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Com base no conto “A Evocação do Comendador”, do livro Almas em
desfile, pelo Espírito Hilário Silva. (Momentos de Paz Maria da Luz).
Essa estória mostra que nenhum de nós, trabalhadores da seara espírita,
somos melhores do que ninguém. Mostra-nos que somos sofredores e
precisamos de novas oportunidades para continuar a escalada espiritual.
Conta-nos assim o autor:
Jorge Sales, o denotado orientador da Instituição espírita, encontrava-se no
habitual entendimento com Anatólio, o mentor desencarnado, através de um
médium. As tarefas da noite haviam praticamente chegado ao fim, mas Jorge
sentia-se necessitado da instrução e por isso dilatava a palestra, ao pé dos
amigos, a constituírem o círculo de oração.
Os obsidiados crescem em números, dizia Sales, preocupado, e precisamos
antepor providências. – Sim, concordava o amigo espiritual, é necessário
estender o clima de serenidade e do trabalho, do entendimento e da prece. E a
conversação avançou: - São lutas morais por toda parte. Jovens mal saídos da
infância caem perturbados, de momento para o outro. Velhinhos, na
derradeira quadra da existência, enlouquecem de súbito. Tem havido
suicídios, crimes. O benfeitor consolava, através do médium falante: - Sim,
meu amigo, toda paciência é pouca a fim de vencermos com segurança.
Saibamos servir a todos com muita compreensão da fraternidade. Tudo indica
estarmos aqui sob a influência do velho comendador Antônio Paulo da
Silveira Neves, que foi fazendeiro na região e está desencarnado há oitenta
anos.
Silveira Neves foi um homem terrível. Consultei documentos da
municipalidade e tenho ouvido pessoas da zona, cujo ascendentes lhe
comungaram a intimidade. Possuía escravos em legião e, entre eles, era
conhecido por flagelo de todos. Sustentava capatazes ferozes e comandava,
ele próprio, o sofrimento dos cativos, que, às vezes, eram chicoteados até a
morte. Não só isso. Colocava os sitiantes daqui uns contra os outros,
provocando assassínios e ódios que até hoje persistem. Estou certo de que
essa teia de obsessões e vinganças nasce da atração do velho comendador.
Ele deve ser a causa inicial de tudo. – Muito ponderada sua palavra. – O
irmão conhece o infeliz? – Sim, conheço. – Tenho o máximo interesse em
evocá-lo. – Não acho prudente meu irmão.
- Ora! São muitos os Espíritos rebeldes evidentemente vinculados a ele. Topo
vários, a cada semana. Uns se declaram vítimas do comendador, outros
gritam pela presença do comendador, muitos acusam o comendador e outros
ainda prometem que não haverá mudança aqui enquanto não liquidarem o
comendador. Tenho assentado que, apesar de haver transcorrido muito tempo,
é indispensável nos disponhamos a doutrinar esse Espírito. Sem esse contato,
ao que julgo, será muito difícil a modificação para melhor, de que estamos
necessitados. Entendo o que diz, tornou Anatólio, mas não faça evocação.
Seria de todo inoportuna. – Mas escute, meu amigo! Eu também pareço
sofrer a influência dessa perigosa entidade.
As referências ao comendador desabam sobre mim como choques elétricos.
Só em ouvir-lhe o nome, sinto-me mal. Imagine que já fui orar por ele no
próprio túmulo em que lhe sepultaram o corpo, tão impressionado vivo eu.
Creio, que se orássemos chamando-o ao aparelho mediúnico... – Mas não
convém. – Insistiria, no entanto. Um entendimento direto, entre esse Espírito
perseguidor e nós, talvez desse bom resultado. – A medida é desaconselhável.
– Será que Silveira Neves desencarnado, está em plano superior, embora as
atrocidades que cometeu? – Ainda não; o ex-comendador vive em luta
consigo mesmo. – Então? Trazê-lo ao esclarecimento seria uma caridade. –
Isso, entretanto, não deve ser tentado. – Meu amigo, por que a recusa, se o
Espírito dele está em provas, segundo a sua própria informação?
