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História nove
Doc. 1 O crash da Bolsa de Nova Iorque
Nesta fotografia, obtida no dia 24 de outubro de
1929, uma quinta-feira (que ficou conhecida como
Quinta-Feira Negra), uma grande multidão
ansiosa acumulava-se no exterior da Bolsa de
Nova Iorque (New York Stock Exchange), o
icónico edifício de Wall Street.
A multidão, que pretendia entrar na Bolsa, fora-se
juntando desde as primeiras horas desse dia e, à
medida que o tempo passava, foi-se instalando o
pânico entre os milhares de acionistas que tinham
acorrido a Wall Street à procura de informação.
Realmente já na véspera o valor das ações tinha
começado a cair e as ordens de venda eram muito
superiores às de compra. Na quinta-feira, dia 24,
mais pessoas (tanto pequenos como grandes
acionistas) voltaram a tentar vender, enquanto era tempo, as suas ações e o resultado não se fez
esperar, com uma descida rápida do respetivo valor. Foi o crash (quebra, queda, colapso) da bolsa de
Nova Iorque.
Tratava-se do culminar de um processo que tinha muito de especulativo. À I Guerra Mundial tinha-se
seguido nos EUA um período de prosperidade que nada parecia deter. O valor das ações das empresas
em bolsa cresceu rapidamente (quadruplicou em poucos anos) e o negócio bolsista, até aí quase
exclusivo de financeiros e industriais, começou a interessar também a pequenos acionistas que viam
uma oportunidade de lucro rápido. Milhões de americanos passaram, assim, a investir na Bolsa,
recorrendo, por vezes, a empréstimos bancários. A queda brusca do valor das ações era, para todos
eles, uma notícia dramática.
Para a exploração da fotografia na sala de aula, os alunos podem não só ser convidados a
descrever o que observam na imagem como a responder a questões como estas:
1. Como se explica que, em 1929, tanta gente se interessasse pelo que se passava na Bolsa de Valores?
2. Essas pessoas tinham razão para se sentirem preocupadas a 24 de outubro de 1929?
A GRANDE DEPRESSÃO DOS ANOS 30
Documentos iconográficos comentados
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História nove
Doc. 2 A corrida aos bancos nos EUA (1929-1930)
Esta fotografia de 1930 documenta uma das
mais graves consequências do crash da
Bolsa de Nova Iorque, em 1929: a «corrida
aos bancos». Milhares ou mesmo milhões de
americanos, arruinados com os negócios da
Bolsa, dirigiram-se aos bancos para tentarem
levantar aquilo que lá tinham depositado. As
primeiras vítimas foram os bancos mais
pequenos que, sem os depósitos dos
clientes, acabaram por ir à falência, o que
aconteceu com centenas deles no final do
ano de 1929 e início de 1930.
Os bancos maiores pareciam estar a salvo
dessa catástrofe. Mas ver-se-ia que não era
assim. No final do ano de 1930, começou a correr o boato de que um grande banco de Nova Iorque, o
Bank of United States (apesar do nome era apenas um banco comercial como os outros) deixara de
satisfazer os seus compromissos. Milhares de clientes assustados, como a fotografia testemunha,
dirigiram-se para a sede do banco, para tentarem levantar os seus depósitos. Segundo os jornais, só na
manhã de 10 de dezembro de 1930, 20 a 25 mil pessoas, que tiveram de ser controladas pela polícia,
procuraram ser atendidas para levantarem o seu dinheiro. Poucos dias depois o Bank of United States
foi à falência.
Perguntas possíveis:
1. Será normal que um tão grande número de pessoas acorra a uma agência bancária? Em que
circunstâncias poderá isso acontecer?
2. Será que em 1930 os clientes dos bancos (como os que a fotografia documenta) tinham motivos para
estar receosos com o que podia acontecer?
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História nove
Doc. 3 O desemprego incontrolado
Fotografia mostrando uma fila de desempregados que procuram ser atendidos no centro de emprego de
uma cidade americana.
