A Guerra do Golfo Pérsico (1990-1991) envolveu Iraque e Kuwait após a invasão iraquiana, com os EUA liderando uma coalizão internacional para libertar o Kuwait. Em 2003, os EUA invadiram o Iraque alegando posse de armas de destruição em massa, mas não encontraram provas, mergulhando o país em conflito civil.
4. • Em 1990 aconteceu a Guerra do Golfo
Pérsico, que durou de 02/08/1990 até
27/02/1991.Essa guerra envolveu,
primeiramente, dois países: Iraque e Kuwait.
Depois, outras nações entraram no conflito,
dentre elas, os EUA.
5. • Tudo começou quando o presidente
iraquiano Saddam Hussein acusou o Kuwait de
praticar uma política de super-extração
de petróleo causando uma queda nos preços
e prejudicando a economia iraquiana. Saddam
também ressuscitou problemas antigos e
exigiu indenização. Como o Kuwait não
aceitou foi invadido por tropas iraquianas.
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7. • A atitude de Saddam mobilizou o mundo e
vários países, liderados pelos EUA, se uniram
para tentar reverter esse quadro.
• Os norte-americanos estavam desesperados,
pois, com a guerra, o Golfo Pérsico foi fechado
e eles perderam seus fornecedores de
petróleo: Iraque e Kuwait.
8. • Em 28 de agosto, o Iraque faz do Kuwait sua
19ª província e isso aumentou as pressões
americanas junto a ONU para que ela
autorizasse o uso da força. Saddam Hussein
tenta unir a nação árabe em prol da sua causa,
mas a tentativa foi em vão. Em 29 de
novembro, a ONU autorizou um ataque contra
o Iraque e estabeleceu um prazo até
15/01/1991 para que o exército iraquiano se
retirasse do Kuwait.
9. • Como todas as tentativas de paz fracassaram,
no dia 17/01/91 um gigantesco ataque aéreo
foi iniciado. Em pouco tempo, o Iraque estava
destruído.
20. • No dia 28 de fevereiro, o presidente
americano George Bush (pai) declarou cessar
fogo mas o Iraque só o aceitou em abril.
21. • Centenas de pessoas morreram, dentre elas
civis e militares, milhares de mísseis foram
usados e o mundo presenciava, pela primeira
vez, uma guerra com a cobertura total da
mídia. A TV transmitia, às vezes , ao vivo,
bombardeios, mortes e destruições.
22. • O Kuwait perdeu quase 10 bilhões de dólares
com a queda da produção de petróleo, mas
voltou a ser independente. O Iraque sofreu
sanções econômicas e os EUA conseguiram
despertar o ódio em mais gente.
23. • Depois de seis semanas de conflito (janeiro/fevereiro
de 1991), tropas iraquianas deixaram o Kuwait, após
incendiar suas instalações petrolíferas.
• O Kuwait se transformou num desastre ambiental. A
nuvem negra de cerca de 50 poços de petróleo em
chamas e o gigantesco derramamento de óleo no
litoral produziram uma profunda degradação do ar,
dos recursos marinhos e do solo. A enorme mancha de
petróleo na costa do país era uma ameaça constante
para pássaros e outros animais.
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27. • Para os americanos, a guerra do golfo nunca
terminou, pois o objetivo maior - prender
Saddam Hussein - não foi realizado. Os EUA
nunca aceitaram a petulância do ditador e
estavam esperando uma nova chance para
pegá-lo.
29. • Após sofrer com os atentados de 11 de
setembro, os Estados Unidos decidiram
empreender uma “guerra contra o terror”
apontando os governos que poderiam
representar riscos à paz mundial. Por isso, o
presidente norte-americano George W. Bush e
seu Conselho de Estado passaram a fazer uma
campanha política pregando a intervenção no
chamado “eixo do mal”. Entre os países que
compunham esse grupo, estaria o Iraque, na
época, liderado pelo ditador Saddam Hussein.
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32. • No ano de 2002, os EUA tentavam por meio da
Organização das Nações Unidas provar que o
governo iraquiano tinha um grande arsenal de
armas químicas. Partindo dessa denúncia, George
W. Bush ameaçou atacar o Iraque caso o governo
de Saddam não realizasse a destruição de seu
arsenal militar. Mas os inspetores da ONU que
foram ao Iraque não conseguiram provas
concretas das acusações feitas pelos EUA.
33. • Insistindo que suas denúncias eram verdadeiras,
o governo dos EUA pediu autorização ao
Conselho de Segurança da ONU para invadir a o
Iraque. Sem ter provas reais que justificassem tal
ataque, a ONU decidiu vetar (proibir) a invasão
dos EUA. Todavia, ignorando completamente a
decisão da ONU, George W. Bush buscou apoio
do governo britânico para que juntos
promovessem a invasão militar do Iraque.
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35. • Em março de 2003, militares estadunidenses e
britânicos deram início aos ataques que logo
tomaram o controle da cidade de Bagdá. Cinco
dias após a primeira ofensiva, os bombardeios à
capital e o confronto com o exército iraquiano
contabilizava um total de mais de 1000 mortes.
No mês seguinte, Bagdá foi finalmente tomada
pelas forças anglo-americanas, restando
enfrentar as tropas e milícias do norte fiéis ao
ditador Saddam Hussein.
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42. • Em maio, a ONU decidiu suspender todos os
embargos econômicos há tanto tempo impostos ao
Iraque e reconhecer a Autoridade Provisória de
Coalizão, que deveria controlar o país, mesmo com
a desconfiança da maioria da população. No final
daquele mesmo ano, as tropas invasoras
conseguiram capturar o foragido Saddam Hussein.
Em pouco tempo, o ditador sofreu um processo
criminal que o levou à pena de morte, sob a
acusação de ter cometido diversos crimes contra a
humanidade.
44. • Nos dois anos seguintes, a bem sucedida
ocupação sofreu com a oposição de grupos
terroristas. Em 2005, a população iraquiana foi
convocada às urnas para que escolhessem os
membros integrantes de uma nova Assembléia
Constituinte. Enquanto isso, dados apontavam
que os atentados terroristas contra as forças
estrangeiras alcançavam a faixa de noventa
ataques diários. Internamente, os conflitos civis
entre lideranças religiosas xiitas e sunitas
ameaçavam a estabilidade do Iraque.
45. • Durante esse período, dados extra-oficiais
denunciavam que mais de 100 mil civis foram
mortos na guerra. Enquanto isso, as nações
responsáveis pela invasão tentavam convencer a
opinião pública de que estavam garantindo a
promoção de governos “justos” e “democráticos”
pelo mundo. Contudo, durante o conflito, os EUA
não conseguiram provar que o Iraque possuía um
perigoso arsenal bélico de destruição em massa.
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49. • Por isso, muitos críticos apontam que a guerra
teve suas motivações fundadas em outras
questões subjacentes. No campo político, o
ataque serviria para reafirmar a hegemonia
político-militar dos EUA após os atentados de
11 de setembro. Além disso, a guerra traria
grandes vantagens econômicas para as nações
envolvidas com o controle sob as reservas de
petróleo encontradas em território iraquiano.