Apesar de tudo, replicou o benfeitor, a evocação não deve ser praticada. O
interlocutor porém, não obstante respeitoso, perguntou semiexasperado: -
Mas por quê? Vendo que o instrutor silenciava, discreto, repetiu: - Diga! Diga
por quê? Foi aí que Anatólio mudou o tom de voz e falou muito sereno: -
Jorge, meu amigo, a evocação não deve ser feita, porque o ex-comendador
Antônio Paulo da Silveira Neves é você mesmo... Reencarnado.
REFLEXÃO:
Assim como Jorge Sales, dirigente de uma casa espírita, muitos de nós que
hoje trabalhamos no Espiritismo, estamos tendo oportunidade de resgatar
erros do passado com responsabilidade bem maior.
Muito será cobrado na medida em que a luz puder ser feita, aos poucos, em
nossos espíritos. Se já temos a compreensão da Lei de Causa e Efeito, e da
Lei do Amor, Justiça e Caridade; se já sabemos que fora da caridade não há
outro caminho para a evolução do Espírito e que, para ultrapassarmos aquela
porta estreita, será necessário vestirmos a túnica nupcial e nos apresentarmos
diante do Pai com toda a pureza de espírito, muito já nos foi dado a conhecer.
Só atravessaremos o portal da espiritualidade maior quando formos capazes
de tirar todas as manchas que carregamos na túnica que nos é própria, nos
milênios em que vivemos, cometendo injúrias, perseguições, atrocidades,
injustiças e maldades contra nossos semelhantes.
Com certeza, muitos foram os males que já cometemos em outras
oportunidades, e que hoje bafejados pela misericórdia do esquecimento do
passado não nos é dado relacionar. Assim como aquele comendador, senhor
de escravos, que dominava uma região e que gerou uma série de dissabores e
tristezas para seus semelhantes, nós também trazemos mazelas e desvios de
toda sorte do passado remoto. Sendo assim, cabe uma questão, uma reflexão
para todos nós, companheiros de seara espírita, para aqueles que fazem
palestras e disseminam conceitos evangélicos, para aqueles que trabalham na
assistência à infância e à velhice e para aqueles que incentivam as boas obras
em qualquer lugar.
Será que cada um de nós não tem algo daquele comendador? Será que a
oportunidade que temos hoje, de praticar a caridade em reuniões espíritas
mediúnicas, ajudando muitas vezes afetos e desafetos que desequilibramos,
não é chance derradeira para que, de uma vez por todas, retomemos o
caminho que já devíamos ter trilhado há centenas ou milhares de anos? Por
conseguinte, a evocação de um determinado Espírito, qualquer que seja a
finalidade, na casa espírita ou fora dela, não é uma ação recomendada ou
apropriada. Quem somos nós para isto? A caridade deve ser feita apenas pela
vontade de servir, pela vontade de ser útil. A casa espírita deve ser usada
como meio de refazimento, de aquisição de novas energias e de
oportunidades de resgate de males do passado para todos aqueles...
... que se encontrem necessitados, encarnados ou desencarnados.
Aquele que entende, compreende e percebe que ainda é pequeno, falho ou
imperfeito prepara-se e habilita-se para enfrentar, cicatrizar e curar suas
chagas e feridas milenares, frutos da indisciplina e da leviandade frente à
Criação. Dependendo da vida que se leva, a percepção dessas verdades chega
para cada um em momentos e intensidades diferentes. Grande parte de nós
foi criada, desde o berço, em religiões outras que não o Espiritismo. Alguns
éramos católicos apostólicos romanos, outros protestantes. De uma forma ou
de outra, a vida ensina, através das dores e aflições que batem à porta de
todos quando menos se espera.
É nessas ocasiões que, não sabendo para quem apelar, lembramo-nos e
procuramos a ligação com o Criador, buscando Dele, o amparo para a dor
que sentimos, o bálsamo para a angústia que nos pressiona e maltrata,
trazendo desequilíbrio e aflição. Mas, às vezes, buscamos e não encontramos
em nossa crença original, frequentemente baseada em ações exteriores, o
consolo de que necessitamos para vencermos nossas vicissitudes. Diversas
pessoas são atraídas para a casa espírita nessas circunstâncias. Muitas
chegam como se lá fosse o local onde o milagre exterior haveria de ocorrer,
suas dores haveriam de sumir e tudo aquilo de que necessitam haveria de ser
resolvido.
