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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS SOBRAL 
CURSO DE PSICOLOGIA 
LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO - LANAC 
A concepção skinneriana de 
PERSONALIDADE: 
análise das obras traduzidas para o português 
Autora: Iara Andriele Carvalho 
Co-autor: Jonas Mendes Oliveira 
Orientadora: Me. Liana Rosa Elias
INTRODUÇÃO 
Durante muito tempo a personalidade foi objeto de 
estudo da Psicologia e ainda é. Muitas vezes é 
atribuído a ela o status de causadora dos 
comportamentos. O Behaviorismo Radical, proposto 
por Skinner, foi acusado de ignorar a personalidade 
como fator constituinte do ser humano.
OBJETIVOS 
Averiguar a conceituação da categoria personalidade 
feita por Skinner a partir de sua obra traduzida para a 
Língua Portuguesa, identificando as influências dos 
principais referenciais epistemológicos do 
Behaviorismo Radical.
METODOLOGIA 
• Pesquisa conceitual; 
• Seleção e listagem das obras traduzidas para o português; 
• Critérios de inclusão e exclusão; 
• Descritores de registro (personalidade, self, eu, 
individualidade e subjetividade); 
• Categorias de análise (Selecionismo, Antidualismo, 
Comportamento Operante, Pragmatismo).
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• Selecionismo - o modelo de seleção por consequências em seus três níveis; 
• Comportamento operante - o comportamento como a relação bidirecional 
homem/mundo; 
• Pragmatismo - a verdade de um conceito em virtude das consequências 
práticas que este produz no mundo; 
• Antidualismo - a visão monista de homem do Behaviorismo Radical em 
contrapartida aos dualismos de origem mentalista ou organicista.
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operante 
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ANTIDUALISMO 
• Skinner critica as explicações que tomam os eventos fictícios ou 
internos como causas do comportamento; 
• critica a atribuição do comportamento a uma essência humana ou 
herança genética; 
• posiciona-se contra explicações organicistas ou mentalistas para o 
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ANTIDUALISMO 
“O que o indivíduo faz - a topografia de seu comportamento – é 
tratado como o funcionamento de uma ou mais personalidades. 
Está claro, especialmente quando as personalidades são 
múltiplas, que elas não podem ser identificadas com o 
organismo biológico como tal, mas são concebidas, pelo 
contrário, como entidades internas que se comportam, de status 
e dimensões duvidosos.” 
(SKINNER, 1959/1999 trad. MEDEIROS [s.d])
ANTIDUALISMO (ORGANICISTA) 
“Mas o cérebro inicia o 
comportamento, como se diz que a 
mente ou eu [self] são capazes de 
fazer? O cérebro é parte do corpo, e o 
que ele faz é parte do que o corpo faz.” 
(SKINNER, 1990/2010, p. 111)
SELECIONISMO 
• Skinner fala das personalidades múltiplas como o resultado de 
diferentes contingências de reforço; 
• Propõe que a individualidade é fomentada pela cultura, 
principalmente, por meio das agências controladoras; 
• Mostra a interação entre os três níveis na formação da 
individualidade. 
• Sugere uma distinção dos termos com base nos níveis de seleção
SELECIONISMO 
Os termos que usamos para designar o 
comportamento individual dependem do tipo de 
seleção. A seleção natural propicia-nos o organismo; 
o condicionamento operante, a pessoa; e, como 
discutiremos, a evolução da cultura permite a 
existência do eu. Um organismo e mais do que um 
corpo; é um corpo que faz coisas. 
(SKINNER, 1991, p. 44)
COMPORTAMENTO OPERANTE 
• Skinner usa as palavras “eu” e personalidade como equivalentes; 
• o eu é simplesmente um artifício para representar um sistema de 
respostas funcionalmente unificado.” (SKINNER, 1953/ 2003, p.312) 
• Personalidades identificadas com as subdivisões topográficas do 
comportamento; 
• O eu constitui um repertório de comportamento apropriado a um 
dado conjunto de contingências. (SKINNER, 1971/1977, p.157)
COMPORTAMENTO OPERANTE 
“As contingências de reforçamento operante têm efeitos 
um tanto quanto parecidos. Iniciando com os organismos 
que se desenvolvem através da seleção natural, elas 
constroem os diferentes repertórios comportamentais 
chamados pessoas. Diferentes contingências constroem 
diferentes pessoas, possivelmente dentro da mesma 
pele, como o demonstram os clássicos exemplos de 
personalidades múltiplas.” 
(SKINNER,1989/1991, p. 44)
PRAGMATISMO 
• Aparece de forma difusa nas obras. 
• [...]nós não precisamos tentar descobrir o que realmente são 
as personalidades, estados de espírito, sentimentos, traços 
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análise científica do comportamento. (SKINNER, 1973, p. 16)
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• Ex: 
Um conviva, ofendido com o repasto frugal para o qual havia 
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comportamento humano (1953). [...] eu usei a palavra eu tanto quanto 
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distinção mais clara entre pessoa e eu: a pessoa, na qualidade de 
repertório de comportamento, pode ser observada pelos outros; o eu, 
como uma predisposição que acompanha estados internos, e 
observado somente através dos sentimentos ou da introspecção.” 
(SKINNER, 1989/ 1991, p. 44).
CONCLUSÃO 
• O Behaviorismo Radical, filosofia que orienta as práticas da 
ciência Análise do Comportamento, pode fornecer 
explicações para conceitos mentalistas sem desconsiderar a 
subjetividade dos indivíduos, partindo de sua história de 
vida em contato com um mundo repleto de acontecimentos. 
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conceitos do Behaviorismo Radical como pragmatismo, 
funcionalismo, comportamento operante, comportamento 
verbal, dentre muitos outros, são efetivos para explicar os 
comportamentos humanos sem reduzi-los ao jugo de ficções 
explanatórias.
REFERÊNCIAS 
• ANDERY, M. A. & MICHELETTO, N. Publicações de B. F. Skinner: de 1930 a 
2004 (B. F. Skinner publications: from 1930 to 2004) Revista Brasileira de 
Terapia Comportamental e Cognitiva. ISSN 1517-5545, 2004, Vol. VI, nº 1, 
093-134. 
• COSTA, N. Os Behaviorismos. In: ________. Terapia Analítico 
Comportamental: dos fundamentos filosóficos à relação com o modelo 
cognitivista. Santo André: ESETec, 2002 
• PERVIN, L. A. & JOHN, O. P. Personalidade: Teoria e Pesquisa. Porto Alegre: 
Artmed. 2004. 
• MARX, M, H. & HILLIX, W, A. Sistemas e teorias em psicologia. Tradução de 
Álvaro Cabral, São Paulo, Cultrix, 2008. 
• HOLLAND. J.G & SKINNER, B.F. A Análise do Comportamento. Trad. Rodolfo 
Azzi. E.P.U. — Editora Pedagogica e Universitaria Ltda, São Paulo, 1975.
Referências 
• SKINNER, B.F. A Análise Operacional dos Termos Psicológicos. Traduzido por Hélio José 
Guilhardi e Patricia Piazzon Queiroz. Instituto Terapia por Contingência de Reforçamento, s.d. 
Disponível em: www.itcrcampinas.com.br/pdf/skinner/analise_operacional.pdf. Acessado em: 
22/10/2013. 
• _________. Walden II: uma sociedade do futuro. São Paulo: EPU, 1978. 
• _________. Ciência e comportamento humano. Trad. J. C. Todorov & R. Azzi, 11ª ed. São 
Paulo: Martins Fontes, 2003 
• _________.Crítica dos conceitos e teorias psicanalíticos. Trad. M. R. Silva;M. P. Figueiredo; S. 
Zuliani., 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1517- 
24302011000200009&script=sci_arttext. Acessado: 22/10/2013 
• _________.O que é comportamento psicótico? (1959/1999) Cumulative Record. Cambridge, 
MA: B. F. Skinner Foundation. Parte IV, pp.303-321.Texto traduzido por Lílian Medeiros, com 
revisão de Hélio José Guilhardi e Noreen Campbell de Aguirre, Instituto de Terapia por 
Contingências de Reforçamento - Campinas, SP.[s.d] Disponível em: 
http://www.terapiaporcontingencias.com.br/pdf/skinner/o_que_e_comportamento_psicotico. 
pdf. Acessado em 22/10/2013.
Referências 
• __________. O Comportamento Verbal.São Paulo. Ed: Cultrix, 1957 
• __________.Tecnologia do ensino. Trad. Rodolpho Azzi. São Paulo, Ed. da 
Universidade de São Paulo, 1972. 
• __________. Contingências do reforço: uma análise teórica. Trad. Rachel Moreno. 
Coleção “Os pensadores”. São Paulo, Abril Cultural,1984. 
• _________. O Mito da Liberdade. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1977 
• _________. Questões recentes na análise comportamental. Trad. Anita L. Neri. 
Campinas, 4ª ed. Papirus Editora, 1991. 
• __________. Sobre o Behaviorismo. Trad. Maria da Penha Villalobos. 8ª ed. São 
Paulo: Cultrix. (2003c). 
• __________. A Psicologia Pode Ser Uma Ciência Da Mente? Trad. Nilza Micheletto. 
Revista Brasileira De Análise Do Comportamento / Brazilian Journal Of 
Behavioranalysis, 2010, Vol. 6, Nº 1, 111-119
Contatos 
Autora: Iara Andriele Carvalho 
Graduanda do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará/ Campus Sobral. 
Bolsista do Programa de Educação Tutorial- PET Psicologia. 
Extensionista do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC 
Monitora do setor de Estudos em Análise do Comportamento 
Contato : iaraandriele@hotmail.com 
Coautor: Jonas Mendes Oliveira 
Graduandao do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará/ Campus Sobral. 
Extensionista do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC 
Monitor do setor de Estudos em Análise do Comportamento 
Contato: jonasmendes75@gmail.com 
Orientadora: Professora Me. Liana Rosa Elias 
Professora do setor de Epistemologia do Behaviorismo Radical do Curso de Psicologia da Universidade Federal 
do Ceará- UFC/ Campus Sobral. 
Coordenadora do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC 
Contato: lianarosa.ce@gmail.com
OBRIGADA!

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A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ABPMC)

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS SOBRAL CURSO DE PSICOLOGIA LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO - LANAC A concepção skinneriana de PERSONALIDADE: análise das obras traduzidas para o português Autora: Iara Andriele Carvalho Co-autor: Jonas Mendes Oliveira Orientadora: Me. Liana Rosa Elias
  • 2. INTRODUÇÃO Durante muito tempo a personalidade foi objeto de estudo da Psicologia e ainda é. Muitas vezes é atribuído a ela o status de causadora dos comportamentos. O Behaviorismo Radical, proposto por Skinner, foi acusado de ignorar a personalidade como fator constituinte do ser humano.
  • 3. OBJETIVOS Averiguar a conceituação da categoria personalidade feita por Skinner a partir de sua obra traduzida para a Língua Portuguesa, identificando as influências dos principais referenciais epistemológicos do Behaviorismo Radical.
  • 4. METODOLOGIA • Pesquisa conceitual; • Seleção e listagem das obras traduzidas para o português; • Critérios de inclusão e exclusão; • Descritores de registro (personalidade, self, eu, individualidade e subjetividade); • Categorias de análise (Selecionismo, Antidualismo, Comportamento Operante, Pragmatismo).
  • 5. CATEGORIAS DE ANÁLISE • Selecionismo - o modelo de seleção por consequências em seus três níveis; • Comportamento operante - o comportamento como a relação bidirecional homem/mundo; • Pragmatismo - a verdade de um conceito em virtude das consequências práticas que este produz no mundo; • Antidualismo - a visão monista de homem do Behaviorismo Radical em contrapartida aos dualismos de origem mentalista ou organicista.
  • 6. RESULTADOS E ANÁLISES LIVRO OU ARTIGO Antidualismo Comportamento operante Selecionismo Pragmatismo Outra Ciência e Comportamento Humano 17 8 6 0 0 Crítica aos conceitos e teorias psicanalíticos. 3 0 0 0 0 O que é comportamento psicótico? 10 1 2 0 0 Comportamento Verbal 11 5 2 0 5 Tecnologia do Ensino 3 3 6 0 0 Contingencias de Reforçamento 5 0 2 0 0 O Mito da Liberdade 9 3 6 1 0 Questões recentes na Análise Comportamental 5 12 11 0 0 A picologia pode ser uma ciência da mente? 6 0 1 0 0 Total 69 32 36 1 5
  • 7. ANTIDUALISMO • Skinner critica as explicações que tomam os eventos fictícios ou internos como causas do comportamento; • critica a atribuição do comportamento a uma essência humana ou herança genética; • posiciona-se contra explicações organicistas ou mentalistas para o comportamento.
  • 8. ANTIDUALISMO “O que o indivíduo faz - a topografia de seu comportamento – é tratado como o funcionamento de uma ou mais personalidades. Está claro, especialmente quando as personalidades são múltiplas, que elas não podem ser identificadas com o organismo biológico como tal, mas são concebidas, pelo contrário, como entidades internas que se comportam, de status e dimensões duvidosos.” (SKINNER, 1959/1999 trad. MEDEIROS [s.d])
  • 9. ANTIDUALISMO (ORGANICISTA) “Mas o cérebro inicia o comportamento, como se diz que a mente ou eu [self] são capazes de fazer? O cérebro é parte do corpo, e o que ele faz é parte do que o corpo faz.” (SKINNER, 1990/2010, p. 111)
  • 10. SELECIONISMO • Skinner fala das personalidades múltiplas como o resultado de diferentes contingências de reforço; • Propõe que a individualidade é fomentada pela cultura, principalmente, por meio das agências controladoras; • Mostra a interação entre os três níveis na formação da individualidade. • Sugere uma distinção dos termos com base nos níveis de seleção
  • 11. SELECIONISMO Os termos que usamos para designar o comportamento individual dependem do tipo de seleção. A seleção natural propicia-nos o organismo; o condicionamento operante, a pessoa; e, como discutiremos, a evolução da cultura permite a existência do eu. Um organismo e mais do que um corpo; é um corpo que faz coisas. (SKINNER, 1991, p. 44)
  • 12. COMPORTAMENTO OPERANTE • Skinner usa as palavras “eu” e personalidade como equivalentes; • o eu é simplesmente um artifício para representar um sistema de respostas funcionalmente unificado.” (SKINNER, 1953/ 2003, p.312) • Personalidades identificadas com as subdivisões topográficas do comportamento; • O eu constitui um repertório de comportamento apropriado a um dado conjunto de contingências. (SKINNER, 1971/1977, p.157)
  • 13. COMPORTAMENTO OPERANTE “As contingências de reforçamento operante têm efeitos um tanto quanto parecidos. Iniciando com os organismos que se desenvolvem através da seleção natural, elas constroem os diferentes repertórios comportamentais chamados pessoas. Diferentes contingências constroem diferentes pessoas, possivelmente dentro da mesma pele, como o demonstram os clássicos exemplos de personalidades múltiplas.” (SKINNER,1989/1991, p. 44)
  • 14. PRAGMATISMO • Aparece de forma difusa nas obras. • [...]nós não precisamos tentar descobrir o que realmente são as personalidades, estados de espírito, sentimentos, traços de caráter, planos, propósitos, intenções e outras qualidades atribuídas ao homem autônomo, para progredirmos numa análise científica do comportamento. (SKINNER, 1973, p. 16)
  • 15. CATEGORIA “OUTRA” • Para designar ocorrências dos descritores que não mantinham relação com as categorias de análise elencadas inicialmente. • Ex: Um conviva, ofendido com o repasto frugal para o qual havia sido convidado, começou a fazer comentários sobre uma personalidade política. (294)
  • 16. REFINAMENTO DOS CONCEITOS “Num longo capitulo chamado “Autocontrole”, em Ciência e comportamento humano (1953). [...] eu usei a palavra eu tanto quanto hoje usaria pessoa. Eu revi técnicas através das quais as pessoas manipulam variáveis ambientais das quais seu comportamento é função e distingui entre o eu controlador e o eu controlado, definindo-os como repertórios de comportamento. Porém isso foi há trinta anos, e a teoria comportamentalista avançou. Hoje pode-se fazer uma distinção mais clara entre pessoa e eu: a pessoa, na qualidade de repertório de comportamento, pode ser observada pelos outros; o eu, como uma predisposição que acompanha estados internos, e observado somente através dos sentimentos ou da introspecção.” (SKINNER, 1989/ 1991, p. 44).
  • 17. CONCLUSÃO • O Behaviorismo Radical, filosofia que orienta as práticas da ciência Análise do Comportamento, pode fornecer explicações para conceitos mentalistas sem desconsiderar a subjetividade dos indivíduos, partindo de sua história de vida em contato com um mundo repleto de acontecimentos. A seleção pelas consequências e os demais pressupostos e conceitos do Behaviorismo Radical como pragmatismo, funcionalismo, comportamento operante, comportamento verbal, dentre muitos outros, são efetivos para explicar os comportamentos humanos sem reduzi-los ao jugo de ficções explanatórias.
  • 18. REFERÊNCIAS • ANDERY, M. A. & MICHELETTO, N. Publicações de B. F. Skinner: de 1930 a 2004 (B. F. Skinner publications: from 1930 to 2004) Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. ISSN 1517-5545, 2004, Vol. VI, nº 1, 093-134. • COSTA, N. Os Behaviorismos. In: ________. Terapia Analítico Comportamental: dos fundamentos filosóficos à relação com o modelo cognitivista. Santo André: ESETec, 2002 • PERVIN, L. A. & JOHN, O. P. Personalidade: Teoria e Pesquisa. Porto Alegre: Artmed. 2004. • MARX, M, H. & HILLIX, W, A. Sistemas e teorias em psicologia. Tradução de Álvaro Cabral, São Paulo, Cultrix, 2008. • HOLLAND. J.G & SKINNER, B.F. A Análise do Comportamento. Trad. Rodolfo Azzi. E.P.U. — Editora Pedagogica e Universitaria Ltda, São Paulo, 1975.
  • 19. Referências • SKINNER, B.F. A Análise Operacional dos Termos Psicológicos. Traduzido por Hélio José Guilhardi e Patricia Piazzon Queiroz. Instituto Terapia por Contingência de Reforçamento, s.d. Disponível em: www.itcrcampinas.com.br/pdf/skinner/analise_operacional.pdf. Acessado em: 22/10/2013. • _________. Walden II: uma sociedade do futuro. São Paulo: EPU, 1978. • _________. Ciência e comportamento humano. Trad. J. C. Todorov & R. Azzi, 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 • _________.Crítica dos conceitos e teorias psicanalíticos. Trad. M. R. Silva;M. P. Figueiredo; S. Zuliani., 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1517- 24302011000200009&script=sci_arttext. Acessado: 22/10/2013 • _________.O que é comportamento psicótico? (1959/1999) Cumulative Record. Cambridge, MA: B. F. Skinner Foundation. Parte IV, pp.303-321.Texto traduzido por Lílian Medeiros, com revisão de Hélio José Guilhardi e Noreen Campbell de Aguirre, Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento - Campinas, SP.[s.d] Disponível em: http://www.terapiaporcontingencias.com.br/pdf/skinner/o_que_e_comportamento_psicotico. pdf. Acessado em 22/10/2013.
  • 20. Referências • __________. O Comportamento Verbal.São Paulo. Ed: Cultrix, 1957 • __________.Tecnologia do ensino. Trad. Rodolpho Azzi. São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1972. • __________. Contingências do reforço: uma análise teórica. Trad. Rachel Moreno. Coleção “Os pensadores”. São Paulo, Abril Cultural,1984. • _________. O Mito da Liberdade. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1977 • _________. Questões recentes na análise comportamental. Trad. Anita L. Neri. Campinas, 4ª ed. Papirus Editora, 1991. • __________. Sobre o Behaviorismo. Trad. Maria da Penha Villalobos. 8ª ed. São Paulo: Cultrix. (2003c). • __________. A Psicologia Pode Ser Uma Ciência Da Mente? Trad. Nilza Micheletto. Revista Brasileira De Análise Do Comportamento / Brazilian Journal Of Behavioranalysis, 2010, Vol. 6, Nº 1, 111-119
  • 21. Contatos Autora: Iara Andriele Carvalho Graduanda do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará/ Campus Sobral. Bolsista do Programa de Educação Tutorial- PET Psicologia. Extensionista do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC Monitora do setor de Estudos em Análise do Comportamento Contato : iaraandriele@hotmail.com Coautor: Jonas Mendes Oliveira Graduandao do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará/ Campus Sobral. Extensionista do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC Monitor do setor de Estudos em Análise do Comportamento Contato: jonasmendes75@gmail.com Orientadora: Professora Me. Liana Rosa Elias Professora do setor de Epistemologia do Behaviorismo Radical do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará- UFC/ Campus Sobral. Coordenadora do Laboratório de Análise do Comportamento- LANAC Contato: lianarosa.ce@gmail.com

Notas do Editor

  1. Tópico 3: o indivíduo é quem carrega tanto a sua espécie como a sua cultura
  2. Skinner vai dizer que sugerem personalidades como divisões topográficas do comportamento Nessa parte Skinner vai usar eu e personalidade como equivalentes.
  3. Afirma que a ciência do comportamento dá conta de compreender tanto os comportamentos ditos “normais” quanto os “patológicos”. Tece uma crítica à posição de que os instintos, emoções, memórias, necessidades, entre outros, levariam a personalidade a se comportar gerando o comportamento observável do organismo. Skinner diz que se assumirmos a existência desses aparatos mentais, teremos que criar métodos que permitam observá-los.