Este estudo investiga o impacto da formação inicial de professores no seu desempenho como professores iniciantes. Entrevistou-se 6 professores iniciantes para compreender suas perspectivas sobre os aspectos positivos e desafios da formação inicial e início de carreira. Os resultados identificaram os pontos fortes e limitações percebidos na formação inicial e sua relação com a preparação para a profissão.
PERCEPÇÕES DOS PROFESSORES DE BIOLOGIA EM INÍCIO DE CARREIRA SOBRE O PAPEL DA...ProfessorPrincipiante
Este trabalho é um recorte de uma dissertação de mestrado que tem como foco os professores iniciantes e o papel formativo da escola. O objetivo aquí foi compreender a visão dos egressos acerca de sua formação inicial e a sua inserção docente e as contribuições formativas da escola no processo de constituição profissional destes professores. Foram analisados os questionários dos egressos do curso de Ciências Biológicas, que entraram na carreira docente, de uma universidade pública do estado de São Paulo utilizando a análise de grellha (Bardin, 1970) e, também, a análise do projeto político pedagógico do curso. Pode-se destacar que o perfil desejado de aluno a ser formado pela universidade, de fato, está sendo formado, porém, há a necessidade de diminuir a distância universidade-escola para que as dificuldades inerentes ao processo de inserção docente sejam minimizadas.
A FORMAÇÃO INICIAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES INICIANTESProfessorPrincipiante
Este trabalho apresenta um projeto de pesquisa em andamento e está inserido no campo das investigações sobre a formação de professores. Tem como objetivo central apresentar os objetivos da pesquisa sobre professores iniciantes nos primeiros anos de docência nos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal de uma cidade no Estado do Paraná/Brasil. Fundamentam teoricamente a investigação os seguintes autores: Carlos Marcelo (1999), Huberman (1992 e 1995), Nóvoa (1995), Mizukami (2002) e Romanowski (2007). A pesquisa será desenvolvida numa perspectiva qualitativa, a partir de grupo focal (Gatti, 2012) realizado com professores da Rede Municipal de Ponta Grossa. Ao realizar a discussão sobre o professor iniciante percebe-se que as dificuldades encontradas advêm dos diversos contextos evidenciados no trabalho do professor marcados por alguns fatores determinantes que influenciam na sua prática docente.
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESProfessorPrincipiante
Este artigo relata os achados de uma pesquisa que trata dos aspectos singulares dos processos de iniciação a docência e aprendizagem docente vivida por professores de Educação Física licenciados, egressos de uma universidade da rede federal de ensino. A metodologia de pesquisa é de cunho qualitativo, de caráter descritivo. O estudo foi realizado com 13 professores iniciantes (9 homens e 4 mulheres) e fez uso de duas técnicas de coleta de dados: entrevista e análises de casos de ensino. Os dados da pesquisa mostram que o pertencimento a um determinado campo disciplinar é um elemento importante a considerar para análise dos processos de inserção profissional e aprendizagem docente, já que definem modos particulares e cruciais de ser professor e de se inserir na profissão.
ESPECIFICIDADES E VIVÊNCIAS DOS PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTILProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente é apresentado com um percurso construído por meio de vivências, onde o professor se desenvolve, por meio de um conjunto de etapas com características específicas, em espaços e tempos diferenciados e com necessidades particulares. Para alguns professores, esse percurso pode acontecer de modo tranquilo enquanto para outros pode se apresentar como um momento marcado por tensões, dúvidas, angústias, revelando-se assim um processo complexo. Huberman (2000) aponta que é difícil estudar o ciclo da vida profissional com a pretensão de extrair perfis-tipo, sequências e fases. E que integrar num mesmo grupo indivíduos que parecem partilhar traços em comum, é uma tarefa arriscada, uma vez que é preciso considerar as diferenças nos meios sociais. Nesta pesquisa, em andamento, busca-se compreender e delinear a primeira fase do ciclo de vida profissional dos professores que atuam na educação infantil, considerando a história da educação infantil. E tem se como questão norteadora “quais são as especificidades e vivências dos professores iniciantes da educação infantil no cenário brasileiro? O desenvolvimento deste estudo considerará as análises de dados preexistentes e dados coletados ao longo da pesquisa, por meio de uma abordagem predominantemente qualitativa e utilização de questionários para a coleta de dados.
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...ProfessorPrincipiante
Este estudo pretende descrever e compreender o processo de entrada dos educadores de infância na profissão, partindo da perspetiva pessoal de profissionais principiantes (entre 1 e 3 anos de experiência) e da análise dos seus percursos, bem como, identificar fatores que condicionam a inserção profissional. O quadro teórico de referência para este estudo assenta numa revisão de literatura centrada na formação inicial dos educadores de Infância, bem como, nas diversas abordagens sobre o desenvolvimento do educador, com especial enfoque nos educadores em início de carreira. No que respeita às opções metodológicas, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, centrado no paradigma interpretativo, tendo sido realizadas seis entrevistas semi-estruturadas a educadoras principiantes para recolher os dados. A análise dos resultados foi feita através da análise de conteúdo permitindo identificar diversos temas, nomeadamente: implicação das aprendizagens e experiências da formação inicial para o desempenho docente; sentimentos e expetativas; dificuldades; conflitos e problemas; apoios e fatores que condicionam a inserção profissional; aprendizagens e desenvolvimento do sentimento de pertença ao novo grupo profissional. Os resultados demonstram a necessidade de refletir sobre a organização dos cursos da formação inicial com o objetivo de melhorar a preparação dos docentes e diminuir as dificuldades sentidas no início da carreira, bem como, aumentar e desenvolver novas formas de apoio a estes profissionais numa fase crucial da sua carreira, salientando a importância do papel da supervisão neste apoio
PERCEPÇÕES DOS PROFESSORES DE BIOLOGIA EM INÍCIO DE CARREIRA SOBRE O PAPEL DA...ProfessorPrincipiante
Este trabalho é um recorte de uma dissertação de mestrado que tem como foco os professores iniciantes e o papel formativo da escola. O objetivo aquí foi compreender a visão dos egressos acerca de sua formação inicial e a sua inserção docente e as contribuições formativas da escola no processo de constituição profissional destes professores. Foram analisados os questionários dos egressos do curso de Ciências Biológicas, que entraram na carreira docente, de uma universidade pública do estado de São Paulo utilizando a análise de grellha (Bardin, 1970) e, também, a análise do projeto político pedagógico do curso. Pode-se destacar que o perfil desejado de aluno a ser formado pela universidade, de fato, está sendo formado, porém, há a necessidade de diminuir a distância universidade-escola para que as dificuldades inerentes ao processo de inserção docente sejam minimizadas.
A FORMAÇÃO INICIAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES INICIANTESProfessorPrincipiante
Este trabalho apresenta um projeto de pesquisa em andamento e está inserido no campo das investigações sobre a formação de professores. Tem como objetivo central apresentar os objetivos da pesquisa sobre professores iniciantes nos primeiros anos de docência nos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal de uma cidade no Estado do Paraná/Brasil. Fundamentam teoricamente a investigação os seguintes autores: Carlos Marcelo (1999), Huberman (1992 e 1995), Nóvoa (1995), Mizukami (2002) e Romanowski (2007). A pesquisa será desenvolvida numa perspectiva qualitativa, a partir de grupo focal (Gatti, 2012) realizado com professores da Rede Municipal de Ponta Grossa. Ao realizar a discussão sobre o professor iniciante percebe-se que as dificuldades encontradas advêm dos diversos contextos evidenciados no trabalho do professor marcados por alguns fatores determinantes que influenciam na sua prática docente.
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESProfessorPrincipiante
Este artigo relata os achados de uma pesquisa que trata dos aspectos singulares dos processos de iniciação a docência e aprendizagem docente vivida por professores de Educação Física licenciados, egressos de uma universidade da rede federal de ensino. A metodologia de pesquisa é de cunho qualitativo, de caráter descritivo. O estudo foi realizado com 13 professores iniciantes (9 homens e 4 mulheres) e fez uso de duas técnicas de coleta de dados: entrevista e análises de casos de ensino. Os dados da pesquisa mostram que o pertencimento a um determinado campo disciplinar é um elemento importante a considerar para análise dos processos de inserção profissional e aprendizagem docente, já que definem modos particulares e cruciais de ser professor e de se inserir na profissão.
ESPECIFICIDADES E VIVÊNCIAS DOS PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTILProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente é apresentado com um percurso construído por meio de vivências, onde o professor se desenvolve, por meio de um conjunto de etapas com características específicas, em espaços e tempos diferenciados e com necessidades particulares. Para alguns professores, esse percurso pode acontecer de modo tranquilo enquanto para outros pode se apresentar como um momento marcado por tensões, dúvidas, angústias, revelando-se assim um processo complexo. Huberman (2000) aponta que é difícil estudar o ciclo da vida profissional com a pretensão de extrair perfis-tipo, sequências e fases. E que integrar num mesmo grupo indivíduos que parecem partilhar traços em comum, é uma tarefa arriscada, uma vez que é preciso considerar as diferenças nos meios sociais. Nesta pesquisa, em andamento, busca-se compreender e delinear a primeira fase do ciclo de vida profissional dos professores que atuam na educação infantil, considerando a história da educação infantil. E tem se como questão norteadora “quais são as especificidades e vivências dos professores iniciantes da educação infantil no cenário brasileiro? O desenvolvimento deste estudo considerará as análises de dados preexistentes e dados coletados ao longo da pesquisa, por meio de uma abordagem predominantemente qualitativa e utilização de questionários para a coleta de dados.
