1) O documento apresenta informações sobre sinais e sintomas de doenças pulmonares e cardíacas, incluindo sons auscultados no pulmão e coração;
2) Inclui detalhes sobre a avaliação de gases arteriais sanguíneos, escalas neurológicas e classificação de feridas;
3) Fornece instruções sobre administração de fluidos venosos e aplicação de injeções.
1. pleurisia, pneumonia,
infarto pleural
enfisema, asma,
corpos estranhos
pneumonia, enfisema,
bronquite, broncjuiectasia
pneumonia, edema pulmonar,
fibrose pulmonar
7,35 a 7,45
35 a 45 mm Hq
22-26 mEql1
pH
PaCO,
HC03
ruído surdo
na expiração
som musical alto tanto
na inspiração
como na expiração
(mais alto)
estalidos, estouros, sons
úmidos de borbulhas
na inspiração
som áspero e seco tanto na
inspiração como na expiração
Débil, audível depois de cuidados concentrados
Débil, audível imediatamente
Som moderado
Alto
Muito alto
Muito alto, audível com estetoscópio longe do local do sopro,
associado com tremor
Sibilos
Roncos
Estertores
crepitantes
Atrito pleural
Um método rápido de análise:
Veja antes o pH. Desenhe uma seta se for alto ou baixo. Uma seta para baixo
(t) indica acidose. Uma seta para cima (+) significa alcalose. Em seguida, veja
o indicador respiratório (PaC02). Desenhe uma seta se estiver alto ou baixo.
Interpretação: se as setas estiverem em direções opostas, o problema é respi-
ratório, de natureza acidótica ou alcalótica.
Finalmente, veja o indicador metabólico (HC03). Desenhe uma seta se estiver
alto ou baixo. Interpretação: se a seta de pH e a seta metabólica estiverem na mesma
direção, o problema é de metabolismo, de natureza acidótica ou alcalótica.
Análise adicional: presença de compensação se as setas de PaC02 e HC03
estiverem em direções opostas. Presença de compensação parcial se as setas de
PaCO, e HCO) apontarem para a mesma direção.
Sons cardíacos produzidos pelas válvulas cardíacas são mais audíveis
onde o sangue flui para fora da válvula e não diretamente sobre a válvula.
Na figura abaixo, as áreas assinaladas com círculos brancos indicam
a colocação ideal do estetoscópio para auscultar os sons cardíacos.
1. A fase sistólica começa com o primeiro som cardiaco (SI) e o fechamento das
valvas mitral e tricúspide (AV).
2. A fase díastólica começa com o segundo som cardíaco e o fechamento das valvas
aórtica e pulmonar.
!lT
despolarização dos átrios~
preparaçao para a contraçao
tempo para o impulso se propagardos atrlos para os ventnculos
despolarização dos ventriculos
finalização da despolarização
ventricular
5mm
(0,2 segundo)
It-t-, mm
004secJ1.-v+.'
~
repolarização dos ventriculos
algumas vezes se segue à onda T; pode
indIcar baixa taxa de potássio no sangue
,1 segundo
<0,12 s
0,12 a 0,20 s
0,04 a 0,11 s
0,5 a 1,0 mm abaixo ou acima
da linha de referência
acima de 0,43 s
<5 mm em amplitude
Onda P
Ir
H1k
Intervalo P-R
Intervalo Q- T
OndaT
Onda U
Complexo QRS
Segmento S-T
OCORRE DEPOISNORMALDE EVENTOPICOS0-7 u/I4a6hI18 a 24 h <0,05fração do total17 a 37%I12 a 24 hI2 a 4 dias 0,15 a 0,40
fração do total
28 a 38%
I48 hI4 a 6 dias 0,20 a 0,45
fração do total
5 a 40 u/II8 a 12 hI48 h
amino ransferase
COMPONENTES TEMPO DE DURACÃO NORMAL O QUE REPRESENTA
Para auscultar os sons pulmonares, movimente o diafragma de seu estetoscópio
de acordo com os números indicados nos diagramas abaixo.
Há três sons normais de respiração:
(B) Som respiratório bronquial - barulhento, grave, á5pero.
Audível sobre a traquéia, os brônquios (entre as clavículas e o centro do esterno) e os brônquios primários.
(BV) Som respiratório broneovesicular - som de sopro de intensidade moderada e agudo.
