um objeto ou alvo sem que
haja contato físico com o mesmo.
Qualidade dos Dados
Cartográficos
Vamos pensar um pouco
sobre isso?
Normalmente “sentamos” no
computador e começamos a
realizar um trabalho sem refletir
sobre a importância da análise
da qualidade dos dados
cartográficos que estamos
trabalhando...?
Vejamos alguns exemplos...
Como se explica tais “erros” nas
bases cartográficas?
E quando o rio muda de
direção?
E quando sua área calculada não é igual a
“realidade”?
Ou a outro vetor
que corresponda a
mesma área?
Devemos estar atentos a
qualidade dos dados que
produzimos e usamos!
Lembramos o pressuposto que
questões ambientais ocorrem dentro
de uma dimensão do mundo físico,
ou seja, tem expressão territorial
(espaço) e uma dinâmica (tempo).
Sendo possível, por intermédio de
tecnologias de tratamento de
informações espaciais, a resolução
de tais questões ambientais.
A proposta do geoprocessamento
como metodologia de análise
ambiental se baseia em dois
grandes grupos de procedimentos
analíticos:
1. Diagnóstico de situações
existentes ou de possível
ocorrência;
2. Prognóstico, ou seja,
previsões e provisões.
A seguir, detalharemos esses dois grandes grupos de procedimentos
1. Procedimentos diagnósticos
 1.1 Levantamentos
ambientais
 Inventário;
 Planimetria;
 Assinaturas;
 Monitorias.
 1.2 Prospecção ambiental
 Avaliações ambientais;
 Riscos ambientais;
 Potenciais ambientais
 Avaliações complexas
 Incongruências de uso;
 Áreas críticas;
 Impactos ambientais
Se baseia na identificação de situações ambientais, ou
seja, na caracterização ambiental. Se dividem em dois
subgrupos, os quais se dividem em outros subgrupos,
que por suas vez, também se subdividem:
2. Procedimentos Prognósticos
Fundamentado na análise de situações verificada,
o prognóstico se baseia na capacidade de previsão
de situações ambientais. E se dividem nas
seguintes atividades:
 2.1 Simulações - evolução com base na
monitoria e nas assinaturas;
 2.2 Cenários ambientais - situações previstas
caso determinadas condições sejam executadas;
 2.3 Unidades territoriais de manejo ambiental –
zoneamento;
 2.4 Planos Diretores – planejamento e
zoneamento urbano
Agora serão melhor detalhados cada
uma das atividades dos dois grupos
de procedimentos analíticos...
1. PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS:
1.1 Levantamentos ambientais: corresponde à
criação da base de dados (sejam eles físicos,
sociais e/ou econômicos), assim como no
cálculo da área de ocorrência de cada atributo
e na análise de sua variação espacial e
temporal.
1.2 Prospecções ambientais: com base no
cruzamento dos dados levantados
anteriormente, são feitas extrapolações
Detalhando um pouco mais...
 No levantamento ambiental, primeiramente é feito o
inventário, ou seja, a compilação dos dados
temáticos sobre o objeto e área de estudo. Tal etapa
pode ser comparada a elaboração de um banco ou
base de dados.
 Após isso, é feito então a planimetria, que se traduz
na identificação e cálculo da área de ocorrência de
cada atributo temático. Em seguida, podem ser
realizadas assinaturas, ou seja, o cruzamento dos
dados temáticos, com vista a definir um padrão de
ocorrência de determinado atributo, quando da
ocorrência de um outro. Em outras palavras, seriam
correlações.
 Por último, podem ser realizadas monitorias, ou seja,
Detalhando um pouco mais...
 Na prospecção ambiental, podem ser
realizadas avaliações ambientais sobre riscos
ambientais – que é a determinação de áreas
(determinação essa feita com base no
levantamento ambiental) com certas limitações
do ambiente.
 Outra possibilidade de avaliação ambiental é o
levantamento de potencial ambiental, que se
traduz na determinação de potencialidades que
determinada área apresenta, novamente, com
base no levantamento ambiental.
Detalhando um pouco mais...
 Ainda inserido nos trabalhos de prospecção
ambiental, temos as avaliações complexas, nas
quais seria possível realizar análises das
incongruências de uso, ou seja, confrontar o uso
que há em determinada localidade com o seu
potencial ambiental, e averiguar se são
condizentes. A possibilidade de identificar áreas
conflitantes e não conflitantes (entre o uso que
há e seu potencial) dessa incongruência, será o
pressuposto da atividade de potencial conflitante.
 Além disso, é possível fazer a identificação de
áreas críticas, por meio do confronto entre mapas
de uso e estimativas de riscos ambientais, assim
Detalhando um pouco mais...
2. PROCEDIMENTOS PROGNÓSTICOS:
 2.1 – Simulação: após a realização do inventário
e monitoria (dentre os levantamentos ambientais
dos procedimentos diagnósticos), por meio da
introdução de uma continuidade da evolução do
fenômeno e com base em avaliações ambientais,
é possível realizar a análise de simulação,
estimando-se os efeitos e de uma situação.
 2.2 – Cenário ambiental: se baseia na premissa
de se determinar uma situação ambiental
prevista caso determinadas condições sejam
realizadas, sendo portanto, a determinação de
uma situação decorrente da adoção de
Detalhando um pouco mais...
2. PROCEDIMENTOS PROGNÓSTICOS:
 2.3 – Unidades territoriais de manejo ambiental:
diz respeito a determinação, após os
procedimentos de diagnóstico, de áreas com
aptidões, vulnerabilidades, riscos,
potencialidades e/ou problemas específicos –
definindo-se zonas nas quais se espera que
ocorra comportamentos homogêneos e
específicos.
 2.4 – Planos Diretores: realizados no âmbito
municipal, se baseiam em um conjunto de
análises e sínteses com vistas a definição de
zoneamentos e políticas, sendo, portanto, um
Emprego da proposta metodológica
de análise ambiental por
geoprocessamento na análise
multitemporal do fenômeno de ilhas
de calor em Goiânia-GO
Título do trabalho:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DO TRABALHO:
NASCIMENTO, Diego Tarley Ferreira. Emprego de técnicas de sensoriamento
remoto e de geoprocessamento na análise multitemporal do fenômeno de ilhas
de calor no município de Goiânia-GO. 2011. 112 f. Dissertação de Mestrado.
Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
“Para análise da evolução histórica da ilha de calor
no município de Goiânia, em relação ao crescimento
urbano e as consequentes mudanças na cobertura do
solo, utilizou-se, em parte, da proposta metodológica
desenvolvida por Xavier-da-Silva e Carvalho Filho
(1993), no que diz respeito à análise ambiental por
geoprocessamento.
A análise se baseou-se essencialmente na realização
do diagnóstico de levantamento ambiental, que se
traduziu na planimetria, isto é, a mensuração da
extensão territorial e identificação da área de
ocorrência dos fenômenos; nas assinaturas, que
correspondem às associações causais entre as
variáveis; e na monitoria, que constitui um diagnóstico
evolutivo de um evento ou fenômeno, sendo possível
Procedimento das etapas de
Diagnóstico
Levantamento Ambiental
 Inventário
 Planimetria;
 Assinatura;
 Monitoria;
Inventário
Foi realizado o inventário de dados
temáticos socioeconômicos e dos
elementos físicos do município (geologia,
geomorfologia, hidrografia e etc.),
conforme ilustrados a seguir....
Gráfico da evolução populacional do município de
Goiânia-GO
MAPAS TEMÁTICOS
Planimetria
Foi realizada a identificação da área de
ocorrência e a mensuração da extensão
territorial de determinado atributo ou
fenômeno.
Como exemplo, o cômputo da variação
espacial e da mensuração da área de
ocorrência de cada classe de temperatura
superficial terrestre, ilustrada a seguir...
Temperatura
Superficial
Terrestre (ºC)
Área
(Km²)
Proporção
(%)
Menores que 22 171,5 23,2
22,1 a 24 241,0 32,6
24,1 a 26 257,3 34,8
26,1 a 28 65,8 8,9
28,1 a 38 2,9 0,4
Obs.: área total do município = 739,52km2
Maiores temperaturas ocorrendo nas
porções centrais do município,
enquanto as menores registram-se
Assinatura
Levantamento das associações causais
entre as variáveis e/ou atributos.
Nesse caso tentou-se justificar a variação
espacial das temperaturas superficiais com
base na variação topográfica, na presença
de corpos hídricos e vegetação (como
atenuadores dos valores de temperatura) e
das áreas urbanizadas (como
intensificadores do efeito de ilha de calor) e
áreas verticalizadas.
Monitoria
É feito o diagnóstico evolutivo de um evento ou
fenômeno.
No caso desse trabalho, foi feito a investigação
da variação temporal (evolução) das
temperaturas superficiais terrestres, juntamente
com as mudanças na cobertura do solo, com
vistas a identificar o crescimento urbano do
município e sua influência na formação, no
desenvolvimento e na intensificação do
Feito a planimetria da variação
temporal das temperaturas
superficiais terrestres
Foi feita então uma planimetria cruzada
entre os valores de temperatura
superficial de cada classe de cobertura
do solo.
Para se identificar o quão representativa
era cada classe de temperatura
superficial em cada uma das classes de
cobertura do solo.
Outros procedimentos cabíveis
nesse exemplo de estudo
 Procedimentos Diagnósticos
 Prospecção ambiental
 Avaliações ambientais complexas (como o
levantamento de áreas críticas, em termos de
temperaturas mais elevadas!)
 Procedimentos Prognósticos
 Simulação (realizada um suposição de como
poderá ser a continuidade da evolução das ilhas de
calor em Goiânia-GO.
 Cenário ( poderia ter sido realizado cenários,
considerando a atuação do poder público em tentar
minimizar os efeitos da ilha de calor, como seria
sua evolução/readaptação)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

GPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesGPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesLuis Sadeck
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisProf. Francesco Torres
 
Aula 01 noções de cartografia e geoprocessamento
Aula 01   noções de cartografia e geoprocessamentoAula 01   noções de cartografia e geoprocessamento
Aula 01 noções de cartografia e geoprocessamento42549299272
 
Aula Sensoriamento Remoto
Aula Sensoriamento RemotoAula Sensoriamento Remoto
Aula Sensoriamento Remotocarlieden
 
G.P.S
G.P.SG.P.S
G.P.Sunesp
 
Georreferenciamento de Bases Cartográficas
Georreferenciamento de Bases CartográficasGeorreferenciamento de Bases Cartográficas
Georreferenciamento de Bases CartográficasVitor Vieira Vasconcelos
 
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?Anderson Medeiros
 
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdi
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdiAula07 geo pg_sens_remoto_pdi
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdirailano
 
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Vitor Vieira Vasconcelos
 
Introdução ao SIG
Introdução ao SIGIntrodução ao SIG
Introdução ao SIGguest72086
 

Mais procurados (20)

GPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesGPS História e Aplicações
GPS História e Aplicações
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturais
 
Aula 01 noções de cartografia e geoprocessamento
Aula 01   noções de cartografia e geoprocessamentoAula 01   noções de cartografia e geoprocessamento
Aula 01 noções de cartografia e geoprocessamento
 
Aula Sensoriamento Remoto
Aula Sensoriamento RemotoAula Sensoriamento Remoto
Aula Sensoriamento Remoto
 
Escalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e AplicaçõesEscalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e Aplicações
 
Escala cartográfica
Escala cartográficaEscala cartográfica
Escala cartográfica
 
G.P.S
G.P.SG.P.S
G.P.S
 
Cartografia temática
Cartografia temáticaCartografia temática
Cartografia temática
 
Georreferenciamento de Bases Cartográficas
Georreferenciamento de Bases CartográficasGeorreferenciamento de Bases Cartográficas
Georreferenciamento de Bases Cartográficas
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Sistemas de Informações Geográficas
Sistemas de Informações GeográficasSistemas de Informações Geográficas
Sistemas de Informações Geográficas
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Dados espaciais
Dados espaciaisDados espaciais
Dados espaciais
 
Apresentação Sensoriamento Remoto - IFS
Apresentação Sensoriamento Remoto - IFSApresentação Sensoriamento Remoto - IFS
Apresentação Sensoriamento Remoto - IFS
 
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?
Geoprocessamento - O que ele pode fazer por Você?
 
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdi
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdiAula07 geo pg_sens_remoto_pdi
Aula07 geo pg_sens_remoto_pdi
 
Biogeografia 1
Biogeografia 1Biogeografia 1
Biogeografia 1
 
Introdução ao sig
Introdução ao sigIntrodução ao sig
Introdução ao sig
 
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
 
Introdução ao SIG
Introdução ao SIGIntrodução ao SIG
Introdução ao SIG
 

Destaque

geoprocessamento e riscos ambientais font's em SC
geoprocessamento e riscos ambientais font's em SCgeoprocessamento e riscos ambientais font's em SC
geoprocessamento e riscos ambientais font's em SCguestc7bb5a
 
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...
 Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ... Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...Maicon Facco
 
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...thaizasfc
 
Análise Ambiental
Análise AmbientalAnálise Ambiental
Análise AmbientalProjetoCRP
 
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...GIGFER
 
Projeto Mauricio Veronez
Projeto Mauricio VeronezProjeto Mauricio Veronez
Projeto Mauricio Veronezsemanact2007
 
Avaliação Ambiental Estratégica de alteração ao PDM da Figueira da Foz (Pla...
Avaliação Ambiental Estratégica  de alteração ao PDM da Figueira da Foz  (Pla...Avaliação Ambiental Estratégica  de alteração ao PDM da Figueira da Foz  (Pla...
Avaliação Ambiental Estratégica de alteração ao PDM da Figueira da Foz (Pla...Cláudio Carneiro
 
Norteando seu Conhecimento sobre Geotecnologias
Norteando seu Conhecimento sobre GeotecnologiasNorteando seu Conhecimento sobre Geotecnologias
Norteando seu Conhecimento sobre GeotecnologiasAnderson Medeiros
 
Relatorio de geoprocessamento, análise ambiental
Relatorio de geoprocessamento, análise ambientalRelatorio de geoprocessamento, análise ambiental
Relatorio de geoprocessamento, análise ambientalthaizasfc
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Embrapa - curso de recuperação de áreas degradadas
Embrapa -  curso de recuperação de áreas degradadasEmbrapa -  curso de recuperação de áreas degradadas
Embrapa - curso de recuperação de áreas degradadasGAVOLUNTARIA
 
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Elvio Giasson
 
Desmatamento Degradacao Solo
Desmatamento Degradacao SoloDesmatamento Degradacao Solo
Desmatamento Degradacao SoloDouglas Baptista
 

Destaque (20)

Análise ambiental
Análise ambientalAnálise ambiental
Análise ambiental
 
geoprocessamento e riscos ambientais font's em SC
geoprocessamento e riscos ambientais font's em SCgeoprocessamento e riscos ambientais font's em SC
geoprocessamento e riscos ambientais font's em SC
 
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...
 Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ... Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...
 
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...
GEOPROCESSAMENTO DE DADOS: Construindo mapas temáticos com auxilio de GPS par...
 
Análise Ambiental
Análise AmbientalAnálise Ambiental
Análise Ambiental
 
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...
Geotecnologias em software livre - Estudo de Caso do Governo Federal: ANTT (G...
 
Projeto Mauricio Veronez
Projeto Mauricio VeronezProjeto Mauricio Veronez
Projeto Mauricio Veronez
 
Avaliação Ambiental Estratégica de alteração ao PDM da Figueira da Foz (Pla...
Avaliação Ambiental Estratégica  de alteração ao PDM da Figueira da Foz  (Pla...Avaliação Ambiental Estratégica  de alteração ao PDM da Figueira da Foz  (Pla...
Avaliação Ambiental Estratégica de alteração ao PDM da Figueira da Foz (Pla...
 
Geotecnologias
GeotecnologiasGeotecnologias
Geotecnologias
 
Norteando seu Conhecimento sobre Geotecnologias
Norteando seu Conhecimento sobre GeotecnologiasNorteando seu Conhecimento sobre Geotecnologias
Norteando seu Conhecimento sobre Geotecnologias
 
Relatorio de geoprocessamento, análise ambiental
Relatorio de geoprocessamento, análise ambientalRelatorio de geoprocessamento, análise ambiental
Relatorio de geoprocessamento, análise ambiental
 
Geotecnologias
GeotecnologiasGeotecnologias
Geotecnologias
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Geoprocessamento
GeoprocessamentoGeoprocessamento
Geoprocessamento
 
Embrapa - curso de recuperação de áreas degradadas
Embrapa -  curso de recuperação de áreas degradadasEmbrapa -  curso de recuperação de áreas degradadas
Embrapa - curso de recuperação de áreas degradadas
 
Empreendedorismo 2015 05 - Análise Ambiental
Empreendedorismo 2015 05 - Análise AmbientalEmpreendedorismo 2015 05 - Análise Ambiental
Empreendedorismo 2015 05 - Análise Ambiental
 
Analise Ambiental 01
Analise Ambiental 01Analise Ambiental 01
Analise Ambiental 01
 
Geoprocessamento
GeoprocessamentoGeoprocessamento
Geoprocessamento
 
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
 
Desmatamento Degradacao Solo
Desmatamento Degradacao SoloDesmatamento Degradacao Solo
Desmatamento Degradacao Solo
 

Semelhante a ANÁLISE AMBIENTAL POR GEOPROCESSAMENTO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA

Geotecnologias e desastres naturais
Geotecnologias e desastres naturaisGeotecnologias e desastres naturais
Geotecnologias e desastres naturaisMaria José Brollo
 
Planejamento Ambiental- fichamento.
Planejamento Ambiental- fichamento.Planejamento Ambiental- fichamento.
Planejamento Ambiental- fichamento.Camila Brito
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotoAldemy
 
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauer
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauerGeoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauer
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauerFrancisco Javier Cervigon Ruckauer
 
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Maria José Brollo
 
138_InterfacEHS_com_correcao (1)
138_InterfacEHS_com_correcao (1)138_InterfacEHS_com_correcao (1)
138_InterfacEHS_com_correcao (1)Graziani Gobatto
 
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...filipeosantos1
 
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa em
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa emXiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa em
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa emDelza
 
Aula01 geo pg
Aula01 geo pgAula01 geo pg
Aula01 geo pgrailano
 
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.ppt
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.pptAula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.ppt
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.pptRicardoKratz2
 
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...Priscila Pasti Barbosa
 
1229273 tenuta
1229273 tenuta1229273 tenuta
1229273 tenutaPelo Siro
 
Sistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalSistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalPelo Siro
 
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociaisMétodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociaisturma12c1617
 

Semelhante a ANÁLISE AMBIENTAL POR GEOPROCESSAMENTO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA (20)

08 A Arte da Sustentabilidade
08 A Arte da Sustentabilidade08 A Arte da Sustentabilidade
08 A Arte da Sustentabilidade
 
Encarte5
Encarte5Encarte5
Encarte5
 
Geotecnologias e desastres naturais
Geotecnologias e desastres naturaisGeotecnologias e desastres naturais
Geotecnologias e desastres naturais
 
Dany$Oswaldo7SBCG
Dany$Oswaldo7SBCGDany$Oswaldo7SBCG
Dany$Oswaldo7SBCG
 
Planejamento Ambiental- fichamento.
Planejamento Ambiental- fichamento.Planejamento Ambiental- fichamento.
Planejamento Ambiental- fichamento.
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauer
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauerGeoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauer
Geoestatística e interpolação espacial francisco javier cervigon ruckauer
 
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
 
138_InterfacEHS_com_correcao (1)
138_InterfacEHS_com_correcao (1)138_InterfacEHS_com_correcao (1)
138_InterfacEHS_com_correcao (1)
 
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...
Análise Multitemporal das Áreas Florestais na Área Metropolitana de Lisboa co...
 
Monografia geoprocessamento
Monografia geoprocessamentoMonografia geoprocessamento
Monografia geoprocessamento
 
51048512 aula-metodologia-1
51048512 aula-metodologia-151048512 aula-metodologia-1
51048512 aula-metodologia-1
 
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa em
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa emXiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa em
Xiii encontro da associação nacional de pós graduação e pesquisa em
 
Aula01 geo pg
Aula01 geo pgAula01 geo pg
Aula01 geo pg
 
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.ppt
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.pptAula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.ppt
Aula 05- Metodologia de AIA e Analise Tec de Estudos Ambientais.ppt
 
PROCESSO DE PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEM
PROCESSO DE PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEMPROCESSO DE PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEM
PROCESSO DE PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEM
 
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
 
1229273 tenuta
1229273 tenuta1229273 tenuta
1229273 tenuta
 
Sistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalSistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambiental
 
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociaisMétodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

ANÁLISE AMBIENTAL POR GEOPROCESSAMENTO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA

  • 1. Minicurso: ANÁLISE AMBIENTAL POR GEOPROCESSAMENTO uma proposta metodológica Ministrante: Murilo Cardoso Universidade Federal de Goiás Blog: murilocardoso.com E-mail: murilo.cardoso@me.com
  • 2. Objetiva demonstrar o uso do Geoprocessamento como metodologia de pesquisa ambiental propondo procedimentos analíticos. . Objetivo Referência bibliográfica do texto de Xavier-da-Silva e Carvalho Filho (1993): XAVIER-DA-SILVA, Jorge. CARVALHO-FILHO, Luiz Mendez. Sistema de Informação geográfica: uma proposta metodológica. IV CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA e II SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOPROCESSAMENTO. São Paulo: EDUSP, 1993. p.609-628.
  • 3. Público alvo estudantes de graduação e pós- graduação e profissionais nas áreas de Geografia, Engenharia Ambiental, Agronomia e áreas correlatas.
  • 4.  1. Introdução ao Geoprocessamento, conceito, desenvolvimento e estrutura.  2. A proposição do Geoprocessamento como metodologia de análise ambiental.  3. Procedimentos analíticos de diagnóstico, e suas subdivisões.  4. Procedimentos analíticos de prognóstico, e suas subdivisões.  5. Estudos de caso da aplicação da proposta de análise ambiental por geoprocessamento. Programa do minicurso
  • 5. Conceito de Geoprocessamento Uma área do conhecimento, ou mesmo um conjunto de tecnologias, que possibilita a manipulação, a análise, a modelagem e a visualização de dados georreferenciados (FITZ, 2008). Integra várias disciplinas, equipamentos, programas, processos, entidades, dados, metodologias e pessoas para coleta, tratamento, análise e apresentação de informações (ROCHA, 2000). Tratamento, em ambiente computadorizado, de dados e informações que tenham uma referência espacial.
  • 6. Pressupostos  Conhecimento da localização ou distribuição geográfica de algo sempre foi importante nas atividades humanas.  Mapas (mais antigos que a história!)  Desenvolvimento: navegação, descobrimentos, imprensa e a informática.
  • 7. Importância da análise espacial Epidemia de cólera em Londres (1854) Dr.John Snow
  • 8. “Se onde é importante em sua análise, então Geoprocessamento será a essência de trabalho”.
  • 9.  Howard Fisher - Universidade de Harvard, pacote de mapeamento computadorizado: SYMAP (1965)  Roger Tomlinson - Sistema de Informações Geográficas Canadense” – Departamento Canadense de Florestas e Desenvolvimento Regional (1966)  Jack Dangermond – Environmental Systems Research Institute (ESRI), 1969. Origem do Geoprocessamento
  • 10.  No Brasil: divulgação e formação de pessoal feito pelo prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ); vinda ao Brasil, em 1982, do Dr. Roger Tomlinson responsável pela criação do Canadian Geographical Information System; SAGA (UFRJ); SAGRE (TELEBRÁS, 1990); SITIM/SIG/SPRING(INPE, 1984 a 1991).
  • 11. Desenvolvimento por fases:  Primeira fase – iniciativa individual de alguns profissionais;  Segunda fase – utilização em agências governamentais;  Terceira fase – domínio comercial;  Atualmente – domínio das demandas do usuário – competição comercial.
  • 12. Estrutura do Geoprocessamento  SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS  CARTOGRAFIA  SENSORIAMENTO REMOTO  SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL  TOPOGRAFIA  AEROFOTOGRAMETRIA  SISTEMA DE BANCO DE DADOS
  • 13. Conceito SIG Sistema de coleta, armazenamento, organização, manipulação, tratamento e saída de dados em ambiente computadorizado.
  • 14. Conceito Cartografia Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e de cartas, plantas e mapas, bem como outras formas de representações e/ou utilizações. Representar a superfície da Terra em “O geógrafo” - 1669, de Johannes Vermeer
  • 15. Conceito de Sensoriamento Remoto  A forma de se obter um dado ou informação de um objeto ou alvo sem que haja contato físico com o mesmo.
  • 16. Qualidade dos Dados Cartográficos Vamos pensar um pouco sobre isso?
  • 17. Normalmente “sentamos” no computador e começamos a realizar um trabalho sem refletir sobre a importância da análise da qualidade dos dados cartográficos que estamos trabalhando...?
  • 18. Vejamos alguns exemplos... Como se explica tais “erros” nas bases cartográficas?
  • 19. E quando o rio muda de direção?
  • 20. E quando sua área calculada não é igual a “realidade”?
  • 21. Ou a outro vetor que corresponda a mesma área?
  • 22. Devemos estar atentos a qualidade dos dados que produzimos e usamos!
  • 23. Lembramos o pressuposto que questões ambientais ocorrem dentro de uma dimensão do mundo físico, ou seja, tem expressão territorial (espaço) e uma dinâmica (tempo). Sendo possível, por intermédio de tecnologias de tratamento de informações espaciais, a resolução de tais questões ambientais.
  • 24. A proposta do geoprocessamento como metodologia de análise ambiental se baseia em dois grandes grupos de procedimentos analíticos: 1. Diagnóstico de situações existentes ou de possível ocorrência; 2. Prognóstico, ou seja, previsões e provisões. A seguir, detalharemos esses dois grandes grupos de procedimentos
  • 25. 1. Procedimentos diagnósticos  1.1 Levantamentos ambientais  Inventário;  Planimetria;  Assinaturas;  Monitorias.  1.2 Prospecção ambiental  Avaliações ambientais;  Riscos ambientais;  Potenciais ambientais  Avaliações complexas  Incongruências de uso;  Áreas críticas;  Impactos ambientais Se baseia na identificação de situações ambientais, ou seja, na caracterização ambiental. Se dividem em dois subgrupos, os quais se dividem em outros subgrupos, que por suas vez, também se subdividem:
  • 26. 2. Procedimentos Prognósticos Fundamentado na análise de situações verificada, o prognóstico se baseia na capacidade de previsão de situações ambientais. E se dividem nas seguintes atividades:  2.1 Simulações - evolução com base na monitoria e nas assinaturas;  2.2 Cenários ambientais - situações previstas caso determinadas condições sejam executadas;  2.3 Unidades territoriais de manejo ambiental – zoneamento;  2.4 Planos Diretores – planejamento e zoneamento urbano
  • 27. Agora serão melhor detalhados cada uma das atividades dos dois grupos de procedimentos analíticos... 1. PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS: 1.1 Levantamentos ambientais: corresponde à criação da base de dados (sejam eles físicos, sociais e/ou econômicos), assim como no cálculo da área de ocorrência de cada atributo e na análise de sua variação espacial e temporal. 1.2 Prospecções ambientais: com base no cruzamento dos dados levantados anteriormente, são feitas extrapolações
  • 28.
  • 29. Detalhando um pouco mais...  No levantamento ambiental, primeiramente é feito o inventário, ou seja, a compilação dos dados temáticos sobre o objeto e área de estudo. Tal etapa pode ser comparada a elaboração de um banco ou base de dados.  Após isso, é feito então a planimetria, que se traduz na identificação e cálculo da área de ocorrência de cada atributo temático. Em seguida, podem ser realizadas assinaturas, ou seja, o cruzamento dos dados temáticos, com vista a definir um padrão de ocorrência de determinado atributo, quando da ocorrência de um outro. Em outras palavras, seriam correlações.  Por último, podem ser realizadas monitorias, ou seja,
  • 30. Detalhando um pouco mais...  Na prospecção ambiental, podem ser realizadas avaliações ambientais sobre riscos ambientais – que é a determinação de áreas (determinação essa feita com base no levantamento ambiental) com certas limitações do ambiente.  Outra possibilidade de avaliação ambiental é o levantamento de potencial ambiental, que se traduz na determinação de potencialidades que determinada área apresenta, novamente, com base no levantamento ambiental.
  • 31. Detalhando um pouco mais...  Ainda inserido nos trabalhos de prospecção ambiental, temos as avaliações complexas, nas quais seria possível realizar análises das incongruências de uso, ou seja, confrontar o uso que há em determinada localidade com o seu potencial ambiental, e averiguar se são condizentes. A possibilidade de identificar áreas conflitantes e não conflitantes (entre o uso que há e seu potencial) dessa incongruência, será o pressuposto da atividade de potencial conflitante.  Além disso, é possível fazer a identificação de áreas críticas, por meio do confronto entre mapas de uso e estimativas de riscos ambientais, assim
  • 32. Detalhando um pouco mais... 2. PROCEDIMENTOS PROGNÓSTICOS:  2.1 – Simulação: após a realização do inventário e monitoria (dentre os levantamentos ambientais dos procedimentos diagnósticos), por meio da introdução de uma continuidade da evolução do fenômeno e com base em avaliações ambientais, é possível realizar a análise de simulação, estimando-se os efeitos e de uma situação.  2.2 – Cenário ambiental: se baseia na premissa de se determinar uma situação ambiental prevista caso determinadas condições sejam realizadas, sendo portanto, a determinação de uma situação decorrente da adoção de
  • 33. Detalhando um pouco mais... 2. PROCEDIMENTOS PROGNÓSTICOS:  2.3 – Unidades territoriais de manejo ambiental: diz respeito a determinação, após os procedimentos de diagnóstico, de áreas com aptidões, vulnerabilidades, riscos, potencialidades e/ou problemas específicos – definindo-se zonas nas quais se espera que ocorra comportamentos homogêneos e específicos.  2.4 – Planos Diretores: realizados no âmbito municipal, se baseiam em um conjunto de análises e sínteses com vistas a definição de zoneamentos e políticas, sendo, portanto, um
  • 34. Emprego da proposta metodológica de análise ambiental por geoprocessamento na análise multitemporal do fenômeno de ilhas de calor em Goiânia-GO Título do trabalho: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DO TRABALHO: NASCIMENTO, Diego Tarley Ferreira. Emprego de técnicas de sensoriamento remoto e de geoprocessamento na análise multitemporal do fenômeno de ilhas de calor no município de Goiânia-GO. 2011. 112 f. Dissertação de Mestrado. Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
  • 35. “Para análise da evolução histórica da ilha de calor no município de Goiânia, em relação ao crescimento urbano e as consequentes mudanças na cobertura do solo, utilizou-se, em parte, da proposta metodológica desenvolvida por Xavier-da-Silva e Carvalho Filho (1993), no que diz respeito à análise ambiental por geoprocessamento. A análise se baseou-se essencialmente na realização do diagnóstico de levantamento ambiental, que se traduziu na planimetria, isto é, a mensuração da extensão territorial e identificação da área de ocorrência dos fenômenos; nas assinaturas, que correspondem às associações causais entre as variáveis; e na monitoria, que constitui um diagnóstico evolutivo de um evento ou fenômeno, sendo possível
  • 36. Procedimento das etapas de Diagnóstico Levantamento Ambiental  Inventário  Planimetria;  Assinatura;  Monitoria;
  • 37. Inventário Foi realizado o inventário de dados temáticos socioeconômicos e dos elementos físicos do município (geologia, geomorfologia, hidrografia e etc.), conforme ilustrados a seguir....
  • 38. Gráfico da evolução populacional do município de Goiânia-GO MAPAS TEMÁTICOS
  • 39. Planimetria Foi realizada a identificação da área de ocorrência e a mensuração da extensão territorial de determinado atributo ou fenômeno. Como exemplo, o cômputo da variação espacial e da mensuração da área de ocorrência de cada classe de temperatura superficial terrestre, ilustrada a seguir...
  • 40. Temperatura Superficial Terrestre (ºC) Área (Km²) Proporção (%) Menores que 22 171,5 23,2 22,1 a 24 241,0 32,6 24,1 a 26 257,3 34,8 26,1 a 28 65,8 8,9 28,1 a 38 2,9 0,4 Obs.: área total do município = 739,52km2 Maiores temperaturas ocorrendo nas porções centrais do município, enquanto as menores registram-se
  • 41. Assinatura Levantamento das associações causais entre as variáveis e/ou atributos. Nesse caso tentou-se justificar a variação espacial das temperaturas superficiais com base na variação topográfica, na presença de corpos hídricos e vegetação (como atenuadores dos valores de temperatura) e das áreas urbanizadas (como intensificadores do efeito de ilha de calor) e áreas verticalizadas.
  • 42.
  • 43. Monitoria É feito o diagnóstico evolutivo de um evento ou fenômeno. No caso desse trabalho, foi feito a investigação da variação temporal (evolução) das temperaturas superficiais terrestres, juntamente com as mudanças na cobertura do solo, com vistas a identificar o crescimento urbano do município e sua influência na formação, no desenvolvimento e na intensificação do
  • 44. Feito a planimetria da variação temporal das temperaturas superficiais terrestres
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Foi feita então uma planimetria cruzada entre os valores de temperatura superficial de cada classe de cobertura do solo. Para se identificar o quão representativa era cada classe de temperatura superficial em cada uma das classes de cobertura do solo.
  • 54.
  • 55. Outros procedimentos cabíveis nesse exemplo de estudo  Procedimentos Diagnósticos  Prospecção ambiental  Avaliações ambientais complexas (como o levantamento de áreas críticas, em termos de temperaturas mais elevadas!)  Procedimentos Prognósticos  Simulação (realizada um suposição de como poderá ser a continuidade da evolução das ilhas de calor em Goiânia-GO.  Cenário ( poderia ter sido realizado cenários, considerando a atuação do poder público em tentar minimizar os efeitos da ilha de calor, como seria sua evolução/readaptação)