O documento discute como os sistemas de informação podem ser usados para desenvolver conhecimento e inteligência coletiva nas empresas. Apresenta teorias da administração como as de Taylor e Fayol e discute como modelos como o Toyota produziram de forma mais eficiente ao promover a interatividade e feedback ao longo da cadeia produtiva.
Aula introdutória de sistemas de informação. Licença CC: Atribuição e CompartilhaIgual: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/
Aula introdutória de sistemas de informação. Licença CC: Atribuição e CompartilhaIgual: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
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INTRODUÇÃO
A transformação de dados em conhecimento é um dos grandes desafios da atual fase da Era da Informação. Para dar significado e relevância à enxurrada de dados que são gerados diariamente, estão sendo inventadas tecnologias dentro de uma área de conhecimento denominada Ciência da Informação.
A Pirâmide DICS, acrônimo de Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria (DIKW Pyramid, em inglês), é uma forma interessante de representar a interpelação entre essas entidades. Por sua simplicidade é frequentemente utilizada em sistemas de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa.
A PIRÂMIDE
A primeira leitura que se faz dela é que para se ter informação, precisamos de um número maior de dados. Para se ter conhecimento, é preciso um número maior de informação. Por fim, para se ter sabedoria, é necessário ter um número maior de conhecimento.
É importante deixar claro que essa é só uma representação dessas interrelações, e não uma explicação de como essas entidades se formam. Ou seja, não basta juntar um monte de dados de um lado para que apareça sabedoria do outro. Outro aspecto importante para se refletir é sobre a quebra em camadas de cada fase, afinal, quando é que um conjunto de dados passa a se tornar informação deixando de ser apenas dados?
Deixando de lado esses importantes questionamentos conceituais, vamos descrever cada camada da pirâmide:
Dados – são elementos estruturados, provenientes de uma coleta ou pesquisa. Podem ser classificados em termos de fatos, sinais, ou símbolos e identificados como palavras, números, códigos, tabelas ou base de dados;
Informação – a informação surge a partir da estruturação ou organização de dados processados para um fim/contexto especifico. Permite identificar o “o que”. Se apresenta no formato de sentenças, equações, conceitos e ideias;
Conhecimento – é composto por uma mescla de informação contextualizada, valores experiências e regras. Permite identificar o “como”. Estão na forma de livros, teorias, conceitos e axiomas;
Sabedoria – é o estágio mais complexo de se definir e ocorre quando há a ressignificação dos outros níveis em combinações metalinguísticas. Permite identificar o “por que”. Expressa-se em compêndios, paradigmas, sistemas, leis e princípios.
Apesar do caminho mais evidente, de baixo para cima, podemos fazer outras leituras sobre a Pirâmide. Nela, a medida que subimos, aumenta a complexidade e o valor desses elementos. Por exemplo, para um investidor é mais importante saber qual ação irá subir ou cair nas próximas horas do que ter em mãos todos os indicadores econômicos da última semana.
CONCLUSÃO
Apesar de suas restrições a Pirâmide DICS é um valioso recurso conceitual que pode ser utilizado no projeto e desenvolvimento de ações de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa. Sempre que precisar, utilize a imagem ao lado nos seus treinamentos e apresentações.
Arquitetura de Informação: história, definição e seus elementosLuciana Nunes
Aula ministrada na disciplina Ergonomia e Interação Humano-Computador do curso de graduação em Desenho Industrial - Mídias Digitais da PUC-Rio. Semestre: 2016.1
Gestão de Serviços de TI e Segurança da Informação: Usando as práticas da ISO...Cláudio Dodt
Apresentação realizada no dia 25/11/2014 no IT FORUM EXPO 2014, apresentando uma breve "visão geral" dos conceitos de serviços de TI (ITIL), aliado as melhores práticas de segurança (ISO27001).
[Gestão da TI] Governança de TI: Modelos, certificações e "melhores práticas"Alessandro Almeida
2º semestre de 2016.
Atividade realizada pelos alunos do 8º semestre de Sistemas de Informação (SIN-NA8).
Conteúdo: Modelos, certificações e "melhores práticas" para aplicar a Governança de TI.
[Modelo de Negócios] TCC: Sistemas de Informação (2016 - 2º semestre)Alessandro Almeida
Descrição dos modelos de negócio dos projetos de TCC. Ferramentas utilizadas:
- Mapa da Empatia
- Canvas da Proposta de Valor
- Canvas do Modelo de Negócios / Lean Canvas
Curso: Sistemas de Informação - 2º semestre de 2016
A pirâmide de aprendizagem mostra que o caminho mais eficaz para aprender é ensinando outra pessoa ou tentando colocar o que aprendeu em prática imediatamente.