Audível sobre as vias aéreas maiores, nos dois lados do estemo, no ângulo de Louis e entre as escápulas.
(V) Som respiratório vesieular - sopro muito suave e agudo.
Audívelsobre a área periféricados pulmões,melhor aínda na base dos pulmões.
2. 5
4
3
2
1
5
4
3
2
I
Resposta verbal
Resposta ocular
Resposta motora
Essa escala de avaliação neurológica, usada no mundo todo, permite que se
faça uma avaliação objetiva do nivel de consciência, de reação da pupila e da
atividade motora, A soma total pode variar de 3 a 15 pontos, Um paciente que
está or,ientado, abre os olhos espontaneamente e atende a comandos recebe a
pontuação 15, Um paciente em coma profundo só alcançará 3, A escala per-
mite um acompanhamento linear, indicando a evolução neurológica,
MEDI ÃO RESPOSTA PONTUACÃO
abre espontaneamente 4
abre ao comando verbal 3
abre em resposta à dor 2
não abre I
obedece a comandos 6
reação à dor localizada:
* identifica a dor localizada
* flexiona e se retrai
* adota posição de flexão
* adota posição de extensão
* não responde
orientado e conversando
desorientado, mas conversando
usa palavras inadequadas
emite sons ininteligiveis
não responde
Estágio 1
Eritema não embranquece e permanece vermelho 30 minutos depois
de a pressão ter sido aliviada, Epiderme se mantém intacta,
Estágio 2
Epiderme é rompida, Abrasão ou Úlcera, com comprometimento
" da epiderme, podendo ocorrer perda tecidual.
Estágio 3
Presença de úlcera profunda, com perda total da pele, o que pode incluir
necrose do tecido subcutâneo, mas sem atingir a fáscia muscular.
Estágio 4
Profunda destruição do tecido, chegando a ocorrer lesâo nas estruturas,
como músculo, tendâo e osso,
Quando for avaliar os problemas de um paciente, lembre-se de todos
esses setores, que ajudam a pessoa a descrever integralmente seus pro-
blemas. Usando o artifício mnemônico PQRST, pode-se fazer uma ava-
liação completa e sistemática.
P Por quê/Paliativos
O que causa isso? O que faz melhorar? O que faz piorar?
Q Qualidade /Quantidade
Como se sente, aparenta ou soa? Quanto disso tem?
R Região/Radiação
Onde fica? Por onde se espalha?
S Severidade
Interfere nas atividades do dia-a-dia? Quanto, numa escala de I a 10?
T Tempo
Quando isso começou? Com que freqüência ocorre? Ocorre repentina-
mente ou lentamente? Quanto tempo dura um episódio do sintoma?
U = ULTRALENTA
L
REGWLAR { R E NRAPIDA T
T N ~M
A T 5
A À
R
I
A
PICOS DE INSULINA
Normal. O músculo consegue se mover do começo ao fim de uma completa seqüência
de movimentos contra a gravidade com resistência,
4 Bom, O músculo é capaz de se mover do começo ao fim de uma completa seqüência
de movimentos contra a gravidade, mas com resistência moderada,
3 Regular. O músculo é capaz de se mover contra a gravidade,
2 Mau, O músculo é capaz de se mover se for neutralizada a gravidade,
1 A contração muscular é palpável e visivel, sem se mover.
O A contração ou o movimento muscular são imperceptiveis,
A INSULINA DE AÇÃO MAIS RÁPIDA
(REGULAR) É A MAIS PRÓXIMA DO ÊMBOLO.
A INSULINA DE AÇÃO MAIS LENTA
É A MAIS PRÓXIMA DA AGULHA.
