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“Eis que estou à porta e bato: se
alguém ouvir a minha voz e me abrir
a porta, entrarei em sua casa e
cearemos, eu com ele e ele
comigo”(Ap 3,20).
Noviço: CRISTÓBAL ÁVALOS ROJAS
A ORAÇÃO NOS ESCRITOS DE SAMZ
Objetivo deste breve artigo será ver como SAMZ entendia a Oração.
Procuraremos, também, apresentar algumas suas sugestões para melhorar a experiência
de Deus. Estas poucas páginas não pretendem abraçar todo o pensamento do
Reformador.
1. Fundamento
Em primeiro lugar, torna-se imprescindível encontrar o fundamento da
existência humana, como pode ser claramente notado na intuição de SAMZ: “É
necessário unir-se a Deus, elevar a mente, fazer oração e, mais ainda, contemplar”, (cf.
20324). Disto se deduz que o zaccariano tem seu fundamento na relação íntima e na
unidade com Deus, isto é, que é uma pessoa comprometida com a realidade (desde os
olhos de Deus), não querendo evadir-se de sua vivencia concreta; atitude que permite
considerar a realidade como uma oportunidade.
De fato, nesse mesmo princípio se justifica a expressão de Deus no último dia da
criação: “Façamos o homem à nossa imagem(‫ם‬‫צ‬‫ם‬‫ל‬ֶ), conforme a nossa semelhança
(‫ּומְּדת‬)” (Gn 1,26). Em termos simples, fomos feitos para parecermos com Deus, somos
capacitados para viver em comunhão com Ele. No Éden, o primeiro relacionamento do
homem foi com Deus.
2. Contemplativo na ação
SAMZ dá uma chave para a vida espiritual desde a Carta 3, destinada à Carlos
Magni, advogado e, provavelmente, comerciante, do grupo bíblico “Amizade”.
Verifica-se como o Reformador dos costumes não fica preso somente a um modo de
orar, primeiro porque a oração não pode ser reduzida a uma espiritualidade devocional
devoções e de praticas externas (terço, ladainha, oficio, etc.), segundo, porque orar não
é ficar separado do mundo (fuga mundi), tendo medo de viver no mundo, pra levar uma
espiritualidade intimista. Terceiro, porque a oração não é um sentimentalismo místico,
uma procura exasperada de paz interior.
O pai Antônio assim se expressa a respeito da atitude contemplativa: “A segunda
coisa que o ajudará a viver o que eu disse antes e trará para você mais e mais graças de
Deus, é a frequente elevação da mente (contemplação). Caro amigo, a elevação da
mente é necessária, pois onde há maior perigo e se trata de coisas mais importantes, é aí
mesmo que o cuidado deve ser maior e a atenção redobrada”, (10307). Constata-se
como, segundo SAMZ, é possível encontrar Deus sem que as coisas e atividades deste
mundo impeçam a sua contemplação, porque ele se revela enquanto acompanha o ser
humano no seu trabalho.
Certamente um modo de entrar em oração é tomando cuidado e prestando
atenção aos acontecimentos do mundo. É possível encontrar Deus nas dificuldades e
contrariedades, pois o mundo é a nossa casa.
De fato, toda oração nos deve impulsionar ma ajuda do próximo, entendido
como serviço ao próprio Deus: “corramos como loucos não só para Deus, mas também
para o próximo, pois é o próximo que recebe tudo aquilo que não podemos dar a Deus,
porque Ele não precisa de nossos bens” (10216).
O próprio evangelho fala: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’,
entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos
céus. (Mt 7,21). A oração, para que seja autêntica, deve ser acompanhada pela luta
contínua em cumprir a vontade divina. Para cumprir essa vontade não basta falar das
coisas de Deus, é necessário que haja coerência entre o que se pede - o que se diz - e o
que se faz.
“E, por assim dizer, se até na distração, o homem se une a Deus” (10305).
3. Posturas para orar
Na oração todo o ser se dirige a Deus. De fato, o ser humano não é só espírito,
como os anjos... Fomos constituídos de carne e osso, portanto existem
condicionamentos e forças a considerar no processo de oração.
