1) O texto discute a visão de imortalidade que adolescentes têm em relação à morte, baseado nas teorias de Aníbal Ponce sobre a "síndrome da adolescência normal".
2) Essa síndrome inclui lutos pelo corpo infantil perdido, identidade infantil perdida e pelos pais da infância. Isso leva os adolescentes a sentirem-se onipotentes e imortais.
3) A percepção do tempo e da morte como irreversíveis gera sentimentos angustiantes nos adolescentes, que precisam
1) O documento discute a visão da criança sobre a morte, revisando aspectos da literatura e integrando com experiências clínicas.
2) Apresenta dois casos clínicos de crianças que vivenciaram situações relacionadas à morte para ilustrar como elas expressam cognitiva e emocionalmente sua compreensão sobre o tema de acordo com sua idade.
3) Conclui que o atendimento psicológico é importante nessas situações para ajudar a criança a compartilhar sentimentos e ser compreendida.
1. A pessoa descreve ter sido obcecada em sua juventude e ter acalentado ideações suicidas, fortalecendo laços negativos com desafetos do passado.
2. O suicídio ocorre em taxas alarmantes entre jovens e idosos, revelando os níveis mais altos.
3. A obsessão na infância e juventude pode estar ligada a tendências do passado e induzir ideações suicidas.
1) O documento discute os conceitos de luto de Sigmund Freud e Melanie Klein na perspectiva psicanalítica, observando semelhanças e diferenças entre as abordagens.
2) Para Freud, o luto é uma reação natural à perda que pode ser superada com o tempo, enquanto Klein vê o luto reativando experiências arcaicas da "posição depressiva".
3) Ambos veem o luto como envolvendo a perda de interesse no mundo externo e uma devoção exclusiva à lembrança do objeto perdido.
1) A adolescência é um período crucial de desprendimento dos pais e da identidade infantil, marcado por mudanças corporais e psicológicas. 2) Nessa fase, os adolescentes buscam sua identidade e se identificam com grupos, passando por contradições e questionamentos sobre sexualidade e religião. 3) A separação progressiva dos pais é um dos principais desafios da adolescência.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute a visão espírita sobre pedofilia, vendo-a como um grave desequilíbrio mental e espiritual que requer tratamento multidisciplinar e espiritual. Explica que pedófilos não nascem assim, mas desenvolvem essa condição ao longo de vidas passadas devido a traumas. Também aborda que as vítimas podem ter contribuído para a situação em vidas passadas, atraindo o agressor através de vibrações energéticas.
1. O documento discute as principais causas da depressão e do suicídio, as consequências desses atos, e a visão espírita sobre o tema.
2. É destacado que a falta de fé é responsável pela maioria dos casos de suicídio. O Espiritismo pode prevenir o suicídio ao demonstrar que a vida continua após a morte e ao mostrar o sofrimento que o suicídio pode acarretar.
3. O Espiritismo oferece serenidade ao mostrar a necessidade de orar e vigiar, servindo
O documento discute a violência e os instintos humanos de uma perspectiva espírita. Aponta que a violência está ligada aos instintos primitivos do espírito ainda não evoluídos e pode ser modificada pela educação. Também indica que a falta de estrutura familiar e valores morais pode levar ao desenvolvimento de comportamentos violentos.
1) O documento discute a visão da criança sobre a morte, revisando aspectos da literatura e integrando com experiências clínicas.
2) Apresenta dois casos clínicos de crianças que vivenciaram situações relacionadas à morte para ilustrar como elas expressam cognitiva e emocionalmente sua compreensão sobre o tema de acordo com sua idade.
3) Conclui que o atendimento psicológico é importante nessas situações para ajudar a criança a compartilhar sentimentos e ser compreendida.
1. A pessoa descreve ter sido obcecada em sua juventude e ter acalentado ideações suicidas, fortalecendo laços negativos com desafetos do passado.
2. O suicídio ocorre em taxas alarmantes entre jovens e idosos, revelando os níveis mais altos.
3. A obsessão na infância e juventude pode estar ligada a tendências do passado e induzir ideações suicidas.
1) O documento discute os conceitos de luto de Sigmund Freud e Melanie Klein na perspectiva psicanalítica, observando semelhanças e diferenças entre as abordagens.
2) Para Freud, o luto é uma reação natural à perda que pode ser superada com o tempo, enquanto Klein vê o luto reativando experiências arcaicas da "posição depressiva".
3) Ambos veem o luto como envolvendo a perda de interesse no mundo externo e uma devoção exclusiva à lembrança do objeto perdido.
1) A adolescência é um período crucial de desprendimento dos pais e da identidade infantil, marcado por mudanças corporais e psicológicas. 2) Nessa fase, os adolescentes buscam sua identidade e se identificam com grupos, passando por contradições e questionamentos sobre sexualidade e religião. 3) A separação progressiva dos pais é um dos principais desafios da adolescência.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute a visão espírita sobre pedofilia, vendo-a como um grave desequilíbrio mental e espiritual que requer tratamento multidisciplinar e espiritual. Explica que pedófilos não nascem assim, mas desenvolvem essa condição ao longo de vidas passadas devido a traumas. Também aborda que as vítimas podem ter contribuído para a situação em vidas passadas, atraindo o agressor através de vibrações energéticas.
1. O documento discute as principais causas da depressão e do suicídio, as consequências desses atos, e a visão espírita sobre o tema.
2. É destacado que a falta de fé é responsável pela maioria dos casos de suicídio. O Espiritismo pode prevenir o suicídio ao demonstrar que a vida continua após a morte e ao mostrar o sofrimento que o suicídio pode acarretar.
3. O Espiritismo oferece serenidade ao mostrar a necessidade de orar e vigiar, servindo
O documento discute a violência e os instintos humanos de uma perspectiva espírita. Aponta que a violência está ligada aos instintos primitivos do espírito ainda não evoluídos e pode ser modificada pela educação. Também indica que a falta de estrutura familiar e valores morais pode levar ao desenvolvimento de comportamentos violentos.
Poder das Crenças com Miriam Izabel - Ebook Curso OnlineEspaço da Mente
O documento discute três modelos de atuação diante de situações de perigo ou dificuldade: ataque, encolher ou paralisar. Estes modelos são adotados por animais na selva para sobreviver e também por humanos, influenciados por medos inconscientes e experiências traumáticas. Cada modelo está relacionado a aspectos da natureza humana como vontade, emoção e intelecto.
O documento discute as causas e conceitos em torno da violência no lar. Aborda temas como agressividade, violência, aprendizagem social da agressão, visão espírita da violência, criminalidade, educação equivocada e os papéis da mídia, sociedade, governos, grupos empresariais e família na propagação da violência.
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
O video a que se refere esta palestra encontra-se neste link: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8
1. A educação e as críticas constantes dos pais e professores tendem a cultivar o sentimento de culpa nas crianças, fazendo-as se sentirem inferiores ou culpadas por qualquer erro.
2. Os pais projetam frequentemente seus próprios problemas e culpas nas crianças através de uma disciplina excessiva e repreensões constantes.
3. Essa sobrecarga injusta de culpa pode levar as crianças à angústia, timidez extrema ou comportamentos neuróticos se não conseguirem se libertar da influ
2. Feridas e cicatrizes na infância - Estudo da obra Amor, imbatível amorMarlon Reikdal
O documento discute as feridas e cicatrizes da infância e como elas podem afetar a personalidade adulta. Eventos traumáticos na infância, como negligência, crueldade ou abuso dos pais, podem resultar em problemas como timidez, inibição e despersonalização. Refletir sobre as marcas da própria infância é importante para entender como elas ainda influenciam a forma de ser e para começar o processo de cura.
O Instituto Brasileiro de Transpessoal criou o GAPE, um grupo de apoio gratuito para pessoas enlutadas em Sorocaba, SP. O grupo se reunirá semanalmente sob a orientação de psicólogos para compartilhar experiências e ajudar os participantes a elaborar o luto através da fala.
Este documento apresenta um resumo de vários conflitos existenciais que desafiam o ser humano, incluindo fugas psicológicas, preguiça, raiva, medo, ressentimento, culpa, ciúme, ansiedade, crueldade, violência, neurastenia, drogadição, tabagismo, alcoolismo, vazio existencial, estresse, fobias, coragem, amor e morte. O autor analisa esses conflitos à luz da psicologia, psicanálise e psiquiatria, mas sob o prisma da
Transtornos emocionais e mentais e seus aspectos físicos e espirituaisDr. Walter Cury
1) Os transtornos emocionais e mentais podem ter origem em memórias e conflitos de vidas passadas armazenados no subconsciente.
