Classificação dos Processos de Fabricação
Classificação dos Processos de Fabricação
Processos de Fabricação: Aço Carbono
São os que contêm além do ferro, pequenas porcentagens de carbono,
manganês, silício, enxofre e fósforo. Os elementos mais importantes
do aço; são o ferro e o carbono que varia de 0,008% a 2,11% carbono.
São classificados em:
 Baixo teor de carbono;
 Médio teor de carbono;
 Alto teor de carbono; .
Processos de Fabricação: Aço Carbono
Propriedades Mecânicas do Aço Carbono
 Usinabilidade
 Dureza
 Resistência a tração
 Plasticidade
 Elasticidade
 Tenacidade
 Soldabilidade
Processos de Fabricação: Aço Carbono
Formas de comercialização do aço:
Processos de Fabricação: Aço Carbono
Quando se necessita de barras com formas e medidas precisas, recorre-se
aos aços trefilados, que são barras que, após laminadas, passam por um
processo de acabamento denominado trefilação.
Processos de Fabricação: Aço Carbono
Formas de comercialização do aço
Processos de Fabricação: Aço liga
Recebem a denominação geral de “aços – ligas” (alloy-steel) todos os
aços que possuam qualquer quantidade de outros elementos, alem dos
que entram normalmente na composição química dos aços – carbono,
ou aços que contenham os mesmos elementos do aço carbono em
proporções mais altas.
São classificados em:
 Baixa liga
 Média liga
 Alta liga
Processos de Fabricação: Aço liga
Aplicabilidade
Os seguintes principais casos em que é necessário o emprego
desses aços especiais:
 Alta temperatura;
 Baixa temperatura;
 Alta corrosão;
 Necessidades de não contaminação;
 Alta resistência mecânica e ao desgaste.
Aço cromo (inoxidável)
Aço rápido
Tratamento Térmico
Tratamento térmico é a relação entre a temperatura e o tempo do
resfriamento de um material para obter determinada microestrutura.
Objetivos do Tratamento:
 Remoção de tensões internas
 Aumento ou diminuição de dureza
 Aumento da resistência mecânica
 Melhorar a ductibilidade e a usinabilidade
 Melhorar a resistência ao desgaste e a corrosão
DEFINIÇÃO:
USINAGEM: Processo de fabricação que confere à peça a forma, ou
as dimensões ou o acabamento, ou ainda uma combinação qualquer
destes três itens, produzem cavaco.
CAVACO: Porção de material da peça, retirada pela ferramenta.
USINAGEM
Principais Processos de Usinagem:
 Ajustagem
 Torneamento;
 Fresamento;
 Retificação;
 Eletro Erosão.
Usinagem
Ajustagem mecânica
Conceito
A ajustagem mecânica consiste na usinagem manual de um
componente mecânico, sendo o ajuste do material realizado utilizando
a ferramenta de corte chamada lima.
Ferramenta: Limas
São ferramentas de corte raspadoras de dimensões padronizadas, adotadas
universalmente, fabricadas de aço de composição e de alto teor de
carbono, utilizadas na ajustagem mecânica.
Partes da lima
Classificação das limas
 Tamanho:
Classificação das limas
 Tipo de picado:
Classificação das limas
 Tipo de picado:
Classificação das limas
 Espaçamento entre dentes ou grau de picado:
Classificação das limas
 Quanto a forma da secção:
Operação de limar
A eficiência da operação de limar depende da correta posição de trabalho.
O corpo deve acompanhar o movimento dos braços. A peça a ser limada
deve ser fixada um pouco mais a baixo que o cotovelo do operário em
posição normal e a superfície de trabalho deve ficar aproximadamente na
horizontal.
Operação de limar
 Como empunhar a lima
 Montagem do cabo
Operação de limar
 A pressão só deve ser exercida durante o movimento para frente e
aliviada no retorno, conforme figura A, B e C.
 Se for exercida pressão sobre metais duros, durante o retorno os dentes
da lima se quebrarão facilmente botando a lima fora de uso.
 Em metais macios como alumínio e chumbo, deve-se exercer uma
ligeira pressão no retorno para se retirar partículas de metais que se
agarram entre os dentas da lima.
Operação de limar
A operação de murçar ou limar lateralmente serve para produzir
superfícies muito lisas com o mínimo de arranhões.
Na operação de murçar deve-se empregar lima murça de corte
simples.
Conselhos Práticos
1. Ao limar, observar a posição correta de trabalho.
2. Aliviar a lima no recuo.
3. Usar todo o comprimento da lima.
4. Não limar peças mais dura que a lima. Peças fundidas com
incrustações de areia de molde destróem rapidamente o fio da lima.
5. Não limar demasiadamente rápido, a velocidade do trabalho é de 30
a 40 golpes por minuto.
6. Usar: Lima bastarda – quando desbastar mais que 0,5 mm.
Lima murça – quando desbastar entre de 0,5 a 0,2 mm.
Lima murça fina – quando desbastar menos que 0,2 mm.
Não usar lima como instrumento de percussão, pé de cabra
ou alavanca, a têmpera dada à lima a torna quebradiça.
Acessórios de fixação
 Morsas
Acessórios de fixação
Mordentes de Proteção
Acessórios de fixação
Grampos: em “C” e “U”
Acessórios de fixação
Grampos
Existem também grampos acionados por dois parafusos; estes são
denominados grampos paralelos.
Acessórios de fixação
É um utensílio fabricado de aço ou ferro fundido, usinado em
forma de prisma, com rasgos paralelos e em V, onde se
originou seu nome.
O bloco prismático, devido aos seus rasgos em forma de V,
também e chamado bloco paralelo em V.
Blocos prismáticos
Função
Os blocos prismáticos são utilizados para darem um apoio estável
às peças, geralmente cilíndricas, facilitando assim a execução de
várias operações, principalmente a de traçados de peças.
Blocos prismáticos
Características
Os blocos para serem usados devem ter suas faces completamente planas e
paralelas e devem ser mantidas em lugares livres de choques e de contactos
com outras ferramentas que possam causar deformações.
Os rasgos laterais servem para encaixe de um grampo especial com o arco
forjado na largura dos blocos.
Instrumentos de controle
Réguas cantoneiras ou angulares
Uma escala comum, rígida, com uma montagem apropriada se
transforma numa régua para riscar rasgo de chavetas na
superfície de eixo cilíndrico ou de outras peças que necessitam
de riscos paralelo ao eixo de rotação. Para o mesmo fim são
usadas réguas especiais.
Instrumentos de controle
Régua biselada
Constituída de aço carbono, em forma de faca, temperada e
retificada com o fio ligeiramente arredondado, é utilizada na
verificação de superfícies planas.
Instrumentos de controle
Régua triangular
Constituída de aço carbono, em forma de triângulo com canais
côncavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada,
retificada e com fios
Esquadros
O “esquadro de ajustador” consiste em uma barra de aç o com cerca de
uma polegada de largura e ½ de espessura, ligada a uma lâmina de aç o
de 1 ½ “ a 6” de comprimento. A lâmina não é graduada.
É usada para verificar superfícies supostas em ângulo reto e para
traç ar perpendiculares.
Esquadros
Relacionado com medidas em ângulos retos
Calibradores e verificadores
Calibrador de raios
Calibradores e verificadores
Calibrador de ângulos
Calibradores e
verificadores
Verificador de folgas
Calibradores e verificadores
Calibrador de rosca
Calibradores e
verificadores
Calibrador "passa não passa" para eixos
Calibradores e
verificadores
Calibrador tampão "passa não passa" para furos
Compasso
s
Os compassos são instrumentos destinados ao traçado de
circunferência, arcos, perpendiculares, divisão de ângulos, divisão
de retas, marcação de centros, etc.
Tipos mais comuns:
 Compasso de espessura;
 Compasso de ponta ou perna reta;
 Compasso para medidas internas;
 Compasso com parafuso e mola.