Observe-se o coração livre para adotar a postura corporal mais favorável:
“Deitado na cama, ajoelhado, sentado, ou de qualquer outro jeito que você quiser”,
(10303). Com certeza, para SAMZ é mais importante ter a intenção pura e reta no
momento de orar. Encontramos um bom sentimento de joelho? Então, fantástico!
Achamos o que procuramos sentados? Igualmente, muito bem! No entanto, o
importante em todo caso, é estarmos satisfeitos por encontrar a vontade de Deus.
A Bíblia não prescreve nenhuma postura única para a oração. Embora ajoelhar-
se seja sem dúvida apropriado e mostre reverência, parece que o importante não é tanto
a posição física, mas a atitude mental. Que sempre nos lembremos disso.
4. Personalidade humana e oração
A experiência humana e, consequentemente, a cristã é dinâmica. Cotidianamente
vivemos coisas novas que agitam a nossa existência. Em nós existe firmeza, decisão,
vontade de mudanças, insatisfação com o mal, unidos a falta de firmeza, indecisão,
instabilidade, tristeza consigo mesmo, irritação, superficialidade, frieza espiritual,
tibieza (Escritos Cartas, p. 9).
Por algo natural a gente pode amar as coisas do mundo ou cair na luxuria e
vaidade para assim ficar com o que é confortável. De fato, tudo isso, não é ordenado ou
controlado, traz problemas.
Temos tendência à desordem e não escapamos dela; mas temos, também, a
capacidade de anotar e conhecer bem quais são as nossas tendências baixas, que nos
afastam de Deus e da vida saudável, e logo podemos reagir (lat.: agere contra).
Reconhecendo toda a realidade do homem o convite é permanecer na presença
de Deus. Já o disse o salmo 139, 1-2.7: “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Para
onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?”. O Pai é misericordioso e
está disposto a nos receber (Lc 15, 11-21). Deus dá ao homem a capacidade de tomar
consciência de seus atos, oferecendo condições para melhorar e crescer gradativamente
através de meios eficientes como a Palavra de Deus, os Sacramentos, a Liturgia, as
Obras de Misericórdia, Grupos de vida, a Oração, etc.
5. Oração e compromisso
Santo Antônio, como mestre de oração e conhecendo bem a natureza humana,
observava, quando escrevia com muito prazer para a sempre fiel D. Lucrécia, que é
enganoso viver rezando sem ter compromisso concreto com a vida dos outros. “ Digam
a ela: desejaria que ela ficasse parecida comigo: quer dizer, que não cuide só do seu
progresso espiritual – o que seria muito pouco – mas que se comprometa para que as
outras aproveitem do mesmo jeito que ela” (10611). O aprofundamento da verdade
divina não pode estar desligado da práxis (ora et labora et legere).
6. Paciência e diligência
É recomendável examinar a vida de oração cotidianamente. É possível progredir
na medida em que somos pacientes e constantes na prática espiritual.
No entanto, é responsabilidade de cada indivíduo tratar de aplicar todos os meios
para fazer bem o exercício. Um dos motivos da falta de crescimento poderia ser a
própria negligencia a esse respeito. SAMZ assim se expressa: “Ora, caríssimos irmãos,
nem me passa pela cabeça que Deus seja culpado do pequeno crescimento que nós
temos na vida espiritual, a não ser que Ele permita que isso aconteça!”
(20101).Portanto, quando não se observa progresso na dinâmica espiritual, é bom
colocar maior diligência e crescer na paciência.
Diante das próprias limitações e condicionamentos devemos fazer o “oppósito
per diametrum”, isto é, demostrar diligência e forte reação ao mal.
Talvez seja “oppositio”, então teríamos: a “oppositio”, sem acento.