A depressão iniciada com o crash de 1929 provocou um enorme desemprego nos Estados Unidos e
mais tarde também na Europa. De facto, a falência de bancos e de muitas empresas agrícolas e
industriais, que não conseguiam vender os seus produtos, lançou no desemprego um número sempre
crescente de trabalhadores. Nos EUA a taxa de desemprego chegou a atingir os 25% (um em cada
quatro trabalhadores estava no desemprego).
Perguntas possíveis:
1. Como explicas a existência de tantos desempregados nos EUA, como a imagem testemunha na data
a que diz respeito?
2. As pessoas que, na fotografia, procuram emprego pertencem todas ao mesmo grupo social? Como é
possível sabê-lo? Qual é o significado dessa situação?
3. O letreiro afixado na janela do edifício de esquina pode ser considerado também um sinal da crise?
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Doc. 4 Família de migrantes em busca de trabalho
A câmara de Dorothea Lange
(1895-1965) registou um número
impressionante de testemunhos
fotográficos da Grande Depressão
nos Estados Unidos. Logo a partir
de 1929, ela fotografa os grandes
movimentos sociais – as
manifestações, as greves, a corrida
aos bancos, as longas filas de
desempregados em busca de
trabalho ou de uma sopa.
A crise financeira «contagiou» a
economia, incluindo a agricultura: a
procura de produtos agrícolas
diminuiu, os preços baixavam
continuamente, os excedentes
acumulavam-se e apodreciam,
muitos agricultores ficavam na ruína. No apogeu da crise, entre 1936 e 1939, ao serviço da Farm Security
Administration, um organismo do Governo Federal que procurava resolver os graves problemas da
agricultura, Dorothea Lange percorreu boa parte dos Estados americanos. A sua extraordinária
sensibilidade para os dramas humanos revela-se em centenas de imagens que mostram um povo
desesperado, que vagueia em velhos automóveis em busca de trabalho, como é o caso desta família,
fotografada no Novo México e que lembra a família de Tom Joad, o principal personagem do romance
As vinhas da ira, de John Steinbeck, publicado em 1939.
Perguntas possíveis:
1. O que teria levado esta família a viajar pelas estradas dos Estados Unidos e a tornar-se «migrante»?
2. Que aspetos da imagem revelam a pobreza desta família?
3. A fotografia consegue também exprimir desolação e tristeza. Porquê?
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Doc. 5 Migrant mother: o rosto da crise
Esta é, seguramente, uma das mais reproduzidas e das mais célebres imagens da história da fotografia.
É um trabalho dos anos 30 do século XX da grande fotógrafa norte-americana Dorothea Lange (ver texto
a propósito no documento 4), que o intitulou Migrant mother (Mãe migrante). Mais do que falarmos de
uma fotografia, deveríamos, aliás, falar de uma série de fotografias, uma vez que Dorothea Lange fez
várias imagens, todas notáveis, umas mais conhecidas do que outras, desta mesma «mãe migrante» e
a que deu o mesmo título.
Como no caso do documento 4, a fotógrafa retrata aqui o drama dos agricultores americanos que,
arruinados pela Grande Depressão, marcham para a costa oeste dos EUA em busca de melhor vida.
Nesta imagem, a artista conseguiu resumir esse quotidiano dramático através do retrato de uma mulher
ainda jovem (mas com o rosto marcado pelas dificuldades) que ampara firmemente os seus filhos. Mas,
apesar do ambiente de miséria, o que talvez mais impressione na fotografia é o olhar triste mas
desafiador da mulher (que sabemos chamar-se Florence Owens Thompson), numa demonstração de
coragem e de força capaz de ultrapassar um momento de grande adversidade.
Perguntas possíveis:
1. Concordas com o título «o rosto da crise»? Porquê?
2. O que te impressiona mais nesta fotografia?
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Doc. 6 O alastramento da crise
Cartaz francês dos anos 30. Nos Estados Unidos a crise instalara-se e, progressivamente, alastrara ao
resto do mundo. Com exceção da URSS, cujo isolamento internacional a «protegeu» do contágio, quase
nenhum país escapou. Na Europa, as grandes potências industriais e financeiras, como a Inglaterra, a
França e, sobretudo, a Alemanha, seriam severamente afetadas, com o desemprego a atingir
percentagens assustadoras.
Perguntas possíveis:
1. Por que razão, neste cartaz, a crise é comparada a um polvo?
2. De que modo a crise financeira dos EUA afetou a maior parte dos países europeus?
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Doc. 7 Uma «marcha da fome»
A década de 1930, na Grã-Bretanha, foi um tempo de recessão e instabilidade social. Em 1932, uma
«marcha da fome» composta por cerca de 100 000 manifestantes dirigiu-se para o Parlamento com uma
petição de um milhão de subscritores. A violenta repressão policial dessa manifestação originou muitos
protestos e outras marchas se seguiram, como a que é testemunhada nesta fotografia, captada em
Londres, em 1934.
Perguntas possíveis:
1. Descreve o que te mostra esta imagem.
2. Porque é que se chama a estas manifestações «marchas da fome»?
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Doc. 8 Procurando um remédio para a crise
Esta caricatura, intitulada Democratic Recovery Broth («Caldo de Recuperação Democrática»), da
autoria de Clifford Berryman, foi publicada no jornal Washington Star em 1933, numa altura em que o
presidente Franklin Delano Roosevelt, acabado de eleger, procurava soluções para relançar a economia
americana. Mostra Roosevelt misturando várias soluções económicas («remédios») numa grande
«sopa». Durante o auge da Grande Depressão, boa parte dos americanos confiavam em Roosevelt mas
existiam muitos críticos, sobretudo entre os Republicanos, que olhavam a sua política com ceticismo. E
até mesmo dentro do Partido Democrata o presidente Roosevelt encontrava alguns opositores do New
Deal, como era o caso do senador Carter Glass, que já tinha sido anteriormente Secretary of the
Treasure (Ministro das Finanças). Roosevelt segura nas mãos um ketchup Carter Glass, mas parece
duvidar da sua eficácia.
Perguntas possíveis:
1. Como se chamou à política económica do presidente Roosevelt para enfrentar a grande crise dos
anos 30?
2. Depois de traduzires aquilo que diz o indivíduo sentado à direita, explica o sentido da sua pergunta.
Será um apoiante ou um crítico da política de Roosevelt?
3. Qual foi o resultado da política do presidente Roosevelt?
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História nove
Sugestões de correção:
Doc. 1
1. Muitos americanos tinham começado a investir na Bolsa,
como pequenos acionistas.
2. Sim. Nesse dia deu-se uma grande descida do valor das
ações. Foi o crash da Bolsa de Nova Iorque.
Doc. 2
1. Em circunstâncias normais isso não acontece. Poderá
acontecer se os clientes do banco recearem perder o seu
dinheiro ou virem hipóteses de um negócio ser muito lucrativo.
2. Sim, os negócios da Bolsa de Valores tinham arruinado
muitos deles e tinham notícia de que um grande número de
bancos estava a ir à falência.
Doc. 3
1. É resultado da falência dos bancos e de muitas empresas
agrícolas e industriais.
2. Não. Há gente de vários grupos sociais, incluindo da
burguesia, como é possível ver pela forma de vestir. Isso mostra
que o desemprego afetava não só os operários e outros
trabalhadores braçais mas também trabalhadores qualificados
da banca e dos serviços.
3. É provável que sim. Todo o edifício está para arrendar ou
porque houve empresas que aí tinham a sua sede que faliram
ou porque houve inquilinos que aí habitavam que,
impossibilitados de pagar a renda, tiveram de abandoná-lo.
Doc. 4
1. Muito provavelmente são pequenos agricultores que, como
centenas de milhares nos EUA, para explorarem as suas terras
contraíram empréstimos junto de bancos, hipotecando-as. Ao
não conseguirem pagar a hipoteca perdiam a propriedade e
deslocavam-se em busca de trabalho.
2. O vestuário, o facto de uma das crianças estar descalça, o
mau estado da pequena camioneta.
3. Devido ao céu carregado de nuvens, à paisagem sem
árvores, à estrada deserta e, sobretudo, aos rostos fechados
das pessoas.
Doc. 5
1. A fotografia mostra uma mulher com os seus filhos num
ambiente em que são evidentes as dificuldades económicas:
vivem numa tenda improvisada e sem condições de higiene,
iluminam-se com um candeeiro a petróleo, usam roupas em
mau estado. E no próprio rosto sofrido da mulher estão
presentes essas dificuldades
2. Não existe, obviamente, uma resposta padronizada, pois
depende da sensibilidade de cada um.
Doc. 6
1. Os tentáculos envolvem o mundo e vão-no «asfixiando»
progressivamente, como o polvo faz com as suas presas.
2. Durante os anos da I Guerra Mundial e a seguir à guerra, os
Estados Unidos investiram grandes capitais na Europa e
concederam vultosos empréstimos a muitos bancos europeus.
Quando as dificuldades começaram naquele país, os bancos
americanos exigiram a devolução desses capitais, provocando
a falência de muitas instituições de crédito na Europa.
Doc. 7
1. Mostra uma manifestação de mulheres, enquadradas por
numerosos polícias. Ao fundo vê-se um cartaz onde podemos
ler «Movimento Nacional de Mulheres – Marcha da Fome». A
presença da polícia devia-se ao facto de este tipo de
manifestações de gente desesperada poder acabar em
violência.
2. Tratava-se, verdadeiramente, de marchas de protesto contra
a degradação das condições de vida, sobretudo dos
desempregados e suas famílias, que se viam obrigados a
passar longas horas em filas para comerem uma sopa.
Doc. 8
1. New Deal, cujos objetivos eram os de fomentar o emprego e,
em consequência, o poder de compra da população, com vista
ao relançamento do consumo e, portanto, da produção.
2. Ele pergunta «Frank, tens a certeza de que isso não vai
explodir?», revelando com isso o seu ceticismo relativamente à
política económica de Roosevelt. Trata-se, muito
provavelmente, de um crítico do New Deal.
3. Na verdade, a «sopa» de Franklin D. Roosevelt acabaria por
não explodir. Pelo contrário, no final da década, a economia
americana tinha recuperado, ainda que apenas durante a II
Guerra Mundial os Estados Unidos voltassem a ter um
crescimento económico acentuado.

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14outanexo2historianove

  • 1. 1www.raizeditora.pt História nove Doc. 1 O crash da Bolsa de Nova Iorque Nesta fotografia, obtida no dia 24 de outubro de 1929, uma quinta-feira (que ficou conhecida como Quinta-Feira Negra), uma grande multidão ansiosa acumulava-se no exterior da Bolsa de Nova Iorque (New York Stock Exchange), o icónico edifício de Wall Street. A multidão, que pretendia entrar na Bolsa, fora-se juntando desde as primeiras horas desse dia e, à medida que o tempo passava, foi-se instalando o pânico entre os milhares de acionistas que tinham acorrido a Wall Street à procura de informação. Realmente já na véspera o valor das ações tinha começado a cair e as ordens de venda eram muito superiores às de compra. Na quinta-feira, dia 24, mais pessoas (tanto pequenos como grandes acionistas) voltaram a tentar vender, enquanto era tempo, as suas ações e o resultado não se fez esperar, com uma descida rápida do respetivo valor. Foi o crash (quebra, queda, colapso) da bolsa de Nova Iorque. Tratava-se do culminar de um processo que tinha muito de especulativo. À I Guerra Mundial tinha-se seguido nos EUA um período de prosperidade que nada parecia deter. O valor das ações das empresas em bolsa cresceu rapidamente (quadruplicou em poucos anos) e o negócio bolsista, até aí quase exclusivo de financeiros e industriais, começou a interessar também a pequenos acionistas que viam uma oportunidade de lucro rápido. Milhões de americanos passaram, assim, a investir na Bolsa, recorrendo, por vezes, a empréstimos bancários. A queda brusca do valor das ações era, para todos eles, uma notícia dramática. Para a exploração da fotografia na sala de aula, os alunos podem não só ser convidados a descrever o que observam na imagem como a responder a questões como estas: 1. Como se explica que, em 1929, tanta gente se interessasse pelo que se passava na Bolsa de Valores? 2. Essas pessoas tinham razão para se sentirem preocupadas a 24 de outubro de 1929? A GRANDE DEPRESSÃO DOS ANOS 30 Documentos iconográficos comentados
  • 2. 2www.raizeditora.pt História nove Doc. 2 A corrida aos bancos nos EUA (1929-1930) Esta fotografia de 1930 documenta uma das mais graves consequências do crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929: a «corrida aos bancos». Milhares ou mesmo milhões de americanos, arruinados com os negócios da Bolsa, dirigiram-se aos bancos para tentarem levantar aquilo que lá tinham depositado. As primeiras vítimas foram os bancos mais pequenos que, sem os depósitos dos clientes, acabaram por ir à falência, o que aconteceu com centenas deles no final do ano de 1929 e início de 1930. Os bancos maiores pareciam estar a salvo dessa catástrofe. Mas ver-se-ia que não era assim. No final do ano de 1930, começou a correr o boato de que um grande banco de Nova Iorque, o Bank of United States (apesar do nome era apenas um banco comercial como os outros) deixara de satisfazer os seus compromissos. Milhares de clientes assustados, como a fotografia testemunha, dirigiram-se para a sede do banco, para tentarem levantar os seus depósitos. Segundo os jornais, só na manhã de 10 de dezembro de 1930, 20 a 25 mil pessoas, que tiveram de ser controladas pela polícia, procuraram ser atendidas para levantarem o seu dinheiro. Poucos dias depois o Bank of United States foi à falência. Perguntas possíveis: 1. Será normal que um tão grande número de pessoas acorra a uma agência bancária? Em que circunstâncias poderá isso acontecer? 2. Será que em 1930 os clientes dos bancos (como os que a fotografia documenta) tinham motivos para estar receosos com o que podia acontecer?
  • 3. 3www.raizeditora.pt História nove Doc. 3 O desemprego incontrolado Fotografia mostrando uma fila de desempregados que procuram ser atendidos no centro de emprego de uma cidade americana. A depressão iniciada com o crash de 1929 provocou um enorme desemprego nos Estados Unidos e mais tarde também na Europa. De facto, a falência de bancos e de muitas empresas agrícolas e industriais, que não conseguiam vender os seus produtos, lançou no desemprego um número sempre crescente de trabalhadores. Nos EUA a taxa de desemprego chegou a atingir os 25% (um em cada quatro trabalhadores estava no desemprego). Perguntas possíveis: 1. Como explicas a existência de tantos desempregados nos EUA, como a imagem testemunha na data a que diz respeito? 2. As pessoas que, na fotografia, procuram emprego pertencem todas ao mesmo grupo social? Como é possível sabê-lo? Qual é o significado dessa situação? 3. O letreiro afixado na janela do edifício de esquina pode ser considerado também um sinal da crise?
  • 4. 4www.raizeditora.pt História nove Doc. 4 Família de migrantes em busca de trabalho A câmara de Dorothea Lange (1895-1965) registou um número impressionante de testemunhos fotográficos da Grande Depressão nos Estados Unidos. Logo a partir de 1929, ela fotografa os grandes movimentos sociais – as manifestações, as greves, a corrida aos bancos, as longas filas de desempregados em busca de trabalho ou de uma sopa. A crise financeira «contagiou» a economia, incluindo a agricultura: a procura de produtos agrícolas diminuiu, os preços baixavam continuamente, os excedentes acumulavam-se e apodreciam, muitos agricultores ficavam na ruína. No apogeu da crise, entre 1936 e 1939, ao serviço da Farm Security Administration, um organismo do Governo Federal que procurava resolver os graves problemas da agricultura, Dorothea Lange percorreu boa parte dos Estados americanos. A sua extraordinária sensibilidade para os dramas humanos revela-se em centenas de imagens que mostram um povo desesperado, que vagueia em velhos automóveis em busca de trabalho, como é o caso desta família, fotografada no Novo México e que lembra a família de Tom Joad, o principal personagem do romance As vinhas da ira, de John Steinbeck, publicado em 1939. Perguntas possíveis: 1. O que teria levado esta família a viajar pelas estradas dos Estados Unidos e a tornar-se «migrante»? 2. Que aspetos da imagem revelam a pobreza desta família? 3. A fotografia consegue também exprimir desolação e tristeza. Porquê?
  • 5. 5www.raizeditora.pt História nove Doc. 5 Migrant mother: o rosto da crise Esta é, seguramente, uma das mais reproduzidas e das mais célebres imagens da história da fotografia. É um trabalho dos anos 30 do século XX da grande fotógrafa norte-americana Dorothea Lange (ver texto a propósito no documento 4), que o intitulou Migrant mother (Mãe migrante). Mais do que falarmos de uma fotografia, deveríamos, aliás, falar de uma série de fotografias, uma vez que Dorothea Lange fez várias imagens, todas notáveis, umas mais conhecidas do que outras, desta mesma «mãe migrante» e a que deu o mesmo título. Como no caso do documento 4, a fotógrafa retrata aqui o drama dos agricultores americanos que, arruinados pela Grande Depressão, marcham para a costa oeste dos EUA em busca de melhor vida. Nesta imagem, a artista conseguiu resumir esse quotidiano dramático através do retrato de uma mulher ainda jovem (mas com o rosto marcado pelas dificuldades) que ampara firmemente os seus filhos. Mas, apesar do ambiente de miséria, o que talvez mais impressione na fotografia é o olhar triste mas desafiador da mulher (que sabemos chamar-se Florence Owens Thompson), numa demonstração de coragem e de força capaz de ultrapassar um momento de grande adversidade. Perguntas possíveis: 1. Concordas com o título «o rosto da crise»? Porquê? 2. O que te impressiona mais nesta fotografia?
  • 6. 6www.raizeditora.pt História nove Doc. 6 O alastramento da crise Cartaz francês dos anos 30. Nos Estados Unidos a crise instalara-se e, progressivamente, alastrara ao resto do mundo. Com exceção da URSS, cujo isolamento internacional a «protegeu» do contágio, quase nenhum país escapou. Na Europa, as grandes potências industriais e financeiras, como a Inglaterra, a França e, sobretudo, a Alemanha, seriam severamente afetadas, com o desemprego a atingir percentagens assustadoras. Perguntas possíveis: 1. Por que razão, neste cartaz, a crise é comparada a um polvo? 2. De que modo a crise financeira dos EUA afetou a maior parte dos países europeus?
  • 7. 7www.raizeditora.pt História nove Doc. 7 Uma «marcha da fome» A década de 1930, na Grã-Bretanha, foi um tempo de recessão e instabilidade social. Em 1932, uma «marcha da fome» composta por cerca de 100 000 manifestantes dirigiu-se para o Parlamento com uma petição de um milhão de subscritores. A violenta repressão policial dessa manifestação originou muitos protestos e outras marchas se seguiram, como a que é testemunhada nesta fotografia, captada em Londres, em 1934. Perguntas possíveis: 1. Descreve o que te mostra esta imagem. 2. Porque é que se chama a estas manifestações «marchas da fome»?
  • 8. 8www.raizeditora.pt História nove Doc. 8 Procurando um remédio para a crise Esta caricatura, intitulada Democratic Recovery Broth («Caldo de Recuperação Democrática»), da autoria de Clifford Berryman, foi publicada no jornal Washington Star em 1933, numa altura em que o presidente Franklin Delano Roosevelt, acabado de eleger, procurava soluções para relançar a economia americana. Mostra Roosevelt misturando várias soluções económicas («remédios») numa grande «sopa». Durante o auge da Grande Depressão, boa parte dos americanos confiavam em Roosevelt mas existiam muitos críticos, sobretudo entre os Republicanos, que olhavam a sua política com ceticismo. E até mesmo dentro do Partido Democrata o presidente Roosevelt encontrava alguns opositores do New Deal, como era o caso do senador Carter Glass, que já tinha sido anteriormente Secretary of the Treasure (Ministro das Finanças). Roosevelt segura nas mãos um ketchup Carter Glass, mas parece duvidar da sua eficácia. Perguntas possíveis: 1. Como se chamou à política económica do presidente Roosevelt para enfrentar a grande crise dos anos 30? 2. Depois de traduzires aquilo que diz o indivíduo sentado à direita, explica o sentido da sua pergunta. Será um apoiante ou um crítico da política de Roosevelt? 3. Qual foi o resultado da política do presidente Roosevelt?
  • 9. 9www.raizeditora.pt História nove Sugestões de correção: Doc. 1 1. Muitos americanos tinham começado a investir na Bolsa, como pequenos acionistas. 2. Sim. Nesse dia deu-se uma grande descida do valor das ações. Foi o crash da Bolsa de Nova Iorque. Doc. 2 1. Em circunstâncias normais isso não acontece. Poderá acontecer se os clientes do banco recearem perder o seu dinheiro ou virem hipóteses de um negócio ser muito lucrativo. 2. Sim, os negócios da Bolsa de Valores tinham arruinado muitos deles e tinham notícia de que um grande número de bancos estava a ir à falência. Doc. 3 1. É resultado da falência dos bancos e de muitas empresas agrícolas e industriais. 2. Não. Há gente de vários grupos sociais, incluindo da burguesia, como é possível ver pela forma de vestir. Isso mostra que o desemprego afetava não só os operários e outros trabalhadores braçais mas também trabalhadores qualificados da banca e dos serviços. 3. É provável que sim. Todo o edifício está para arrendar ou porque houve empresas que aí tinham a sua sede que faliram ou porque houve inquilinos que aí habitavam que, impossibilitados de pagar a renda, tiveram de abandoná-lo. Doc. 4 1. Muito provavelmente são pequenos agricultores que, como centenas de milhares nos EUA, para explorarem as suas terras contraíram empréstimos junto de bancos, hipotecando-as. Ao não conseguirem pagar a hipoteca perdiam a propriedade e deslocavam-se em busca de trabalho. 2. O vestuário, o facto de uma das crianças estar descalça, o mau estado da pequena camioneta. 3. Devido ao céu carregado de nuvens, à paisagem sem árvores, à estrada deserta e, sobretudo, aos rostos fechados das pessoas. Doc. 5 1. A fotografia mostra uma mulher com os seus filhos num ambiente em que são evidentes as dificuldades económicas: vivem numa tenda improvisada e sem condições de higiene, iluminam-se com um candeeiro a petróleo, usam roupas em mau estado. E no próprio rosto sofrido da mulher estão presentes essas dificuldades 2. Não existe, obviamente, uma resposta padronizada, pois depende da sensibilidade de cada um. Doc. 6 1. Os tentáculos envolvem o mundo e vão-no «asfixiando» progressivamente, como o polvo faz com as suas presas. 2. Durante os anos da I Guerra Mundial e a seguir à guerra, os Estados Unidos investiram grandes capitais na Europa e concederam vultosos empréstimos a muitos bancos europeus. Quando as dificuldades começaram naquele país, os bancos americanos exigiram a devolução desses capitais, provocando a falência de muitas instituições de crédito na Europa. Doc. 7 1. Mostra uma manifestação de mulheres, enquadradas por numerosos polícias. Ao fundo vê-se um cartaz onde podemos ler «Movimento Nacional de Mulheres – Marcha da Fome». A presença da polícia devia-se ao facto de este tipo de manifestações de gente desesperada poder acabar em violência. 2. Tratava-se, verdadeiramente, de marchas de protesto contra a degradação das condições de vida, sobretudo dos desempregados e suas famílias, que se viam obrigados a passar longas horas em filas para comerem uma sopa. Doc. 8 1. New Deal, cujos objetivos eram os de fomentar o emprego e, em consequência, o poder de compra da população, com vista ao relançamento do consumo e, portanto, da produção. 2. Ele pergunta «Frank, tens a certeza de que isso não vai explodir?», revelando com isso o seu ceticismo relativamente à política económica de Roosevelt. Trata-se, muito provavelmente, de um crítico do New Deal. 3. Na verdade, a «sopa» de Franklin D. Roosevelt acabaria por não explodir. Pelo contrário, no final da década, a economia americana tinha recuperado, ainda que apenas durante a II Guerra Mundial os Estados Unidos voltassem a ter um crescimento económico acentuado.