O documento discute a avaliação na educação. Primeiro, cita autores que descrevem a escola como um ambiente de pesquisa e interação e a avaliação como um processo contínuo e mediador. Segundo, destaca que cabe aos professores mediar a interação e orientar os alunos como investigadores do conhecimento. Por fim, resume que a avaliação serve para investigar a qualidade do aprendizado e não é um fim em si mesma, mas parte do processo contínuo de ensino-aprendizagem.

1. Curso: AVA – 2012 – Módulo-5
Cursista: Robson Manoel de Souza
Tutora : Heloisa

2. DIFERENTES “OLHARES”, ESCOLA COMO AMBIENTE DE
PARA ESSA REALIDADE INTERAÇÃO, COLETIVIDADE,
DE PESQUISA
A ação pedagógica
produtiva e mediadora
AVALIAÇÃO CONTÍNUA,
PROCESSUAL E MEDIADORA
AUTONOMIA E AUTORIA

3. Luckesi 2011 (pg-171) “[...] O ato de avaliar é um ato de investigar,... a
ciência estuda como funciona a realidade, a avaliação estuda a sua qualidade
[...]”
Janssen (2003, pg-11) “[...] Para que ocorra essa aproximação permanente,
é preciso que a escola seja um ambiente de pesquisa, de ensino e de
aprendizagens para professores, professoras, alunos e alunas e para todos
que fazem parte do cotidiano escolar [...].”
Hoffmann 2005 (pg-16) “[...] É função da avaliação a promoção permanente
de espaços interativos sem, entretanto, deixar de privilegiar a evolução
individual ou de promover ações mediadoras que tenham sentido para o
coletivo [...]”.
Janssen (2003, pg-13) “[...] Nessa medida a avaliação é espaço de mediação/
aproximação/diálogo entre as formas de ensino dos professores e percursos
de aprendizagens dos alunos [...].”
Hoffmann 2005 (pg- 13) “[...] Avaliar efetiva-se um conjunto de
procedimentos didáticos que se estendem sempre por um longo tempo e se
dão em vários espaços escolares. [...]”

4. Cabe ao professor assumir o papel de
mediador da interação, de observador do
individual e do estimulador para novas
propostas de construção do conhecimento.
Mediar significa orientar, conduzir. O
professor moderno não pode mais se manter
como o centro do saber, o controlador do
conhecimento e certamente o julgador da
sabedoria. Acima de tudo ele deve ter o
discernimento de observar, de orientar seu
aluno para ações efetivas do saber, de motivá-
lo a se tornar, antes de tudo, um investigador
para o conhecimento.

5. É a possibilidade de desvendar e/ou investigar
a qualidade da realidade conhecida. Na prática,
é atribuído ao professor a função de orientar
seu aluno à aprendizagem, e durante essa
jornada, o mesmo tem o dever de avaliar a
qualidade produzida pelo aluno a fim de
concretizar o processo de ensino-
aprendizagem. A avaliação não é o fim do
processo, mas sim a continuidade dele...

6. HOFFMANN, Jussara – O jogo do contrário em
avaliação / Jussara Hoffmann. – Porto Alegre: Mediação.
2005. 192p
LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da Aprendizagem
componente do ato pedagógico / Cipriano Carlos Luckesi
– 1. ed. – São Paulo: Cortez, 2011.
SILVA, Janssen Felipe da – Práticas avaliativas e
aprendizagens significativas: em diferentes áreas do
currículo. /Organizadores: Janssen Felipe da Silva,
Jussara Hoffmann , Maria Teresa Esteban. – Porto Alegre
: Mediações, 2003.