A pirâmide diz que as pessoas vão reter:
- 90% do que aprendem quando ensinam outro ou aplicam o conceito imediatamente
- 75% do que aprendem quando praticam o que foi ensinado a elas
- 50% do que aprendem se engajarem em uma discussão de grupo
- 30% do que aprendem quando verem uma demonstração
- 20% do que aprendem por meio de áudio-visual
- 10% do que aprendem por meio da leitura
- 5% do que aprendem por meio de uma palestra
Fundamentos da Computação;
Eras da Computação;
Dados, Conhecimento e Informação;
Sistemas e Classificações;
Tecnologia da informação;
Tomada de decisão;
(Baseado em material da Internet - Principalmente da Profa. Jiagi Cardoso)
A cultura DevOps está modificando radicalmente como as organizações planejam, produzem, mantém seus produtos e serviços numa escala sem precedentes em toda história da TI, não importando o tamanho da empresa. A cultura DevOps está sobre o ombro de gigantes, saiba quem são e como o legado deles impactam profundamente a cultura DevOps. E descubra como transformar organizações de baixa produtividade em alta performance.
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudançaDenodo
Watch full webinar here: https://bit.ly/3xa8BFT
Hoje, mais do que nunca, as organizações dependem crucialmente dos dados. Como resultado, as empresas estão conscientes da importância de uma integração e gerenciamento eficiente dos dados para torná-los facilmente acessíveis, confiáveis e governados. Esta necessidade para todas as organizações impulsionou o advento de estilos modernos de integração de dados.
Neste webinar discutiremos as cinco tendências esperadas em integração de dados para 2022 e como elas ajudam as empresas a acelerar a mudança e alavancar os dados de forma eficaz.
Não perca este webinar caso queira se manter atualizado sobre os diferentes modelos de integração que as organizações estão usando hoje.
Conecte-se e saiba mais:
- Como as organizações utilizam dados e análises de toda a empresa para automatizar as tarefas de integração, preparação e exploração de dados?
- Como se remove o gargalo de uma infra-estrutura centralizada?
- É possível democratizar o acesso aos dados?
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
2. Sistemas de Informação
Temas para os Seminários:
CRM – Customer Relationship Management
OLAP - On-Line Analytical Processing
DATAMINING
DATA WAREHOUSE e DATA MART
3. Sistemas de Informação
O papel dos Sistemas de Informações no
Desenvolvimento da Inteligência Coletiva das
Empresas
É quase consenso a importância da TI nas organizações;
Isso tudo tem ido além do que apenas transformar dados
em informações?
Muitos SI não colaboram para a geração do conhecimento
ou desenvolvimento da inteligência coletiva nas empresas.
4. Sistemas de Informação
Algumas considerações...
Dificuldades na construção
inteligência empresarial...
conhecimento
projetas
e
e
•
A maneira como
organizações
•
O “medo” da mudança e do “novo” – a acomodação...
• A “Alegoria da caverna”
•
são
do
gerenciadas
O “caso” Xerox (PARC)
Interface gráfica; mouse; Ethernet
da
as
5. Sistemas de Informação
Onde os SI falham?
Muitos apenas transformam dados em informações
• As informações geradas são para uso imediato e não
permitem avaliar outras possibilidades e buscar antever
outros cenários.
Para fugir da “contaminação” pela estrutura atual da
organização, muitas delas usam dos “skunk works”
• “Skunk works” – equipes independentes criadas por uma
organização para desenvolver um determinado produto,
com uma estrutura autônoma. Um verdadeiro núcleo de
inovação.
• Ex.: o IBM-PC e o Xerox-PARC
6. Sistemas de Informação
Grande mérito das TIC’s...
Aproximar as pessoas, mudar conceitos e a maneira como
trabalhamos.
Muitos apenas transformam dados em informações
• As informações geradas são para uso imediato e não
permitem avaliar outras possibilidades e buscar antever
outros cenários.
Para fugir da “contaminação” pela estrutura atual da
organização, muitas delas usam dos “skunk works”
TIC = Tecnologia de Informação e Comunicação
7. Sistemas de Informação
Onde os SI falham?
Conhecimento tácito x Conhecimento explícito
Sistemas de Informação, geralmente, processam apenas
informações explícitas (normas, bibliotecas, bancos de
dados, arquivos, etc)
Dificuldade para desenvolver conhecimento e inteligência,
uma vez que isso é feito via conhecimento tácito
(comunicação entre pessoas).
Devem ocorrer mudanças na abordagem do gerenciamento
e na estrutura organizacional, para que possa ocorrer uma
verdadeira integração.
8. Sistemas de Informação
Criando e gerindo conhecimento...
O que transforma dados e informações em conhecimento?
O que torna as TIC’s apropriadas para lidar com o
conhecimento?
Os computadores podem processar grande quantidade de
dados sem a intervenção humana, mas as tecnologias do
conhecimento são usadas de maneira interativa, reforçando
o papel das pessoas como parte dessas tecnologias.
9. Sistemas de Informação
Fazendo uma retrospectiva...
Para verificarmos como os SI podem ser utilizados
proativamente no desenvolvimento do conhecimento e
inteligência empresariais, vamos analisar, rapidamente, a
evolução do pensamento administrativo sobre a participação
das pessoas nas empresas...
10. Sistemas de Informação
Fazendo uma retrospectiva...
•
Quando um SI é implantado em uma organização, na
maioria das vezes, ele tem que adaptar-se à realidade
existente, aos processos e às rotinas usuais.
•
O contrário também existe: empresas que se adaptam aos
sistemas, mudando, inclusive, novos métodos de trabalho.
11. Sistemas de Informação
Algumas teorias da Administração...
Frederick Taylor
•
•
•
Planejamento e execução: cabe exclusivamente aos
gerentes efetuar o planejamento e aos operários a
execução do que foi planejado;
Divisão do trabalho: quanto maior a subdivisão de
tarefas, mais simples, mais fácil será executá-las. Tarefas
simples e repetitivas são executadas com mais rapidez e
eficiência;
Supervisão: é necessário controlar o trabalho dos
operários, acompanhando a produção, por áreas
específicas.
12. Sistemas de Informação
Proposições de Taylor...
São usadas anda hoje?
Resultam na melhor prática e no melhor processo?
Considera
a
colaboração
“retroalimentação”?
dos
operários
na
Permite ao colaborador que tenha a dimensão do processo
como um todo?
Estimula a criatividade?
Como se dá a capacidade de intervenção dos supervisores?
13. Sistemas de Informação
Algumas teorias da Administração...
Henri Fayol
•
Diferentemente de Taylor, que desenvolveu seus estudos
para o “chão de fábrica”, Fayol trabalhou com a gerência
administrativa e alta administração, pensando no
desenvolvimento de uma estrutura formal da empresa.
14. Sistemas de Informação
O que notamos até aqui?
Havia interação?
Havia
realimentação
(retroalimentação,
feedback) útil ao aprimoramento do processo?
15. Sistemas de Informação
De Henry Ford ao modelo japonês...
Henry Ford
Diferentemente de Taylor, onde um funcionário tinha um
tempo determinado para executar uma tarefa, segundo Ford
o operário deveria adaptar-se à velocidade da produção;
Taylor preocupava-se em economizar o trabalho humano.
Ford preocupava-se com a economia de matéria-prima e
com o menor estoque.
Ford visava alta produtividade, custo mínimo e venda no
menor preço possível e antes mesmo de pagar seus custos.
16. Sistemas de Informação
Na evolução pós Ford...
A indústria automobilística americana não segue
seus preceitos...
•
•
•
Trabalhava com estoques altos
Aumento dos custos de produção
Ineficiência
17. Sistemas de Informação
O Japão do pós-guerra...
Indústrias desestruturadas e sem condições de investimento...
Engenheiros da Toyota visitam às montadoras americanas
para analisar o processo de produção, e constatam:
•
•
•
•
•
•
Nível de desperdício elevado;
Grandes estoques de matéria-prima;
Imobilização de capital;
Aumento do espaço necessário para armazenagem;
Produção demorada, aumentando o preço final;
Excessivo retrabalho por conta de defeitos na fabricação.
18. Sistemas de Informação
O Japão do pós-guerra...
Carentes de recursos e matérias-primas, desenvolveram um
sistema produtivo chamado de “produção enxuta”.
Caracterizado por:
•
•
•
•
•
•
Diminuição drástica ou mesmo a eliminação dos estoques;
Redução dos custos de fabricação;
Em lotes pequenos as falhas seriam descobertas
rapidamente, evitando o retrabalho;
Os fornecedores deveriam atuar de maneira integrada ao
processo de produção;
Processo se estendeu ao longo da cadeia de produção;
Diminuição de falhas no processo.
19. Sistemas de Informação
Era, então, necessário repensar a forma de
produção...
•
•
•
Os fornecedores de autopeças forma convidados a opinar,
ainda na fase de projeto, sobre como produzir melhor
determinados componentes;
Maior integração da cadeia de produção, com diminuição do
tempo de produção, diminuição de retrabalho e diminuição
de custos ;
Num segundo momento, dado o elevado grau de
integração, fabricantes de autopeças projetavam eles
mesmos as peças e entregavam na quantidade e qualidade
determinada pela montadora.
20. Sistemas de Informação
Nos anos 80, a surpresa para os americanos...
Veículos japoneses mais baratos, mais econômicos, mais
confiáveis e de qualidade.
Qual foi o diferencial japonês?
•
•
•
Investir na interatividade dentro da cadeia produtiva;
Ampliaram os participantes no processo decisório,
diferentemente do modelo taylorista vigente, recebendo
informações com mais qualidade, realimentando o sistema;
Em suma, desenvolveram conhecimento e inteligência
empresarial.