7. Horas canônicas e ambiente
No capítulo 1 das Constituições recomenda-se aos barnabitas ter um cuidado
especial com as horas canônicas e comunitárias: “Todas as horas sejam rezadas de
maneira lenta e cuidadosa, sem canto e sem órgão, mas façam esforço para que seja com
toda devoção” (30101). O ambiente, também, influi no momento de rezar em comum ou
indivualmente. O Fundador pede a esse respeito: “Nossas capelas sejam humildes e
pobres, sem esculturas, sem tapetes, sem cortinas de seda e com uma torre baixinha, que
não ultrapasse mais de dois metros do telhado. Façam-se imagens não sofisticadas, mas
que despertem devoção” (30104).
8. Cristo é nosso Mestre de oração
Na condição de quem compartilha a espiritualidade zaccariana, temos Cristo
como Mestre de Oração. O Reformador faz menção e demonstra quem é o seu centro e
guia na vida espiritual: “E Ele mesmo padeceu continuamente frio e calor, fome e sede e
ficava, muitas vezes, em oração noites inteiras” (Lc.6,12) (20413)
Jesus orava na sua língua materna. Invocava Deus dizendo ´Abba’, em aramaico.
Pregado na Cruz, rezou dizendo, conforme Mc 15,34: “E a hora nona Jesus bradou em
alta voz: Elói, Elói, lammá sabactáni?, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que
me abandonaste?”. Afastou-se do tradicional modo de orar da sua época, em que os
homens instruídos rezavam na língua hebraica.
O ensino de Jesus sobre a oração se deu segundo instruções especiais aos
discípulos: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt7,7).
Sem dúvida, a oração deve ser perseverante e feita com toda confiança. Deus ouvirá.
Assim, o espirito será fortalecido, na espera do Reino de Deus. Ao mesmo tempo orar
nos permite estar conscientes do tempo da salvação oferecida gratuitamente por Deus.
9. Oração e discernimento
A espiritualidade zaccariana tem como objetivo nos colocar em atitude de
discernimento. Vivemos o que rezamos.
Notemos o que recomenda SAMZ no capítulo XVIII das Constituições para ser
reformador dos costumes: “É preciso que você ame muito a Meditação e a Oração. A
Meditação e a Oração frequentes ensinam a empreender o trabalho de conduzir os
outros pelo seu caminho. A oração impede de errar a quem quer andar e conduz com
grande facilidade quem quer progredir” (31814). Isto nos leva a deduzir que Antônio
Maria, por sua vez, tinha o dom do discernimento porque sempre quis ser iluminado por
um instrumento espiritual e que soube, vigilante, escutar e discernir a ação do Espírito
Santo.
Uma vez que a Oração e a Meditação trazem a luz, ninguém assuma a
responsabilidade de guiar os outros, se lhe faltarem essas luzes. A Oração e a Meditação
mantêm o homem forte diante de Deus e, por isso, ele sabe o que convém fazer ou
deixar de fazer. Ninguém pense que pode guiar os outros se for cego; dessa maneira,
todos os dois cairão no buraco (Mt.15,14) (31815). A sua vivência promove a
experiência dinâmica que vai além da simples doutrina, formulação ideológica ou
código moral. Nenhuma experiência de Deus no mundo é casual. No entanto, toda
vivência de fé deve ser atentamente diagnosticada. O processo de discernimento bem
conduzido evita o fracasso. A interpretação da presença de Deus é uma atividade
preciosa porque é importante para a pessoa não cair no erro ou acreditar em falsa
profecia.
10. Direção espiritual e oração
Santo Antônio Maria Zaccaria, na 1ª Carta, dirige-se ao Frei Batista de Crema,
frei dominicano, seu orientador espiritual, fundamental no seu itinerário espiritual, ao
longo do qual muito o ajudou para crescer com mentalidade aberta às necessidades
eclesiais do séc. XVI.
11. Tempo e oração
“Faça suas orações pela manhã, à tarde, em qualquer hora, preparando-se antes,
ou de acordo com a ocasião” (10303). Já no Kairós, que significa "o momento certo" ou
"oportuno", enxergamos a ação de Deus na nossa vida, e por isso, a realização ocorre
com o nosso esforço e com a confiança (fé) na intervenção Divina. No Chronos, a ação
é imediata, o homem agindo com os seus meios para atingir seus objetivos, Quando as
pessoas não usam qualquer artifício para conquistar o que querem, quando o conquistam
percebem-se que aquilo não os preenche como sonhavam.
Por isso, o convite do Apóstolo Paulo: "Perseverai em oração, velando nela com ação de
graças” (Cl 4,2).
12. Modo e conteúdo
“Experimente, então, meu caro amigo, dialogar familiarmente com o Cristo
Crucificado, por um espaço de tempo curto ou longo, conforme a oportunidade, como
você falaria comigo – e converse com Ele sobre suas coisas e também Lhe peça
conselhos, sejam quais forem os assuntos: pessoais, materiais, seus ou dos outros”
(10306). Por conseguinte, se a vida, o cotidiano, não é coisa de outro mundo, santo
Antônio nos tira de todo idealismo e ilusão, de maneira que oração e vida vão juntas
para alcançar o progresso e a unidade com Deus.
(Aspas para o texto citado”
13. Exame particular
Os clássicos da espiritualidade cristã, desde os monges do deserto nos primeiros
séculos da nossa era, consideraram o exame particular, método especial para educar a
vontade; em outras palavras, para adquirir virtudes, vencer os vícios e terminar com os
defeitos, o trabalho cotidiano sobre a vida espiritual e afetiva.
A proposta de santo Antônio é um método simples, mas exigente, indispensável
para quem deseja progredir na vida espiritual e para resolver conflitos afetivos: “Ora, a
terceira coisa é a seguinte: na meditação, na oração, nos pensamentos, esforcem-se para
conhecer os seus principais defeitos e, acima de todos, aquele defeito que, como
comandante geral, chefia os outros que existem em você” (10313).
Em resumo, aprendemos com o Médico das almas a ter cuidado da consciência a
cada dia, conferindo (comparando) semana com semana, mês com mês, dia com dia;
para tirar proveito.
AUTOR:
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Bíblias:
 Almeida corrigida e revisada fiel ao texto original. Ed. Sociedade Bíblica
Trinitariana do Brasil 1994.
 Bíblia de Jerusalém 2002
 Bíblia Tradução Ecuménica.
Outros livros:
 Constituições dos Clérigos Regulares de São Paulo
 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

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A oração segundo Samz

  • 1. “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”(Ap 3,20). Noviço: CRISTÓBAL ÁVALOS ROJAS A ORAÇÃO NOS ESCRITOS DE SAMZ Objetivo deste breve artigo será ver como SAMZ entendia a Oração. Procuraremos, também, apresentar algumas suas sugestões para melhorar a experiência de Deus. Estas poucas páginas não pretendem abraçar todo o pensamento do Reformador. 1. Fundamento Em primeiro lugar, torna-se imprescindível encontrar o fundamento da existência humana, como pode ser claramente notado na intuição de SAMZ: “É necessário unir-se a Deus, elevar a mente, fazer oração e, mais ainda, contemplar”, (cf. 20324). Disto se deduz que o zaccariano tem seu fundamento na relação íntima e na unidade com Deus, isto é, que é uma pessoa comprometida com a realidade (desde os olhos de Deus), não querendo evadir-se de sua vivencia concreta; atitude que permite considerar a realidade como uma oportunidade. De fato, nesse mesmo princípio se justifica a expressão de Deus no último dia da criação: “Façamos o homem à nossa imagem(‫ם‬‫צ‬‫ם‬‫ל‬ֶ), conforme a nossa semelhança (‫ּומְּדת‬)” (Gn 1,26). Em termos simples, fomos feitos para parecermos com Deus, somos capacitados para viver em comunhão com Ele. No Éden, o primeiro relacionamento do homem foi com Deus.
