1) O documento discute os impactos da globalização cultural no local, incluindo a massificação cultural e fenômenos de resistência à uniformização cultural.
2) É proposto medidas para defender a identidade cultural local, como eventos para promover a gastronomia e artesanato regionais.
3) Novas ameaças globais à humanidade são descritas, como desigualdades sociais, escassez de recursos e mudanças climáticas.
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
A reinvenção do local num mundo global
1. A REINVENÇÃO DO LOCAL NUM
MUNDO GLOBAL
Docente: Maria Gomes
Discentes: Márcia Gouveia, nº 16;
Maria Martins, nº18;
Mónica Victória, nº 20;
Rogério Medeiros, nº24.
Escola Secundária da Ribeira Grande
Ano Letivo 2014/2015
Geografia C
2. A) MASSIFICAÇÃO CULTURAL
Fig.1: Anúncio publicitário da
Swatch.
“Nome de marca”
A visão do mundo por parte da dimensão
nacional tende a
relativizar-se e a subordinar-se a essa cultura
global.
P. A. Feio, 1998
3. O Chico acorda, toma banho, veste as suas calças Levi’s e a sua t-
shirt gira da Nike, calça as All Star, devora uma tigela de Corn Flakes e
está pronto para espalhar estilo na escola!
Como o professor de História decidiu faltar naquele dia, o rapaz,
para se entreter, vai para a biblioteca com o seu MacBook e acede ao
Youtube para ouvir as músicas da Miley Cyrus, enquanto joga Counter
Strike ou lê A Culpa é das Estrelas, de John Green.
Chega ao meio-dia e a sua barriga começa a dar horas! Decide ir à
Merenda e pede um hambúrguer e uma Coca-cola.
Depois das aulas da tarde, regressa a casa, janta e vai ver a sua
série preferida: Game of Thrones.
Antes de se ir deitar, bebe um copo de leite acompanhado de umas
bolachas Oreo e lava os dentes com Colgate.
Um dia normal na vida de um jovem da ESRG:
Fig.2: Campanha publicitária
da Nike para o mundial de
futebol de 2014.
4. B) FENÓMENOS DE RESISTÊNCIA À
UNIFORMIZAÇÃO CULTURAL
Fig.3: Fenómenos de resistência no Médio
Provocam tensões e contribuem para o aparecimento
de fenómenos de resistência.
Nacionalismo Fundamentalismo
Há comunidades e indivíduos que não se
reconhecem nos valores de uma cultura mundial
que submete as identidades culturais nacionais e
locais à sua lógica.
5. Esses fenómenos ocorrem nos países mais tradicionais, onde é comum os movimentos de
contestação assumirem um carácter violento.
Fig.4: Fotografia do vídeo da decapitação
de um capturado americano pelos
extremistas islâmicos. O Estado Islâmico,
terreno que abrange parte do Iraque e da
Síria, aplica uma versão radical da lei
islâmica e luta contra todas as outras
facções.
B) FENÓMENOS DE RESISTÊNCIA À
UNIFORMIZAÇÃO CULTURAL
6. C) MEDIDAS PARA A
DEFESA DA
IDENTIDADE
CULTURAL
Fig.5: Gráfico ilustrativo dos países que estão contemplados
com o título de Património Mundial da Humanidade pela
Fig.6: Coliseu de Roma, em
Itália.
Fig.7: Sagrada
Família, em
Barcelona.
8. C) MEDIDAS PARA A DEFESA DA
IDENTIDADE CULTURAL
A cultura açoriana é única sob vários aspectos. São Miguel distingue-se:
- pela religiosidade (festas do Senhor Sto. Cristo dos Milagres, festas do Divino Espírito Santo,
Cavalhadas e Romeiros);
Fig.9: Imagem do Sr. Sto. Cristo dos Fig.10: Cavalhadas, na Rua Direita da Ribeira Fig.11: Rancho de Romeiros de Ponta
9. - pela pronúncia influenciada por bretões;
- pelos trajes;
- pela gastronomia (cozido das Furnas, morcela com ananás,
massa sovada, bolos lêvedos, queijos frescos, licores);
- outras manifestações culturais (cantigas ao desafio, a
Batalha das Limas, os foliões do Espírito Santo e os grupos
de folclore).
C) MEDIDAS PARA A DEFESA DA
IDENTIDADE CULTURAL
Fig.12: Mulher de Capote e
Capelo.
Fig.13: Foliões do Espírito Santo.
10. 1- Organização de
feiras
gastronómicas e
artesanais.
2-Diminuição dos
preços dos
produtos regionais
para exportação.
3-Apoiar iniciativas
que visem ensinar
as técnicas
artesanais.
4- Abertura da RTP
Açores a Portugal
Continental.
5- Restauração dos
edifícios históricos.
6- Visitas guiadas
gratuitas aos
museus.
7- Apoio financeiro
aos grupos
culturais.
8- Dar a conhecer
aos mais novos a
nossa cultura.
C) MEDIDAS PARA A DEFESA DA
IDENTIDADE CULTURAL
11. D) AS NOVAS AMEAÇAS E
RISCOS A ENFRENTAR
As principais ameaças e riscos que surgiram em consequência de desequilíbrios no processo
de desenvolvimento e que a Humanidade tem de enfrentar são:
► A progressão das assimetrias sociais;
► A “precarização” dos indivíduos e das
comunidades;
► O aumento do crime internacional, das ações de
grupos terroristas, da expansão do vírus da SIDA,
da propagação do tráfego de droga e da venda
clandestina de armamento perigoso.
Fig.14: Sem-abrigo.
12. ► A escassez/esgotamento de recursos;
► A intensificação e internacionalização dos conflitos regionais;
► A exploração de crianças, mulheres e minorias;
► A “americanização” da cultura;
D) AS NOVAS AMEAÇAS E
RISCOS A ENFRENTAR
Fig.15: “Nomes de marca”.
13. D) AS NOVAS AMEAÇAS E
RISCOS A ENFRENTAR► Alterações na atmosfera em consequência do aumento da poluição.
Perturbações no
ciclo da água
Redução da
camada de
Ozono
Aumento da
ocorrência de
catástrofes
Chuvas ácidas
Subida do
nível das
águas do mar
Fig.16: Ação das chuvas ácidas sobre estátuas
históricas..
14. A REINVENÇÃO DO LOCAL NUM
MUNDO GLOBAL
Docente: Maria Gomes
Discentes: Márcia Gouveia, nº 16;
Maria Martins, nº18;
Mónica Victória, nº 20;
Rogério Medeiros, nº24.
Escola Secundária da Ribeira Grande
Ano Letivo 2014/2015
Geografia C