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EIXO TEMÁTICO : CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930)
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional.
Tópico 13: Resistências e conflitos na Primeira República
Habilidade: Analisar os impactos da prática política e do liberalismo brasileiro da Primeira República sobre os segmentos menos
favorecidos da população (trabalhadores urbanos, camponeses e setores médios).
A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. Nessa região, a
grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho assalariado geravam um grande mercado
consumidor. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, essa elite retirou seu apoio ao Império e apoiou a republica.
Para defender seus interesses, essa nova elite se empenhou pela continuidade da política liberal econômica e jamais pretendeu
estender a liberdade social e política aos demais grupos sociais. Essas elites republicanas pretendiam continuar com a construção de
uma nacionalidade sem cidadania – “pertencer sem exercer”, que desconsiderava a maioria da população enquanto sujeito apto a
participar das decisões acerca dos destinos da nação. Nesse sentido, a República e o liberalismo não resultaram em democracia.
Esse período, conhecido como República Velha (1889 – 1930) foi marcado por conflitos e resistências à exclusão social. A nova elite
respaldava suas ações na liberal-democracia, de inspiração norte-americana, e no autoritarismo, de inspiração positivista* diante disso
o governo tomou para si a “missão” de decidir o destino da população fundamentado na razão e na ciência positivista. Exemplo disso
são as reformas urbanas promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a Revolta da Vacina. (1904).
*O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.
Rio de Janeiro antes do higienismo.
Pereira Passos, o prefeito demolidor.
A situação do RJ, no início do séc. XX, era precária, não existia um sistema eficiente de saneamento básico e isso provocava epidemias. A
população pobre dos cortiços eram as principais vítimas. A cidade era chamada pelos jornalistas de pocilga e pútrida, por conta do
crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto os numerosos cortiços como as
ruas centrais da cidade. Em 1903, o engenheiro Pereira Passos foi nomeado pelo Presidente Rodrigues Alves, como prefeito do RJ. A partir
dai o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, além da reurbanização do centro do Rio. Para rasgar a
Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 prédios de cortiços
habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de valor arquitetônico inestimável. (...) Apesar de muitas dessas medidas serem
necessárias ao saneamento da cidade, o autoritarismo do prefeito provocou grande descontentamento popular. A Revolta da Vacina (1904)
faz parte desse contexto, pois, ambos sintetizam as ações autoritárias do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e
de consolidação do processo civilizatório. Rodrigues Alves, representante de elite cafeicultora, sabia da ameaça representada pela febre
amarela aos emigrantes que trabalhavam na lavoura e das consequências negativas para as atividades econômicas, especialmente no setor
agroexportador cafeeiro. Para erradicar as doenças infecciosas, ele tomou medidas autoritárias, como a vacinação obrigatória da população
liderada pelo médico sanitarista, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur, Osvaldo Cruz. O médico foi convidado por Rodrigues
Alves para assumir o cargo de diretor de Saúde Pública e empreender o trabalho de erradicação de doenças infecciosas, como a febre
amarela, peste bubônica e varíola. A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo
fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as
pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o
que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto
custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade. As manifestações populares se espalham, destroem
bondes, apedrejam prédios e espalham a desordem pela cidade. O presidente então revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas
ruas o exército, a marinha e a polícia. Em poucos dias a cidade voltava à calma.
A imprensa da época publicou muitas caricaturas que documentam as manifestações de resistência à vacinação obrigatória. O maior alvo era Osvaldo Cruz
O autoritarismo caracterizou as políticas de saúde pública na República Velha (1889 – 1939). Essas práticas se estenderam
para solucionar problemas econômico-sociais, sobretudo referentes à população pobre, tanto no campo quanto nas cidades.
Atividades
1.O que foi o Higienismo ou sanitarismo?
