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REVOLTA DE CANUDOS
1896 - 1897
> Após a Proclamação da República, o governo tentava integrar o Brasil e
acessar os seus interiores.
> No interior da Bahia, um grupo de religiosos seguidores do beato Antônio
Conselheiro encerravam sua peregrinação se fixando em um pequeno arraial de
nome Canudos. Esse grupo também protestava contra os impostos colocados
pela República, o que levava a um olhar desconfiado sobre a mesma.
“Homens, mulheres e crianças, velhos trôpegos e titubeantes, moços robustos e
desempenados – carregando imagens de todos os tamanhos e de todos os
santos, acurvados sob andores, passaram, cruzes alçadas á frente, entoando
ladainhas, lentamente, pelas estradas. Teve este fato, muitas testemunhas que
aqui estão contestes. Sob uma atração irresistível famílias inteiras mudaram-se
para Canudos que cresceu bruscamente em poucos meses, porque a edificação
rudimentar permitia que multidão sem lar fizesse uma média de doze casas por
dia.”
Queimadas, 1º de setembro de 1897. In: Cunha, Euclides da. Diário de uma expedição.
Organização de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo, Companhia das Letras, 2000; p.139.
> No arraial, viviam do plantio de mandioca e cana de açúcar e criação de cabras.
> Estima-se que Belo Monte tenha tido mais de 5 mil casas. Muitas dessas de pessoas
atraídas pela religiosidade e pelos ensinamentos de Conselheiro. A estrutura das
casas dependia das condições do morador, que poderia ser do mais humilde até do
mais abastado que largou tudo pra seguir o Beato.
> Havia uma professora, chefes e seguranças além de homens de confiança de
Antônio Conselheiro.
O CONFLITO
> A fama do arraial de Belo Monte começou a incomodar moradores das regiões
próximas e políticos da oposição ao então governador da Bahia Luiz Vianna.
> Diante da indiferença do governador, a oposição acreditava que o mesmo utilizaria
Antônio Conselheiro como aliado em sua próxima campanha. Esse boato se espalhou
assim como a notícia que Conselheiro planejava tomar cidades vizinhas ao arraial.
>Encurralado, o governador pede ajuda do governo federal que envia tropas para
combater Canudos.
> Ao todo, quatro incursões militares foram enviadas para a acabar com Canudos,
que reuniam militares e comandantes do Rio de Janeiro, Bahia e estados vizinhos à
Bahia.
> As dificuldades enfrentadas pelo exército foram inúmeras. Entre fardas ruins,
desconhecimento do território, fome e baixas, mais de 4 mil combatentes foram
mortos no conflito.
> Do lado de Canudos, o número de mortos é desconhecido. Fontes apontam desde
5500 mortos até um número próximo a 26 mil.
REVOLTA DA VACINA 1904
> Contextual a um contexto de industrialização do RIo de Janeiro
> Durou apenas 5 dias mas deixou um saldo de 945 prisões, 110 feridos e 30
mortos, segundo o Centro Cultural do Ministério da Saúde.
“O Rio de Janeiro, aliás, sofria com várias outras doenças (como peste bubônica,
tuberculose e febre amarela) e era conhecido no exterior pelo nada elogioso apelido de
“túmulo dos estrangeiros” “
fonte: portal Fio Cruz
“Em 1905, Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso um projeto de lei, com
inspiração francesa, que reinstaurava a obrigatoriedade da vacinação e
revacinação da população brasileira.
“A nova lei continha cláusulas rigorosas que incluíam multas aos refratários e a
exigência de atestado de vacinação para matrículas nas escolas, acesso a
empregos públicos, casamentos e viagens, além de possibilitar aos serviços
sanitários adentrar em residências para vacinar seus moradores”, escreve o
pesquisador Gilberto Hochman.”
Fonte: Portal Fio Cruz
Vacina ou morte: “O atentado planejado alveja o que de mais
sagrado contém o patrimônio de cada cidadão: pretende-se
esmagar a liberdade individual sob a força bruta, transformar o
domicílio, santuário que a constituição garante inviolável, em
valhecouto de canalhas, onde os esbirros policiais hão de
floretear o cacete e manejar a laracha para abrir campo à
higiene oficial.”
“A gota d’água para a Revolta da Vacina iniciar foi a
aprovação da lei nº 1.261 em 31 de outubro de 1904, e a
regulamentação em seguida, em 9 de novembro. Sugerida
por Oswaldo Cruz, tornava obrigatória a exigência de
comprovantes de vacinação contra a varíola para a
realização de matrículas nas escolas, obtenção de empregos
autorização para viagens e certidões de casamentos. A
medida previa também o pagamento de multas para quem
resistisse à vacinação.”
Fonte: Fio Cruz
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A CONSTRUÇÃO DA REPÚBLICA, O IDEAL DE NAÇÃO E OS MOVIMENTOS SOCIAIS.

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  • 7.
  • 8. REVOLTA DE CANUDOS 1896 - 1897 > Após a Proclamação da República, o governo tentava integrar o Brasil e acessar os seus interiores. > No interior da Bahia, um grupo de religiosos seguidores do beato Antônio Conselheiro encerravam sua peregrinação se fixando em um pequeno arraial de nome Canudos. Esse grupo também protestava contra os impostos colocados pela República, o que levava a um olhar desconfiado sobre a mesma.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. “Homens, mulheres e crianças, velhos trôpegos e titubeantes, moços robustos e desempenados – carregando imagens de todos os tamanhos e de todos os santos, acurvados sob andores, passaram, cruzes alçadas á frente, entoando ladainhas, lentamente, pelas estradas. Teve este fato, muitas testemunhas que aqui estão contestes. Sob uma atração irresistível famílias inteiras mudaram-se para Canudos que cresceu bruscamente em poucos meses, porque a edificação rudimentar permitia que multidão sem lar fizesse uma média de doze casas por dia.” Queimadas, 1º de setembro de 1897. In: Cunha, Euclides da. Diário de uma expedição. Organização de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo, Companhia das Letras, 2000; p.139.
  • 13.
  • 14.
  • 15. > No arraial, viviam do plantio de mandioca e cana de açúcar e criação de cabras. > Estima-se que Belo Monte tenha tido mais de 5 mil casas. Muitas dessas de pessoas atraídas pela religiosidade e pelos ensinamentos de Conselheiro. A estrutura das casas dependia das condições do morador, que poderia ser do mais humilde até do mais abastado que largou tudo pra seguir o Beato. > Havia uma professora, chefes e seguranças além de homens de confiança de Antônio Conselheiro.
  • 16. O CONFLITO > A fama do arraial de Belo Monte começou a incomodar moradores das regiões próximas e políticos da oposição ao então governador da Bahia Luiz Vianna. > Diante da indiferença do governador, a oposição acreditava que o mesmo utilizaria Antônio Conselheiro como aliado em sua próxima campanha. Esse boato se espalhou assim como a notícia que Conselheiro planejava tomar cidades vizinhas ao arraial. >Encurralado, o governador pede ajuda do governo federal que envia tropas para combater Canudos.
  • 17.
  • 18.
  • 19. > Ao todo, quatro incursões militares foram enviadas para a acabar com Canudos, que reuniam militares e comandantes do Rio de Janeiro, Bahia e estados vizinhos à Bahia. > As dificuldades enfrentadas pelo exército foram inúmeras. Entre fardas ruins, desconhecimento do território, fome e baixas, mais de 4 mil combatentes foram mortos no conflito. > Do lado de Canudos, o número de mortos é desconhecido. Fontes apontam desde 5500 mortos até um número próximo a 26 mil.
  • 20.
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  • 25.
  • 26. REVOLTA DA VACINA 1904 > Contextual a um contexto de industrialização do RIo de Janeiro > Durou apenas 5 dias mas deixou um saldo de 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos, segundo o Centro Cultural do Ministério da Saúde.
  • 27. “O Rio de Janeiro, aliás, sofria com várias outras doenças (como peste bubônica, tuberculose e febre amarela) e era conhecido no exterior pelo nada elogioso apelido de “túmulo dos estrangeiros” “ fonte: portal Fio Cruz
  • 28.
  • 29. “Em 1905, Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso um projeto de lei, com inspiração francesa, que reinstaurava a obrigatoriedade da vacinação e revacinação da população brasileira. “A nova lei continha cláusulas rigorosas que incluíam multas aos refratários e a exigência de atestado de vacinação para matrículas nas escolas, acesso a empregos públicos, casamentos e viagens, além de possibilitar aos serviços sanitários adentrar em residências para vacinar seus moradores”, escreve o pesquisador Gilberto Hochman.” Fonte: Portal Fio Cruz
  • 30.
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  • 34.
  • 35. Vacina ou morte: “O atentado planejado alveja o que de mais sagrado contém o patrimônio de cada cidadão: pretende-se esmagar a liberdade individual sob a força bruta, transformar o domicílio, santuário que a constituição garante inviolável, em valhecouto de canalhas, onde os esbirros policiais hão de floretear o cacete e manejar a laracha para abrir campo à higiene oficial.”
  • 36.
  • 37. “A gota d’água para a Revolta da Vacina iniciar foi a aprovação da lei nº 1.261 em 31 de outubro de 1904, e a regulamentação em seguida, em 9 de novembro. Sugerida por Oswaldo Cruz, tornava obrigatória a exigência de comprovantes de vacinação contra a varíola para a realização de matrículas nas escolas, obtenção de empregos autorização para viagens e certidões de casamentos. A medida previa também o pagamento de multas para quem resistisse à vacinação.” Fonte: Fio Cruz