Com o decorrer do tempo, de reunião em reunião, vão aprendendo outros
valores e entendendo, dentro da pureza do Evangelho de Jesus, a verdade que
não foram capazes de enxergar em outras situações. Há outros que, de forma
diferente, são atraídos para o Espiritismo pela curiosidade em relação aos
fenômenos mediúnicos. Acham tudo maravilhoso, sobrenatural, e buscam a
casa espírita para presenciar ou testemunhar a existência de fenômenos de
intercâmbio com espiritualidade. A partir daí, entretanto, também têm a
oportunidade de ouvir, refletir e aprender os valores imperecíveis do espírito
e a necessidade de fraternidade e amor. O que o Espiritismo deseja é a
transformação do homem pela ampliação de sua capacidade de perceber a
verdade, na luta interior consigo mesmo, diante de suas próprias vicissitudes.
Na casa espírita, temos a oportunidade de estabelecer com o plano espiritual
o intercâmbio adequado. O mundo material vive mergulhado no mundo
espiritual. Neste, muitos são os irmãos desencarnados que ainda não
percebem sua verdade, mantendo-se em estado de ilusão voluntária,
buscando sorver os fluidos materiais grosseiros a que se habituaram e que
pensam ser ainda necessários para a continuidade de suas vidas. Por isso, a
maior parte das casas espíritas organiza reuniões de desobsessão, onde
entidades sofredoras são atraídas e chamadas para esclarecimento e
atendimento adequados. Muitos desses Espíritos não têm ainda a exata noção
de como estão e perambulam pelas ruas, tentando se comunicar com as
pessoas, tentando continuar a vida material, quando na verdade já se
desprenderam de seu corpo físico.
A oportunidade que irmãos dotados de mediunidade recebem quando
trabalham no bem foge à percepção humana. Como todos somos imperfeitos,
todos somos devedores e, por meio da mediunidade, resgatar fracassos e
falhas do pretérito. A mediunidade é sempre uma oportunidade de reparação.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados.
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Acréscimo de misericórdia

  • 1.
  • 2. Com base no conto “A Evocação do Comendador”, do livro Almas em desfile, pelo Espírito Hilário Silva. (Momentos de Paz Maria da Luz). Essa estória mostra que nenhum de nós, trabalhadores da seara espírita, somos melhores do que ninguém. Mostra-nos que somos sofredores e precisamos de novas oportunidades para continuar a escalada espiritual. Conta-nos assim o autor: Jorge Sales, o denotado orientador da Instituição espírita, encontrava-se no habitual entendimento com Anatólio, o mentor desencarnado, através de um médium. As tarefas da noite haviam praticamente chegado ao fim, mas Jorge sentia-se necessitado da instrução e por isso dilatava a palestra, ao pé dos amigos, a constituírem o círculo de oração.
  • 3. Os obsidiados crescem em números, dizia Sales, preocupado, e precisamos antepor providências. – Sim, concordava o amigo espiritual, é necessário estender o clima de serenidade e do trabalho, do entendimento e da prece. E a conversação avançou: - São lutas morais por toda parte. Jovens mal saídos da infância caem perturbados, de momento para o outro. Velhinhos, na derradeira quadra da existência, enlouquecem de súbito. Tem havido suicídios, crimes. O benfeitor consolava, através do médium falante: - Sim, meu amigo, toda paciência é pouca a fim de vencermos com segurança. Saibamos servir a todos com muita compreensão da fraternidade. Tudo indica estarmos aqui sob a influência do velho comendador Antônio Paulo da Silveira Neves, que foi fazendeiro na região e está desencarnado há oitenta anos.
  • 4. Silveira Neves foi um homem terrível. Consultei documentos da municipalidade e tenho ouvido pessoas da zona, cujo ascendentes lhe comungaram a intimidade. Possuía escravos em legião e, entre eles, era conhecido por flagelo de todos. Sustentava capatazes ferozes e comandava, ele próprio, o sofrimento dos cativos, que, às vezes, eram chicoteados até a morte. Não só isso. Colocava os sitiantes daqui uns contra os outros, provocando assassínios e ódios que até hoje persistem. Estou certo de que essa teia de obsessões e vinganças nasce da atração do velho comendador. Ele deve ser a causa inicial de tudo. – Muito ponderada sua palavra. – O irmão conhece o infeliz? – Sim, conheço. – Tenho o máximo interesse em evocá-lo. – Não acho prudente meu irmão.
  • 5. - Ora! São muitos os Espíritos rebeldes evidentemente vinculados a ele. Topo vários, a cada semana. Uns se declaram vítimas do comendador, outros gritam pela presença do comendador, muitos acusam o comendador e outros ainda prometem que não haverá mudança aqui enquanto não liquidarem o comendador. Tenho assentado que, apesar de haver transcorrido muito tempo, é indispensável nos disponhamos a doutrinar esse Espírito. Sem esse contato, ao que julgo, será muito difícil a modificação para melhor, de que estamos necessitados. Entendo o que diz, tornou Anatólio, mas não faça evocação. Seria de todo inoportuna. – Mas escute, meu amigo! Eu também pareço sofrer a influência dessa perigosa entidade.
  • 6. As referências ao comendador desabam sobre mim como choques elétricos. Só em ouvir-lhe o nome, sinto-me mal. Imagine que já fui orar por ele no próprio túmulo em que lhe sepultaram o corpo, tão impressionado vivo eu. Creio, que se orássemos chamando-o ao aparelho mediúnico... – Mas não convém. – Insistiria, no entanto. Um entendimento direto, entre esse Espírito perseguidor e nós, talvez desse bom resultado. – A medida é desaconselhável. – Será que Silveira Neves desencarnado, está em plano superior, embora as atrocidades que cometeu? – Ainda não; o ex-comendador vive em luta consigo mesmo. – Então? Trazê-lo ao esclarecimento seria uma caridade. – Isso, entretanto, não deve ser tentado. – Meu amigo, por que a recusa, se o Espírito dele está em provas, segundo a sua própria informação?
  • 7. Apesar de tudo, replicou o benfeitor, a evocação não deve ser praticada. O interlocutor porém, não obstante respeitoso, perguntou semiexasperado: - Mas por quê? Vendo que o instrutor silenciava, discreto, repetiu: - Diga! Diga por quê? Foi aí que Anatólio mudou o tom de voz e falou muito sereno: - Jorge, meu amigo, a evocação não deve ser feita, porque o ex-comendador Antônio Paulo da Silveira Neves é você mesmo... Reencarnado. REFLEXÃO: Assim como Jorge Sales, dirigente de uma casa espírita, muitos de nós que hoje trabalhamos no Espiritismo, estamos tendo oportunidade de resgatar erros do passado com responsabilidade bem maior.
  • 8. Muito será cobrado na medida em que a luz puder ser feita, aos poucos, em nossos espíritos. Se já temos a compreensão da Lei de Causa e Efeito, e da Lei do Amor, Justiça e Caridade; se já sabemos que fora da caridade não há outro caminho para a evolução do Espírito e que, para ultrapassarmos aquela porta estreita, será necessário vestirmos a túnica nupcial e nos apresentarmos diante do Pai com toda a pureza de espírito, muito já nos foi dado a conhecer. Só atravessaremos o portal da espiritualidade maior quando formos capazes de tirar todas as manchas que carregamos na túnica que nos é própria, nos milênios em que vivemos, cometendo injúrias, perseguições, atrocidades, injustiças e maldades contra nossos semelhantes.
  • 9. Com certeza, muitos foram os males que já cometemos em outras oportunidades, e que hoje bafejados pela misericórdia do esquecimento do passado não nos é dado relacionar. Assim como aquele comendador, senhor de escravos, que dominava uma região e que gerou uma série de dissabores e tristezas para seus semelhantes, nós também trazemos mazelas e desvios de toda sorte do passado remoto. Sendo assim, cabe uma questão, uma reflexão para todos nós, companheiros de seara espírita, para aqueles que fazem palestras e disseminam conceitos evangélicos, para aqueles que trabalham na assistência à infância e à velhice e para aqueles que incentivam as boas obras em qualquer lugar.