  • 2. 2. Contemplativo na ação SAMZ dá uma chave para a vida espiritual desde a Carta 3, destinada à Carlos Magni, advogado e, provavelmente, comerciante, do grupo bíblico “Amizade”. Verifica-se como o Reformador dos costumes não fica preso somente a um modo de orar, primeiro porque a oração não pode ser reduzida a uma espiritualidade devocional devoções e de praticas externas (terço, ladainha, oficio, etc.), segundo, porque orar não é ficar separado do mundo (fuga mundi), tendo medo de viver no mundo, pra levar uma espiritualidade intimista. Terceiro, porque a oração não é um sentimentalismo místico, uma procura exasperada de paz interior. O pai Antônio assim se expressa a respeito da atitude contemplativa: “A segunda coisa que o ajudará a viver o que eu disse antes e trará para você mais e mais graças de Deus, é a frequente elevação da mente (contemplação). Caro amigo, a elevação da mente é necessária, pois onde há maior perigo e se trata de coisas mais importantes, é aí mesmo que o cuidado deve ser maior e a atenção redobrada”, (10307). Constata-se como, segundo SAMZ, é possível encontrar Deus sem que as coisas e atividades deste mundo impeçam a sua contemplação, porque ele se revela enquanto acompanha o ser humano no seu trabalho. Certamente um modo de entrar em oração é tomando cuidado e prestando atenção aos acontecimentos do mundo. É possível encontrar Deus nas dificuldades e contrariedades, pois o mundo é a nossa casa. De fato, toda oração nos deve impulsionar ma ajuda do próximo, entendido como serviço ao próprio Deus: “corramos como loucos não só para Deus, mas também para o próximo, pois é o próximo que recebe tudo aquilo que não podemos dar a Deus, porque Ele não precisa de nossos bens” (10216). O próprio evangelho fala: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. (Mt 7,21). A oração, para que seja autêntica, deve ser acompanhada pela luta contínua em cumprir a vontade divina. Para cumprir essa vontade não basta falar das coisas de Deus, é necessário que haja coerência entre o que se pede - o que se diz - e o que se faz.
  • 3. “E, por assim dizer, se até na distração, o homem se une a Deus” (10305). 3. Posturas para orar Na oração todo o ser se dirige a Deus. De fato, o ser humano não é só espírito, como os anjos... Fomos constituídos de carne e osso, portanto existem condicionamentos e forças a considerar no processo de oração. Observe-se o coração livre para adotar a postura corporal mais favorável: “Deitado na cama, ajoelhado, sentado, ou de qualquer outro jeito que você quiser”, (10303). Com certeza, para SAMZ é mais importante ter a intenção pura e reta no momento de orar. Encontramos um bom sentimento de joelho? Então, fantástico! Achamos o que procuramos sentados? Igualmente, muito bem! No entanto, o importante em todo caso, é estarmos satisfeitos por encontrar a vontade de Deus. A Bíblia não prescreve nenhuma postura única para a oração. Embora ajoelhar- se seja sem dúvida apropriado e mostre reverência, parece que o importante não é tanto a posição física, mas a atitude mental. Que sempre nos lembremos disso. 4. Personalidade humana e oração A experiência humana e, consequentemente, a cristã é dinâmica. Cotidianamente vivemos coisas novas que agitam a nossa existência. Em nós existe firmeza, decisão, vontade de mudanças, insatisfação com o mal, unidos a falta de firmeza, indecisão, instabilidade, tristeza consigo mesmo, irritação, superficialidade, frieza espiritual, tibieza (Escritos Cartas, p. 9). Por algo natural a gente pode amar as coisas do mundo ou cair na luxuria e vaidade para assim ficar com o que é confortável. De fato, tudo isso, não é ordenado ou controlado, traz problemas. Temos tendência à desordem e não escapamos dela; mas temos, também, a capacidade de anotar e conhecer bem quais são as nossas tendências baixas, que nos afastam de Deus e da vida saudável, e logo podemos reagir (lat.: agere contra).