O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: A ENTRADA NA PROFISSÃ...ProfessorPrincipiante
Este estudo pretende descrever e compreender o processo de entrada dos educadores de infância na profissão, partindo da perspetiva pessoal de profissionais principiantes (entre 1 e 3 anos de experiência) e da análise dos seus percursos, bem como, identificar fatores que condicionam a inserção profissional. O quadro teórico de referência para este estudo assenta numa revisão de literatura centrada na formação inicial dos educadores de Infância, bem como, nas diversas abordagens sobre o desenvolvimento do educador, com especial enfoque nos educadores em início de carreira. No que respeita às opções metodológicas, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, centrado no paradigma interpretativo, tendo sido realizadas seis entrevistas semi-estruturadas a educadoras principiantes para recolher os dados. A análise dos resultados foi feita através da análise de conteúdo permitindo identificar diversos temas, nomeadamente: implicação das aprendizagens e experiências da formação inicial para o desempenho docente; sentimentos e expetativas; dificuldades; conflitos e problemas; apoios e fatores que condicionam a inserção profissional; aprendizagens e desenvolvimento do sentimento de pertença ao novo grupo profissional. Os resultados demonstram a necessidade de refletir sobre a organização dos cursos da formação inicial com o objetivo de melhorar a preparação dos docentes e diminuir as dificuldades sentidas no início da carreira, bem como, aumentar e desenvolver novas formas de apoio a estes profissionais numa fase crucial da sua carreira, salientando a importância do papel da supervisão neste apoio
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...ProfessorPrincipiante
O presente trabalho emerge de uma investigação realizada para a tese de
doutorado na Universidade do Minho em Portugal, intitulada _ “O desenvolvimento dos
professores universitários de Educação Física e os ciclos de vida profissional. Três
estudos de caso”. A pesquisa centrou-se no professor e teve como objeto de estudo o
desenvolvimento dos professores universitários de Educação Física, com a finalidade
de compreender esse desenvolvimento nas fases da carreira docente.
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESProfessorPrincipiante
Esta investigação centra-se no estudo dos percursos profissionais de professores do
1.º Ciclo do Ensino Básico (dos 6 aos 10 anos) nos dois primeiros anos de inserção na
profissão docente. A sua finalidade é a de descrever e compreender esse mesmo
desenvolvimento, as suas dimensões mais relevantes, os factores que o condicionam
e os contextos que o limitam ou facilitam.
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
Vários são os estudos que mostram que a entrada na profissão docente está envolta em vários constrangimentos e dificuldades. Este estudo emerge das dificuldades sentidas por educadores de infância, na sua inserção profissional, descrevendo o percurso que realizaram aquando do seu início de carreira e a forma como foram colmatadas as dificuldades sentidas. A investigação foi realizada com dois grupos de educadoras de infância. Um dos grupos realizou a sua formação inicial numa instituição de ensino superior pública e outro grupo numa instituição de ensino superior privada. Concretizou-se através de dois questionários on-line, com questões abertas, sendo um questionário focalizado na formação prática dos educadores de infância (estágio) e o outro na inserção profissional. Foi feita a análise de conteúdo e a interpretação dos mesmos, evidenciou lacunas na formação inicial, bem como dificuldades relacionadas com o próprio contexto de trabalho. Constitui propósito final deste estudo contribuir para a análise de quais os aspetos da formação inicial a melhorar, para que no futuro possam ser suprimidos e, assim, permitam uma melhor integração profissional dos educadores principiantes.
PROFESSORES INICIANTES: SEU INGRESSO NA PROFISSÃO E SUAS APRENDIZAGENSProfessorPrincipiante
Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
Foi desenvolvida uma pesquisa com apoio do CNPq que teve como objetivo geral
identificar indícios de desenvolvimento profissional docente por meio de narrativas de
formação a partir de dinâmicas colaborativas (2009-2011)1. O projeto envolveu
participação voluntária de professores/pesquisadores universitários, futuros professores
(graduandos dos Cursos de Pedagogia) e professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental em um curso desenvolvido no ano de 2010, tendo sido emitidos
certificados de extensão universitária para os participantes.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: ANÁLISE DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE PROF...ProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente para a educação superior é um processo complexo, complexidade esta que reside na própria organização acadêmica na qual, por tradição, os cursos superiores estão estruturados. Veiga (2008, p.130) afirma que, “são estruturas rígidas e inflexíveis que dificultam as inovações dos padrões definidos e legalmente instituídos”.
Mesmo que a instituição de ensino superior constitua o principal espaço-tempo formativo para profissionais de diferentes campos científicos, destaco a importância da iniciação à docência de oito professores aposentados. A inovação das práticas pedagógicas está de certa forma ligada ao desenvolvimento profissional do professor que inicia o exercício da docência na educação superior. Ela procura atender às necessidades dos professores e estudantes, desenvolvendo habilidades do pensar e fazer pedagógicos. Os novos docentes, na maioria das vezes, não foram formados para o exercício da docência na educação superior e têm expectativas com relação à carreira. É imprescindível a existência de um programa destinado a professores iniciantes.
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...ProfessorPrincipiante
A inserção de professores iniciantes tem sido assunto de estudos nas pesquisas educacionais a nível tanto nacional como internacional. Com a finalidade de contribuir com essa temática, este trabalho investigou como ocorre a inserção à docência dos professores principiantes de Química selecionados para atuarem na rede estadual pública do Piauí, principalmente quando esses não possuem a formação inicial concluída e atuam como professores temporários, analisando as principais dificuldades e desafios que enfrentaram para torna-se um bom professor.
Assim, tendo como objeto de estudo a iniciação à docência dos professores de Química buscamos responder: Como ocorre a inserção à docência desses professores? Quais as principais dificuldades e desafios enfrentados por eles? O que esses professores iniciantes pensam sobre ser um bom professor?
Foi baseado nessas questões que fizemos uma breve discussão teórica sobre o ciclo da vida profissional docente resgatando conceitos que vem sendo desenvolvido nas pesquisas e literatura da atualidade científica sobre a temática dos professores iniciantes.
No segundo momento, apresentamos a metodologia da pesquisa, descrevendo os instrumentos utilizados na produção dos dados e os passos metodológicos adotados no desenvolvimento do estudo
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...ProfessorPrincipiante
Este trabalho decorre da pesquisa de doutorado que teve como foco principal professores iniciantes na docência universitária. O objetivo maior foi compreender o processo de construção da docência dos professores iniciantes que foram inseridos, no contexto das políticas de expansão e interiorização, em uma universidade pública no sul do Amazonas/Brasil. Através de narrativas, quatro professores de diferentes áreas do conhecimento foram ouvidos como sujeitos da pesquisa. Uma das dimensões advindas das questões norteadoras está relacionada com os desafios no contexto da profissão. Esta, especialmente, está explorada neste texto. Os dados evidenciaram que os desafios estão intrinsecamente relacionados com as experiências vivenciadas no início da docência universitária quer sejam de ordem pessoal ou profissional.
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como foco de estudo a formação inicial, compreendendo-a como um momento muito importante para os professores, ainda que alguns não reconheçam o seu significado (CUNHA, 2010). Tal fato, segundo a autora, deve-se, principalmente, a dois fatores: primeiro, uma visão linear de transferência de tudo que aprenderam em seus cursos para a prática profissional, por parte dos egressos e, segundo, por uma visão crítica dos currículos de formação inicial repetir práticas questionáveis, valorizando-se as velhas dicotomias entre teoria e prática, ensino e pesquisa, conhecimento e experiência. Devido a estes fatores, entre outros, a escola não tem sido reconhecida de forma efetiva como um lugar de formação e de produção de saberes. Entretanto, Tardif (2010) assinala que não deveria ser desta maneira, pois a prática profissional trás subjacente a ela uma epistemologia, a “epistemologia da prática profissional” (p. 246), um conjunto de saberes utilizados pelos profissionais em seu espaço de trabalho para desempenhar todas as suas tarefas.
O presente trabalho relata um processo investigativo em fase final de realização, no qual temos como objetivo central analisar de que modo as diferentes experiências acumuladas ao longo do período de graduação repercutem sobre o processo de iniciação da docência dos egressos do curso de Educação Física Licenciatura da UFSM.
O estudo configura-se como um estudo de caso descritivo, que tem como investigados 6 egressos do curso de Educação Física – Licenciatura do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e agora estão atuando na rede pública de ensino.
Foram realizadas narrativas biográficas (orais e escritas), por entender que ela por si só, funciona como um processo de formação, pois no momento da entrevista, o entrevistado trará à tona elementos significativos sobre seu percurso formativo durante a graduação e também anterior a ela, ou seja, fazem parte da construção da identidade docente do indivíduo, interferindo na sua ação na escola. Esta metodologia é diferenciada, pois acaba gerando uma reflexão sobre a própria prática, assumindo assim um importante papel formativo, reelaborando as ações a partir da entrevista.
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAProfessorPrincipiante
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional brasileira (LDB 9394/96) reconheceu diferentes modalidades de educação superior, distinguindo aquela que se constitui a partir da indissociabilidade entre ensino e pesquisa e deve ser feita nas Universidades, e a que pode estar somente envolvida com o ensino, própria dos Centros Universitários e Faculdades isoladas. A conceituação de educação superior indicada pela Constituição de 1988 foi flexibilizada pela Lei de Diretrizes e Bases, revelando a perspectiva política em vigor. Entre os fatores que contribuíram para essa condição, é possível reconhecer a fragilidade das experiências articuladoras da nova epistemologia que suportava a relação do ensino com a pesquisa e a extensão, e a morosidade de regulamentação de alguns dispositivos constitucionais, que assim o exigiam (CUNHA, 2009).
Estudando o cenário de inserção da docência universitária é possível observar que os docentes
do ensino superior, em especial aqueles que fizeram cursos de formação que não foram cursos
de licenciatura, não escolheram a docência como sua primeira opção.
Assim, temos muitos professores universitários que iniciam a docência na universidade, mas
ainda têm ou mantêm forte identificação com sua profissão de origem – ou seja, percebem-se
mais como médicos, advogados, engenheiros, físicos, farmacêuticos, etc., do que como
professor de; “nessa lógica, sua identidade costuma estar centrada em suas especialidades
científicas e não em suas atividades docentes” como explica ZABALZA (2004, p. 114).
O que se observa é que estes profissionais chegaram à docência no ensino superior por
diversos caminhos e, para desempenharem as atividades ligadas ao ensino com propriedade,
precisam fazer a passagem do profissional que se tornou professor para o professor
profissional.
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...ProfessorPrincipiante
Na formação inicial de professores para a Educação Básica, um desafio tem se apresentado de forma recorrente: instaurar contextos de discussão que favoreçam a articulação entre a teoria e a prática.
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...ProfessorPrincipiante
Nos primeiros anos de docência os professores lutam para estabelecer uma identidade pessoal e profissional. Trata-se de um período em que deixam de ser estudantes para converterem-se em profissionais, tentando alcançar certo nível de segurança no modo de lidar com os dilemas do dia-a-dia da profissão. Diante deste contexto, esta pesquisa buscou respostas para a indagação: Quais os principais desafios de professores iniciantes que atuam na Educação Infantil e nos Anos Iniciais da Educação Fundamental em escolas públicas de Blumenau? O objetivo geral deste estudo foi compreender os principais desafios de professores iniciantes que atuam na Educação Infantil e nos Anos Iniciais da Educação Fundamental em escolas públicas de Blumenau. O aporte teórico pautou-se em Huberman (1995); Tardif (2002); Nóvoa (1992) e Garcia (1999). Os sujeitos envolvidos foram vinte e cinco professores iniciantes que atuam entre um a três anos na profissão.De abordagem qualitativa, coletamos os dados por meio de questionário. Após transcrição dos dados procedemos à análise de conteúdo, respeitando-se as suas diferentes fases conforme destaca Bardin (1977). As categorias de análise foram definidas a posteriori e representam os seis principais desafios apresentados pelos professores investigados: trabalho colaborativo na escola; infraestrutura escolar; relação entre família e escola; formação continuada; educação especial e valorização do professor. Concluímos que os principais desafios dos professores iniciantes apontados nesta pesquisa podem promover reflexões significativas à formação inicial e continuada de professores em nossa região.
O presente estudo centra-se na inserção profissional de cinco educadores de infância. Pretende-se descrever e compreender as conceções e práticas destes profissionais sobre o trabalho colaborativo, mais precisamente aceder à forma como essa estratégia de trabalho se pode constituir facilitadora da integração de novos educadores nos contextos de trabalho e de desenvolvimento profissional.
Neste sentido foram formuladas as questões: Quais as conceções que os educadores principiantes, participantes no estudo, têm sobre trabalho colaborativo?; Quais os momentos de trabalho colaborativo que são identificados pelos participantes, no estudo, na sua prática pedagógica, no contexto profissional?; De que forma é que o trabalho colaborativo promove a sua inserção profissional?; De que forma é que o trabalho colaborativo se configura impulsionador do seu desenvolvimento profissional?.
O quadro conceptual de referência privilegia constructos teóricos do desenvolvimento profissional docente, do trabalho colaborativo e da reflexão sobre a praxis. Como opções metodológicas adota-se o paradigma qualitativo e o design estudo de caso.
Os resultados do estudo evidenciam a prática do trabalho colaborativo como facilitador da inserção profissional e socialização dos educadores de infância, quer em contextos de trabalho formal, quer em contextos informais.
ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENF...ProfessorPrincipiante
O objetivo geral desta proposta de tese consiste em compreender as potencialidades, no processo de aprendizagem da docência, de interações curriculares e conhecimentos da trajetória de formação de Pedagogos e Matemáticos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como sujeitos professores egressos dos cursos de Pedagogia e Matemática que iniciaram recentemente atividades pedagógicas em escolas públicas municipais e estaduais na cidade de Naviraí (MS). Para tal, serão analisados dados obtidos em observações das reuniões e entrevistas coletadas junto ao grupo constituído de professores iniciantes, no qual são propostas trocas de conhecimentos, abordando os dilemas enfrentados ao ensinarem Matemática. Como eixo teórico norteador, é utilizado um referencial que contempla os modelos de formação, base da docência e o processo de ensino-aprendizagem de conceitos, enfocando os conhecimentos do professor. Como eixo metodológico, utilizamos a pesquisa-ação colaborativa com o intuito de auxiliar/orientar os professores, em início de carreira, a partir das interações propiciadas nos encontros do grupo na busca de seu desenvolvimento profissional. Este termo traz uma nova perspectiva para a formação docente pelo fato de conceber o professor como capaz de produzir sua própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica, neste sentido o desenvolvimento profissional pode ser entendido como um processo de aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação continuada, que envolve ainda a formação inicial dos professores, fase que deve ser tratada como primordial do desenvolvimento docente.
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...ProfessorPrincipiante
O presente estudo tem como objetivo principal investigar de que maneira o Programa de Mentoria online oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (2004-2007) contribuiu para a formação de professores iniciantes, participantes da iniciativa, a partir da análise atual destes docentes. Iniciativas desse tipo, conforme Marcelo Garcia (2006) se organizam a fim de diminuir a tensão da inserção do professor na escola, por isso a importância de se oferecer e estudar sobre programas de indução/ mentoria e seus resultados na promoção da formação docente e no apoio ao professor iniciante.
Nessa perspectiva, a ideia de formação docente avança do modelo de racionalidade técnica, que se tornou pouco para se responsabilizar dela (Mizukami, Reali, Reys, Martucci & Freitas, 2003), para novas concepções de formação e atuação profissional como um processo continuum (Knowles & Cole, 1995), que não se limita a um tempo determinado.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: PROPÓSITOS E CONTEXTOS DE ...ProfessorPrincipiante
Os programas de inserção à docência visam apoiar e orientar os professores iniciantes na carreira sendo que as ações propostas devem articular saberes, experiências e práticas destes profissionais, quer individual ou coletivamente. A inserção docente pode ser percebida como um período propício ao desenvolvimento profissional e isto requer a abertura de espaços reflexivos que possibilitem o diálogo entre os pares, planejamento de ações, revisão teórica e reelaboração de práticas. Esta análise objetiva discutir os propósitos e contextos de formação incluídos nos programas de desenvolvimento profissional docente. O enfoque da primeira abordagem situa o embasamento teórico destacando a intencionalidade e propósitos dos programas de inserção profissional onde se situa a necessidade do professor aprender como aprender a prática. Em seguida é destacada a experiência vivenciada na UTFPR/Curitiba, quando se analisa a constituição de uma trajetória de desenvolvimento profissional dos professores a partir das ações do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento Profissional Docente. Na sequencia, de modo a contribuir com as discussões em relação à formação do professor de ensino superior e sua inserção profissional na universidade, é apresentada a pesquisa realizada na UFSM/RS onde são problematizadas a realidade da formação dos professores, a partir do Programa Institucional de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes e Gestores - o CICLUS, e os processos formativos dos docentes participantes. Podem ser destacadas algumas considerações, a partir da articulação entre as três investigações realizadas: a) os programas de inserção profissional possibilitam ao professor se inserir e compreender a realidade escolar de uma maneira mais coerente e adequada, sendo que estes programas pressupõe a redução de carga horária docente, apoio por parte dos pares com experiências e atividades de formação contínua de modo a dar resposta às necessidades dos professores principiantes e para a avaliação em relação aos modelos de atuação; b) os programas de inserção propiciam que as questões centrais que permeiam o desenvolvimento profissional docente sejam desveladas e que ocorram a apropriação e compreensão das práticas, dos sentidos e da identidade do ser professor, fortalecendo as situações da aprendizagem colaborativa entre os sujeitos envolvidos nos distintos percursos de atuação e c) a instituição de ensino superior necessita assumir um compromisso no sentido da qualificação pedagógica de seus professores, não somente deliberando a este profissional a incumbência de sua formação, mas também se colocando como responsável por oferecer um espaço que onde possam ser discutidas e problematizadas as demandas do cotidiano da sala de aula.
INFORME DE INVESTIGAÇÃO RESIDÊNCIA NA DOCÊNCIA: UMA CONSTRUÇÃO NECESSÁRIA?ProfessorPrincipiante
A iniciação docente é de grande importância para a composição da carreira do professor e sua formação de identidade, nessa transição ocorre o desenvolvimento profissional do docente. Uma das características desse momento é a inversão dos papeis, quando o discente abandona seu papel de aluno para assumir a posição de docente. Mas essa troca não ocorre sem brusquidão. No início da docência podem ocorrer sobrevivência ou desistência da profissão por falta de apoio. Embora em seu processo formação acadêmicas o estudante, agora profissional, passa por estágio e práticas de ensino, essas experimentações não são suficientes para que ele seja efetivamente um profissional apto a exercer a função de docente. Ao assumir o cargo de professor são poucos e mortiços os apoios a formação voltada para o início da docência profissional, ou seja, falta um acesso formal que interceda essa transição e que ocorra em instituição especificas.
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...ProfessorPrincipiante
O presente trabalho emerge de uma investigação realizada para a tese de
doutorado na Universidade do Minho em Portugal, intitulada _ “O desenvolvimento dos
professores universitários de Educação Física e os ciclos de vida profissional. Três
estudos de caso”. A pesquisa centrou-se no professor e teve como objeto de estudo o
desenvolvimento dos professores universitários de Educação Física, com a finalidade
de compreender esse desenvolvimento nas fases da carreira docente.
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESProfessorPrincipiante
Esta investigação centra-se no estudo dos percursos profissionais de professores do
1.º Ciclo do Ensino Básico (dos 6 aos 10 anos) nos dois primeiros anos de inserção na
profissão docente. A sua finalidade é a de descrever e compreender esse mesmo
desenvolvimento, as suas dimensões mais relevantes, os factores que o condicionam
e os contextos que o limitam ou facilitam.
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
Vários são os estudos que mostram que a entrada na profissão docente está envolta em vários constrangimentos e dificuldades. Este estudo emerge das dificuldades sentidas por educadores de infância, na sua inserção profissional, descrevendo o percurso que realizaram aquando do seu início de carreira e a forma como foram colmatadas as dificuldades sentidas. A investigação foi realizada com dois grupos de educadoras de infância. Um dos grupos realizou a sua formação inicial numa instituição de ensino superior pública e outro grupo numa instituição de ensino superior privada. Concretizou-se através de dois questionários on-line, com questões abertas, sendo um questionário focalizado na formação prática dos educadores de infância (estágio) e o outro na inserção profissional. Foi feita a análise de conteúdo e a interpretação dos mesmos, evidenciou lacunas na formação inicial, bem como dificuldades relacionadas com o próprio contexto de trabalho. Constitui propósito final deste estudo contribuir para a análise de quais os aspetos da formação inicial a melhorar, para que no futuro possam ser suprimidos e, assim, permitam uma melhor integração profissional dos educadores principiantes.
PROFESSORES INICIANTES: SEU INGRESSO NA PROFISSÃO E SUAS APRENDIZAGENSProfessorPrincipiante
Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
Foi desenvolvida uma pesquisa com apoio do CNPq que teve como objetivo geral
identificar indícios de desenvolvimento profissional docente por meio de narrativas de
formação a partir de dinâmicas colaborativas (2009-2011)1. O projeto envolveu
participação voluntária de professores/pesquisadores universitários, futuros professores
(graduandos dos Cursos de Pedagogia) e professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental em um curso desenvolvido no ano de 2010, tendo sido emitidos
certificados de extensão universitária para os participantes.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: ANÁLISE DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE PROF...ProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente para a educação superior é um processo complexo, complexidade esta que reside na própria organização acadêmica na qual, por tradição, os cursos superiores estão estruturados. Veiga (2008, p.130) afirma que, “são estruturas rígidas e inflexíveis que dificultam as inovações dos padrões definidos e legalmente instituídos”.
Mesmo que a instituição de ensino superior constitua o principal espaço-tempo formativo para profissionais de diferentes campos científicos, destaco a importância da iniciação à docência de oito professores aposentados. A inovação das práticas pedagógicas está de certa forma ligada ao desenvolvimento profissional do professor que inicia o exercício da docência na educação superior. Ela procura atender às necessidades dos professores e estudantes, desenvolvendo habilidades do pensar e fazer pedagógicos. Os novos docentes, na maioria das vezes, não foram formados para o exercício da docência na educação superior e têm expectativas com relação à carreira. É imprescindível a existência de um programa destinado a professores iniciantes.
OS (DES)CAMINHOS DOS PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS D...ProfessorPrincipiante
A inserção de professores iniciantes tem sido assunto de estudos nas pesquisas educacionais a nível tanto nacional como internacional. Com a finalidade de contribuir com essa temática, este trabalho investigou como ocorre a inserção à docência dos professores principiantes de Química selecionados para atuarem na rede estadual pública do Piauí, principalmente quando esses não possuem a formação inicial concluída e atuam como professores temporários, analisando as principais dificuldades e desafios que enfrentaram para torna-se um bom professor.
Assim, tendo como objeto de estudo a iniciação à docência dos professores de Química buscamos responder: Como ocorre a inserção à docência desses professores? Quais as principais dificuldades e desafios enfrentados por eles? O que esses professores iniciantes pensam sobre ser um bom professor?
Foi baseado nessas questões que fizemos uma breve discussão teórica sobre o ciclo da vida profissional docente resgatando conceitos que vem sendo desenvolvido nas pesquisas e literatura da atualidade científica sobre a temática dos professores iniciantes.
No segundo momento, apresentamos a metodologia da pesquisa, descrevendo os instrumentos utilizados na produção dos dados e os passos metodológicos adotados no desenvolvimento do estudo
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...ProfessorPrincipiante
Este trabalho decorre da pesquisa de doutorado que teve como foco principal professores iniciantes na docência universitária. O objetivo maior foi compreender o processo de construção da docência dos professores iniciantes que foram inseridos, no contexto das políticas de expansão e interiorização, em uma universidade pública no sul do Amazonas/Brasil. Através de narrativas, quatro professores de diferentes áreas do conhecimento foram ouvidos como sujeitos da pesquisa. Uma das dimensões advindas das questões norteadoras está relacionada com os desafios no contexto da profissão. Esta, especialmente, está explorada neste texto. Os dados evidenciaram que os desafios estão intrinsecamente relacionados com as experiências vivenciadas no início da docência universitária quer sejam de ordem pessoal ou profissional.
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
Este trabalho tem como foco de estudo a formação inicial, compreendendo-a como um momento muito importante para os professores, ainda que alguns não reconheçam o seu significado (CUNHA, 2010). Tal fato, segundo a autora, deve-se, principalmente, a dois fatores: primeiro, uma visão linear de transferência de tudo que aprenderam em seus cursos para a prática profissional, por parte dos egressos e, segundo, por uma visão crítica dos currículos de formação inicial repetir práticas questionáveis, valorizando-se as velhas dicotomias entre teoria e prática, ensino e pesquisa, conhecimento e experiência. Devido a estes fatores, entre outros, a escola não tem sido reconhecida de forma efetiva como um lugar de formação e de produção de saberes. Entretanto, Tardif (2010) assinala que não deveria ser desta maneira, pois a prática profissional trás subjacente a ela uma epistemologia, a “epistemologia da prática profissional” (p. 246), um conjunto de saberes utilizados pelos profissionais em seu espaço de trabalho para desempenhar todas as suas tarefas.
O presente trabalho relata um processo investigativo em fase final de realização, no qual temos como objetivo central analisar de que modo as diferentes experiências acumuladas ao longo do período de graduação repercutem sobre o processo de iniciação da docência dos egressos do curso de Educação Física Licenciatura da UFSM.
O estudo configura-se como um estudo de caso descritivo, que tem como investigados 6 egressos do curso de Educação Física – Licenciatura do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e agora estão atuando na rede pública de ensino.
Foram realizadas narrativas biográficas (orais e escritas), por entender que ela por si só, funciona como um processo de formação, pois no momento da entrevista, o entrevistado trará à tona elementos significativos sobre seu percurso formativo durante a graduação e também anterior a ela, ou seja, fazem parte da construção da identidade docente do indivíduo, interferindo na sua ação na escola. Esta metodologia é diferenciada, pois acaba gerando uma reflexão sobre a própria prática, assumindo assim um importante papel formativo, reelaborando as ações a partir da entrevista.
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAProfessorPrincipiante
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional brasileira (LDB 9394/96) reconheceu diferentes modalidades de educação superior, distinguindo aquela que se constitui a partir da indissociabilidade entre ensino e pesquisa e deve ser feita nas Universidades, e a que pode estar somente envolvida com o ensino, própria dos Centros Universitários e Faculdades isoladas. A conceituação de educação superior indicada pela Constituição de 1988 foi flexibilizada pela Lei de Diretrizes e Bases, revelando a perspectiva política em vigor. Entre os fatores que contribuíram para essa condição, é possível reconhecer a fragilidade das experiências articuladoras da nova epistemologia que suportava a relação do ensino com a pesquisa e a extensão, e a morosidade de regulamentação de alguns dispositivos constitucionais, que assim o exigiam (CUNHA, 2009).
Estudando o cenário de inserção da docência universitária é possível observar que os docentes
do ensino superior, em especial aqueles que fizeram cursos de formação que não foram cursos
de licenciatura, não escolheram a docência como sua primeira opção.
Assim, temos muitos professores universitários que iniciam a docência na universidade, mas
ainda têm ou mantêm forte identificação com sua profissão de origem – ou seja, percebem-se
mais como médicos, advogados, engenheiros, físicos, farmacêuticos, etc., do que como
professor de; “nessa lógica, sua identidade costuma estar centrada em suas especialidades
científicas e não em suas atividades docentes” como explica ZABALZA (2004, p. 114).
O que se observa é que estes profissionais chegaram à docência no ensino superior por
diversos caminhos e, para desempenharem as atividades ligadas ao ensino com propriedade,
precisam fazer a passagem do profissional que se tornou professor para o professor
profissional.
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...ProfessorPrincipiante
Na formação inicial de professores para a Educação Básica, um desafio tem se apresentado de forma recorrente: instaurar contextos de discussão que favoreçam a articulação entre a teoria e a prática.
DESAFIOS DE PROFESSORES INICIANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS D...ProfessorPrincipiante
Nos primeiros anos de docência os professores lutam para estabelecer uma identidade pessoal e profissional. Trata-se de um período em que deixam de ser estudantes para converterem-se em profissionais, tentando alcançar certo nível de segurança no modo de lidar com os dilemas do dia-a-dia da profissão. Diante deste contexto, esta pesquisa buscou respostas para a indagação: Quais os principais desafios de professores iniciantes que atuam na Educação Infantil e nos Anos Iniciais da Educação Fundamental em escolas públicas de Blumenau? O objetivo geral deste estudo foi compreender os principais desafios de professores iniciantes que atuam na Educação Infantil e nos Anos Iniciais da Educação Fundamental em escolas públicas de Blumenau. O aporte teórico pautou-se em Huberman (1995); Tardif (2002); Nóvoa (1992) e Garcia (1999). Os sujeitos envolvidos foram vinte e cinco professores iniciantes que atuam entre um a três anos na profissão.De abordagem qualitativa, coletamos os dados por meio de questionário. Após transcrição dos dados procedemos à análise de conteúdo, respeitando-se as suas diferentes fases conforme destaca Bardin (1977). As categorias de análise foram definidas a posteriori e representam os seis principais desafios apresentados pelos professores investigados: trabalho colaborativo na escola; infraestrutura escolar; relação entre família e escola; formação continuada; educação especial e valorização do professor. Concluímos que os principais desafios dos professores iniciantes apontados nesta pesquisa podem promover reflexões significativas à formação inicial e continuada de professores em nossa região.
O presente estudo centra-se na inserção profissional de cinco educadores de infância. Pretende-se descrever e compreender as conceções e práticas destes profissionais sobre o trabalho colaborativo, mais precisamente aceder à forma como essa estratégia de trabalho se pode constituir facilitadora da integração de novos educadores nos contextos de trabalho e de desenvolvimento profissional.
Neste sentido foram formuladas as questões: Quais as conceções que os educadores principiantes, participantes no estudo, têm sobre trabalho colaborativo?; Quais os momentos de trabalho colaborativo que são identificados pelos participantes, no estudo, na sua prática pedagógica, no contexto profissional?; De que forma é que o trabalho colaborativo promove a sua inserção profissional?; De que forma é que o trabalho colaborativo se configura impulsionador do seu desenvolvimento profissional?.
O quadro conceptual de referência privilegia constructos teóricos do desenvolvimento profissional docente, do trabalho colaborativo e da reflexão sobre a praxis. Como opções metodológicas adota-se o paradigma qualitativo e o design estudo de caso.
Os resultados do estudo evidenciam a prática do trabalho colaborativo como facilitador da inserção profissional e socialização dos educadores de infância, quer em contextos de trabalho formal, quer em contextos informais.
ENTRE A FORMAÇÃO INICIAL E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: ALGUNS DILEMAS ENF...ProfessorPrincipiante
O objetivo geral desta proposta de tese consiste em compreender as potencialidades, no processo de aprendizagem da docência, de interações curriculares e conhecimentos da trajetória de formação de Pedagogos e Matemáticos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como sujeitos professores egressos dos cursos de Pedagogia e Matemática que iniciaram recentemente atividades pedagógicas em escolas públicas municipais e estaduais na cidade de Naviraí (MS). Para tal, serão analisados dados obtidos em observações das reuniões e entrevistas coletadas junto ao grupo constituído de professores iniciantes, no qual são propostas trocas de conhecimentos, abordando os dilemas enfrentados ao ensinarem Matemática. Como eixo teórico norteador, é utilizado um referencial que contempla os modelos de formação, base da docência e o processo de ensino-aprendizagem de conceitos, enfocando os conhecimentos do professor. Como eixo metodológico, utilizamos a pesquisa-ação colaborativa com o intuito de auxiliar/orientar os professores, em início de carreira, a partir das interações propiciadas nos encontros do grupo na busca de seu desenvolvimento profissional. Este termo traz uma nova perspectiva para a formação docente pelo fato de conceber o professor como capaz de produzir sua própria aprendizagem e saberes a partir da prática pedagógica, neste sentido o desenvolvimento profissional pode ser entendido como um processo de aprendizagens que acontece ao longo da carreira, envolvendo combinação de etapas formais e não formais que não se limitam à iniciação à docência e à formação continuada, que envolve ainda a formação inicial dos professores, fase que deve ser tratada como primordial do desenvolvimento docente.
PROGRAMA DE MENTORIA ONLINE DA UFSCAR: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA INICIA...ProfessorPrincipiante
O presente estudo tem como objetivo principal investigar de que maneira o Programa de Mentoria online oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (2004-2007) contribuiu para a formação de professores iniciantes, participantes da iniciativa, a partir da análise atual destes docentes. Iniciativas desse tipo, conforme Marcelo Garcia (2006) se organizam a fim de diminuir a tensão da inserção do professor na escola, por isso a importância de se oferecer e estudar sobre programas de indução/ mentoria e seus resultados na promoção da formação docente e no apoio ao professor iniciante.
Nessa perspectiva, a ideia de formação docente avança do modelo de racionalidade técnica, que se tornou pouco para se responsabilizar dela (Mizukami, Reali, Reys, Martucci & Freitas, 2003), para novas concepções de formação e atuação profissional como um processo continuum (Knowles & Cole, 1995), que não se limita a um tempo determinado.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: PROPÓSITOS E CONTEXTOS DE ...ProfessorPrincipiante
Os programas de inserção à docência visam apoiar e orientar os professores iniciantes na carreira sendo que as ações propostas devem articular saberes, experiências e práticas destes profissionais, quer individual ou coletivamente. A inserção docente pode ser percebida como um período propício ao desenvolvimento profissional e isto requer a abertura de espaços reflexivos que possibilitem o diálogo entre os pares, planejamento de ações, revisão teórica e reelaboração de práticas. Esta análise objetiva discutir os propósitos e contextos de formação incluídos nos programas de desenvolvimento profissional docente. O enfoque da primeira abordagem situa o embasamento teórico destacando a intencionalidade e propósitos dos programas de inserção profissional onde se situa a necessidade do professor aprender como aprender a prática. Em seguida é destacada a experiência vivenciada na UTFPR/Curitiba, quando se analisa a constituição de uma trajetória de desenvolvimento profissional dos professores a partir das ações do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento Profissional Docente. Na sequencia, de modo a contribuir com as discussões em relação à formação do professor de ensino superior e sua inserção profissional na universidade, é apresentada a pesquisa realizada na UFSM/RS onde são problematizadas a realidade da formação dos professores, a partir do Programa Institucional de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes e Gestores - o CICLUS, e os processos formativos dos docentes participantes. Podem ser destacadas algumas considerações, a partir da articulação entre as três investigações realizadas: a) os programas de inserção profissional possibilitam ao professor se inserir e compreender a realidade escolar de uma maneira mais coerente e adequada, sendo que estes programas pressupõe a redução de carga horária docente, apoio por parte dos pares com experiências e atividades de formação contínua de modo a dar resposta às necessidades dos professores principiantes e para a avaliação em relação aos modelos de atuação; b) os programas de inserção propiciam que as questões centrais que permeiam o desenvolvimento profissional docente sejam desveladas e que ocorram a apropriação e compreensão das práticas, dos sentidos e da identidade do ser professor, fortalecendo as situações da aprendizagem colaborativa entre os sujeitos envolvidos nos distintos percursos de atuação e c) a instituição de ensino superior necessita assumir um compromisso no sentido da qualificação pedagógica de seus professores, não somente deliberando a este profissional a incumbência de sua formação, mas também se colocando como responsável por oferecer um espaço que onde possam ser discutidas e problematizadas as demandas do cotidiano da sala de aula.
INFORME DE INVESTIGAÇÃO RESIDÊNCIA NA DOCÊNCIA: UMA CONSTRUÇÃO NECESSÁRIA?ProfessorPrincipiante
A iniciação docente é de grande importância para a composição da carreira do professor e sua formação de identidade, nessa transição ocorre o desenvolvimento profissional do docente. Uma das características desse momento é a inversão dos papeis, quando o discente abandona seu papel de aluno para assumir a posição de docente. Mas essa troca não ocorre sem brusquidão. No início da docência podem ocorrer sobrevivência ou desistência da profissão por falta de apoio. Embora em seu processo formação acadêmicas o estudante, agora profissional, passa por estágio e práticas de ensino, essas experimentações não são suficientes para que ele seja efetivamente um profissional apto a exercer a função de docente. Ao assumir o cargo de professor são poucos e mortiços os apoios a formação voltada para o início da docência profissional, ou seja, falta um acesso formal que interceda essa transição e que ocorra em instituição especificas.
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...ProfessorPrincipiante
Há muito se vem discutindo sobre a necessidade de aproximação entre a universidade e a escola básica que poderiam estabelecer uma relação dialógica que beneficiaria mutuamente ambas as partes e, ainda, fortaleceria a formação dos futuros professores em estreita relação com professores de carreira, tendo a escola como espaço de troca e aprendizagem. Embora os cursos de licenciatura tentem uma aproximação via estágio curricular, propondo-o como articulador entre a teoria e a prática e entre os conhecimentos vistos na academia e a realidade da prática sala de aula, este não vem cumprindo efetivamente o seu papel. A aproximação dos licenciandos com a realidade prática é defendida por autores como, Canário (2001) e Roldão (2007), por exemplo, que salientam a importância da inserção do futuro professor na escola básica, seu futuro ambiente de trabalho, numa ação articulada e integradora de conhecimentos, práticas e transformações. É preciso reconhecer que, quanto mais cedo esta imersão do licenciando aconteça tanto melhor lhe será, para encantar-se e abraçar a profissão ou para desistir dela. Como processo viabilizador dessa aproximação, foi criado em 2007, o PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, lançado pelo MEC sob a supervisão da CAPES. Nesse programa há a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início de sua formação acadêmica sob a orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
GRUPO DE PESQUISA: uma perspectiva para os professores em início de carreiraProfessorPrincipiante
Esta pesquisa está vinculada a um programa de pós-Graduação em Educação (PPGEd-So) em uma universidade pública. A pesquisa visa compreender o desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes, a partir das produções acadêmicas elaboradas no contexto do Programa Observatório da Educação na área da Educação Matemática. O referencial teórico se fundamenta nos estudos referentes ao início de carreira docente (Huberman, 2000) e (Garcia, 1998) e sobre desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes (Day, 1999), (Fiorentini & Crecci, 2013). O corpus de análise é composto pela produções textuais dos professores iniciantes, dada a natureza do objeto de estudo, a pesquisa é de cunho qualitativo e interpretativo (Ludke & André, 1986). Pelas análise das produções, destaca-se que seria oportuno a implementação de ações e programas de apoio para professores iniciantes participarem de grupos pesquisa podendo partilhar os desapontamentos do início de carreira e permitindo também ser um espaço de reflexão sobre a prática e aprendizagem coletiva.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO NA COMPLEXIDADE DO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTEProfessorPrincipiante
Esse artigo está vinculado a uma pesquisa de tese de doutorado em fase de finalização, realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa 1 (LP1) Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A pesquisa permeia a interpretação e a reflexão sobre trajetórias docentes de professores ingressantes na Educação Superior, tendo em vista os processos vivenciados em duas Instituições – uma brasileira e outra espanhola –, por meio de programas formativos institucionalizados. A tese tem como objetivo investigar a constituição dos programas de assessoramento pedagógico para professores principiantes, desenvolvidos em duas instituições de Educação Superior, uma brasileira e outra espanhola, tendo em vista a concepção de uma proposta de processo formativo em rede frente aos desafios à Educação Superior. O design investigativo da pesquisa, está fundamentado em uma abordagem qualitativa, alicerçada em um estudo de caso múltiplo, com a utilização de pesquisa bibliográfica, de questionário exploratório e de entrevistas narrativas. Tendo como resultado preliminar o entendimento de que o desenvolvimento profissional do professor principiante requer um programa institucionalizado e em rede que seja um meio propulsor de reflexões emergentes sobre a prática docente, configurando-se por uma interação entre os protagonistas, criando uma comunidade presencial e virtual de aprendizagem, a fim de qualificar a docência, promovendo a inteligência coletiva e aprendizagem mútua entre mentores e principiantes e assim, institucionalizar um processo formativo alicerçado em uma rede formativa pela interação e reflexão permanente acerca da docência universitária.
O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AO INÍCIO DA DOCÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁT...ProfessorPrincipiante
A fase da entrada na carreira, pode ser comparada com a inserção profissional, ou seja, é a fase onde, os professores então iniciando sua prática docente. Garcia (2010) salienta que pode ser entendida, também, como uma transição de estudantes para docentes, e esta fase é um período de crises, onde os professores devem manter o equilíbrio pessoal e adquirir, ainda, conhecimento profissional. Portanto passa a vivenciar as dúvidas e as aflições do iniciante. Neste, sentido, é possível perceber que o apoio dado aos professores iniciantes, é muito pequeno e às vezes até inexistente, tanto por parte da escola onde ele está iniciando suas atividades, quanto das políticas públicas de educação.
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIORProfessorPrincipiante
Este relato de experiência trata de processos formativos de duas Instituições de Educação, sendo uma Instituição de Educação Superior Comunitária e a outra um Instituto Federal vinculado à rede de Educação Profissional Científica e Tecnológica, tendo como foco o desenvolvimento profissional do professor ingressante. Na Instituição de Educação Superior Comunitária existe uma política permanente e sistemática, materializada no programa Saberes com trajetória de mais de dez anos. O programa constitui-se em uma rede de formação permanente para professores ingressantes na Educação Superior (ES) que possibilita interlocuções entre os conhecimentos específicos das diferentes áreas e saberes docentes. O Instituto Federal apresenta algumas iniciativas direcionadas à formação dos seus professores, no entanto ainda carece de uma política institucional voltada para o desenvolvimento profissional docente.
PROGRAMA ONLINE DE FORMAÇÃO DE MENTORES: UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRAProfessorPrincipiante
Nesta comunicação apresentam-se resultados preliminares de uma investigação sobre o desenvolvimento profissional de professoras experientes ao participarem de um programa online de formação de mentoras (PFOM) voltado para o acompanhamento e auxílio de professoras iniciantes dos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolvido no Portal dos Professores da UFSCar (www.portaldosprofessores.ufscar.br ). A pesquisa, de caráter construtivo-colaborativo, objetivou analisar o desenvolvimento profissional de professoras experientes durante um processo de formação para exercerem o papel de mentoras e posteriormente em suas primeiras experiências de atuação. Especificamente, neste artigo, descreve-se o programa e analisa-se os dados referentes: a ampliação da base de conhecimento para o ensino do formador ao longo do processo proposto e das primeiras ações como mentoras; ao processos iniciais de construção pelas professoras experientes da identidade profissional de mentora . Para tanto são consideradas referências teórico-metodológicas sobre base de conhecimento para o ensino, epistemologia da prática profissional, a inquirição ou reflexão sobre a prática e construção da identidade de formadores. Por fim, discutem-se algumas potencialidades evidenciadas no processo formativo realizado.
Caderno 1. PNAIC 2015. Currículo na perspectiva da inclusão e da diversidade: as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e o Ciclo de Alfabetização.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
A FORMAÇÃO INICIAL PREPARA PARA A INICIAÇÃO À PRÁTICA DOCENTE?
1. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Problemas de Professores Principiantes
INFORME DE INVESTIGACIÓN
A FORMAÇÃO INICIAL PREPARA PARA A INICIAÇÃO À PRÁTICA
DOCENTE?
Pelarigo, Ana 1 ; Pereira, Conceição 2
ana.pelarigo@gmail.com 1; clanca@eselx.ipl.pt 2
Centro Helen Keller, Lisboa 1; Instituto Politécnico de Lisboa – Escola Superior de
Educação de Lisboa 2. PORTUGAL
Resumo
A investigação insere-se no âmbito da formação de professores e pretende compreender
e descrever o impacto da preparação recebida na formação inicial no desempenho da
prática docente dos professores principiantes.
Neste estudo participaram 6 professores que iniciaram a sua atividade profissional no ano
letivo 2015/2016. A investigação insere-se no paradigma interpretativo recorrendo, por
essa razão, a uma metodologia de natureza qualitativa. A técnica de recolha de dados
utilizada foi a entrevista semiestruturada, tendo os dados sido analisados com recurso à
análise de conteúdo, através do software NVIVO 11.
Os resultados obtidos permitem-nos identificar os aspetos positivos e os
constrangimentos percecionados pelos docentes sobre a formação inicial, bem como a
relação entre os mesmos e a sua preparação para o desempenho da profissão, no início
da sua inserção na carreira. Foi ainda possível identificar outros aspetos que se
configuraram de dificuldade não relacionados com o objeto de estudo.
Palavras-chave: Formação Inicial de Professores – Inserção Profissional - Professores
Principiantes - Desenvolvimento Profissional Docente.
1. Contextualização do estudo
A iniciação da atividade profissional docente é um processo complexo e desafiante
longamente estudado a nível nacional e internacional e consensualmente caracterizado
como árduo e solitário. Com efeito, os professores terminam a sua formação inicial e são
integrados no mercado de trabalho, na maioria das vezes, sem qualquer apoio ou
supervisão. Neste contexto, importa questionar em que medida os futuros professores se
sentem preparados para esta nova realidade, quais as dificuldades com que se
confrontam e de que modo as ultrapassam?
Com este propósito, e para enquadrar concetualmente o estudo, pareceu-nos adequado
revisitar aspetos que consideramos pertinentes relacionados com a natureza da formação
inicial de professores no contexto atual. Esta opção conduz-nos igualmente à abordagem
de aspetos relacionados com o desenvolvimento profissional docente, bem como a uma
2. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
síntese sobre a regulamentação dos processos de indução na carreira docente em
Portugal, o que nos permite compreender melhor esta etapa do percurso profissional dos
professores principiantes no nosso país.
1.1. Formação Inicial de professores: Perspetivas atuais
A Educação é, consensualmente aceite, como um dos pilares de qualquer civilização
cabendo-lhe as difíceis, mas gratificantes, tarefas de acolher diferentes culturas,
acompanhar o desenvolvimento tecnológico, promover práticas que conduzam à
autonomia, à responsabilidade, à colaboração, ao respeito e à inclusão, sem nunca
perder de vista o desenvolvimento integral dos indivíduos, nomeadamente o
conhecimento científico.
Neste contexto a formação inicial de professores assume um papel de especial
relevância. Nos últimos anos vários estudos apontam para a importância de repensarmos
a formação inicial de professores, conferindo-lhe uma valência mais participativa,
reflexiva e investigativa. Partindo da premissa que a sociedade está em contínua
transformação e que os desafios se sucedem compreende-se que a formação inicial de
professores não pode ter um caráter estanque, ou seja, não se pode assumir que o que
se aprende na formação inicial seja suficiente e adequado para os cerca de 35 anos de
profissão que se seguem. O tempo da escola “transmissora de conhecimentos” já deveria
estar ultrapassado, para dar lugar, agora, a um novo tempo caracterizado pela implicação
do estudante no processo de aprendizagem, onde estas se revelassem significativas,
ativas, em contextos de cooperação e participação, com especial destaque para os
procedimentos de investigação no contexto da prática fundamentada, tal como se
percebe pela análise dos currículos dos ciclos de estudo, resultantes do Processo de
Bolonha.
Na perspetiva de Roldão (2007, p.45), o “processo de formação entende-se como um
processo epistémico e praxiológico permanente (…)” porque, por um lado se trata da
aquisição constante de conhecimentos científicos próprios da atividade profissional e, por
outro, porque esses mesmos conhecimentos são feitos no dia-a-dia a partir da reflexão
na e pela prática, ou seja, em função da realidade, do contexto, da situação…
O Processo de Bolonha vem comprovar que estas preocupações não são exclusivas de
um ou dois países mas sim transversais a um conjunto de nações que se unem pela
vontade de melhorar as práticas de ensino e pela necessidade de criar modelos que
viabilizem a comparação formação superior, fomentando parcerias.
1.2. Indução Profissional: do legislado às práticas de supervisão
Embora seja incontestável o papel das escolas de formação inicial, é indispensável que
os jovens professores continuem a ser acompanhados no início das suas carreiras. É de
toda a importância que possam ser orientados nos primeiros passos da construção do
saber in situ.
É neste sentido que surgem os defensores das parcerias entre as escolas de formação
inicial e as escolas de acolhimento para que seja exequível articular a formação inicial, a
indução e a formação ao longo da vida (Roldão, 2007).
Os processos de indução na carreira são relativamente bem estruturados em algumas
profissões e quase que intuitivos noutras. Na carreira médica, por exemplo, os
profissionais, para além dos longos períodos de estágio, são muito acompanhados na
entrada na profissão sendo esse acompanhamento extremamente explícito e estruturado.
Noutras atividades profissionais, mesmo não havendo tanto acompanhamento como no
exemplo anterior, acaba por haver alguma supervisão. Um ator não tem propriamente um
sistema de indução profissional definido, no entanto, o seu trabalho está dependente de
outros atores, sonoplastas, diretores/ encenadores que, necessariamente desenvolvem
as suas funções baseando-se em relações de interdependência. Até a administração
3. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
pública está a apostar – há já alguns anos – nos chamados open spaces que preveem
uma maior interação e partilha entre colaboradores de um mesmo serviço.
Corroborando esta perspetiva, Canário considera que “o problema da formação de
professores se resolve, em larga medida, através da intervenção direta no modo de
funcionamento das escolas, onde se encontram os mais importantes formadores, ou seja,
os professores mais experientes” (2007, pp.141). Este cenário parece-nos, não só
auspicioso para os neófitos como igualmente motivador e enriquecedor para os
professores mais experientes uma vez que viabiliza a reflexão, a partilha e,
simultaneamente, confere-lhes um reconhecimento profissional tantas vezes
negligenciado.
Em Portugal, existem algumas evidências da preocupação por parte da administração
central relativamente ao processo de indução profissional, contudo, há ainda alguma falta
de clareza na distinção entre período de indução e período probatório. Este último prevê
a indução mas resulta numa avaliação final, ou seja, acaba por se refletir numa
perspetiva mais avaliativa do que formativa.
Ainda assim, há algumas referências a este período nos Decretos-Lei n.º344/89 (artigo
26 no ponto 2) e no n.º 139-A/90 (preâmbulo). É ainda referido no artigo 27º do Decreto
Regulamentar n.º 2/2008, no Despacho n.º 21666/2009 e no artigo n.º 31 do Estatuto da
Carreira Docente (Decreto-Lei n.º15/2007), com alterações no mais recente Decreto-Lei
n.º 41/2012, de 21 de fevereiro. Apesar de contemplado no Estatuto da Carreira Docente
(Decreto-Lei n.º 15/2007), só foi regulamentado através da publicação do Despacho n.º
21666/2009, de setembro de 2009, em que se estabelece que o período probatório tem a
duração mínima de um ano escolar que corresponde ao primeiro ano de exercício efetivo
de funções de professor. Este período promove o apoio ao desenvolvimento profissional
dos docentes e a sua integração e participação na escola. É ainda objetivo do período
probatório a verificação da capacidade de adequação do docente ao perfil de
desempenho profissional exigível, desempenho esse que é definido pelo Decreto-Lei n.º
240/2001 de 30 de agosto. Ainda segundo o Despacho n.º 21666/09, o professor que se
encontra no período probatório é acompanhado e apoiado no plano didático, científico e
pedagógico por um professor titular, denominado por professor mentor, que detenha
formação nas áreas de Organização Educacional e Desenvolvimento Curricular,
Supervisão Pedagógica ou Formação de Formadores.
Este período de indução, embora se encontre legislado e regulamentado, em Portugal
não encontra tradução na prática dos professores principiantes. Estes dispositivos de
acompanhamento estão longe de ser uma realidade. Os professores mentores acabam,
muitas vezes, por não ter disponibilidade e até motivação para acompanhar os novos
docentes e, por outro lado, a cultura de escola acaba por não favorecer estas medidas
que, naturalmente, requerem disponibilidade, acompanhamento e colaboração.
1.3. Desenvolvimento Profissional Docente
A utilização do termo desenvolvimento profissional, no campo da educação, é
relativamente recente. Até aos anos 70, a formação inicial era considerada suficiente
para o desempenho da profissão. Atualmente, consideramos que a formação inicial deve
ser encarada como a primeira fase de um longo e diferenciado processo de
desenvolvimento profissional.
A formação clássica do professor (que inclui não só a formação inicial, mas também a
contínua) necessita de ser transformada e concebida na perspetiva de desenvolvimento
profissional, na medida em que as constantes mudanças da sociedade atual e as
responsabilidades que são exigidas às escolas, no que respeita a atuação dos docentes,
têm de ser, necessariamente, consideradas.
A associação entre formação e desenvolvimento profissional é evidente. A este respeito,
Imbernón (citado por Martins, 2011, p. 22) afirma que “a formação é um elemento
4. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
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importante do desenvolvimento profissional, mas não é o único e talvez não o decisivo”.
Deste modo, o aparecimento do conceito de desenvolvimento profissional resulta do
reconhecimento da necessidade de formação ao longo da vida. Este conceito pressupõe
que, ao longo da carreira do professor, este sente necessidade de aprofundar os seus
conhecimentos, criando contextos e recursos para um investimento pessoal, registando-
se uma evolução e continuidade a que a profissão docente obriga e que coloca o
professor como protagonista do seu próprio desenvolvimento profissional. Todo este
processo dá-se de forma gradual: o docente vai adquirindo confiança e vai ganhando
novas perspetivas. Vai igualmente expandindo os seus conhecimentos, descobrindo
novos métodos e adquirindo novos papéis, num processo que o inclui a si próprio e ao
meio que o rodeia.
Referimo-nos a um processo complexo em que o professor, no contexto escolar, tem
oportunidades para melhorar as suas práticas, individualmente ou em colaboração com
os colegas, investigadores educacionais e formadores. Neste sentido, encaramos o
professor de uma forma holística, pois este deve ser considerado como pessoa, no
contexto da escola e como meio de desenvolvimento curricular, interveniente no processo
de ensino-aprendizagem.
Deste modo, o desenvolvimento profissional inclui a aprendizagem pessoal a partir da
experiência, muitas vezes sem qualquer tipo de orientação, através da qual a maioria dos
docentes aprende a sobreviver, a desenvolver competências e a crescer
profissionalmente nas salas de aula e nas escolas. As oportunidades informais de
desenvolvimento profissional vividas na escola (decorrentes da experiência) e as mais
formais oportunidades de aprendizagem (através do treino, workshops, formação
contínua) são bastante relevantes no contexto do desenvolvimento profissional (Day,
2001, p. 18).
O desenvolvimento profissional pressupõe assim um processo de mudança nas crenças
e perceções dos docentes relativamente ao modo como olham para os seus alunos e o
ensino. Consideramos que os docentes alteram as suas mentalidades quando
compreendem que as mudanças introduzidas nas suas práticas conduzem a resultados
positivos no que respeita as aprendizagens dos alunos.
2. Objetivos do estudo
O presente estudo visa compreender e descrever o impacto da preparação recebida na
formação inicial, no desempenho da prática docente dos professores principiantes.
Constituem-se como questões do estudo: 1) Quais os aspetos positivos e os
constrangimentos das experiências vividas na formação inicial? 2) Quais os aspetos
facilitadores e os constrangimentos percecionados pelos professores principiantes no
início da carreira? 3) Qual a relação entre os aspetos mais positivos e os
constrangimentos identificados na formação inicial e experiências de inserção
profissional?
Em conformidade com as questões do estudo, foram definidos os seguintes objetivos
específicos:
I. Caracterizar as perspetivas dos professores principiantes face às experiências da
formação inicial e preparação para a docência (aspetos positivos, constrangimentos,
outros).
II. Caracterizar as experiências de inserção profissional (aspetos positivos e
constrangimentos).
III. Identificar relações entre os aspetos positivos e constrangimentos percecionados na
formação inicial e o desempenho docente dos professores principiantes.
5. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
3. Opções Metodológicas
3.1. Natureza do estudo
Do ponto de vista metodológico, a pesquisa inscreve-se no paradigma qualitativo
interpretativo, com recurso particular a abordagens narrativo-biográficas. O recurso à
metodologia qualitativa privilegia a compreensão dos comportamentos a partir das
representações dos professores participantes. A abordagem qualitativa requer assim que
“os investigadores desenvolvam empatia para com as pessoas que fazem parte do
estudo e que façam esforços concertados para compreender vários pontos de vista”
(Bogdan e Biklen, 1994, p.287).
3.2. Técnicas de recolha e tratamento de dados
Como técnica de recolha de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada. É esta
técnica a que melhor se adequa ao objeto de estudo (Quivy e Campenhoud, 2008), na
medida em que, após um guião inicial, elaborado pelo entrevistador, o entrevistado, como
referem Marconi e Lakatos (1990), tem a liberdade para desenvolver cada situação em
qualquer direção que considere adequada.
O recurso à entrevista semiestruturada teve por objetivo permitir aos entrevistados
explorarem, de forma flexível e aprofundada, os seus relatos, e dar-lhes, deste modo,
oportunidade de verbalizarem aspetos relativos às suas experiências profissionais
enquanto professores principiantes.
O guião elaborado com base no referencial teórico, particularmente nos dados dos
estudos sobre o tema, foi em seguida submetido a apreciação de dois professores peritos
na matéria, seguido da sua aplicação a 3 professores principiantes que não fazem parte
dos professores estudados. Este procedimento teve como objetivo a validação do guião
da entrevista e o treino do investigador.
Depois de realizadas, as entrevistas foram transcritas e validadas, via e-mail, pelos
entrevistados.
A análise de conteúdo das entrevistas foi feita com recurso ao software NVIVO 11.
3.3 Participantes do estudo
Participaram neste estudo 6 professores com idades compreendidas entre os 24 e 28
anos, que iniciaram a sua atividade docente no início do presente ano letivo (2015/ 2016),
tendo terminado no ano letivo transato o mestrado em ensino do 1.º e 2.º ciclo do ensino
básico, na Escola Superior de Educação de Lisboa.
Estes 6 professores foram escolhidos, de acordo com os seguintes critérios:
Ter terminado o mestrado em Ensino do 1.º e 2.º ciclo do ensino básico, na Escola
Superior de Educação de Lisboa, no ano letivo 2014/ 2015
Encontrar-se colocado no 1.º ou no 2.º ciclo do ensino básico (a trabalhar com
alunos dos 6 aos 12 anos de idade), no ano letivo de 2015-2016.
4. Apresentação de resultados
4.1. Perspetivas dos participantes face às experiências da formação inicial e
preparação para a docência
Ser professor é cada vez mais uma profissão desafiante e que envolve múltiplas
competências que, segundo Estrela, implicam necessariamente algumas condições,
tempo e maturidade, “por isso, é no período de formação inicial que elas devem começar
a ser adquiridas e exercitadas, assim como reavaliadas e desenvolvidas ao longo da
formação contínua” (2002, p.111).
6. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Os resultados do estudo permitem considerar que, de uma forma geral, a formação inicial
prepara bem os professores para o exercício da prática profissional, quer a nível teórico,
quer prático.
A este respeito a análise dos dados permitiu destacar áreas de formação que se
revelaram essenciais, designadamente as experiências formativas no âmbito da
Pedagogia, Psicologia e Didáticas específicas, com particular destaque para a didática da
matemática e do português.
Os professores principiantes participantes no estudo consideram ter sido nestas
disciplinas que encontraram as bases para uma preparação consistente, que lhes
permitiu um desempenho profissional com segurança e qualidade nas respostas às
necessidades dos alunos no contexto da prática profissional.
Não obstante, encontraram alguns constrangimentos na preparação em algumas áreas,
designadamente no âmbito das Ciências da Natureza e Artes. Dois dos participantes
consideram que as mesmas são importantes e bastante úteis, contudo, são da opinião
que se lhes dedica demasiado tempo e que as mesmas são abordadas de acordo com
lógicas demasiado teóricas com insuficiente ligação à prática.
Este excesso da componente teórica, bem como os modos de avaliação (trabalhos de
grupo e individuais) conduzem muitas vezes, a um excessivo volume de trabalho, difícil
de gerir. Esta dificuldade conduz igualmente a dificuldades de apropriação de
conhecimentos essenciais no contexto destas áreas de formação.
Não obstante, os procedimentos de avaliação contínua praticados na maior parte das
Unidades Curriculares é considerado pelos participantes do estudo como um aspeto
bastante positivo e facilitador das aprendizagens e do seu sucesso educativo.
Outro aspeto destacado como facilitador das aprendizagens é a relação e disponibilidade
manifesta pelos docentes do Ciclo de Estudos no apoio ao trabalho dos estudantes nos
momentos formais de orientação tutorial ou sempre que necessário.
Esta disponibilidade e qualidade da relação entre docentes e estudantes facilitam a
colocação de dúvidas sem receios e a aprendizagem. Esta relação de proximidade, bem
como os pedidos de ajuda, transcendem a formação inicial, havendo quem tenha
recorrido aos professores da formação inicial nos primeiros tempos de inserção na
profissão para partilhar angústias, receios ou para pedir algum apoio de natureza mais
especializada.
A qualidade das relações interpessoais são igualmente recorrentes entre estudantes, e
perduram para além do tempo, sendo frequentes as relações de amizade e a
continuidade da colaboração e partilha depois de terminada a formação inicial.
As experiências vividas no contexto da Prática de Ensino Supervisionada (estágio)
assumem, para todos, um papel fundamental em todo o percurso formativo. Os
resultados do estudo permitem considerar que estes são os momentos pelos quais todos
anseiam e são objeto do seu maior investimento pessoal. São eles que “permitem a
articulação teoria/ prática, focalizam a (des)construção do que é ser-se professor e
proporcionam a investigação de situações de aprendizagem in situ” (Mesquita, 2015,
p.32). De uma maneira geral, todos os participantes consideram muito positivas todas as
experiências relacionadas com esta dimensão considerando-os bem estruturados,
diversificados e com períodos temporais adequados.
Como aspeto mais negativo, identifica-se, por unanimidade, o sentimento de falta de
preparação em questões de natureza burocrática ou administrativa. O conhecimento e
interpretação dos normativos legais vigentes, o preenchimento de documentação
específica ou até mesmo a real noção dos documentos estruturantes da escola, são
algumas das fragilidades mencionadas por estes professores principiantes. A este
respeito sugerem ainda a necessidade de preparação na gestão de reuniões de pais.
Do mesmo modo, os professores principiantes que se encontram a trabalhar com turmas
do 1º ano de escolaridade (6/7 anos de idade) referem alguma insegurança relativamente
7. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
às suas competências para abordar a iniciação à leitura e à escrita, considerando que a
preparação da formação inicial se revelou insuficiente neste domínio, para assumir com
segurança esta tarefa.
4.2. Experiências de inserção profissional
4.2.1. Aspetos positivos
Após a conclusão da formação inicial, os professores principiantes em Portugal, veem-se
confrontados com dificuldades de inserção no mercado de trabalho, devido à inexistência
de vagas no ensino público. Esta situação determina que apenas uma pequena minoria
destes professores consegue a tão desejada colocação em instituições de ensino
particular.
A possibilidade de contratação surgiu, em alguns dos casos estudados, ainda antes de
terminada a formação inicial o que reduziu, em muito, as suas ansiedades e
preocupações prévias à entrada na profissão.
A relação entre colegas e órgãos de administração escolar é também um aspeto muito
positivo em alguns dos casos. Os professores principiantes sentem-se mais confiantes e
acompanhados quando têm algum grau de proximidade com um ou mais elementos da
instituição de trabalho sendo, regra geral, a esses que recorrem com maior frequência
para pedir apoio ou partilhar dificuldades. Nos casos em que coordenação e/ ou direção
das Instituições Escolares se mostram disponíveis e revelam confiança nas capacidades
dos novos professores, os mesmos sentem-se mais acompanhados e seguros no
desempenho das suas funções docentes.
Quando assim não é, ou seja, quando dentro da Instituição não há uma relação de
proximidade e disponibilidade por parte dos seus pares ou dos órgãos de gestão
intermédia, alguns professores recorrem a antigos colegas da formação inicial, com quem
estabeleceram vínculos no passado, ou até mesmo a antigos professores.
4.2.2. Constrangimentos
A maior dificuldade revelada por quase todos os participantes no estudo prende-se com o
trabalho burocrático nas escolas. Segundo os resultados apresentados pelo Relatório
TALIS 2013, os professores portugueses dedicam em média 34% do seu tempo (de
cerca de 45h semanais) a tarefas não relacionadas com a aprendizagem dos seus
alunos, mas sim na organização burocrática e outras tarefas de gestão: reuniões,
encarregados de educação, atividades extracurriculares, etc.. Estes resultados vão ao
encontro do que é relatado pelos participantes do estudo que consideram as tarefas
burocráticas as mais complexas. Estes profissionais sentem que além de estas não
serem competências muito trabalhadas durante a formação inicial, os professores mais
experientes nem sempre se apercebem da dificuldade que os principiantes manifestam
na sua realização, não lhes prestando por essa razão um auxílio tão espontâneo como
em outras situações relacionadas com a prática com os alunos.
A relação com os pais e encarregados de educação revela-se, do mesmo modo, um
aspeto de difícil gestão e que, regra geral, causa alguma fragilidade a estes novos
professores. Com efeito, os professores principiantes revelam receios e fragilidades na
relação com os pais, decorrente da sua inexperiência e da convicção de que podem ser
considerados menos capazes devido à sua idade ou ausência de experiência
profissional.
Por outro lado, a análise dos dados permite igualmente identificar dificuldades
relacionadas com a gestão dos tempos curriculares e a gestão de conflitos dos alunos.
O assumir a autoridade docente configura-se, por vezes, também uma dificuldade.
Alguns professores destacam o facto de lhes serem atribuídas funções (como a vigilância
e animação de recreios ou o apoio individualizado a alunos) que, de certa forma,
contribuem para a construção de uma relação professor-aluno de maior proximidade e
8. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
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em contextos mais descontraídos o que não favorece, segundo eles, o reconhecimento
da autoridade desejada.
Outra das dificuldades identificadas relaciona-se com o equilíbrio que deve ser feito entre
a planificação do trabalho a desenvolver com os alunos e as intervenções e motivações
dos mesmos. Esta dicotomia coloca ao professor principiante dilemas e alguma
ansiedade, pelo facto de não se sentir seguro nas opções a tomar: se valorizar mais o
cumprimento do programa ou os interesses dos discentes e como dosear as duas
premissas.
A imagem que a comunidade escolar vai criando a seu respeito é também um aspeto que
se configura de extrema importância. Em todos os casos estudados, identifica-se sempre
pelo menos um setor da comunidade que representa entraves ao conforto dos docentes.
Alguns dos entrevistados sentem-se muito bem na Instituição mas desconfortáveis com
os pais; outros já estabeleceram uma boa relação com as famílias mas consideram que a
direção e/ ou coordenação da Instituição não os conhece; outros ainda, sentem uma
ausência de relação com os colegas que determina algum desconforto.
4.3. Relações entre os problemas percecionados na formação inicial e o desempenho
docente
Tal como referido anteriormente, os participantes consideram a sua formação inicial de
forma muito positiva, valorizando as diferentes dimensões da mesma. Ainda assim, “faliu
a ideia de que uma formação inicial sólida (…) é suficiente para assegurar o bom
desempenho durante todo o percurso profissional.” (Alarcão e Canha, 2013, p.50)
Através da análise das narrativas é possível afirmar que os aspetos mais referidos como
menos positivos durante a formação inicial determinam a emergência de dificuldades
aquando do desempenho profissional nos primeiros tempos de inserção nos contextos de
trabalho.
A este respeito destaca-se, entre outros, a realização de tarefas de natureza burocrática,
tais como o preenchimento de documentação variada, a interpretação da legislação, etc.
As dificuldades no contexto da relação com os pais e na preparação e condução de
reuniões com os mesmos, são igualmente problemas identificados como lacunares na
preparação da formação inicial e que, no entender dos participantes, determinam agora,
essa ausência de competência sobre os assuntos a tratar e os modos de abordagem.
No que respeita ao trabalho com os alunos, as maiores dificuldades emergem da
ausência de competências para a abordagem dos processos de iniciação à leitura e
escrita e na identificação de estratégias mais adequadas na resolução de conflitos com e
entre os alunos. Estes foram também temas identificados como sendo insuficientemente
abordados na formação inicial.
Não obstante, para além das dificuldades apresentadas identificaram-se outras
consideradas próprias da fase de incompetência transitória que atravessam,
consequência da sua situação de professores principiantes.
Alguns docentes consideram-se bem preparados, com a convicção de que a formação
inicial não pode preparar para toda a vida profissional, acrescentando que a formação
deverá ocorrer de forma contínua, ao longo de toda a vida. Por outro lado, outros
participantes atribuem à formação inicial a responsabilidade integral de todas as
“lacunas” e dificuldades que percecionam neste momento particular de inserção na
profissão.
Considerações Finais
A formação inicial tem implicações reais no desempenho profissional dos professores
principiantes e a sua influência revelou-se bastante positiva e significativa. Todos se
consideram bem preparados em termos globais para o trabalho com os alunos, muito
embora tenham identificado algumas dificuldades relacionadas com constrangimentos no
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percurso de formação inicial. Destes destacam-se a insuficiente preparação para a
iniciação à leitura e à escrita e para assumir tarefas de natureza organizativa e
burocrática.
O facto de tentarem ultrapassar as dificuldades que se lhes vão colocando recorrendo a
colegas da faculdade, colegas de trabalho e até a antigos professores é revelador da
existência de pré-requisitos para vivências profissionais colaborativas e assentes no
desenvolvimento profissional docente.
Todos os entrevistados abordam a necessidade de trabalho em colaboração com os seus
pares, explicitando que foi dessa forma que ultrapassaram algumas das suas principais
dificuldades. Esta perspetiva vem ao encontro do que é defendido para a educação há
várias décadas. Com efeito, já em 1996, o relatório da Unesco referia que “o confronto
através do diálogo e da troca de argumentos (como) um dos instrumentos indispensáveis
à educação do século XXI” (p. 97), considerando o “trabalho em equipa (como)
indispensável (…) para melhorar a qualidade da educação e adaptá-la melhor às
características particulares das aulas e dos diferentes grupos de alunos” (p. 166).
Não obstante, relativamente à legislação produzida em Portugal sobre a inserção
profissional, todos os entrevistados consideram que as escolas não dispõem de uma
estrutura de supervisão/ acompanhamento formal aos professores principiantes.
Contudo, em 3 dos contextos estudados evidenciam-se algumas práticas de
acompanhamento aos novos professores, quer por parte do coordenador pedagógico da
instituição, quer por parte dos próprios colegas.
Nestes casos há ainda docentes de referência que não só se mostram disponíveis, como
procuram os novos professores oferecendo-lhes, em articulação com os coordenadores
das instituições, oportunidades de partilha de materiais e experiências. As próprias
vivências que se criam fora do contexto escolar enfatizam a boa relação estabelecida
criando laços de afetividade e conforto.
Por oposição, numa das situações estudadas, a tentativa de supervisão do professor
caracteriza-se por processos de pressão e atitudes mais inspetivas de controlo do que
formativas.
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Educadores de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário).
Decreto-Lei n.º15/2007, art.º 31 de 19 de janeiro – (Altera o Estatuto da Carreira dos
Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário).
Decreto Regulamentar n.º2/2008 de 10 de janeiro - (Dispõe, no seu Artigo 27.º, o
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Despacho n.º 21666/2009 de 28 de setembro – (Regulamenta o Período Probatório).
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Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário).