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BIBLIOTECAS E O CONHECIMENTO 
ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA1 
Um olhar sobre o passado por meio do “Livro”: a máquina do tempo 
1Os excertos que estiverem entre aspas, com a respectiva página, neste trabalho, foram retirados da seguinte referência: MARTINS, W. A. As bibliotecas na Antiguidade e na Idade Média. In: ______. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. Com um capítulo referente à propriedade literária. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002.
INTRODUÇÃO 
“AS BIBLIOTECAS SÃO ANTERIORES AO LIVRO S E ATÉ AOS MANUSCRITOS” 
Na Antiguidade, eram constituídas de: 
tabletes de argila (“minerais”); 
rolos de papiro e de pergaminho (“vegetais” e “animais”, respectivamente); 
o manuscrito enrolado permanece até o ano 300 d.C., surgindo em seguida o codex.
AS GRANDES BIBLIOTECAS 
Período 
Biblioteca versus local 
Características/Curiosidade 
Suporte/Conteúdo 
Alta Antiguidade 
Tebas (Egito) 
Em sua entrada lia-se: O tesouro dos remédios da alma 
____ 
Mênfis (Egito) 
templo de Vulcano 
“Segundo Náucrates, Homero teria furtado dessa biblioteca os manuscritos da Ilíada e Odisséia, que ‘publicou’ em seguida como sua obra” (p. 74). 
____ 
Antiguidade 
Alexandria (Egito) Bruchium e Serápio. 
Bruchium (400 volumes) e Serápio (300 mil ), sendo esta última enriquecida com o acervo da biblioteca de Pérgamo. A biblioteca de Alexandria, famosa pela singularidade de suas volumes, ostentava o privilégio de possuir “[...] manuscritos únicos de grande parte de obras da Antiguidade” (p. 75), tais como dos autores: Ésquilo, Sófocles, Eurípides. Outra obra é a Versão dos Setentas, que consiste na tradução dos livros sagrados dos hebreus para o grego Koiné, feito considerado em “[...] um dos maiores acontecimento históricos, por que ela permitiu a propagação do judaísmo entre os gentios e o estabelecimento do cristianismo” (p. 75). 
700 mil volumes em rolos de papiro
AS GRANDES BIBLIOTECAS 
Período 
Biblioteca 
Características/Curiosidade 
Suporte/Conteúdo 
Antiguidade 
Nínive 
Mesopotâmia, palácio do rei Assurbanipal 
Revelou um sistema social único desaparecido há milênios. Esta biblioteca foi descoberta por Layard, em 1854. Seus tabletes de argila encontram-se sob a guarda do Museu Britânico. 
Tabletes de argila: “[...] obras religiosas e de magia, históricas e de astrologia, catálogos de plantas e de animais, mapas e estipulações de toda espécies” (p. 76). 
Pérgamo (Grécia) 
Esta biblioteca chegou a usufruir de grande reputação. Porém, seus volumes foram saqueados por Antônio e doados à Cleópatra, os quais desapareceram junto com a biblioteca de Alexandria. A seus fundadores, Átala e Eumênio, também, coube a invenção do suporte de escrita de pele de animal, cuja denominação faz alusão ao nome da cidade de Pérgamo; o “pergaminho”. 
Rolos de papiro e pergaminho (200 mil volumes). Muitos de seus “livros” eram cópias, uma vez que os originais estavam em Alexandria. 
Bibliotecas gregas 
Pouco se sabe, por meio de historiadores, em relação às bibliotecas gregas. Martins (2002) aponta as seguintes causas: “O caráter sobretudo oral da literatura grega – peripatética e teatral por excelência [...] mestres da ágora - poderá, talvez, explicar essa inexistência de bibliotecas [...]. Sócrates é um símbolo que, como tantos outros, nada escreveu. Assim, o povo letrado por excelência, a pátria das letras e das artes, não possuía bibliotecas ” (p. 77).
Mestres da ágora...
AS GRANDES BIBLIOTECAS 
Período 
Biblioteca 
Características/Curiosidade 
Suporte/Conteúdo 
Antiguidade 
Templos da Liberdade, de Apolo e da Paz (Roma) 
Palatina, Ulpiana (Roma) 
Incorporada aos templos exibiam magníficos edifícios públicos, acessíveis e seguros. A coleção era dividida em duas seções (grega e latina). Nos anos 300 d.C., Roma contava, no mínimo, com 28 bibliotecas públicas. As bibliotecas Ulpiana e Palatina constituíam as mais importantes das 28 da capital romana. Tais unidade de informação tinham “[...] organizado e em funcionamento o serviço de empréstimo” (p. 78). 
Rolos de papiro e pergaminho, perfazendo um total de 560 mil volumes 
Contraditoriamente, coube, na Antiguidade, há um “[...] povo guerreiro, comerciante e prático, imediatista e político, que só admitia a palavra, escrita ou oral, como instrumento da ação, que vai, no mundo ocidental, possuir as melhores bibliotecas e, em particular, as primeiras bibliotecas públicas” (p. 77). Foram os romanos que transmutaram o livro da categoria de sagrado para a de profano. Com eles, o livro passa de intocável para algo que conduz; disponibilizado a todos, sendo hegemonicamente um “[...] veículo das idéias, dos projetos e dos empreendimento” (p. 77). 
Segundo Martins (2002), quanto à disposição das bibliotecas antigas, à ordem e à arrumação dos volumes pode-se formar só “[...] conjecturas apoiadas em algumas citações isoladas e muitas incompletas”. São elas: “[...] bibliotecas divididas por armários enumerados, fechados por vidros, de maneira que os compartimentos destinados no interior a guardar os rolos podiam ser vistos do lado de fora. Mas tomava-se o cuidado de deixar o umbilicus com a sua saliência. A parte superior do armário era às vezes ornamentada com o busto do escritor ou duma divindade que presidisse às letras e às ciências [...]”.
IMAGEM DA PÁGINA 80
MANUSCRITOS DO MAR MORTO 
Nenhum manuscrito da Antiguidade foi tão célebre quanto aos dos “rolos do Mar Morto”, descoberto por acaso em 1947, nas caverna de Qumran. 
“Envoltos em linho e enrolados em fardos de couro, guardados, por sua vez, em vasos de argila, pensa-se que os 40 mil fragmentos até agora descobertos tenham sido escritos entre 200 a.C. e 100 da nossa era. Muitos repetem literalmente os textos bíblicos, ao lado de doze fragmentos dos Salmos, outros do Livro de Daniel e numerosos comentários bíblicos” (p. 82).
Rolos do Mar Morto. Vasos retirados das cavernas.
AS BIBLIOTECAS MEDIEVAIS 
Na Idade Média, elas tinham a composição, a organização, a natureza, o “funcionamento” e a finalidade iguais aos das bibliotecas antigas. 
Por isso, afirma-se: as bibliotecas medievais (com seus grandes depósitos de volumen) “[...] são um prolongamento das bibliotecas antigas” (p. 71).
As bibliotecas medievais, localizavam-se no interior das abadias. Tais lugares eram dificilmente acessíveis ao profano, “ao leitor comum”. 
Ressalta-se que a “[...] noção de ‘leitor’ é uma noção moderna: da Antiguidade à Idade Média é uma figura que não existe materialmente, a do leitor, tal como se concebe hoje em dia” (p. 72). 
Interior de uma biblioteca da Idade Média (do livro de Svend Dahi, Histoire du livre).
AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS 
Tipo 
Características/Curiosidade 
Monacais 
O pensamento predominante na Idade Média era favorável à existência e à formação das bibliotecas monásticas. Em consequência disso, segundo Martins (2002), “Com maior ou menor interesse, com maior ou menor penetração leiga, são os mosteiros que salvam, para o mundo moderno, a riqueza literária da Antiguidade” (p. 82). 
Para Michon (apud MARTINS, 2002, p. 84), “[...] a história das origens do livro no Ocidente se confunde quase com a da fundação das grandes ordens monástica no VI século. Duas horas de trabalho intelectual eram previstas pela regra beneditina [...], o que não se pode deixar de dizer é que nada conheceríamos, ou quase nada, da literatura antiga sem as cópias tiradas pelos monges da Idade Média de originais hoje perdidos. Todas as grandes abadias possuíam um scriptorium, oficina de copistas em que o trabalho era distribuído aos religiosos por monge que fazia as funções de contramestre”. 