2. O que é positivismo?
3. Qual foi o objetivo da proclamação da república?
5. Por que a elite cafeeira retirou seu apoio ao império?
5. O que significa a expressão: “pertencer sem exercer”?
6. O que motivou os conflitos na republica velha?
7. Por que o R.J era chamado, por jornalistas, de pocilga e pútrida?
8. Diante da situação do RJ, qual foi a ação do prefeito?
9. Por que a ação do prefeito, mesmo sendo necessária à
modernização, provocou descontentamento?
10. Quais doenças eram epidemias nessa época?
11. Quem era o médico responsável pela vacinação?
12. Por que aconteceu a Revolta da vacina?
13. Por que as epidemias da época atrapalhavam os lucros da elite?
Em oposição ao caráter laico e cientificista da República, vários movimentos de caráter messiânico ocorreram nesse
período, a exemplo aa guerra dos Canudos e do conflito do Contestado.
A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio
religioso. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e desemprego, passava por uma grave crise
econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio
Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e
da exclusão econômica e social. O conflito aconteceu no governo de Prudente de Moraes (1894 - 1898).
Quando a influência do movimento de Antônio Conselheiro atingia seu auge, o Brasil havia proclamado a República.
Conselheiro era tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo,
uma ordem estabelecida por Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil,
usurpando da Igreja o poder oficial e exclusivo de celebrar matrimônios. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de
forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado (Estado Laico) eram provas da proximidade
do "fim do mundo". Após um ano de incensáveis lutas, o arraial chamado Belmonte, fundado por Antônio Conselheiro, na Bahia,
foi arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se rendeu foi expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao
entardecer, caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos
quais rugiam ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último
combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de
um “louco fanático”.
Guerra de Contestado. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná,
ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao
Paraná a posse do território. O conflito ocorreu entre 1913 e 1916, envolvendo 8 mil militares das tropas do governo contra 10
mil combatentes do Exército Encantado de São Sebastião, composto na maioria de caboclos luso-brasileiros. A insurreição do
sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção
da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. O conflito foi
marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta
pela posse da terra. O fanatismo dos caboclos tem origem na crença do sebastianismo lusitano. O povo estava desamparado
pelas autoridades públicas e pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o surgimento do messianismo (crença no
retorno de um enviado divino libertador, um messias) através da figura de João Maria, morto pelas tropas catarinense em 1912.
O movimento messiânico foi revigorado em 1913, quando surgiu outra “cidade-santa”, formado por discípulos de João Maria que
acreditavam na sua ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de Portugal. Como em Canudos, o governo
republicano reagiu com violência ao movimento e após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento e ignorou as os
rebeldes.
Atividades
1. Quais os aspectos comuns entre o conflito de Canudos e o do Contestado?
2. Por que aconteceu a guerra de Canudos?
3. Por que Antônio Conselheiro não aceitava a Republica?
4. O que é Estado Laico?
5. Por que a cidade de Joao Maria ficou conhecida como Contestado?
6. O que motivou a revolta de Contestado?
7. O que foi o sebastianismo?
8. O que são oligarquias?
9. Preencha os espaços com as respostas para as perguntas.
Conflitos messiânicos Canudos Contestado
Quem era o líder do movimento
Quem era o presidente do Brasil?
Onde aconteceu o conflito?
Qual era a crença fanática.
Fanatismo?
Como foi o fim do conflito? Quem
venceu?