Compassos
Compasso de espessuras é o instrumento mais eficiente para
comprovar superfícies paralelas, neste caso o mecânico deve usá-
lo com muita sensibilidade e delicadeza, habituando-se a sentir
com o tato, percebendo a pressão das pontas.
Compassos
O compasso para medidas internas; serve para tomar
medidas internas e verificar o paralelismo das superfícies das
concavidades.
Compassos
O compasso de pernas retas, denominado compasso de
pontas, é utilizado para traçar circunferências, arcos e transportar
medidas
Instrumento e utensílio
de traçar
Graminho
Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou
de aço carbono, e uma haste cilíndrica ou retangular, sobre a qual
desliza um cursor com um riscador. A haste e o cursor são de aço
carbono.
Instrumento e utensílio de traçar
 Tipos:
 Graminho simples
Instrumento e utensílio
de traçar
 Tipos:
 Graminho com
escala e nônio
Instrumento e utensílio de traçar
Tipos:
Graminho de precisão ou
digital
Punção de
marcar
 É uma ferramenta de aço carbono, com ponta cônica temperada e
corpo geralmente cilíndrico recartilhado, que serve para marcar pontos
sobre uma linha traçada.
 Classificam-se pelo ângulo da ponta: 30°; 60°; 90° e 120°.
Punção de marcar
Singelo
Seu comprimento varia entre 100 e 125 mm. A ponta é temperada
com ângulo de 30 a 60 graus tendo o corpo e cabo recartilhado.
Os de 30° são utilizados para marcar os centros onde se apóiam os
compassos de traçar e os de 60° para pontear traços de referência.
Punção de marcar
Os de 90° e 120° são utilizados para marcar os centros que ser
servem de guia para as brocas na operação de furar.
Mesa de Traçagem
e Controle
É um bloco robusto, retangular ou quadrado, construído, em ferro fundido
ou granito, com face superior rigorosamente plana. Constitui face o plano
de referência para traçado com graminho, ou para o controle de
superfície plana.
PROCESSO DE CORTE POR SERRA
14 dentes por polegada, são utilizadas no corte de grandes
secções de metais resistentes;
18 ou 24 dentes por polegada, usada para materiais moles
(cobre, latão, alumínio e metais);
32 dentes por polegada, usada para corte de tubos de
paredes finas e para chapas finas.
Serra – Fitas
São máquinas ferramentas, cuja fita de serra movimenta–se
continuamente através da rotação de volantes e polias acionados
por um motor elétrico.
Furadeiras
São Máquinas-ferramenta destinadas à execução de operações de
furar, escarear, alargar, rebaixar e roscar com machos.
Acessórios:
 Brocas;
 Mandril portas-broca;
 buchas de redução;
 Morsa;
 Cunha para retirar mandril;
Furadeiras
Furadeira de coluna
Furadeiras
Furadeira Radial
Acessórios
Mandril
Este acessório tem a função de prender as ferramentas, com haste
cilíndrica paralela. Para serem fixados nas Furadeiras, eles são
produzidos com rosca ou cone.
Acessórios
São elementos que servem para fixar o mandril ou a broca
diretamente no eixo da máquina. Suas dimensões são
normalizadas tanto para cones externos (machos) como para
cones internos (fêmeas). 3
Acessórios
Cunha ou saca-mandril / bucha
É um instrumento de aço em forma de cunha usado para
extrair as ferramentas dos furos cônicos do eixo porta-
ferramenta.
Brocas
São ferramentas de corte, formas cilíndricas, com canais retos
ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são
afiadas com um ângulo determinado. São utilizadas para fazer
furos cilíndricos nos diversos materiais.
Brocas
Broca helicoidal de haste cilíndrica
É utilizada em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com
diâmetros normalizados de até 20 mm.
Brocas
Broca helicoidal de haste cônica
As brocas de haste cônicas são montadas, diretamente no eixo das
máquinas. Isso permite prender com maior firmeza essas brocas,
que devem suportar grandes esforços no corte. São fabricadas com
diâmetros normalizados de 3 a 110 mm.
Brocas
Os ângulos da ponta das brocas variam de acordo com
o material a ser furado.
Ângul
o
Material
118° Aço macio
150° Aço duro
125° Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas
leves
60° Plásticos, fibras e
madeira.
Broca de
centrar
Broca de centrar
BROCA DE CENTRAR SIMPLES BROCA DE CENTRAR COM CHANFRO DE
PROTEÇÃO
Broca de centrar
Tipos Usuais de Centros
Centro simples
Centro protegido
Alargador
O alargador é uma ferramenta fabricada em aço – carbono (para
trabalho gerais de baixa produção) ou aço – rápido (para trabalho
de média e alta produção). Há ainda alargadoras com pastilhas de
carboneto soldadas às suas navalhas. Esses alargadores são
usados para alta produção em série.
O alargador é formado basicamente pelo corpo e haste;
Alargador
Alargador cilíndrico, de navalhas retas, manual.
•Alargador cilíndrico, de navalhas helicoidais para máquina.
Escareadores e Rebaixadores
Escarear furo: consiste em tornar cônica a extremidade de um furo
previamente feito, utilizando um escareador. O escariado permite que
sejam alojados elementos de união tais como parafusos e rebites cujas
cabeças têm formato cônico.
Escareadores e Rebaixadores
 Rebaixar furo: consiste em aumentar o diâmetro de um furo
até uma profundidade determinada. O rebaixo destina-se a
alojar a cabeças de parafusos, rebites, porcas e buchas. Com
esse rebaixo, elas ficam embutidas, apresentando melhores
aspectos e evitando o perigo de acidentes com as partes
salientes.
ROSCAS
Sentido e direção do filete
ROSCAS
Ferramenta para abrir rosca
Machos
Machos é uma ferramenta para abrir roscas internas, como porcas,
etc. O macho tem filetes internos e rasgos longitudinais, originando
daí o aparecimento de arestas cortantes e sulcos necessários á saída
dos cavacos.
Os machos para trabalhos manuais são formados em jogos de 3
unidades:
 Macho n° 1 - Desbaste
 Macho n° 2 - Intermediário
 Macho n° 3 - Acabamento
Ferramenta para abrir rosca
Roscar com Cossinete
Operação de Roscamento Externo (Manual)
São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca
temperada e retificada; é similar a uma porca, com cortes radiais
dispostos convenientemente em torno do furo central.

Ajustagem mecânica

  • 1.
  • 2.
  • 3.
    Processos de Fabricação:Aço Carbono São os que contêm além do ferro, pequenas porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo. Os elementos mais importantes do aço; são o ferro e o carbono que varia de 0,008% a 2,11% carbono. São classificados em:  Baixo teor de carbono;  Médio teor de carbono;  Alto teor de carbono; .
  • 4.
    Processos de Fabricação:Aço Carbono Propriedades Mecânicas do Aço Carbono  Usinabilidade  Dureza  Resistência a tração  Plasticidade  Elasticidade  Tenacidade  Soldabilidade
  • 5.
    Processos de Fabricação:Aço Carbono Formas de comercialização do aço:
  • 6.
    Processos de Fabricação:Aço Carbono Quando se necessita de barras com formas e medidas precisas, recorre-se aos aços trefilados, que são barras que, após laminadas, passam por um processo de acabamento denominado trefilação.
  • 7.
    Processos de Fabricação:Aço Carbono Formas de comercialização do aço
  • 8.
    Processos de Fabricação:Aço liga Recebem a denominação geral de “aços – ligas” (alloy-steel) todos os aços que possuam qualquer quantidade de outros elementos, alem dos que entram normalmente na composição química dos aços – carbono, ou aços que contenham os mesmos elementos do aço carbono em proporções mais altas. São classificados em:  Baixa liga  Média liga  Alta liga
  • 9.
    Processos de Fabricação:Aço liga Aplicabilidade Os seguintes principais casos em que é necessário o emprego desses aços especiais:  Alta temperatura;  Baixa temperatura;  Alta corrosão;  Necessidades de não contaminação;  Alta resistência mecânica e ao desgaste. Aço cromo (inoxidável) Aço rápido
  • 10.
    Tratamento Térmico Tratamento térmicoé a relação entre a temperatura e o tempo do resfriamento de um material para obter determinada microestrutura. Objetivos do Tratamento:  Remoção de tensões internas  Aumento ou diminuição de dureza  Aumento da resistência mecânica  Melhorar a ductibilidade e a usinabilidade  Melhorar a resistência ao desgaste e a corrosão
  • 11.
    DEFINIÇÃO: USINAGEM: Processo defabricação que confere à peça a forma, ou as dimensões ou o acabamento, ou ainda uma combinação qualquer destes três itens, produzem cavaco. CAVACO: Porção de material da peça, retirada pela ferramenta. USINAGEM
  • 12.
    Principais Processos deUsinagem:  Ajustagem  Torneamento;  Fresamento;  Retificação;  Eletro Erosão. Usinagem
  • 13.
  • 14.
    Conceito A ajustagem mecânicaconsiste na usinagem manual de um componente mecânico, sendo o ajuste do material realizado utilizando a ferramenta de corte chamada lima.
  • 15.
    Ferramenta: Limas São ferramentasde corte raspadoras de dimensões padronizadas, adotadas universalmente, fabricadas de aço de composição e de alto teor de carbono, utilizadas na ajustagem mecânica.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
    Classificação das limas Espaçamento entre dentes ou grau de picado:
  • 21.
    Classificação das limas Quanto a forma da secção:
  • 22.
    Operação de limar Aeficiência da operação de limar depende da correta posição de trabalho. O corpo deve acompanhar o movimento dos braços. A peça a ser limada deve ser fixada um pouco mais a baixo que o cotovelo do operário em posição normal e a superfície de trabalho deve ficar aproximadamente na horizontal.
  • 23.
    Operação de limar Como empunhar a lima  Montagem do cabo
  • 24.
    Operação de limar A pressão só deve ser exercida durante o movimento para frente e aliviada no retorno, conforme figura A, B e C.  Se for exercida pressão sobre metais duros, durante o retorno os dentes da lima se quebrarão facilmente botando a lima fora de uso.  Em metais macios como alumínio e chumbo, deve-se exercer uma ligeira pressão no retorno para se retirar partículas de metais que se agarram entre os dentas da lima.
  • 25.
    Operação de limar Aoperação de murçar ou limar lateralmente serve para produzir superfícies muito lisas com o mínimo de arranhões. Na operação de murçar deve-se empregar lima murça de corte simples.
  • 26.
    Conselhos Práticos 1. Aolimar, observar a posição correta de trabalho. 2. Aliviar a lima no recuo. 3. Usar todo o comprimento da lima. 4. Não limar peças mais dura que a lima. Peças fundidas com incrustações de areia de molde destróem rapidamente o fio da lima. 5. Não limar demasiadamente rápido, a velocidade do trabalho é de 30 a 40 golpes por minuto. 6. Usar: Lima bastarda – quando desbastar mais que 0,5 mm. Lima murça – quando desbastar entre de 0,5 a 0,2 mm. Lima murça fina – quando desbastar menos que 0,2 mm. Não usar lima como instrumento de percussão, pé de cabra ou alavanca, a têmpera dada à lima a torna quebradiça.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
    Acessórios de fixação Grampos Existemtambém grampos acionados por dois parafusos; estes são denominados grampos paralelos.
  • 31.
    Acessórios de fixação Éum utensílio fabricado de aço ou ferro fundido, usinado em forma de prisma, com rasgos paralelos e em V, onde se originou seu nome. O bloco prismático, devido aos seus rasgos em forma de V, também e chamado bloco paralelo em V.
  • 32.
    Blocos prismáticos Função Os blocosprismáticos são utilizados para darem um apoio estável às peças, geralmente cilíndricas, facilitando assim a execução de várias operações, principalmente a de traçados de peças.
  • 33.
    Blocos prismáticos Características Os blocospara serem usados devem ter suas faces completamente planas e paralelas e devem ser mantidas em lugares livres de choques e de contactos com outras ferramentas que possam causar deformações. Os rasgos laterais servem para encaixe de um grampo especial com o arco forjado na largura dos blocos.
  • 34.
    Instrumentos de controle Réguascantoneiras ou angulares Uma escala comum, rígida, com uma montagem apropriada se transforma numa régua para riscar rasgo de chavetas na superfície de eixo cilíndrico ou de outras peças que necessitam de riscos paralelo ao eixo de rotação. Para o mesmo fim são usadas réguas especiais.
  • 35.
    Instrumentos de controle Réguabiselada Constituída de aço carbono, em forma de faca, temperada e retificada com o fio ligeiramente arredondado, é utilizada na verificação de superfícies planas.
  • 36.
    Instrumentos de controle Réguatriangular Constituída de aço carbono, em forma de triângulo com canais côncavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada, retificada e com fios
  • 37.
    Esquadros O “esquadro deajustador” consiste em uma barra de aç o com cerca de uma polegada de largura e ½ de espessura, ligada a uma lâmina de aç o de 1 ½ “ a 6” de comprimento. A lâmina não é graduada. É usada para verificar superfícies supostas em ângulo reto e para traç ar perpendiculares.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
    Compasso s Os compassos sãoinstrumentos destinados ao traçado de circunferência, arcos, perpendiculares, divisão de ângulos, divisão de retas, marcação de centros, etc. Tipos mais comuns:  Compasso de espessura;  Compasso de ponta ou perna reta;  Compasso para medidas internas;  Compasso com parafuso e mola.
  • 46.
    Compassos Compasso de espessurasé o instrumento mais eficiente para comprovar superfícies paralelas, neste caso o mecânico deve usá- lo com muita sensibilidade e delicadeza, habituando-se a sentir com o tato, percebendo a pressão das pontas.
  • 47.
    Compassos O compasso paramedidas internas; serve para tomar medidas internas e verificar o paralelismo das superfícies das concavidades.
  • 48.
    Compassos O compasso depernas retas, denominado compasso de pontas, é utilizado para traçar circunferências, arcos e transportar medidas
  • 49.
    Instrumento e utensílio detraçar Graminho Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou de aço carbono, e uma haste cilíndrica ou retangular, sobre a qual desliza um cursor com um riscador. A haste e o cursor são de aço carbono.
  • 50.
    Instrumento e utensíliode traçar  Tipos:  Graminho simples
  • 51.
    Instrumento e utensílio detraçar  Tipos:  Graminho com escala e nônio
  • 52.
    Instrumento e utensíliode traçar Tipos: Graminho de precisão ou digital
  • 53.
    Punção de marcar  Éuma ferramenta de aço carbono, com ponta cônica temperada e corpo geralmente cilíndrico recartilhado, que serve para marcar pontos sobre uma linha traçada.  Classificam-se pelo ângulo da ponta: 30°; 60°; 90° e 120°.
  • 54.
    Punção de marcar Singelo Seucomprimento varia entre 100 e 125 mm. A ponta é temperada com ângulo de 30 a 60 graus tendo o corpo e cabo recartilhado. Os de 30° são utilizados para marcar os centros onde se apóiam os compassos de traçar e os de 60° para pontear traços de referência.
  • 55.
    Punção de marcar Osde 90° e 120° são utilizados para marcar os centros que ser servem de guia para as brocas na operação de furar.
  • 56.
    Mesa de Traçagem eControle É um bloco robusto, retangular ou quadrado, construído, em ferro fundido ou granito, com face superior rigorosamente plana. Constitui face o plano de referência para traçado com graminho, ou para o controle de superfície plana.
  • 57.
    PROCESSO DE CORTEPOR SERRA 14 dentes por polegada, são utilizadas no corte de grandes secções de metais resistentes; 18 ou 24 dentes por polegada, usada para materiais moles (cobre, latão, alumínio e metais); 32 dentes por polegada, usada para corte de tubos de paredes finas e para chapas finas.
  • 58.
    Serra – Fitas Sãomáquinas ferramentas, cuja fita de serra movimenta–se continuamente através da rotação de volantes e polias acionados por um motor elétrico.
  • 59.
    Furadeiras São Máquinas-ferramenta destinadasà execução de operações de furar, escarear, alargar, rebaixar e roscar com machos. Acessórios:  Brocas;  Mandril portas-broca;  buchas de redução;  Morsa;  Cunha para retirar mandril;
  • 60.
  • 61.
  • 62.
    Acessórios Mandril Este acessório tema função de prender as ferramentas, com haste cilíndrica paralela. Para serem fixados nas Furadeiras, eles são produzidos com rosca ou cone.
  • 63.
    Acessórios São elementos queservem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da máquina. Suas dimensões são normalizadas tanto para cones externos (machos) como para cones internos (fêmeas). 3
  • 64.
    Acessórios Cunha ou saca-mandril/ bucha É um instrumento de aço em forma de cunha usado para extrair as ferramentas dos furos cônicos do eixo porta- ferramenta.
  • 65.
    Brocas São ferramentas decorte, formas cilíndricas, com canais retos ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são afiadas com um ângulo determinado. São utilizadas para fazer furos cilíndricos nos diversos materiais.
  • 66.
    Brocas Broca helicoidal dehaste cilíndrica É utilizada em um mandril. Fabrica-se, geralmente, com diâmetros normalizados de até 20 mm.
  • 67.
    Brocas Broca helicoidal dehaste cônica As brocas de haste cônicas são montadas, diretamente no eixo das máquinas. Isso permite prender com maior firmeza essas brocas, que devem suportar grandes esforços no corte. São fabricadas com diâmetros normalizados de 3 a 110 mm.
  • 68.
    Brocas Os ângulos daponta das brocas variam de acordo com o material a ser furado. Ângul o Material 118° Aço macio 150° Aço duro 125° Aço forjado 100° Cobre e alumínio 90° Ferro fundido e ligas leves 60° Plásticos, fibras e madeira.
  • 69.
    Broca de centrar Broca decentrar BROCA DE CENTRAR SIMPLES BROCA DE CENTRAR COM CHANFRO DE PROTEÇÃO
  • 70.
    Broca de centrar TiposUsuais de Centros Centro simples Centro protegido
  • 71.
    Alargador O alargador éuma ferramenta fabricada em aço – carbono (para trabalho gerais de baixa produção) ou aço – rápido (para trabalho de média e alta produção). Há ainda alargadoras com pastilhas de carboneto soldadas às suas navalhas. Esses alargadores são usados para alta produção em série. O alargador é formado basicamente pelo corpo e haste;
  • 72.
    Alargador Alargador cilíndrico, denavalhas retas, manual. •Alargador cilíndrico, de navalhas helicoidais para máquina.
  • 73.
    Escareadores e Rebaixadores Escarearfuro: consiste em tornar cônica a extremidade de um furo previamente feito, utilizando um escareador. O escariado permite que sejam alojados elementos de união tais como parafusos e rebites cujas cabeças têm formato cônico.
  • 74.
    Escareadores e Rebaixadores Rebaixar furo: consiste em aumentar o diâmetro de um furo até uma profundidade determinada. O rebaixo destina-se a alojar a cabeças de parafusos, rebites, porcas e buchas. Com esse rebaixo, elas ficam embutidas, apresentando melhores aspectos e evitando o perigo de acidentes com as partes salientes.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
    Ferramenta para abrirrosca Machos Machos é uma ferramenta para abrir roscas internas, como porcas, etc. O macho tem filetes internos e rasgos longitudinais, originando daí o aparecimento de arestas cortantes e sulcos necessários á saída dos cavacos. Os machos para trabalhos manuais são formados em jogos de 3 unidades:  Macho n° 1 - Desbaste  Macho n° 2 - Intermediário  Macho n° 3 - Acabamento
  • 78.
  • 79.
    Roscar com Cossinete Operaçãode Roscamento Externo (Manual) São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca temperada e retificada; é similar a uma porca, com cortes radiais dispostos convenientemente em torno do furo central.