  • 4. Reconhecendo toda a realidade do homem o convite é permanecer na presença de Deus. Já o disse o salmo 139, 1-2.7: “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?”. O Pai é misericordioso e está disposto a nos receber (Lc 15, 11-21). Deus dá ao homem a capacidade de tomar consciência de seus atos, oferecendo condições para melhorar e crescer gradativamente através de meios eficientes como a Palavra de Deus, os Sacramentos, a Liturgia, as Obras de Misericórdia, Grupos de vida, a Oração, etc. 5. Oração e compromisso Santo Antônio, como mestre de oração e conhecendo bem a natureza humana, observava, quando escrevia com muito prazer para a sempre fiel D. Lucrécia, que é enganoso viver rezando sem ter compromisso concreto com a vida dos outros. “ Digam a ela: desejaria que ela ficasse parecida comigo: quer dizer, que não cuide só do seu progresso espiritual – o que seria muito pouco – mas que se comprometa para que as outras aproveitem do mesmo jeito que ela” (10611). O aprofundamento da verdade divina não pode estar desligado da práxis (ora et labora et legere). 6. Paciência e diligência É recomendável examinar a vida de oração cotidianamente. É possível progredir na medida em que somos pacientes e constantes na prática espiritual. No entanto, é responsabilidade de cada indivíduo tratar de aplicar todos os meios para fazer bem o exercício. Um dos motivos da falta de crescimento poderia ser a própria negligencia a esse respeito. SAMZ assim se expressa: “Ora, caríssimos irmãos, nem me passa pela cabeça que Deus seja culpado do pequeno crescimento que nós temos na vida espiritual, a não ser que Ele permita que isso aconteça!” (20101).Portanto, quando não se observa progresso na dinâmica espiritual, é bom colocar maior diligência e crescer na paciência.
  • 5. Diante das próprias limitações e condicionamentos devemos fazer o “oppósito per diametrum”, isto é, demostrar diligência e forte reação ao mal. Talvez seja “oppositio”, então teríamos: a “oppositio”, sem acento. 7. Horas canônicas e ambiente No capítulo 1 das Constituições recomenda-se aos barnabitas ter um cuidado especial com as horas canônicas e comunitárias: “Todas as horas sejam rezadas de maneira lenta e cuidadosa, sem canto e sem órgão, mas façam esforço para que seja com toda devoção” (30101). O ambiente, também, influi no momento de rezar em comum ou indivualmente. O Fundador pede a esse respeito: “Nossas capelas sejam humildes e pobres, sem esculturas, sem tapetes, sem cortinas de seda e com uma torre baixinha, que não ultrapasse mais de dois metros do telhado. Façam-se imagens não sofisticadas, mas que despertem devoção” (30104). 8. Cristo é nosso Mestre de oração Na condição de quem compartilha a espiritualidade zaccariana, temos Cristo como Mestre de Oração. O Reformador faz menção e demonstra quem é o seu centro e guia na vida espiritual: “E Ele mesmo padeceu continuamente frio e calor, fome e sede e ficava, muitas vezes, em oração noites inteiras” (Lc.6,12) (20413) Jesus orava na sua língua materna. Invocava Deus dizendo ´Abba’, em aramaico. Pregado na Cruz, rezou dizendo, conforme Mc 15,34: “E a hora nona Jesus bradou em alta voz: Elói, Elói, lammá sabactáni?, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. Afastou-se do tradicional modo de orar da sua época, em que os homens instruídos rezavam na língua hebraica. O ensino de Jesus sobre a oração se deu segundo instruções especiais aos discípulos: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt7,7). Sem dúvida, a oração deve ser perseverante e feita com toda confiança. Deus ouvirá.