Revolta da Chibata João Bonturi - Especial para a Folha de S.Paulo
Em 22 de novembro de 1910, o município do RJ amanheceu sob a ameaça dos encouraçados SP e MG, pertencentes à Marinha
brasileira. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um
colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os oficiais. Para
surpresa geral, eles não pretendiam derrubar o governo. "Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente Hermes da
Fonseca e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não
se revoltarem." Isso aconteceu porque os marinheiros eram negros ou mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos
físicos era semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. Além da extinção da chibata, os revoltosos comandados por João Cândido
exigiram a anistia aos envolvidos no movimento. A Marinha atacou os revoltosos. Além de revidar, os marinheiros bombardearam a
ilha das Cobras, exigiram o aumento dos ordenados e a diminuição das horas de trabalho. O governo cedeu, mas, para não evidenciar
a derrota, exigiu uma declaração de arrependimento dos revoltosos. Porém as hostilidades prosseguiram. Um novo levante aconteceu,
na ilha das Cobras, mas, dessa vez, o governo, que sabia de tudo, reprimiu a revolta com violência alguns marinheiros morreram,
outros foram enviados para a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de borracha. João Cândido foi expulso da
Marinha e internado no Hospital de Alienado.
Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República.
Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais
como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das
armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a mentalidade
escravista da elite brasileira. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u6376.shtml>. Data de acesso: 08/10/2008
ATIVIDADES
Leia a letra da música.
O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra original
sem censura)
Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar
reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro/ A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro/ Tinha a dignidade de um
mestre sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas
Inundando o coração de toda tripulação
Que a exemplo do marinheiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas
inglórias
Que através da nossa história / Não esquecemos jamais
Salve o almirante negro / Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo
O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra após
censura da ditadura militar)
Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar
reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro/ A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro/ Tinha a dignidade de um mestre
sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história/ Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro / Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo
Disponível em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html. Data de acesso: 09/10/2008
1. “Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc, composto nos anos 70, imortalizou João Cândido e a Revolta da
Chibata. Como diz a música, seu monumento estará para sempre "nas pedras pisadas do cais". A mensagem de
coragem e liberdade do "Almirante Negro" e seus companheiros resistem. Leia a letra original sem censura e a letra
após censura durante ditadura militar e explique as alterações que foram feitas.
2. Observando os quadrinhos, reconte resumidamente a revolta da vacina.
3. O que deu inicio á Revolta da Chibata?
4. Quais eram as reivindicações dos marinheiros?
5. Por que os marinheiros eram maltratados?
6. Quem era o líder da Revolta da Chibata?
7. O que aconteceu com os marinheiros depois que o movimento foi reprimido?
8. Por que se dizia que a mentalidade republicana era escravista?
História do Cangaço
Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e
cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira
usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ).No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de
homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da
região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da
população. Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte
dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas,
atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as
ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros
fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. Os cangaceiros possuíam uma vida nômade,
indo de uma cidade para outra. Ao chegarem às cidades pediam ajuda aos moradores, os que se recusavam a ajudar eram
mortos. Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de
couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Os cangaceiros conseguiram
dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os cangaceiros para cobrança de
dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as poderosas famílias. E estas
famílias se cercavam de jagunços para se defender. Porém, chegou o momento em que começaram a surgir os primeiros
bandos armados, livres do controle dos fazendeiros. Os coronéis não tinham poder suficiente para impedir a ação dos
cangaceiros. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião
(Virgulino Ferreira da Silva), o “Rei do Cangaço”. O cangaceiro Lampião - tornou-se personagem do imaginário nacional, ora
caracterizado como uma espécie de Robin Hood, ora como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem
social de sua época e região. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas,
de eliminar todo foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus
cangaceiros na categoria de extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. Lampião finalmente foi
apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros e tiveram suas
cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na região.
ATIVIDADES
1.Quem eram os cangaceiros?
2. Onde surgiu o cangaço?
3. O que deu origem ao cangaço?
4. Quais eram as ações dos cangaceiros?
5. Quais atitudes dos cangaceiros fizeram com que eles
fossem respeitados e admirados pelo povo?
6. Por que os cangaceiros eram perseguidos pela polícia?
7. Por que os cangaceiros usavam roupas de couro?
8. Por que os cangaceiros dominaram o sertão por tanto
tempo?
9. Que grupo de cangaceiros foi o mais importante da
História?
10. Por que Lampião foi chamado de Robin Hood?
11. Quem era o presidente do Brasil quando acabou o
cangaço? E qual foi a justificativa para eliminar o cangaço
no Brasil?
12. Como foi o fim do bando de Lampião? 13. O que a imagem acima representa?
Interprete as imagens.
14. Quais pessoas foram marcadas nas fotos?
15. Que lugar estâ identificado no
mapa acima? 16. Qual a importancia dos
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  • 1. EIXO TEMÁTICO : CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930) Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. Tópico 13: Resistências e conflitos na Primeira República Habilidade: Analisar os impactos da prática política e do liberalismo brasileiro da Primeira República sobre os segmentos menos favorecidos da população (trabalhadores urbanos, camponeses e setores médios). A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. Nessa região, a grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho assalariado geravam um grande mercado consumidor. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, essa elite retirou seu apoio ao Império e apoiou a republica. Para defender seus interesses, essa nova elite se empenhou pela continuidade da política liberal econômica e jamais pretendeu estender a liberdade social e política aos demais grupos sociais. Essas elites republicanas pretendiam continuar com a construção de uma nacionalidade sem cidadania – “pertencer sem exercer”, que desconsiderava a maioria da população enquanto sujeito apto a participar das decisões acerca dos destinos da nação. Nesse sentido, a República e o liberalismo não resultaram em democracia. Esse período, conhecido como República Velha (1889 – 1930) foi marcado por conflitos e resistências à exclusão social. A nova elite respaldava suas ações na liberal-democracia, de inspiração norte-americana, e no autoritarismo, de inspiração positivista* diante disso o governo tomou para si a “missão” de decidir o destino da população fundamentado na razão e na ciência positivista. Exemplo disso são as reformas urbanas promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a Revolta da Vacina. (1904). *O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Rio de Janeiro antes do higienismo. Pereira Passos, o prefeito demolidor. A situação do RJ, no início do séc. XX, era precária, não existia um sistema eficiente de saneamento básico e isso provocava epidemias. A população pobre dos cortiços eram as principais vítimas. A cidade era chamada pelos jornalistas de pocilga e pútrida, por conta do crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto os numerosos cortiços como as ruas centrais da cidade. Em 1903, o engenheiro Pereira Passos foi nomeado pelo Presidente Rodrigues Alves, como prefeito do RJ. A partir dai o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, além da reurbanização do centro do Rio. Para rasgar a Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 prédios de cortiços habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de valor arquitetônico inestimável. (...) Apesar de muitas dessas medidas serem necessárias ao saneamento da cidade, o autoritarismo do prefeito provocou grande descontentamento popular. A Revolta da Vacina (1904) faz parte desse contexto, pois, ambos sintetizam as ações autoritárias do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e de consolidação do processo civilizatório. Rodrigues Alves, representante de elite cafeicultora, sabia da ameaça representada pela febre amarela aos emigrantes que trabalhavam na lavoura e das consequências negativas para as atividades econômicas, especialmente no setor agroexportador cafeeiro. Para erradicar as doenças infecciosas, ele tomou medidas autoritárias, como a vacinação obrigatória da população liderada pelo médico sanitarista, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur, Osvaldo Cruz. O médico foi convidado por Rodrigues Alves para assumir o cargo de diretor de Saúde Pública e empreender o trabalho de erradicação de doenças infecciosas, como a febre amarela, peste bubônica e varíola. A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade. As manifestações populares se espalham, destroem bondes, apedrejam prédios e espalham a desordem pela cidade. O presidente então revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia. Em poucos dias a cidade voltava à calma. A imprensa da época publicou muitas caricaturas que documentam as manifestações de resistência à vacinação obrigatória. O maior alvo era Osvaldo Cruz O autoritarismo caracterizou as políticas de saúde pública na República Velha (1889 – 1939). Essas práticas se estenderam para solucionar problemas econômico-sociais, sobretudo referentes à população pobre, tanto no campo quanto nas cidades. Atividades 1.O que foi o Higienismo ou sanitarismo? 2. O que é positivismo? 3. Qual foi o objetivo da proclamação da república? 5. Por que a elite cafeeira retirou seu apoio ao império? 5. O que significa a expressão: “pertencer sem exercer”? 6. O que motivou os conflitos na republica velha? 7. Por que o R.J era chamado, por jornalistas, de pocilga e pútrida? 8. Diante da situação do RJ, qual foi a ação do prefeito? 9. Por que a ação do prefeito, mesmo sendo necessária à modernização, provocou descontentamento? 10. Quais doenças eram epidemias nessa época? 11. Quem era o médico responsável pela vacinação? 12. Por que aconteceu a Revolta da vacina? 13. Por que as epidemias da época atrapalhavam os lucros da elite?
  • 2. Em oposição ao caráter laico e cientificista da República, vários movimentos de caráter messiânico ocorreram nesse período, a exemplo aa guerra dos Canudos e do conflito do Contestado. A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e desemprego, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. O conflito aconteceu no governo de Prudente de Moraes (1894 - 1898). Quando a influência do movimento de Antônio Conselheiro atingia seu auge, o Brasil havia proclamado a República. Conselheiro era tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo, uma ordem estabelecida por Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil, usurpando da Igreja o poder oficial e exclusivo de celebrar matrimônios. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado (Estado Laico) eram provas da proximidade do "fim do mundo". Após um ano de incensáveis lutas, o arraial chamado Belmonte, fundado por Antônio Conselheiro, na Bahia, foi arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se rendeu foi expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao entardecer, caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”. Guerra de Contestado. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná, ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao Paraná a posse do território. O conflito ocorreu entre 1913 e 1916, envolvendo 8 mil militares das tropas do governo contra 10 mil combatentes do Exército Encantado de São Sebastião, composto na maioria de caboclos luso-brasileiros. A insurreição do sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. O conflito foi marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta pela posse da terra. O fanatismo dos caboclos tem origem na crença do sebastianismo lusitano. O povo estava desamparado pelas autoridades públicas e pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o surgimento do messianismo (crença no retorno de um enviado divino libertador, um messias) através da figura de João Maria, morto pelas tropas catarinense em 1912. O movimento messiânico foi revigorado em 1913, quando surgiu outra “cidade-santa”, formado por discípulos de João Maria que acreditavam na sua ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de Portugal. Como em Canudos, o governo republicano reagiu com violência ao movimento e após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento e ignorou as os rebeldes. Atividades 1. Quais os aspectos comuns entre o conflito de Canudos e o do Contestado? 2. Por que aconteceu a guerra de Canudos? 3. Por que Antônio Conselheiro não aceitava a Republica? 4. O que é Estado Laico? 5. Por que a cidade de Joao Maria ficou conhecida como Contestado? 6. O que motivou a revolta de Contestado? 7. O que foi o sebastianismo? 8. O que são oligarquias? 9. Preencha os espaços com as respostas para as perguntas. Conflitos messiânicos Canudos Contestado Quem era o líder do movimento Quem era o presidente do Brasil? Onde aconteceu o conflito? Qual era a crença fanática. Fanatismo? Como foi o fim do conflito? Quem venceu?
  • 3. Revolta da Chibata João Bonturi - Especial para a Folha de S.Paulo Em 22 de novembro de 1910, o município do RJ amanheceu sob a ameaça dos encouraçados SP e MG, pertencentes à Marinha brasileira. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os oficiais. Para surpresa geral, eles não pretendiam derrubar o governo. "Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente Hermes da Fonseca e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem." Isso aconteceu porque os marinheiros eram negros ou mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos físicos era semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. Além da extinção da chibata, os revoltosos comandados por João Cândido exigiram a anistia aos envolvidos no movimento. A Marinha atacou os revoltosos. Além de revidar, os marinheiros bombardearam a ilha das Cobras, exigiram o aumento dos ordenados e a diminuição das horas de trabalho. O governo cedeu, mas, para não evidenciar a derrota, exigiu uma declaração de arrependimento dos revoltosos. Porém as hostilidades prosseguiram. Um novo levante aconteceu, na ilha das Cobras, mas, dessa vez, o governo, que sabia de tudo, reprimiu a revolta com violência alguns marinheiros morreram, outros foram enviados para a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de borracha. João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienado. Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a mentalidade escravista da elite brasileira. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u6376.shtml>. Data de acesso: 08/10/2008 ATIVIDADES Leia a letra da música. O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra original sem censura) Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo marinheiro/ A quem a história não esqueceu Conhecido como o almirante negro/ Tinha a dignidade de um mestre sala E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas Inundando o coração de toda tripulação Que a exemplo do marinheiro gritava então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história / Não esquecemos jamais Salve o almirante negro / Que tem por monumento As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra após censura da ditadura militar) Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro/ A quem a história não esqueceu Conhecido como o navegante negro/ Tinha a dignidade de um mestre sala E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas Inundando o coração do pessoal do porão Que a exemplo do feiticeiro gritava então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história/ Não esquecemos jamais Salve o navegante negro / Que tem por monumento As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo Disponível em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html. Data de acesso: 09/10/2008 1. “Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc, composto nos anos 70, imortalizou João Cândido e a Revolta da Chibata. Como diz a música, seu monumento estará para sempre "nas pedras pisadas do cais". A mensagem de coragem e liberdade do "Almirante Negro" e seus companheiros resistem. Leia a letra original sem censura e a letra após censura durante ditadura militar e explique as alterações que foram feitas. 2. Observando os quadrinhos, reconte resumidamente a revolta da vacina. 3. O que deu inicio á Revolta da Chibata? 4. Quais eram as reivindicações dos marinheiros? 5. Por que os marinheiros eram maltratados? 6. Quem era o líder da Revolta da Chibata? 7. O que aconteceu com os marinheiros depois que o movimento foi reprimido? 8. Por que se dizia que a mentalidade republicana era escravista?
  • 4. História do Cangaço Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ).No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da população. Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. Os cangaceiros possuíam uma vida nômade, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem às cidades pediam ajuda aos moradores, os que se recusavam a ajudar eram mortos. Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Os cangaceiros conseguiram dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os cangaceiros para cobrança de dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as poderosas famílias. E estas famílias se cercavam de jagunços para se defender. Porém, chegou o momento em que começaram a surgir os primeiros bandos armados, livres do controle dos fazendeiros. Os coronéis não tinham poder suficiente para impedir a ação dos cangaceiros. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), o “Rei do Cangaço”. O cangaceiro Lampião - tornou-se personagem do imaginário nacional, ora caracterizado como uma espécie de Robin Hood, ora como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem social de sua época e região. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros e tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na região. ATIVIDADES 1.Quem eram os cangaceiros? 2. Onde surgiu o cangaço? 3. O que deu origem ao cangaço? 4. Quais eram as ações dos cangaceiros? 5. Quais atitudes dos cangaceiros fizeram com que eles fossem respeitados e admirados pelo povo? 6. Por que os cangaceiros eram perseguidos pela polícia? 7. Por que os cangaceiros usavam roupas de couro? 8. Por que os cangaceiros dominaram o sertão por tanto tempo? 9. Que grupo de cangaceiros foi o mais importante da História? 10. Por que Lampião foi chamado de Robin Hood? 11. Quem era o presidente do Brasil quando acabou o cangaço? E qual foi a justificativa para eliminar o cangaço no Brasil? 12. Como foi o fim do bando de Lampião? 13. O que a imagem acima representa? Interprete as imagens. 14. Quais pessoas foram marcadas nas fotos? 15. Que lugar estâ identificado no mapa acima? 16. Qual a importancia dos personagem acima para o cangaço