3. VOLUME CORRENTE
• Pacientes com hemorragia intracraniana não receberam ventilação
protetora, provavelmente pelo medo de hipercapnia.
• Lesão cerebral é um fator de risco da lesão pulmonar induzida por
ventilação mecânica (VILI) e que volumes correntes menores é ideal para
esses pacientes.
4. PEEP
• A PEEP aumenta a pressão intratorácica, e consequentemente pode
diminuir o retorno venoso e aumentar a PIC.
• Em pacientes com HSA, PEEP altas diminuem o FSC pela diminuição da
PAM, mesmo com PIC inalterada.
• PEEP menor ou igual a 5.
5. EXTUBAÇÃO
• Os neurocríticos possuem uma risco de falha de extubação de até 38%.
• Falha de extubação está associada com pneumonia nosocomial,
ventilação mecânica prolongada, aumento de dias na UTI e aumento de
mortalidade.
• Atraso na extubação de neurocríticos (considerada como 48h após o
paciente apresentar critérios para extubação) não é uma garantia de
diminuição de falha.
6. NOVAS PERSPECTIVAS
• O aumento da PEEP altera a PPC em paciente hipovolêmicos.
• Em estudo com pacientes com SARA, os autores aumentaram a PEEP até
15 mmHg, não houve alteração significativa na PIC e na PPC, inclusive
houve aumento de oxigenação cerebral.
7. NOVAS PERPECTIVAS
• O uso de ventilação protetora com volume corrente baixo já é bem
estabelecido em pacientes críticos.
• No que diz respeito a neurocríticos, observou-se uma diminuição de dias
em ventilação mecânica.
• O uso de ventilação protetora não alterou os níveis de PaCO2, através da
estratégia de aumento da frequência respiratória em detrimento do
volume corrente.
8. QUANDO EXTUBAR?
• Não existe consenso de como o Glasgow deve ser pontuado em paciente
intubados.
• Outros fatores se mostraram preditores de extubação de sucesso, como
idade < 40 anos, GCS >10, tentativa de engolir, procura visual.
9. QUANDO TRAQUEOSTOMIZAR?
• Exitem poucos dados para tomada de decisão sobre traqueostomia
precoce.
• Estudos recentes mostram uma propensão para traqueostomia precoce
em paciente com trauma, com evidência de menos pneumonia, dias de
ventilação e dias de uti, sem alteração na mortalidade.
• Estudo em paciente com AVE não mostrou redução nos dias de uti, mas
diminuiu a mortalidade.
10. QUANDO PALIAR?
• Algumas vezes a traqueostomia pode fazer com que o paciente vença a
necessidade de ventilação mecânica, mesmo quando possuiu uma lesão
neurológica incompatível com a vida e a extubação paliativa poderia ser
adequada.
• A limitação de suporte de vida é um tema complexo.