TIPOS DE INSULINA
SUBCUTÃNEA
I regular
transparente1/2-12-45-8 turva1-1,52-88-16 NPHturva1-26-1218-26 turva1-36-1218-26
I
protamina zinco turva4-618-2428-36 turva4-614-2436
70% NPH e 30% regular
turva1/22-1218-24
"ERVO TIPOFUNÇÃOAVALIAÇÃOOlfatório sensorialolfatoidentificação de cheiros familiares
com cada narina em separado
Óptico sensorialvisãocom gráfico de Snellen, exame de
fundo de olho com oftalmoscópio,avaliação de reflexo de luz
OculomotorImotorI movimento extra-ocularavaliaçào dos movimentosextra-oculares pela contemplação
de seis pontos cardiais
contração da pupilateste cover/uncover, avaliação de
contração com luz
Troclear motormovimento extra-ocularcomo o item anteriorTrigêmeo: sensorialsensações somáticas da
pall.ação temporal e dos
córnea e da facemÚscu os masseteres feita com os dentes trincadossensorialsensações somáticas da face,leste de rellexos da córnea,
paxaçào da testa, das bochechasa e
e o queixo feita com bastonetede algodàosensorialIsensações somáticas da partecomparações simétricas
mastigaçãomordida inferior e mastigação lentaAbducente Imotor movimento lateral do olhoolhar para a direita e para a esquerdaFacial Imotor expressão facial
sorrir, franzir as sobrancelhas,
encher as bochechas e soprar
paladar, dois terçosidentificação de saborsalivaçãoavaliação de salivaIsensorial equilíbrioobservação do equilíbrio acuidade auditiva, testesaudiçãode Weber e RinneGlossofaríngeol sensorialpaladar, terço posterior daidentificação de saboresIdeglutição teste de reflexo de engasgo,
exame da motilidade da úvulausando afastador de linguaenquanto o oaciente diz "Aaah"
Vago Isensorial
Isensação na fatinge, laringe ecomo o item anteriordeglutiçãocomo O item anterioratividade visceral torácicacom lápis, desenhar uma linhareta em direção ao umbigoAcessório Imotor movimentos do pescoçoempurrar o queixo contra amão, encolher os ombrosHipoglossoImotorImovimento da lingua mover a língua de um lado para o
outro contra um depressor de língua
3. 1c.chá-+" 5 ml
1c.sopa+15 ml
O pulso periférico pode ser classi-
ficado de acordo com o ritmo e a
qualidade do batimento:
O ausente
+ 1 fraco e por um fio
+2 normal
+3 pleno
+4 saltitante
2 c.sopa +30 ml
A avaliação é feita colocando-se a
polpa dos dedos sobre o dorso do
pé, ou sobre a tíbia, por 5 segundos.
O sem edema
1+ nota-se leve depressão
2+ depressâo mais profunda (me-
nos de 5 mm), mas com pé
normal e perna com contomos
3+ depressão profunda (5 a 10
mm) acompanhada por pé e
perna inchados
4+ depressão mais profunda (mais
de I cm) acompanhada por in-
chaço severo na perna e no pé
Para equipo padrão de soro GrausGraus
(macrogotas = 20 gotas/ml)
CelsiusFahrenhert
Quant.
500 ml1.000 ml2.000 ml°cDF
horas I got.as/
got!'s/got.as/
37 O
98.6
mm
mmmIO37,8100.0
24
7142838,4101.1
18
9193739,0102.2
12
14285639,6103.
10
173367
8
2142830F = (oC x 1.8) - 31
6
2856IIl0c = (oF - 32) ~ 1
I c. chá
I: I
4-5 ml
1 e. sopa
15-16 ml
1 xicara
240 ml
ílw.....U 2,2 libras
=I kg
, I 1 polegada
=2,54 em
39,37 polegadas
=1m
REGIÃO DORSOGLÚTEA
O lugar mais comum para aplicar injeção. Res-
trinja-se á porção do glúteo médio, que fica
acima e fora de uma linha diagonal traçada do
trocanter maior do fêmur até a espinha iliaca
póstero-superior.
ÁREA DO VASTO LATERAL
Um local seguro para injeção, livre dos nervos e vasos
sanguineos maiores. A área é limitada pela linha média
anterior e pela linha média lateral da coxa, de 12 a 15 cm
abaixo do trocanter maior do fêmur e de 9 a 12 cm acima
do joelho, numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
O cálculo do ritmo do fluxo a ser administrado depende
do tipo do equipo, do volume indicado e do número de
horas desejado para a administraçâo do soro. Existem
no mercado equipos de macrogotas (20 gotas/ml) e de
microgotas (60 gotas/ml). Para controle mais preciso do
gotejamento e da quantidade a ser infundida, existem
aparelhos como a bomba infusora, mais apropriados,
mas nem sempre disponiveis.
A prescrição médica é de administrar 1.000 ml de soro
(equipo-padrão = 20 gotas/ml) em 8 horas. Qual deve
ser o ritmo do fluxo?
Use a seguinte equaçâo:
Total de ml x gotas/ml = ritmo do l1uxo
Total de minutos
Calcule o número de gotas considerando
que I ml = 20 gotas:
1.000 ml x 20 = 20.000 gotas
O ritmo do fluxo de gotejamento (que pode ser
arredondado) será de:
42 gotas por minuto
Calcule o nÚmero de minutos considerando
que I hora = 60 minutos:
8 horas (8 x 60) = 480 minutos
TÉCNICA DA TRILHA "Z"
É utilizada para administrar qualquer fluido irritante "fechando" a medicação no
músculo. A figura A mostra o tecido normal antes da injeção. Na figura B, veja
como fazer: com o dedo, retraia o tecido, insira a agulha, administre a me-
dicação, remova a agulha e libere o tecido. Veja, na figura C, as conexões do teci-
do depois do traçado em "ângulo Z" deixado pela agulha.
REGIÃO VENTROGLÚTEA
Um local bom, livre das maiores estruturas nervosas e
vasculares. Apalpe para encontrar o trocanter maior,
a espinha i1iaca ântero-superior e a crista ilíaca. Ao dar a
injeção no lado esquerdo do paciente, coloque a palma da
mão direita sobre o trocanter maior e o dedo indicador
sobre a espinha i1íaca ântero-superior. Afaste os demais
dedos, o máximo que puder, ao longo da crista ilíaca,
como mostra a fígura ao lado. Desse modo, será aberto
um espaço em forma de "V" ou de triângulo entre os
dedos indicador e médio. A injeção deve ser dada no cen-
tro desse triângulo, com a agulha levemente voltada para
cima, em direção á crista iliaca. Se der a injeção no lado
direito, use a mão esquerda para delimitar a área.
Divida o nÚmero de gotas pelo número de minutos:
20.000 gotas = 41,6 gotas por minuto
480 minutos
REGIÃO DELTÓIDEA
A região recomendada para injeção forma um
retângulo na lateral do braço, que se inicia de
3 a 5 cm do acrômio. Evite o acrômio e o
úmero para ficar longe das veias e artérias
braquiais. Limite o número de injeções, pois
essa é uma área pequena, que não tolera
repetidas injeções nem quantidades de
medicamentos maiores que I m1.
a cada 2 horas
duas vezes ao dia
três vezes ao dia
quatro vezes ao dia
silldromede imunodeficiêllciaadquirida
ântero-posterior
arteriovenoso ou atrioventricular
batimentos por minuto
com
doença arterial coronariana
Cateterismo
centímetro cúbico
coagulação intravascular disseminada
centimetro
tomografia computadorizada
diabete melito
doença pulmonar obstrutiva crônica
edema agudo de pulmão
endovenoso
febre de origem indeterminada
gran13
gás arterial
gastroenterocolite aguda
gota, gotas
gotas por centimetro cúbico
gotas por minuto
gotas por mililitro
a cada hora
hemorragia digestiva alta
infarto agudo do miocárdio
intramuscular
insuficiência renal aguda
infecção do trato urinário
infecção das vias aéreas superiores
nada pela boca
quilograma
litro
libra
líquido cefalorraquidiano
metro
mícron
molar
milequivalente
micrograma
miligrama
microlitro
mililitro
milímetro
onça
pronto-atendimento ou pressâo arterial
pronto-socorro
queixa e duração
quadrante inferior direito
quadrante superior direito
quadrante superior esquerdo
prescrição
sem
se necessário, sempre que necessário
subcutâneo
trombose venosa profunda
unidade internacional
análise da urina
unidade de terapia intensiva
via oral
cm
cc
CIVD
gt, gts
gts/cc
gts/min
gts/ml
h/h
HDA
IAM
1M
IRA
ITU
TVAS
Jejum
kg
I
Ib
líquor
m
PA
PS
QD
QID
QSD
QSE
Rx.
s/
s/n
SC
TVP
UI
urina tipo I
UTT
VO
flg
mg
fl
M
mEq
mm
oz
Veja a seguir uma relação de
abreviaturas e expressões médicas mais
comuns, usadas diariamente nos hospitais.
2/2hs
2x/dia
3x/dia
4x/dia
AIDS
AP
AV
bpm
c/
CAD,DAC
CAT
CT,TC
DM
DPOC
EAP
EV
FOI
g
gasometria
GECA