  • 10. Será que cada um de nós não tem algo daquele comendador? Será que a oportunidade que temos hoje, de praticar a caridade em reuniões espíritas mediúnicas, ajudando muitas vezes afetos e desafetos que desequilibramos, não é chance derradeira para que, de uma vez por todas, retomemos o caminho que já devíamos ter trilhado há centenas ou milhares de anos? Por conseguinte, a evocação de um determinado Espírito, qualquer que seja a finalidade, na casa espírita ou fora dela, não é uma ação recomendada ou apropriada. Quem somos nós para isto? A caridade deve ser feita apenas pela vontade de servir, pela vontade de ser útil. A casa espírita deve ser usada como meio de refazimento, de aquisição de novas energias e de oportunidades de resgate de males do passado para todos aqueles...
  • 11. ... que se encontrem necessitados, encarnados ou desencarnados. Aquele que entende, compreende e percebe que ainda é pequeno, falho ou imperfeito prepara-se e habilita-se para enfrentar, cicatrizar e curar suas chagas e feridas milenares, frutos da indisciplina e da leviandade frente à Criação. Dependendo da vida que se leva, a percepção dessas verdades chega para cada um em momentos e intensidades diferentes. Grande parte de nós foi criada, desde o berço, em religiões outras que não o Espiritismo. Alguns éramos católicos apostólicos romanos, outros protestantes. De uma forma ou de outra, a vida ensina, através das dores e aflições que batem à porta de todos quando menos se espera.
  • 12. É nessas ocasiões que, não sabendo para quem apelar, lembramo-nos e procuramos a ligação com o Criador, buscando Dele, o amparo para a dor que sentimos, o bálsamo para a angústia que nos pressiona e maltrata, trazendo desequilíbrio e aflição. Mas, às vezes, buscamos e não encontramos em nossa crença original, frequentemente baseada em ações exteriores, o consolo de que necessitamos para vencermos nossas vicissitudes. Diversas pessoas são atraídas para a casa espírita nessas circunstâncias. Muitas chegam como se lá fosse o local onde o milagre exterior haveria de ocorrer, suas dores haveriam de sumir e tudo aquilo de que necessitam haveria de ser resolvido.
  • 13. Com o decorrer do tempo, de reunião em reunião, vão aprendendo outros valores e entendendo, dentro da pureza do Evangelho de Jesus, a verdade que não foram capazes de enxergar em outras situações. Há outros que, de forma diferente, são atraídos para o Espiritismo pela curiosidade em relação aos fenômenos mediúnicos. Acham tudo maravilhoso, sobrenatural, e buscam a casa espírita para presenciar ou testemunhar a existência de fenômenos de intercâmbio com espiritualidade. A partir daí, entretanto, também têm a oportunidade de ouvir, refletir e aprender os valores imperecíveis do espírito e a necessidade de fraternidade e amor. O que o Espiritismo deseja é a transformação do homem pela ampliação de sua capacidade de perceber a verdade, na luta interior consigo mesmo, diante de suas próprias vicissitudes.
  • 14. Na casa espírita, temos a oportunidade de estabelecer com o plano espiritual o intercâmbio adequado. O mundo material vive mergulhado no mundo espiritual. Neste, muitos são os irmãos desencarnados que ainda não percebem sua verdade, mantendo-se em estado de ilusão voluntária, buscando sorver os fluidos materiais grosseiros a que se habituaram e que pensam ser ainda necessários para a continuidade de suas vidas. Por isso, a maior parte das casas espíritas organiza reuniões de desobsessão, onde entidades sofredoras são atraídas e chamadas para esclarecimento e atendimento adequados. Muitos desses Espíritos não têm ainda a exata noção de como estão e perambulam pelas ruas, tentando se comunicar com as pessoas, tentando continuar a vida material, quando na verdade já se desprenderam de seu corpo físico.
  • 15. A oportunidade que irmãos dotados de mediunidade recebem quando trabalham no bem foge à percepção humana. Como todos somos imperfeitos, todos somos devedores e, por meio da mediunidade, resgatar fracassos e falhas do pretérito. A mediunidade é sempre uma oportunidade de reparação. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!