2. Vamos realizar uma atividade que nos ajudará a explorar nossas
experiências prévias com agendamento de consultas e procedimentos,
bem como situações em que a classificação de risco foi necessária.
Dividam-se em grupos de quatro pessoas, por favor.
Vocês terão 30 minutos para listar as situações que já vivenciaram
relacionadas ao agendamento e à classificação de risco em serviços de
saúde. Pode ser desde situações simples até casos mais complexos.
Depois, escolham um representante para compartilhar as principais
experiências do grupo com a turma.
Atividade 1
3. análise - do grau de necessidade do usuário
e
ordenação – do atendimento de acordo com
nível de necessidade
Com base em técnica (protocolos),
experiência, postura
.....e não somente a subjetividade e
sensibilidade de quem está na porta
Classificação de Risco
4. Objetivos da classificação de risco
• Identificar prontamente condições de risco de
perder a vida passar na frente !
• Agir no tempo terapêutico
• Organizar processo de trabalho e espaço físico
do PS – “eixo azul”
• Diminuir a superlotação
5. Objetivos da classificação de risco
• Extinguir a triagem por porteiro, recepcionista.
(primeiro contato com um profissional de saúde)
• Extinguir a triagem médica, geralmente baseada
na pergunta “quem não vou atender ?”
• Priorizar de acordo com critérios clínicos
(e não por ordem de chegada, ou de acordo com a
sensibilidade de quem recebe) .
6. Objetivos da classificação de risco
• Informar os pacientes e familiares a expectativa
de atendimento e tempo de espera (diminuir a
ansiedade gerada pelo que é desconhecido)
• Esclarecer a comunidade sobre a forma de
atendimento
• Realizar, quando necessário, encaminhamento
responsável com garantia de acesso à rede de
atenção.
7. • Diminuição da ansiedade dos profissionais e
usuários.
• Melhoria das relações interpessoais na equipe
da emergência
• Padronização de dados para estudos,
pesquisas e planejamentos.
• Aumento da satisfação do usuário
Outros resultados
10. A chegada ao Pronto Socorro
Eixo VERMELHO = emergência
Visível amplamente, distinto e exclusivo.
Acesso coberto para ambulâncias
Sinal sonoro disponível
Sala disponível
Recebimento
e estabilização
dos pacientes graves.
11. EIXO VERMELHO
• Materiais e equipamentos:
Assistência Ventilatória
Assistência Circulatória
Drogas e soluções
Materiais complementares
• Privacidade do paciente
• Acolhimento da rede social
12. EIXO VERMELHO
Após estabilização
Área amarela : pacientes críticos CTI
Área verde : pacientes estáveis, observação.
internação, transferência, alta.
Envolvimento da REDE ASSISTENCIAL
13. EIXO AZUL
Acolhimento com Classificação de Risco
Local amplo
Local para o primeiro contato de fácil identificação:
é para a “central de acolhimento” que o usuário se
dirige ao chegar no Pronto Atendimento
1. Acolhimento dos casos menos graves
2. Classificação de risco
3. Atendimento médico
14. EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO
4. Direciona para a área de atendimento
adequada: suturas, pediatria (os que não passam
pela classificação de risco)
5. Orienta os usuários com demanda
“administrativa” (informações, marcar consulta,
visitar pacientes..) para outra área / ou fornece as
informações
6. Encaminha o restante para classificação de
risco
15. EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO
1. Acolhe e identifica a demanda do usuário
2. Identifica emergências e direciona para eixo
vermelho
3. Identifica necessidade de consulta médica
imediata
pré classificação rápida com base no
Suporte Básico de Vida e no protocolo de
classificação de risco
16. EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO
Além disso:
Acolhe a rede social
Informa
Registra o atendimento
17. Consultório de enfermagem para classificação
de risco
Consultórios médicos, serviço social
Consultórios para avaliação - especialidades
Área de procedimentos e observação curta
Sala(s) de espera
Protocolos
Manual de Informações
EIXO AZUL – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
18. Eixo vermelho
EMERGÊNCIA
Eixo azul Orientação
administrativa
Classificação de risco
Vermelho
Amarelo Verde Azul
Acolhimento com
pré-classificação
Identificação
rápida
Consulta médica
rápida
Consulta médica
com espera
Serviço social
Maternidade,
pediatria, suturas
19. Situações / queixa imediatamente
identificadas como classificação
VERMELHA
Alguns exemplos:
Politraumatizado grave
Trauma Crânio Encefálico Grave
Coma
Comprometimento da coluna cervical
Parada cardiorespiratória
Desconforto respiratório grave
Dor no peito e falta de ar
Ferimentos perfurantes (armas de fogo)
Grandes queimaduras
EIXO AZUL - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
20. Alguns exemplos:
Cefaléia intensa, dor torácica intensa, dor abdominal aguda
qualquer dor intensa
Diminuição no nível de consciência
Desmaio ou síncope
Hemorragias (ferimentos, epistaxe)
Crise de asma
Febre alta
Situações /queixa, referidas ou observadas,
imediatamente identificadas como
classificação AMARELA
EIXO AZUL – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
22. Pressupostos
• Metodologias interativas e escuta das propostas de ações para
aprimorar a capacidade de compreender e analisar o processo de
trabalho para sua implantação e efetivação;
• O trabalho de equipe é fundamental como estratégia de
interferência no processo de produção de saúde levando em conta
que sujeitos/trabalhadores quando mobilizados são capazes de
transformar realidades transformando-se a si próprios neste mesmo
processo.
23. Recomendações
• Grande oficina de sensibilização para discussão sobre o
Acolhimento com Classificação de Risco com TODO o P.A.
(contexto , conceitos e fluxos internos e externos) e com os usuários
• Constituição de um GT de planejamento e operacionalização da
implantação do Acolhimento com Classificação de Risco
• Elaboração do Plano de Trabalho com envolvimento da equipe
multidisciplinar
24. Recomendações
• Adequação da área física com a discussão da ambiência e
sinalização na unidade de urgência e emergência com participação
ampla do colegiado da unidade;
• Elaboração do Protocolo de Atendimento com apoio da equipe
multidisciplinar
• Elaboração de material de divulgação;
• Reuniões com Conselhos de Saúde, Fórum de urgência/emergência
• Participação dos usuários na divulgação
25. Recomendações
• Realização de Oficinas de Sensibilização com os trabalhadores da
unidade de urgência e emergência(recepcionistas, porteiros,
auxiliares de enfermagem,médicos, segurança,enfermeiras) para
discussão dos conceitos e fluxos;
• Seleção no quadro existente e capacitação dos trabalhadores com
perfil para serem os acolhedores entre auxiliares de enfermagem,
funcionários administrativos e estagiários.
26. Implantação
• Redimensionamento da equipe e recrutamento/remanejamento de
Assistentes Sociais e Psicólogas para a unidade de urgência e
emergência
• Capacitação da enfermagem (enfermeiras e auxiliares) com perfil para
a execução do Acolhimento com Classificação de Risco
• Construção e distribuição do Protocolo de Acolhimento com
Classificação de Risco para todos os funcionários da Unidade de
urgência e emergência para conhecimento e sugestões de melhoria.
• Treinamento em BLS para todas as pessoas que trabalham na urgência
27. Implantação
• Envolvimento do Conselho Local de Saúde na orientação
aos usuários e presença da equipe da Diretoria de
Urgência e Emergência apoiando a fase inicial de
implantação
• Reuniões rápidas, rodas, com a Equipe do Acolhimento
para solução de problemas identificados
• Mensuração dos atendimentos e dos tempos
• Discussão com a equipe médica e de coordenadores da
unidade de urgência e emergência para adequação dos
fluxos de atendimento
28. Avaliação e Adequação
• Análise diária dos dados obtidos pela classificação de risco
• Pesquisa sobre grau de satisfação dos usuários e trabalhadores
• Identificação de problemas externos que impactam diretamente no
atendimento do serviço
• Revisão do fluxo de atendimento
• Revisão do protocolo e nova capacitação da enfermagem
• Reuniões periódicas de avaliação da implantação com
levantamento dos problemas e sugestões de soluções