  • 6. Assim, o espirito será fortalecido, na espera do Reino de Deus. Ao mesmo tempo orar nos permite estar conscientes do tempo da salvação oferecida gratuitamente por Deus. 9. Oração e discernimento A espiritualidade zaccariana tem como objetivo nos colocar em atitude de discernimento. Vivemos o que rezamos. Notemos o que recomenda SAMZ no capítulo XVIII das Constituições para ser reformador dos costumes: “É preciso que você ame muito a Meditação e a Oração. A Meditação e a Oração frequentes ensinam a empreender o trabalho de conduzir os outros pelo seu caminho. A oração impede de errar a quem quer andar e conduz com grande facilidade quem quer progredir” (31814). Isto nos leva a deduzir que Antônio Maria, por sua vez, tinha o dom do discernimento porque sempre quis ser iluminado por um instrumento espiritual e que soube, vigilante, escutar e discernir a ação do Espírito Santo. Uma vez que a Oração e a Meditação trazem a luz, ninguém assuma a responsabilidade de guiar os outros, se lhe faltarem essas luzes. A Oração e a Meditação mantêm o homem forte diante de Deus e, por isso, ele sabe o que convém fazer ou deixar de fazer. Ninguém pense que pode guiar os outros se for cego; dessa maneira, todos os dois cairão no buraco (Mt.15,14) (31815). A sua vivência promove a experiência dinâmica que vai além da simples doutrina, formulação ideológica ou código moral. Nenhuma experiência de Deus no mundo é casual. No entanto, toda vivência de fé deve ser atentamente diagnosticada. O processo de discernimento bem conduzido evita o fracasso. A interpretação da presença de Deus é uma atividade preciosa porque é importante para a pessoa não cair no erro ou acreditar em falsa profecia. 10. Direção espiritual e oração Santo Antônio Maria Zaccaria, na 1ª Carta, dirige-se ao Frei Batista de Crema, frei dominicano, seu orientador espiritual, fundamental no seu itinerário espiritual, ao
  • 7. longo do qual muito o ajudou para crescer com mentalidade aberta às necessidades eclesiais do séc. XVI. 11. Tempo e oração “Faça suas orações pela manhã, à tarde, em qualquer hora, preparando-se antes, ou de acordo com a ocasião” (10303). Já no Kairós, que significa "o momento certo" ou "oportuno", enxergamos a ação de Deus na nossa vida, e por isso, a realização ocorre com o nosso esforço e com a confiança (fé) na intervenção Divina. No Chronos, a ação é imediata, o homem agindo com os seus meios para atingir seus objetivos, Quando as pessoas não usam qualquer artifício para conquistar o que querem, quando o conquistam percebem-se que aquilo não os preenche como sonhavam. Por isso, o convite do Apóstolo Paulo: "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Cl 4,2). 12. Modo e conteúdo “Experimente, então, meu caro amigo, dialogar familiarmente com o Cristo Crucificado, por um espaço de tempo curto ou longo, conforme a oportunidade, como você falaria comigo – e converse com Ele sobre suas coisas e também Lhe peça conselhos, sejam quais forem os assuntos: pessoais, materiais, seus ou dos outros” (10306). Por conseguinte, se a vida, o cotidiano, não é coisa de outro mundo, santo Antônio nos tira de todo idealismo e ilusão, de maneira que oração e vida vão juntas para alcançar o progresso e a unidade com Deus. (Aspas para o texto citado” 13. Exame particular Os clássicos da espiritualidade cristã, desde os monges do deserto nos primeiros séculos da nossa era, consideraram o exame particular, método especial para educar a vontade; em outras palavras, para adquirir virtudes, vencer os vícios e terminar com os defeitos, o trabalho cotidiano sobre a vida espiritual e afetiva.
  • 8. A proposta de santo Antônio é um método simples, mas exigente, indispensável para quem deseja progredir na vida espiritual e para resolver conflitos afetivos: “Ora, a terceira coisa é a seguinte: na meditação, na oração, nos pensamentos, esforcem-se para conhecer os seus principais defeitos e, acima de todos, aquele defeito que, como comandante geral, chefia os outros que existem em você” (10313). Em resumo, aprendemos com o Médico das almas a ter cuidado da consciência a cada dia, conferindo (comparando) semana com semana, mês com mês, dia com dia; para tirar proveito. AUTOR:
  • 9. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA Bíblias:  Almeida corrigida e revisada fiel ao texto original. Ed. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil 1994.  Bíblia de Jerusalém 2002  Bíblia Tradução Ecuménica. Outros livros:  Constituições dos Clérigos Regulares de São Paulo  Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria