SlideShare uma empresa Scribd logo
Fenômeno causado pelo excesso de
nutrientes numa massa de água, provocando
             um aumento excessivo de algas.
Conceito
 Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à
poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os
   contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada
      devido ao menor volume de água e de corrente




     Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos
       circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O
     enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se
                          eutrofização.
Eutrofização natural
  Ocorre ao longo de grandes
 períodos de tempo, como parte
     do processo de sucessão
ecológica que se verifica durante
  a evolução dos ecossistemas.
Eutrofização Cultural
                    Resulta de atividades
                    humanas e verifica-se
                  junto a zonas urbanas ou
                   agrícolas. Os nutrientes
                   que atingem o lago são
                  principalmente nitratos e
                   fosfatos com origem na
                  agricultura e na pecuária,
                   na erosão do solo e nos
                  efluentes das estações de
                         tratamento.
Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a
eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos
                lagos e albufeiras.
Processo de eutrofização
  Quando uma determinada massa de água pobre em
nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série
              de alterações que ocorrerão:
 o aumento da concentração de nutrientes favorece o
  crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o
      que provoca o aumento da turbidez da água;
 devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se
        encontram submersas, não ocorrendo a
                      fotossíntese;
 embora os lagos eutróficos possuam elevada
   quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio
 através da fotossíntese, a sua distribuição superficial
provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que
se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o
   oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
 o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução
      muito elevadas, formando «tapetes» verdes à
    superfície dos cursos de água, principalmente nos
      sectores com correntes fracas. Quando estes
      organismos morrem, depositam-se no fundo,
              formando espessos depósitos;
o aumento de detritos leva a um aumento de
 decompositores (essencialmente bactérias), cujo
 crescimento exponencial provoca uma diminuição do
 oxigénio dissolvido (consumido na respiração);
o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia
 de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que
 recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio,
  cada vez que este está disponível, mantendo a água
     com permanente carência em oxigénio;
pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de
   outros compostos, contribuindo também para a
 diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da
                     eutrofização;
Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO):
 Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores
aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes
     num certo volume de água. É um indicador da
 quantidade de matéria orgânica biodegradável presente
 na água, uma vez que, quanto maior a concentração de
 matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade
      de oxigénio utilizada pelos decompositores.
Combate à eutrofização
A eutrofização pode ser combatida essencialmente em
dois níveis:
   1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas
       quantidades de nutrientes e sedimentos (longo
                           prazo);
  2. Implementar medidas de recuperação de lagos e
                cursos de água eutrofizados.
  Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como
       podemos combater, nos dois tipos de níveis.
1.
      identificar as principais fontes de eutrofização, com
                 destaque para as do dia-a-dia;
 proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um
          dos principais nutrientes responsáveis pelo
               desenvolvimento do fitoplâncton;
 modernizar os processos de tratamento das águas residuais,
  que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a
     eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de
                           descarga;
 controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas
   e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de
                    nutrientes, entre outros;
2.
 tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco
      eficazes, uma vez que são necessárias grandes
 concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando-
   se extremamente tóxico para os outros seres vivos..
arejamento artificial – introdução de oxigénio, através
  de uma rede de tubos plásticos numa massa de água
                  que se pretende tratar;
Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento
 dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram
                     à superfície.
Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos
  que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a
      eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos
      sedimentos, aumenta-se a turbação da água.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
Sara Afonso
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambiental
fefemrc
 
Ecossistemas e Biomas
Ecossistemas e BiomasEcossistemas e Biomas
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
Gabriela Bruno
 
Slides agua
Slides   aguaSlides   agua
Slides agua
marllacristtina
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
Maicon Azevedo
 
Escassez De Agua
Escassez De AguaEscassez De Agua
Escassez De Agua
sandrabio
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
JMCDINIS
 
Aula Biodiversidade
Aula BiodiversidadeAula Biodiversidade
Aula Biodiversidade
Plínio Gonçalves
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Bio
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
Ricardo Pini Caramit
 
Ecossistema áquatico
Ecossistema áquaticoEcossistema áquatico
Ecossistema áquatico
Lucasro24
 
Ecossistemas brasileiros
Ecossistemas brasileirosEcossistemas brasileiros
Ecossistemas brasileiros
Edna Uliana
 
Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentação
Maria Paredes
 
Ecossistemas
EcossistemasEcossistemas
Ecossistemas
Patrícia Silva
 
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
Bruno Leonardo
 
Microscópio
 Microscópio Microscópio
Microscópio
kaliandra Lisboa
 
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e AutotróficaHipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
MatheusMesquitaMelo
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da Água
Petedanis
 
Ecossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticosEcossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticos
Alessandra Vieira da Silva
 

Mais procurados (20)

Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambiental
 
Ecossistemas e Biomas
Ecossistemas e BiomasEcossistemas e Biomas
Ecossistemas e Biomas
 
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
 
Slides agua
Slides   aguaSlides   agua
Slides agua
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Escassez De Agua
Escassez De AguaEscassez De Agua
Escassez De Agua
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Aula Biodiversidade
Aula BiodiversidadeAula Biodiversidade
Aula Biodiversidade
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
 
Ecossistema áquatico
Ecossistema áquaticoEcossistema áquatico
Ecossistema áquatico
 
Ecossistemas brasileiros
Ecossistemas brasileirosEcossistemas brasileiros
Ecossistemas brasileiros
 
Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentação
 
Ecossistemas
EcossistemasEcossistemas
Ecossistemas
 
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
Saneamento- Eutrofização- tratamento químico
 
Microscópio
 Microscópio Microscópio
Microscópio
 
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e AutotróficaHipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da Água
 
Ecossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticosEcossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticos
 

Semelhante a Poluição de água eutrofização

Gestão fij va2
Gestão fij va2Gestão fij va2
Gestão fij va2
Dalu Barreto
 
Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânica
ThalytaFernanda
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
12anogolega
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Alpha Colégio e Vestibulares
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.ppt
Nuno Melo
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticosPoluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticos
Alpha Colégio e Vestibulares
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidade
franciscaf
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
Viviane Bernardes dos Santos Miranda
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
Sergio murilo Zacconi de souza
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
Leonor Vaz Pereira
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
Sergio murilo Zacconi de souza
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Sergio murilo Zacconi de souza
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Sergio murilo Zacconi de souza
 
Alteracoesnahidrosfera
AlteracoesnahidrosferaAlteracoesnahidrosfera
Alteracoesnahidrosfera
Necterra Espaço Dietético
 
áGuas
áGuasáGuas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Fernando Brasil
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
Alpha Colégio e Vestibulares
 
Agua
AguaAgua
Agua
AguaAgua
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
Rômulo Magno
 

Semelhante a Poluição de água eutrofização (20)

Gestão fij va2
Gestão fij va2Gestão fij va2
Gestão fij va2
 
Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânica
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.ppt
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticosPoluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticos
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidade
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Alteracoesnahidrosfera
AlteracoesnahidrosferaAlteracoesnahidrosfera
Alteracoesnahidrosfera
 
áGuas
áGuasáGuas
áGuas
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 

Mais de geehrodrigues

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
geehrodrigues
 
Bibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da VinciBibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da Vinci
geehrodrigues
 
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
geehrodrigues
 
Estética
Estética Estética
Estética
geehrodrigues
 
Post Mortem
Post MortemPost Mortem
Post Mortem
geehrodrigues
 
A fraude do século
A fraude do séculoA fraude do século
A fraude do século
geehrodrigues
 
Eduardo baqueiro
Eduardo baqueiroEduardo baqueiro
Eduardo baqueiro
geehrodrigues
 
Australopithecus africanus
Australopithecus africanusAustralopithecus africanus
Australopithecus africanus
geehrodrigues
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
geehrodrigues
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
geehrodrigues
 
Tráfico e violência
Tráfico e violênciaTráfico e violência
Tráfico e violência
geehrodrigues
 
Gansos selvagens
Gansos selvagensGansos selvagens
Gansos selvagens
geehrodrigues
 
A busca do amor
A busca do amorA busca do amor
A busca do amor
geehrodrigues
 

Mais de geehrodrigues (13)

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Bibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da VinciBibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da Vinci
 
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
 
Estética
Estética Estética
Estética
 
Post Mortem
Post MortemPost Mortem
Post Mortem
 
A fraude do século
A fraude do séculoA fraude do século
A fraude do século
 
Eduardo baqueiro
Eduardo baqueiroEduardo baqueiro
Eduardo baqueiro
 
Australopithecus africanus
Australopithecus africanusAustralopithecus africanus
Australopithecus africanus
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Tráfico e violência
Tráfico e violênciaTráfico e violência
Tráfico e violência
 
Gansos selvagens
Gansos selvagensGansos selvagens
Gansos selvagens
 
A busca do amor
A busca do amorA busca do amor
A busca do amor
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 

Último (20)

GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 

Poluição de água eutrofização

  • 1. Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.
  • 2. Conceito Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada devido ao menor volume de água e de corrente Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se eutrofização.
  • 3. Eutrofização natural Ocorre ao longo de grandes períodos de tempo, como parte do processo de sucessão ecológica que se verifica durante a evolução dos ecossistemas.
  • 4. Eutrofização Cultural Resulta de atividades humanas e verifica-se junto a zonas urbanas ou agrícolas. Os nutrientes que atingem o lago são principalmente nitratos e fosfatos com origem na agricultura e na pecuária, na erosão do solo e nos efluentes das estações de tratamento.
  • 5. Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos lagos e albufeiras.
  • 6. Processo de eutrofização Quando uma determinada massa de água pobre em nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série de alterações que ocorrerão: o aumento da concentração de nutrientes favorece o crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o que provoca o aumento da turbidez da água; devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se encontram submersas, não ocorrendo a fotossíntese;
  • 7.  embora os lagos eutróficos possuam elevada quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio através da fotossíntese, a sua distribuição superficial provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
  • 8.  o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução muito elevadas, formando «tapetes» verdes à superfície dos cursos de água, principalmente nos sectores com correntes fracas. Quando estes organismos morrem, depositam-se no fundo, formando espessos depósitos;
  • 9. o aumento de detritos leva a um aumento de decompositores (essencialmente bactérias), cujo crescimento exponencial provoca uma diminuição do oxigénio dissolvido (consumido na respiração); o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
  • 10. as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio, cada vez que este está disponível, mantendo a água com permanente carência em oxigénio; pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de outros compostos, contribuindo também para a diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da eutrofização;
  • 11. Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO): Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes num certo volume de água. É um indicador da quantidade de matéria orgânica biodegradável presente na água, uma vez que, quanto maior a concentração de matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade de oxigénio utilizada pelos decompositores.
  • 12. Combate à eutrofização A eutrofização pode ser combatida essencialmente em dois níveis: 1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas quantidades de nutrientes e sedimentos (longo prazo); 2. Implementar medidas de recuperação de lagos e cursos de água eutrofizados. Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como podemos combater, nos dois tipos de níveis.
  • 13. 1.  identificar as principais fontes de eutrofização, com destaque para as do dia-a-dia;  proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um dos principais nutrientes responsáveis pelo desenvolvimento do fitoplâncton;  modernizar os processos de tratamento das águas residuais, que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de descarga;  controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de nutrientes, entre outros;
  • 14. 2. tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco eficazes, uma vez que são necessárias grandes concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando- se extremamente tóxico para os outros seres vivos.. arejamento artificial – introdução de oxigénio, através de uma rede de tubos plásticos numa massa de água que se pretende tratar;
  • 15. Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram à superfície. Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos sedimentos, aumenta-se a turbação da água.