As célebres bibliotecas conventuais: 
•Oriente : Monte Atos (Turquia); 
•Ocidente: Saint-Gall (Suiça); 
•Corbie, Cluny e Fleury-sur-Loire (França); 
•Fulda (Prússia); 
•Vaticana “[...] de todas as Ordens, a que mais se identificou com o livros na Idade Média foi a dos Beneditinos. [...] ‘se a influência da literatura clássica conservou-se até aos nossos dias, é à Igreja Católica que essencialmente cabe o mérito’” (p. 85).
AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS 
Tipo 
Características/Curiosidade 
Monacais 
A Ordem dos Agostinhos , bem como a dos franciscanos e a do dominicanos possuíam várias bibliotecas importantes, também. 
Existiam, concomitante, as bibliotecas capitulares (séc. IX), conhecidas como bibliotecas de igreja: 
Catedral de Charles (que ainda existe); 
Catedrais de Lyon, Reims, Cambrai, Rouen, Clermont, entre outras. 
Soma-se a atuação do monges do Ocidente, enquanto copistas e formadores de bibliotecas, a ação dos monges do Oriente, com as bibliotecas bizantinas: “É justamente a fuga desses monges e desses sábios de Bizâncio para o Ocidente, trazendo os seus manuscritos e os seus conhecimentos, por ocasião da tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453, que provocará a Renascença e, por consequência, o fim da Idade Média [...]” (p. 86). 
Ressalta-se que os monges do Ocidente jamais teriam provocado ou permitido a Renascença. Para Martins (2002), “[...] a existência dos mosteiros e das bibliotecas bizantinas parece ser de uma importância maior que as ocidentais” (p. 87). A Renascença, antes de ser a ressureição da cultura latina, é o conhecimento da cultura grega, praticamente desconhecida do Ocidente até então. A verdadeira revelação renascentista é a cultura grega. 
Os mais famosos dos conventos bizantinos foram: Studium e o claustro de Santa Catarina.
Os monges do Oriente tinham uma proximidade muito maior com a cultura grega, uma vez que, geograficamente, estavam perto de Atenas e um rigor menor de controle em relação à literatura profana. As principais igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.
Cidades do mundo Antigo e da Idade Média 
Até 1453 d.C.: Constantinopla/Bizâncio (capital do império romano do Oriente)
Antiga Constantinopla/Bizâncio. Atualmente, Stambul (Turquia).
AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS 
Tipo 
Características/Curiosidade 
Particulares 
Em Constantinopla que se encontram algumas da maiores bibliotecas denominadas, convencionalmente por Martins (2002), de “particulares”, por pertencerem a imperadores e grandes senhores, as quais são, posteriormente, transformadas em “oficiais” (p. 87). 
A biblioteca estabelecida por Constantino, no ano de 330 d.C., sendo depois ampliada por Teodósio, tinha cerca de 100 mil volumes. Segundo Dupont (apud Martins, 2002, p. 87), fora nessa biblioteca que se depôs a “[...] cópia autêntica dos atos do Concílio de Nicéia”.
AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS 
Tipo 
Características/Curiosidade 
Universitárias 
O grande acontecimento medieval é a fundação das universidades. 
Ao redor ou para satisfazer as necessidades da Universidade de Paris, que apontava desde cedo para a laicização, multiplicam-se os “trabalhadores do livro”. 
As bibliotecas, por conseguinte, também, se laicizam, como exemplo, a Universidade de Oxford (Inglaterra, 1334). 
No continente, as primeiras universidade são um prolongamento das ordens eclesiásticas franciscanas e dominicanas. 
As bibliotecas universitárias da Idade Média tomam força em seu desenvolvimento no decorrer do século XV, quando estas já possuem sede própria, com prédios para as aulas e as bibliotecas. 
Universidade versus Biblioteca : Orléans (Jurídica); Paris (Médica). 
Só no alvorecer da Renascença que a biblioteca começa adquirir o seu sentido moderno, bem como emerge a figura do bibliotecário como ocupação profissional: “[...] é precisamente o momento em que também pela primeira vez, o livro é sentido socialmente como necessidade [...]” (p. 92).
BIBLIOTECA: DA ANTIGUIDADE À RENASCENÇA 
Assim, 
▪a palavra escrita considerada como mistério (proibidos aos não- iniciados); 
▪a indisponibilidade e a profanidade 
Tornavam a biblioteca como “[...] um depósito de livros, [sendo muito] mais o lugar onde se esconde o livro do que lugar de onde se procura fazê-lo circular ou perpetuá-lo” (p. 71, grifo do autor).
BIBLIOTECA NA RENASCENÇA 
“[...] UM MUNDO NOVO COMEÇAVA; UM MUNDO NOVO TAMBÉM PARA O LIVRO” DESPONTAVA-SE (p. 92). 
OS BIBLIOTECÁRIOS RENASCENTISTAS SÃO GRANDES CAÇADORES DE LIVROS, ASTUTOS E TENAZES. A CATALOGAÇÃO NÃO É, ASSIM, URGENTE. O MAIS IMPORTANTE: A AQUISIÇÃO, A PRODUÇÃO DE LIVROS (ORTEGA Y GASSET, 1967, p. 7). 
ORTEGA Y GASSET, José. Misión del bibliotecario. 2. ed. Madrid: Revista de Occidente, 
1967. 83p.
BIBLIOTECA NA RENASCENÇA 
Biblioteca da Universidade de Leiden, 1610
BIBLIOTECA NA RENASCENÇA 
Em Escorial/Espanha 
Aparece uma nova concepção de edifício para abrigar os livros, muito numerosos: estantes murais em uma grande nave (65m de comprimento por 11 de largura e 12 de altura), modelo que se imporá gradativamente às grandes bibliotecas, a partir de 1775 a 1850, aprox. As alas de leitura parece uma “loja”, graças às grandes paredes forradas de livros até o teto. Eram necessárias escadas para alcançar os livros, muitas vezes colocados em filas duplas. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/ File:EscorialBiblioteca.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/turismo/956875-biblioteca-nacional-do-rio-de-janeiro-tem-recorde-de-publico-em-2011.shtml

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  • 1. BIBLIOTECAS E O CONHECIMENTO ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA1 Um olhar sobre o passado por meio do “Livro”: a máquina do tempo 1Os excertos que estiverem entre aspas, com a respectiva página, neste trabalho, foram retirados da seguinte referência: MARTINS, W. A. As bibliotecas na Antiguidade e na Idade Média. In: ______. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. Com um capítulo referente à propriedade literária. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002.
  • 2. INTRODUÇÃO “AS BIBLIOTECAS SÃO ANTERIORES AO LIVRO S E ATÉ AOS MANUSCRITOS” Na Antiguidade, eram constituídas de: tabletes de argila (“minerais”); rolos de papiro e de pergaminho (“vegetais” e “animais”, respectivamente); o manuscrito enrolado permanece até o ano 300 d.C., surgindo em seguida o codex.
  • 3. AS GRANDES BIBLIOTECAS Período Biblioteca versus local Características/Curiosidade Suporte/Conteúdo Alta Antiguidade Tebas (Egito) Em sua entrada lia-se: O tesouro dos remédios da alma ____ Mênfis (Egito) templo de Vulcano “Segundo Náucrates, Homero teria furtado dessa biblioteca os manuscritos da Ilíada e Odisséia, que ‘publicou’ em seguida como sua obra” (p. 74). ____ Antiguidade Alexandria (Egito) Bruchium e Serápio. Bruchium (400 volumes) e Serápio (300 mil ), sendo esta última enriquecida com o acervo da biblioteca de Pérgamo. A biblioteca de Alexandria, famosa pela singularidade de suas volumes, ostentava o privilégio de possuir “[...] manuscritos únicos de grande parte de obras da Antiguidade” (p. 75), tais como dos autores: Ésquilo, Sófocles, Eurípides. Outra obra é a Versão dos Setentas, que consiste na tradução dos livros sagrados dos hebreus para o grego Koiné, feito considerado em “[...] um dos maiores acontecimento históricos, por que ela permitiu a propagação do judaísmo entre os gentios e o estabelecimento do cristianismo” (p. 75). 700 mil volumes em rolos de papiro
  • 4. AS GRANDES BIBLIOTECAS Período Biblioteca Características/Curiosidade Suporte/Conteúdo Antiguidade Nínive Mesopotâmia, palácio do rei Assurbanipal Revelou um sistema social único desaparecido há milênios. Esta biblioteca foi descoberta por Layard, em 1854. Seus tabletes de argila encontram-se sob a guarda do Museu Britânico. Tabletes de argila: “[...] obras religiosas e de magia, históricas e de astrologia, catálogos de plantas e de animais, mapas e estipulações de toda espécies” (p. 76). Pérgamo (Grécia) Esta biblioteca chegou a usufruir de grande reputação. Porém, seus volumes foram saqueados por Antônio e doados à Cleópatra, os quais desapareceram junto com a biblioteca de Alexandria. A seus fundadores, Átala e Eumênio, também, coube a invenção do suporte de escrita de pele de animal, cuja denominação faz alusão ao nome da cidade de Pérgamo; o “pergaminho”. Rolos de papiro e pergaminho (200 mil volumes). Muitos de seus “livros” eram cópias, uma vez que os originais estavam em Alexandria. Bibliotecas gregas Pouco se sabe, por meio de historiadores, em relação às bibliotecas gregas. Martins (2002) aponta as seguintes causas: “O caráter sobretudo oral da literatura grega – peripatética e teatral por excelência [...] mestres da ágora - poderá, talvez, explicar essa inexistência de bibliotecas [...]. Sócrates é um símbolo que, como tantos outros, nada escreveu. Assim, o povo letrado por excelência, a pátria das letras e das artes, não possuía bibliotecas ” (p. 77).
  • 6. AS GRANDES BIBLIOTECAS Período Biblioteca Características/Curiosidade Suporte/Conteúdo Antiguidade Templos da Liberdade, de Apolo e da Paz (Roma) Palatina, Ulpiana (Roma) Incorporada aos templos exibiam magníficos edifícios públicos, acessíveis e seguros. A coleção era dividida em duas seções (grega e latina). Nos anos 300 d.C., Roma contava, no mínimo, com 28 bibliotecas públicas. As bibliotecas Ulpiana e Palatina constituíam as mais importantes das 28 da capital romana. Tais unidade de informação tinham “[...] organizado e em funcionamento o serviço de empréstimo” (p. 78). Rolos de papiro e pergaminho, perfazendo um total de 560 mil volumes Contraditoriamente, coube, na Antiguidade, há um “[...] povo guerreiro, comerciante e prático, imediatista e político, que só admitia a palavra, escrita ou oral, como instrumento da ação, que vai, no mundo ocidental, possuir as melhores bibliotecas e, em particular, as primeiras bibliotecas públicas” (p. 77). Foram os romanos que transmutaram o livro da categoria de sagrado para a de profano. Com eles, o livro passa de intocável para algo que conduz; disponibilizado a todos, sendo hegemonicamente um “[...] veículo das idéias, dos projetos e dos empreendimento” (p. 77). Segundo Martins (2002), quanto à disposição das bibliotecas antigas, à ordem e à arrumação dos volumes pode-se formar só “[...] conjecturas apoiadas em algumas citações isoladas e muitas incompletas”. São elas: “[...] bibliotecas divididas por armários enumerados, fechados por vidros, de maneira que os compartimentos destinados no interior a guardar os rolos podiam ser vistos do lado de fora. Mas tomava-se o cuidado de deixar o umbilicus com a sua saliência. A parte superior do armário era às vezes ornamentada com o busto do escritor ou duma divindade que presidisse às letras e às ciências [...]”.
  • 8. MANUSCRITOS DO MAR MORTO Nenhum manuscrito da Antiguidade foi tão célebre quanto aos dos “rolos do Mar Morto”, descoberto por acaso em 1947, nas caverna de Qumran. “Envoltos em linho e enrolados em fardos de couro, guardados, por sua vez, em vasos de argila, pensa-se que os 40 mil fragmentos até agora descobertos tenham sido escritos entre 200 a.C. e 100 da nossa era. Muitos repetem literalmente os textos bíblicos, ao lado de doze fragmentos dos Salmos, outros do Livro de Daniel e numerosos comentários bíblicos” (p. 82).
  • 9.
  • 10. Rolos do Mar Morto. Vasos retirados das cavernas.
  • 11.
  • 12. AS BIBLIOTECAS MEDIEVAIS Na Idade Média, elas tinham a composição, a organização, a natureza, o “funcionamento” e a finalidade iguais aos das bibliotecas antigas. Por isso, afirma-se: as bibliotecas medievais (com seus grandes depósitos de volumen) “[...] são um prolongamento das bibliotecas antigas” (p. 71).
  • 13. As bibliotecas medievais, localizavam-se no interior das abadias. Tais lugares eram dificilmente acessíveis ao profano, “ao leitor comum”. Ressalta-se que a “[...] noção de ‘leitor’ é uma noção moderna: da Antiguidade à Idade Média é uma figura que não existe materialmente, a do leitor, tal como se concebe hoje em dia” (p. 72). Interior de uma biblioteca da Idade Média (do livro de Svend Dahi, Histoire du livre).
  • 14. AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS Tipo Características/Curiosidade Monacais O pensamento predominante na Idade Média era favorável à existência e à formação das bibliotecas monásticas. Em consequência disso, segundo Martins (2002), “Com maior ou menor interesse, com maior ou menor penetração leiga, são os mosteiros que salvam, para o mundo moderno, a riqueza literária da Antiguidade” (p. 82). Para Michon (apud MARTINS, 2002, p. 84), “[...] a história das origens do livro no Ocidente se confunde quase com a da fundação das grandes ordens monástica no VI século. Duas horas de trabalho intelectual eram previstas pela regra beneditina [...], o que não se pode deixar de dizer é que nada conheceríamos, ou quase nada, da literatura antiga sem as cópias tiradas pelos monges da Idade Média de originais hoje perdidos. Todas as grandes abadias possuíam um scriptorium, oficina de copistas em que o trabalho era distribuído aos religiosos por monge que fazia as funções de contramestre”. As célebres bibliotecas conventuais: •Oriente : Monte Atos (Turquia); •Ocidente: Saint-Gall (Suiça); •Corbie, Cluny e Fleury-sur-Loire (França); •Fulda (Prússia); •Vaticana “[...] de todas as Ordens, a que mais se identificou com o livros na Idade Média foi a dos Beneditinos. [...] ‘se a influência da literatura clássica conservou-se até aos nossos dias, é à Igreja Católica que essencialmente cabe o mérito’” (p. 85).
  • 15. AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS Tipo Características/Curiosidade Monacais A Ordem dos Agostinhos , bem como a dos franciscanos e a do dominicanos possuíam várias bibliotecas importantes, também. Existiam, concomitante, as bibliotecas capitulares (séc. IX), conhecidas como bibliotecas de igreja: Catedral de Charles (que ainda existe); Catedrais de Lyon, Reims, Cambrai, Rouen, Clermont, entre outras. Soma-se a atuação do monges do Ocidente, enquanto copistas e formadores de bibliotecas, a ação dos monges do Oriente, com as bibliotecas bizantinas: “É justamente a fuga desses monges e desses sábios de Bizâncio para o Ocidente, trazendo os seus manuscritos e os seus conhecimentos, por ocasião da tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453, que provocará a Renascença e, por consequência, o fim da Idade Média [...]” (p. 86). Ressalta-se que os monges do Ocidente jamais teriam provocado ou permitido a Renascença. Para Martins (2002), “[...] a existência dos mosteiros e das bibliotecas bizantinas parece ser de uma importância maior que as ocidentais” (p. 87). A Renascença, antes de ser a ressureição da cultura latina, é o conhecimento da cultura grega, praticamente desconhecida do Ocidente até então. A verdadeira revelação renascentista é a cultura grega. Os mais famosos dos conventos bizantinos foram: Studium e o claustro de Santa Catarina.
  • 16.
  • 17. Os monges do Oriente tinham uma proximidade muito maior com a cultura grega, uma vez que, geograficamente, estavam perto de Atenas e um rigor menor de controle em relação à literatura profana. As principais igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.
  • 18. Cidades do mundo Antigo e da Idade Média Até 1453 d.C.: Constantinopla/Bizâncio (capital do império romano do Oriente)
  • 20. AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS Tipo Características/Curiosidade Particulares Em Constantinopla que se encontram algumas da maiores bibliotecas denominadas, convencionalmente por Martins (2002), de “particulares”, por pertencerem a imperadores e grandes senhores, as quais são, posteriormente, transformadas em “oficiais” (p. 87). A biblioteca estabelecida por Constantino, no ano de 330 d.C., sendo depois ampliada por Teodósio, tinha cerca de 100 mil volumes. Segundo Dupont (apud Martins, 2002, p. 87), fora nessa biblioteca que se depôs a “[...] cópia autêntica dos atos do Concílio de Nicéia”.
  • 21. AS GRANDES BIBLIOTECAS MEDIEVAIS: MONACAIS, PARTICULARES, UNIVERSITÁRIAS Tipo Características/Curiosidade Universitárias O grande acontecimento medieval é a fundação das universidades. Ao redor ou para satisfazer as necessidades da Universidade de Paris, que apontava desde cedo para a laicização, multiplicam-se os “trabalhadores do livro”. As bibliotecas, por conseguinte, também, se laicizam, como exemplo, a Universidade de Oxford (Inglaterra, 1334). No continente, as primeiras universidade são um prolongamento das ordens eclesiásticas franciscanas e dominicanas. As bibliotecas universitárias da Idade Média tomam força em seu desenvolvimento no decorrer do século XV, quando estas já possuem sede própria, com prédios para as aulas e as bibliotecas. Universidade versus Biblioteca : Orléans (Jurídica); Paris (Médica). Só no alvorecer da Renascença que a biblioteca começa adquirir o seu sentido moderno, bem como emerge a figura do bibliotecário como ocupação profissional: “[...] é precisamente o momento em que também pela primeira vez, o livro é sentido socialmente como necessidade [...]” (p. 92).
  • 22. BIBLIOTECA: DA ANTIGUIDADE À RENASCENÇA Assim, ▪a palavra escrita considerada como mistério (proibidos aos não- iniciados); ▪a indisponibilidade e a profanidade Tornavam a biblioteca como “[...] um depósito de livros, [sendo muito] mais o lugar onde se esconde o livro do que lugar de onde se procura fazê-lo circular ou perpetuá-lo” (p. 71, grifo do autor).
  • 23. BIBLIOTECA NA RENASCENÇA “[...] UM MUNDO NOVO COMEÇAVA; UM MUNDO NOVO TAMBÉM PARA O LIVRO” DESPONTAVA-SE (p. 92). OS BIBLIOTECÁRIOS RENASCENTISTAS SÃO GRANDES CAÇADORES DE LIVROS, ASTUTOS E TENAZES. A CATALOGAÇÃO NÃO É, ASSIM, URGENTE. O MAIS IMPORTANTE: A AQUISIÇÃO, A PRODUÇÃO DE LIVROS (ORTEGA Y GASSET, 1967, p. 7). ORTEGA Y GASSET, José. Misión del bibliotecario. 2. ed. Madrid: Revista de Occidente, 1967. 83p.
  • 24. BIBLIOTECA NA RENASCENÇA Biblioteca da Universidade de Leiden, 1610
  • 25. BIBLIOTECA NA RENASCENÇA Em Escorial/Espanha Aparece uma nova concepção de edifício para abrigar os livros, muito numerosos: estantes murais em uma grande nave (65m de comprimento por 11 de largura e 12 de altura), modelo que se imporá gradativamente às grandes bibliotecas, a partir de 1775 a 1850, aprox. As alas de leitura parece uma “loja”, graças às grandes paredes forradas de livros até o teto. Eram necessárias escadas para alcançar os livros, muitas vezes colocados em filas duplas. http://commons.wikimedia.org/wiki/ File:EscorialBiblioteca.jpg