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Alfabetização e Letramento
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
CURITIBA
2015
Para um começo de
conversa...
Carta Iconográfica
Um índio e sua mulher tiveram uma discussão, ele queria ir caçar, e ela
não. Ele pegou seu arco e flechas e encaminhou-se para a floresta.
Surpreendido por uma tempestade de neve ele procurou proteger-se.
Avistou duas tendas, examinou-as, mas descobriu que abrigava duas
pessoas doentes: numa delas havia um garoto com sarampo, na outra um
homem com varíola. Ele afastou-se o mais rápido que pôde e logo
aproximou-se de um rio. Vendo peixes no rio, ele apanhou um deles,
comeu e descansou por ali uns dois dias. Depois pôs-se a caminhar de
novo e avistou um urso. Disparou uma flecha contra ele, matou-o e fez um
belo banquete. Em seguida partiu novamente e viu uma aldeia indígena,
mas como eles se mostraram inimigos, fugiu e foi até um pequeno lago.
Enquanto caminhava ao longo do lago, apareceu um cervo. Ele matou-o
com uma flecha e arrastou-o para sua cabana, para sua mulher e seu
filhinho”.
Conceito de alfabetização e
Letramento
Processo de
aquisição da
língua (oral e
escrita)
Processo de
desenvolvimento
da língua (oral e
escrita)
Alfabetização e Letramento
“[...]no quadro das atuais concepções psicológicas,
linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a
entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no
mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois
processos: pela aquisição do sistema convencional de
escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de
habilidades de uso desse sistema em atividades de
leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a
língua escrita – o letramento.” (SOARES, 2003)
A alfabetização, além de representar fonemas
(sons) em grafemas (letras), no caso da escrita e
representar os grafemas (letras) em fonemas
(sons), no caso da leitura, os aprendizes, sejam
eles crianças ou adultos, precisam, para além da
simples codificação/decodificação de símbolos e
caracteres, passar por um processo de
“compreensão/expressão de significados do código
escrito” (SOARES, 2013, p. 16).
Linguagem oral
Linguagem
escrita
Há uma especificidade morfológica, sintática e semântica da língua
escrita: não se escreve como se fala, mesmo quando se fala em
situações formais; não se fala como se escreve, mesmo quando se
escreve em contextos informais.
Uso de recursos como gestos,
expressão – a compreensão é
contemporânea, não é
possível voltar atrás, refazer o
caminho, em busca de melhor
compreensão, ou de mais
adequada expressão.
Necessidade de explicitar
alguns significados que na
língua oral são expressos por
meios não verbais.
APRENDIZAGEM INICIAL DA
LÍNGUA ESCRITA
ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO
Aquisição de uma
tecnologia:
o sistema alfabético e
ortográfico
Desenvolvimento de
habilidades de uso da
tecnologia da escrita
Condicionantes do processo
de alfabetização
• Processo de alfabetização sofre com a
marca da discriminação;
• A escola valoriza a língua escrita e censura a
língua oral espontânea que se afaste da
língua ‘culta’;
• Crianças de classes privilegiadas adaptam-
se mais facilmente às expectativas da
escola.
Língua oral culta ou língua
escrita X
Práticas linguísticas das
crianças de classes
populares
Dialetos diferentes
Essas práticas são rejeitadas pela escola e, mais que isso,
atribuídas a um ‘déficit linguístico’, que seria acrescentado a um
‘déficit cultural’, conceitos insustentáveis, quer do ponto de vista
científico (segundo as ciências linguísticas e as ciências
antropológicas, línguas e culturas são diferentes umas das
outras, não melhores ou piores), quer do ponto de vista
ideológico.
Implicações educacionais
• Métodos de alfabetização
• Materiais didáticos para a alfabetização
Psicogênese da Língua Escrita
• Emilia Ferreiro e Ana Teberosky;
• Meados da década de 70;
• Passa a entender a alfabetização não como um
simples método a ser seguido pelos professores
para que os estudantes decorem e se apropriem
do alfabeto, mas como um processo complexo e
multifacetado, que ocorre quando esses
estudantes se apropriam do sistema de escrita
alfabética.
Contribuições da Psicogênese
• Descreveu como as crianças se apropriam da
cultura escrita;
• Não prescreveu uma metodologia ou inventa
práticas pedagógicas de alfabetização;
• Forneceu um instrumento ao professor para aferir
os conhecimentos linguísticos das crianças;
• Entendeu que a partir da escrita espontânea a
criança pensa sobre as regras que constituem o
sistema de escrita, ou seja, a criança se apropria
e internaliza o seu conhecimento.
Sistema de Escrita Alfabética
Sistema Notacional
Sistema em que existe um conjunto
de regras que definem como os
símbolos (letras) funcionam para
poder substituir os elementos que
registram (sons).
A aprendizagem dessas “regras e convenções do alfabeto não é algo que se
dá da noite para o dia, nem pela mera acumulação de informações que a
escola transmite, prontas, para o alfabetizando” (MORAIS, 2012, p. 48), mas
por um percurso evolutivo em que “os aprendizes precisam dar conta de dois
tipos de aspectos do sistema alfabético: os conceituais e os convencionais”
(MORAIS, 2012, p. 50),
Aspectos do Sistema de Escrita Alfabética
Conceituais
Entender que as letras representam
sons e como essas letras são
organizadas para criar essas
representações
Convencionais
Entender que as regras
adotadas e que podem ser
mudadas por acordo
social
Artur Gomes de Morais, em seu livro
‘Sistema de Escrita Alfabética’, apresenta
um quadro com um conjunto de
propriedades que os alunos precisam
reconstruir para se tornarem alfabetizados...
1. Escreve-se com letras, que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito
e que são diferentes de números e de outros símbolos;
2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações, que produzem mudanças em
sua identidade (p, q, b, d);
3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada;
4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao
mesmo tempo em que distintas palavras compartilham as mesmas letras;
5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem
todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras;
6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e
nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes que
substituem;
7. As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que
pronunciamos;
8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor
sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.
9. Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos)
que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde aparecem.
10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV,
CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante no
português é a sílaba CV (consoante - vogal), e todas as sílabas do português
contém, pelo menos, uma vogal.
Níveis de hipóteses
de escrita
Pré-silábico
• As crianças não diferenciam desenhos,
símbolos ou letras. É bastante comum,
nessa fase, encontrarmos registros de
‘tracinhos’, ‘bolinhas’ e ‘ondinhas’
enquanto as crianças ‘brincam de
escrever ‘.
Silábico (com e sem valor sonoro)
• É possível de ser identificado quando
percebemos que as crianças, ao fazerem a
tentativa de leitura de uma determinada
sequência de letras que escreveram, o fazem
dividindo essa palavra em sílabas,
independente dessas letras estarem
relacionadas ao som que de fato produzem ou
não.
DIV ERN GÇS
(BO NE CA)
Nível silábico sem valor sonoro:
Ao ler o que escreveu, a
criança separa uma quantidade
de letras que correspondem às
sílabas da palavra BONECA,
sem que essas façam relação
sonora.
O E A
(BO NE CA)
B N A
(BO NE CA)
Nível silábico com valor sonoro: Ao
escrever, a criança faz a relação da letra
com seu fonema mais forte (no primeiro
caso foram as vogais e no segundo, as
duas primeiras sílabas as consoantes e
na última sílaba a vogal), ou seja, cada
letra utilizada corresponde a um fonema
que compõe a sílaba.
Silábico Alfabético
• É nesse nível que as crianças passam a
fazer relações mais aprofundadas acerca
da composição das sílabas, pois em vez
de representar uma letra para cada sílaba,
percebem que é necessário ‘juntar’
determinadas letras para se conseguir os
sons que as sílabas representam, ou seja,
se antes escreviam BONECA com O E A,
nessa fase a hipótese utilizada poderia
ser: BO – E – CA.
• Os alunos apresentam “um domínio muito
maior das correspondências entre
grafemas e fonemas que o exigido para
escrever segundo a hipótese silábica”
(MORAIS, 2012, p. 62). Esse nível se
constitui como uma etapa de grande
aprendizado e um momento de transição
entre o nível silábico e o nível alfabético.
Alfabético
• Esse é o nível final do processo de
alfabetização. Quando a criança atinge
essa fase, ela escreve as palavras
utilizando uma letra (grafema) para cada
som (fonema), mas ainda apresenta
muitos erros ortográficos.
• Exemplos:
PAN
(PÃO)
ACANPAMENTO
(ACAMPAMENTO)
MÓVEU
(MÓVEL)
“O domínio da escrita alfabética, portanto, implica não só o
conhecimento e o uso ‘cuidadoso’ dos valores sonoros que cada
letra pode assumir, no processo de notação, mas o
desenvolvimento de automatismos e agilidades nos processos de
‘tradução do oral em escrito’ (no ato de escrever) e de ‘tradução do
escrito em oral’ (no ato de ler)”. (MORAIS, 2012, p. 66)
Links e Materiais
• https://www.youtube.com/watch?v=mAOXxBRaMSY -
Métodos de alfabetização - Magda Soares - Entrevista -
Canal Futura
• https://www.youtube.com/watch?v=wIznCg__Ad0 -
Entrevista com Magda Soares - Parte I (Plataforma do
Letramento)
• https://www.youtube.com/watch?v=Q9_SQLyzvGo -
Entrevista com Magda Soares - Parte II (Plataforma do
letramento)
• https://www.youtube.com/watch?v=PsJHA0AbNE4 -
Entrevista com Magda Soares - Parte III (Plataforma do
Letramento)
• https://www.youtube.com/watch?v=1j4PT9OpmhA -
Alfabetização - Unesp: Método sociolinguístico - Práticas
socioconstrutivistas
• https://www.youtube.com/watch?v=0h-nociJ8Sg -
Conteúdos e Didática de Alfabetização
• http://revistaescola.abril.com.br/alfabetizacao/ - Página
com diversas reportagens, materiais e entrevistas
• http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
portuguesa/alfabetizacao-inicial/diagnostico-
alfabetizacao-inicial-429226.shtml - Diagnóstico na
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  • 1. Alfabetização e Letramento SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA CURITIBA 2015
  • 2. Para um começo de conversa...
  • 3.
  • 4. Carta Iconográfica Um índio e sua mulher tiveram uma discussão, ele queria ir caçar, e ela não. Ele pegou seu arco e flechas e encaminhou-se para a floresta. Surpreendido por uma tempestade de neve ele procurou proteger-se. Avistou duas tendas, examinou-as, mas descobriu que abrigava duas pessoas doentes: numa delas havia um garoto com sarampo, na outra um homem com varíola. Ele afastou-se o mais rápido que pôde e logo aproximou-se de um rio. Vendo peixes no rio, ele apanhou um deles, comeu e descansou por ali uns dois dias. Depois pôs-se a caminhar de novo e avistou um urso. Disparou uma flecha contra ele, matou-o e fez um belo banquete. Em seguida partiu novamente e viu uma aldeia indígena, mas como eles se mostraram inimigos, fugiu e foi até um pequeno lago. Enquanto caminhava ao longo do lago, apareceu um cervo. Ele matou-o com uma flecha e arrastou-o para sua cabana, para sua mulher e seu filhinho”.
  • 5. Conceito de alfabetização e Letramento Processo de aquisição da língua (oral e escrita) Processo de desenvolvimento da língua (oral e escrita)
  • 6. Alfabetização e Letramento “[...]no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento.” (SOARES, 2003)
  • 7. A alfabetização, além de representar fonemas (sons) em grafemas (letras), no caso da escrita e representar os grafemas (letras) em fonemas (sons), no caso da leitura, os aprendizes, sejam eles crianças ou adultos, precisam, para além da simples codificação/decodificação de símbolos e caracteres, passar por um processo de “compreensão/expressão de significados do código escrito” (SOARES, 2013, p. 16).
  • 8. Linguagem oral Linguagem escrita Há uma especificidade morfológica, sintática e semântica da língua escrita: não se escreve como se fala, mesmo quando se fala em situações formais; não se fala como se escreve, mesmo quando se escreve em contextos informais. Uso de recursos como gestos, expressão – a compreensão é contemporânea, não é possível voltar atrás, refazer o caminho, em busca de melhor compreensão, ou de mais adequada expressão. Necessidade de explicitar alguns significados que na língua oral são expressos por meios não verbais.
  • 9. APRENDIZAGEM INICIAL DA LÍNGUA ESCRITA ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO Aquisição de uma tecnologia: o sistema alfabético e ortográfico Desenvolvimento de habilidades de uso da tecnologia da escrita
  • 10. Condicionantes do processo de alfabetização • Processo de alfabetização sofre com a marca da discriminação; • A escola valoriza a língua escrita e censura a língua oral espontânea que se afaste da língua ‘culta’; • Crianças de classes privilegiadas adaptam- se mais facilmente às expectativas da escola.
  • 11. Língua oral culta ou língua escrita X Práticas linguísticas das crianças de classes populares Dialetos diferentes Essas práticas são rejeitadas pela escola e, mais que isso, atribuídas a um ‘déficit linguístico’, que seria acrescentado a um ‘déficit cultural’, conceitos insustentáveis, quer do ponto de vista científico (segundo as ciências linguísticas e as ciências antropológicas, línguas e culturas são diferentes umas das outras, não melhores ou piores), quer do ponto de vista ideológico.
  • 12. Implicações educacionais • Métodos de alfabetização • Materiais didáticos para a alfabetização
  • 13. Psicogênese da Língua Escrita • Emilia Ferreiro e Ana Teberosky; • Meados da década de 70; • Passa a entender a alfabetização não como um simples método a ser seguido pelos professores para que os estudantes decorem e se apropriem do alfabeto, mas como um processo complexo e multifacetado, que ocorre quando esses estudantes se apropriam do sistema de escrita alfabética.
  • 14. Contribuições da Psicogênese • Descreveu como as crianças se apropriam da cultura escrita; • Não prescreveu uma metodologia ou inventa práticas pedagógicas de alfabetização; • Forneceu um instrumento ao professor para aferir os conhecimentos linguísticos das crianças; • Entendeu que a partir da escrita espontânea a criança pensa sobre as regras que constituem o sistema de escrita, ou seja, a criança se apropria e internaliza o seu conhecimento.
  • 15. Sistema de Escrita Alfabética Sistema Notacional Sistema em que existe um conjunto de regras que definem como os símbolos (letras) funcionam para poder substituir os elementos que registram (sons). A aprendizagem dessas “regras e convenções do alfabeto não é algo que se dá da noite para o dia, nem pela mera acumulação de informações que a escola transmite, prontas, para o alfabetizando” (MORAIS, 2012, p. 48), mas por um percurso evolutivo em que “os aprendizes precisam dar conta de dois tipos de aspectos do sistema alfabético: os conceituais e os convencionais” (MORAIS, 2012, p. 50),
  • 16. Aspectos do Sistema de Escrita Alfabética Conceituais Entender que as letras representam sons e como essas letras são organizadas para criar essas representações Convencionais Entender que as regras adotadas e que podem ser mudadas por acordo social
  • 17. Artur Gomes de Morais, em seu livro ‘Sistema de Escrita Alfabética’, apresenta um quadro com um conjunto de propriedades que os alunos precisam reconstruir para se tornarem alfabetizados...
  • 18. 1. Escreve-se com letras, que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito e que são diferentes de números e de outros símbolos; 2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações, que produzem mudanças em sua identidade (p, q, b, d); 3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada; 4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao mesmo tempo em que distintas palavras compartilham as mesmas letras; 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras; 6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes que substituem; 7. As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos; 8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra. 9. Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também, algumas marcas (acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde aparecem. 10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante no português é a sílaba CV (consoante - vogal), e todas as sílabas do português contém, pelo menos, uma vogal.
  • 20. Pré-silábico • As crianças não diferenciam desenhos, símbolos ou letras. É bastante comum, nessa fase, encontrarmos registros de ‘tracinhos’, ‘bolinhas’ e ‘ondinhas’ enquanto as crianças ‘brincam de escrever ‘.
  • 21.
  • 22. Silábico (com e sem valor sonoro) • É possível de ser identificado quando percebemos que as crianças, ao fazerem a tentativa de leitura de uma determinada sequência de letras que escreveram, o fazem dividindo essa palavra em sílabas, independente dessas letras estarem relacionadas ao som que de fato produzem ou não.
  • 23. DIV ERN GÇS (BO NE CA) Nível silábico sem valor sonoro: Ao ler o que escreveu, a criança separa uma quantidade de letras que correspondem às sílabas da palavra BONECA, sem que essas façam relação sonora.
  • 24. O E A (BO NE CA) B N A (BO NE CA) Nível silábico com valor sonoro: Ao escrever, a criança faz a relação da letra com seu fonema mais forte (no primeiro caso foram as vogais e no segundo, as duas primeiras sílabas as consoantes e na última sílaba a vogal), ou seja, cada letra utilizada corresponde a um fonema que compõe a sílaba.
  • 25. Silábico Alfabético • É nesse nível que as crianças passam a fazer relações mais aprofundadas acerca da composição das sílabas, pois em vez de representar uma letra para cada sílaba, percebem que é necessário ‘juntar’ determinadas letras para se conseguir os sons que as sílabas representam, ou seja, se antes escreviam BONECA com O E A, nessa fase a hipótese utilizada poderia ser: BO – E – CA.
  • 26. • Os alunos apresentam “um domínio muito maior das correspondências entre grafemas e fonemas que o exigido para escrever segundo a hipótese silábica” (MORAIS, 2012, p. 62). Esse nível se constitui como uma etapa de grande aprendizado e um momento de transição entre o nível silábico e o nível alfabético.
  • 27. Alfabético • Esse é o nível final do processo de alfabetização. Quando a criança atinge essa fase, ela escreve as palavras utilizando uma letra (grafema) para cada som (fonema), mas ainda apresenta muitos erros ortográficos.
  • 28. • Exemplos: PAN (PÃO) ACANPAMENTO (ACAMPAMENTO) MÓVEU (MÓVEL) “O domínio da escrita alfabética, portanto, implica não só o conhecimento e o uso ‘cuidadoso’ dos valores sonoros que cada letra pode assumir, no processo de notação, mas o desenvolvimento de automatismos e agilidades nos processos de ‘tradução do oral em escrito’ (no ato de escrever) e de ‘tradução do escrito em oral’ (no ato de ler)”. (MORAIS, 2012, p. 66)
  • 29. Links e Materiais • https://www.youtube.com/watch?v=mAOXxBRaMSY - Métodos de alfabetização - Magda Soares - Entrevista - Canal Futura • https://www.youtube.com/watch?v=wIznCg__Ad0 - Entrevista com Magda Soares - Parte I (Plataforma do Letramento) • https://www.youtube.com/watch?v=Q9_SQLyzvGo - Entrevista com Magda Soares - Parte II (Plataforma do letramento) • https://www.youtube.com/watch?v=PsJHA0AbNE4 - Entrevista com Magda Soares - Parte III (Plataforma do Letramento)
  • 30. • https://www.youtube.com/watch?v=1j4PT9OpmhA - Alfabetização - Unesp: Método sociolinguístico - Práticas socioconstrutivistas • https://www.youtube.com/watch?v=0h-nociJ8Sg - Conteúdos e Didática de Alfabetização • http://revistaescola.abril.com.br/alfabetizacao/ - Página com diversas reportagens, materiais e entrevistas • http://revistaescola.abril.com.br/lingua- portuguesa/alfabetizacao-inicial/diagnostico- alfabetizacao-inicial-429226.shtml - Diagnóstico na alfabetização inicial