2) Esses conflitos não resolvidos podem se manifestar na forma de sentimentos como mágoa, culpa e baixa autoestima.
3) Além disso, choques emocionais, traumas e hereditariedade também contribuem para o surgimento de transtornos como depressão.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre o processo de elaboração do luto em um paciente com diagnóstico de esquizofrenia. O estudo analisa as dificuldades e recursos emocionais de um paciente de 18 anos que sofreu múltiplas perdas ao longo de sua vida no contexto de seu diagnóstico de esquizofrenia. O estudo conclui que o paciente apresentava pouca capacidade de elaborar o luto devido aos prejuízos emocionais causados pela doença e histórico de perdas.
O documento discute o tema do suicídio sob a ótica espírita, abordando (1) as causas e consequências do ato para a alma, (2) os sofrimentos enfrentados por espíritos suicidas após a morte, (3) como o Espiritismo auxilia na prevenção do suicídio e no socorro aos espíritos que o cometeram.
O documento discute o luto infantil após perda ou divórcio. Apresenta ideias comuns sobre o assunto, como que crianças não compreendem a morte ou esquecem facilmente. No entanto, explica que crianças experimentam sintomas semelhantes aos adultos, como saudade e culpa. Também discute diferenças como a dependência das crianças e dificuldade de expressão verbal. Fornece recomendações para explicar a morte e apoiar a criança no luto.
1) O documento discute o medo excessivo do câncer, chamado de cancerofobia, e como ele pode atrasar o diagnóstico e tratamento, levando a piores resultados.
2) A cancerofobia é considerada um fator de risco para a prevenção do câncer e pode complicar a superação da doença caso diagnosticada.
3) É necessário trabalhar na prevenção para diminuir os medos relacionados ao câncer e seus efeitos nocivos, informando sobre hábitos saudáveis e a importância do diagnóstico precoce
Este documento apresenta dois modelos compreensivos para comportamentos suicidas. O primeiro modelo discute "a história natural de jovens que tentam suicídio", mostrando que eles experimentam um mundo interno vazio que estimula busca por relações simbióticas. Quando essas relações são ameaçadas, levam a fantasias de busca da plenitude com a morte. O segundo modelo é o "narcisismo destrutivo", onde autoexigências cruéis levam a sentimentos de fracasso e loucura, fazendo o ato suicida
O documento discute o suicídio do ponto de vista espírita, afirmando que é considerado um crime contra a lei divina e uma falta de resignação. Explica que o espírito do suicida fica confuso após a morte e pode enfrentar dificuldades para se desprender do corpo. Também aborda as possíveis causas, consequências e tipos de suicídio, enfatizando a necessidade de paciência e fé em Deus.
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissFabio med
O documento apresenta um resumo do livro "A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas" de Brian L. Weiss. O livro descreve casos de pacientes que, sob hipnose, relembraram vidas passadas e como esses eventos influenciaram problemas atuais, levando à cura através da terapia de regressão. O autor também relata experiências místicas e espirituais vividas pelos pacientes.
Este documento resume a teoria e abordagem de Carl Rogers. Apresenta conceitos-chave como tendência realizadora do organismo, congruência, incongruência e desenvolvimento da personalidade. Também fornece exemplos atuais da aplicação da Abordagem Centrada na Pessoa.
SÉRIE FOTOGRÁFICA - O Prazer Afetivo Da Resignação (2012)Sarita Birth
O documento discute como o corpo humano é usado para comunicação e expressão da identidade através de gestos, expressões faciais e vestimenta. A saúde do corpo está ligada à saúde emocional e às relações sociais. Viver com uma doença crônica exige uma luta constante para afirmar a própria existência e identidade, apesar das limitações impostas e do preconceito da sociedade.
O documento discute a história do entendimento de transtornos mentais ao longo dos séculos, desde Hipócrates relacionando-os com humores até Freud e Jung. Também aborda diversos transtornos como ansiedade, depressão, esquizofrenia e a influência do pensamento na saúde mental.
O documento discute o suicídio, incluindo estatísticas alarmantes sobre a frequência, causas comuns e consequências. Ele também descreve o "Vale dos Suicidas", um lugar de sofrimento no mundo espiritual onde as almas que se suicidaram inicialmente vão para expurgar seus atos através do remorso e da dor, antes de poderem seguir em sua evolução.
I. O documento discute como a medicina moderna aumentou a expectativa de vida, mas também aumentou o medo da morte.
II. Explica que, no inconsciente, a morte é vista como um ato maligno de outra pessoa, não como algo natural, levando a sentimentos de culpa.
III. Discutem como rituais antigos em torno da morte, como chorar e se autoflagelar, podem ser formas primitivas de lidar com a culpa e raiva inconscientes sobre a morte de entes queridos.
O documento discute a "síndrome normal da adolescência" descrita por Maurício Knobel, incluindo a busca da identidade, tendência grupal e necessidade de fantasiar como formas de lidar com as transformações da adolescência. Knobel argumenta que esses comportamentos são esperados e ajudam no amadurecimento, desde que facilitados adequadamente pelos adultos.
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaSilvânio Barcelos
O documento discute as visões de Freud, Anna Freud e outros autores sobre a adolescência. Aborda temas como as transformações físicas e emocionais nessa fase, o luto pela infância, a sexualidade e a formação da personalidade. Joanna de Ângelis defende uma educação integral do ser para lidar com os desafios dessa época.
Poder das Crenças com Miriam Izabel - Ebook Curso OnlineEspaço da Mente
O documento discute três modelos de atuação diante de situações de perigo ou dificuldade: ataque, encolher ou paralisar. Estes modelos são adotados por animais na selva para sobreviver e também por humanos, influenciados por medos inconscientes e experiências traumáticas. Cada modelo está relacionado a aspectos da natureza humana como vontade, emoção e intelecto.
O documento discute as causas e conceitos em torno da violência no lar. Aborda temas como agressividade, violência, aprendizagem social da agressão, visão espírita da violência, criminalidade, educação equivocada e os papéis da mídia, sociedade, governos, grupos empresariais e família na propagação da violência.
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Bem aventurados os aflitos. Cap. V. Item 14 ao 17. Allan Kardec)
O video a que se refere esta palestra encontra-se neste link: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8
1. A educação e as críticas constantes dos pais e professores tendem a cultivar o sentimento de culpa nas crianças, fazendo-as se sentirem inferiores ou culpadas por qualquer erro.
2. Os pais projetam frequentemente seus próprios problemas e culpas nas crianças através de uma disciplina excessiva e repreensões constantes.
3. Essa sobrecarga injusta de culpa pode levar as crianças à angústia, timidez extrema ou comportamentos neuróticos se não conseguirem se libertar da influ
2. Feridas e cicatrizes na infância - Estudo da obra Amor, imbatível amorMarlon Reikdal
O documento discute as feridas e cicatrizes da infância e como elas podem afetar a personalidade adulta. Eventos traumáticos na infância, como negligência, crueldade ou abuso dos pais, podem resultar em problemas como timidez, inibição e despersonalização. Refletir sobre as marcas da própria infância é importante para entender como elas ainda influenciam a forma de ser e para começar o processo de cura.
O Instituto Brasileiro de Transpessoal criou o GAPE, um grupo de apoio gratuito para pessoas enlutadas em Sorocaba, SP. O grupo se reunirá semanalmente sob a orientação de psicólogos para compartilhar experiências e ajudar os participantes a elaborar o luto através da fala.
Este documento apresenta um resumo de vários conflitos existenciais que desafiam o ser humano, incluindo fugas psicológicas, preguiça, raiva, medo, ressentimento, culpa, ciúme, ansiedade, crueldade, violência, neurastenia, drogadição, tabagismo, alcoolismo, vazio existencial, estresse, fobias, coragem, amor e morte. O autor analisa esses conflitos à luz da psicologia, psicanálise e psiquiatria, mas sob o prisma da
Transtornos emocionais e mentais e seus aspectos físicos e espirituaisDr. Walter Cury
1) Os transtornos emocionais e mentais podem ter origem em memórias e conflitos de vidas passadas armazenados no subconsciente.
2) Esses conflitos não resolvidos podem se manifestar na forma de sentimentos como mágoa, culpa e baixa autoestima.
3) Além disso, choques emocionais, traumas e hereditariedade também contribuem para o surgimento de transtornos como depressão.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre o processo de elaboração do luto em um paciente com diagnóstico de esquizofrenia. O estudo analisa as dificuldades e recursos emocionais de um paciente de 18 anos que sofreu múltiplas perdas ao longo de sua vida no contexto de seu diagnóstico de esquizofrenia. O estudo conclui que o paciente apresentava pouca capacidade de elaborar o luto devido aos prejuízos emocionais causados pela doença e histórico de perdas.
O documento discute o tema do suicídio sob a ótica espírita, abordando (1) as causas e consequências do ato para a alma, (2) os sofrimentos enfrentados por espíritos suicidas após a morte, (3) como o Espiritismo auxilia na prevenção do suicídio e no socorro aos espíritos que o cometeram.
O documento discute o luto infantil após perda ou divórcio. Apresenta ideias comuns sobre o assunto, como que crianças não compreendem a morte ou esquecem facilmente. No entanto, explica que crianças experimentam sintomas semelhantes aos adultos, como saudade e culpa. Também discute diferenças como a dependência das crianças e dificuldade de expressão verbal. Fornece recomendações para explicar a morte e apoiar a criança no luto.
1) O documento discute o medo excessivo do câncer, chamado de cancerofobia, e como ele pode atrasar o diagnóstico e tratamento, levando a piores resultados.
2) A cancerofobia é considerada um fator de risco para a prevenção do câncer e pode complicar a superação da doença caso diagnosticada.
3) É necessário trabalhar na prevenção para diminuir os medos relacionados ao câncer e seus efeitos nocivos, informando sobre hábitos saudáveis e a importância do diagnóstico precoce
Este documento apresenta dois modelos compreensivos para comportamentos suicidas. O primeiro modelo discute "a história natural de jovens que tentam suicídio", mostrando que eles experimentam um mundo interno vazio que estimula busca por relações simbióticas. Quando essas relações são ameaçadas, levam a fantasias de busca da plenitude com a morte. O segundo modelo é o "narcisismo destrutivo", onde autoexigências cruéis levam a sentimentos de fracasso e loucura, fazendo o ato suicida
O documento discute o suicídio do ponto de vista espírita, afirmando que é considerado um crime contra a lei divina e uma falta de resignação. Explica que o espírito do suicida fica confuso após a morte e pode enfrentar dificuldades para se desprender do corpo. Também aborda as possíveis causas, consequências e tipos de suicídio, enfatizando a necessidade de paciência e fé em Deus.
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissFabio med
O documento apresenta um resumo do livro "A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas" de Brian L. Weiss. O livro descreve casos de pacientes que, sob hipnose, relembraram vidas passadas e como esses eventos influenciaram problemas atuais, levando à cura através da terapia de regressão. O autor também relata experiências místicas e espirituais vividas pelos pacientes.
Este documento resume a teoria e abordagem de Carl Rogers. Apresenta conceitos-chave como tendência realizadora do organismo, congruência, incongruência e desenvolvimento da personalidade. Também fornece exemplos atuais da aplicação da Abordagem Centrada na Pessoa.
SÉRIE FOTOGRÁFICA - O Prazer Afetivo Da Resignação (2012)Sarita Birth
O documento discute como o corpo humano é usado para comunicação e expressão da identidade através de gestos, expressões faciais e vestimenta. A saúde do corpo está ligada à saúde emocional e às relações sociais. Viver com uma doença crônica exige uma luta constante para afirmar a própria existência e identidade, apesar das limitações impostas e do preconceito da sociedade.
O documento discute a história do entendimento de transtornos mentais ao longo dos séculos, desde Hipócrates relacionando-os com humores até Freud e Jung. Também aborda diversos transtornos como ansiedade, depressão, esquizofrenia e a influência do pensamento na saúde mental.
O documento discute o suicídio, incluindo estatísticas alarmantes sobre a frequência, causas comuns e consequências. Ele também descreve o "Vale dos Suicidas", um lugar de sofrimento no mundo espiritual onde as almas que se suicidaram inicialmente vão para expurgar seus atos através do remorso e da dor, antes de poderem seguir em sua evolução.
I. O documento discute como a medicina moderna aumentou a expectativa de vida, mas também aumentou o medo da morte.
II. Explica que, no inconsciente, a morte é vista como um ato maligno de outra pessoa, não como algo natural, levando a sentimentos de culpa.
III. Discutem como rituais antigos em torno da morte, como chorar e se autoflagelar, podem ser formas primitivas de lidar com a culpa e raiva inconscientes sobre a morte de entes queridos.
O documento discute a "síndrome normal da adolescência" descrita por Maurício Knobel, incluindo a busca da identidade, tendência grupal e necessidade de fantasiar como formas de lidar com as transformações da adolescência. Knobel argumenta que esses comportamentos são esperados e ajudam no amadurecimento, desde que facilitados adequadamente pelos adultos.
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaSilvânio Barcelos
O documento discute as visões de Freud, Anna Freud e outros autores sobre a adolescência. Aborda temas como as transformações físicas e emocionais nessa fase, o luto pela infância, a sexualidade e a formação da personalidade. Joanna de Ângelis defende uma educação integral do ser para lidar com os desafios dessa época.
O documento discute os desafios psicológicos enfrentados por adolescentes com câncer. Receber um diagnóstico de câncer é particularmente difícil durante a adolescência, quando os jovens estão desenvolvendo sua identidade e autonomia. Além disso, o câncer interfere com as principais tarefas da adolescência, como a maturação sexual e planejamento do futuro. Adolescentes com câncer precisam de apoio psicológico especializado para lidar com a doença, tratamento e mortalidade antecipada.
O documento discute como a crise de meia-idade afeta indivíduos e organizações segundo a perspectiva de Carl Jung. Analisa o processo de individuação relacionado à reconciliação dos opostos e ao encontro com o Self. Aborda como os dilemas da crise de meia-idade e o conflito entre aspectos masculinos e femininos afetam a dinâmica organizacional.
The text discusses expressions that adolescence prepares as possible exits from what is not completely represented by sexual reference. These expressions re-edit the "mutism" of puberty and will compose a kind of force of exclusion characteristic of adolescence. Examples like virginity taboos, tattoos, and diary writing are analyzed as supplements to the symptom.
O documento discute o desenvolvimento psicológico na adolescência de acordo com a teoria de Wallon. Aborda temas como a ambivalência, busca por autonomia e identidade, questões existenciais, influência dos pares e formação do "eu" adulto.
O documento discute o preconceito contra adolescentes. Aborda como a adolescência é vista de forma diferente em culturas e épocas distintas. Aponta que o preconceito está relacionado à ignorância e falta de conhecimento sobre essa fase da vida, marcada por transformações afetivas, sexuais, cognitivas, sociais e de identidade.
- A morte é um fenômeno natural que causa medo e ansiedade, especialmente quando se trata da própria morte.
- As atitudes em relação à morte mudam ao longo da vida, desde a visão ingênua da criança até a aceitação madura na idade adulta.
- É importante preparar pacientes terminais e seus familiares para o processo de morrer de forma a diminuir o sofrimento.
Artigo sobre o suicídio e sua prevenção. Aborda-se a questão do luto e do drama envolvendo o suicídio e suas consequências, tanto para os seus praticantes, quanto para os sobreviventes. Traz também a visão espírita, que é de esperança e nunca de condenação do suicida.
O documento discute o mito grego de Narciso e como ele simboliza a vaidade e insensibilidade. Também analisa o narcisismo como um distúrbio psicológico, discutindo suas causas, sintomas e tratamentos possíveis de acordo com diferentes perspectivas como a de Freud, Jung e a Doutrina Espírita.
O documento discute a importância do respeito na sociedade. Especialistas afirmam que a falta de respeito entre as pessoas reflete o atual estado da sociedade e incentivam a ter uma atitude respeitosa pelo próximo para se construir relações humanas minimamente saudáveis. O respeito surge na família e permite a cooperação entre as pessoas, auxiliando-se mutuamente.
CARTA DE UM ADOLESCENTE: A QUESTÃO DO SUJEITOsilbartilotti
O documento descreve o caso de um adolescente chamado "A" que estava com baixo rendimento escolar. Durante o tratamento psicopedagógico, "A" escreveu várias cartas analisadas pela psicopedagoga. Uma carta para a mãe de "A" revelou conflitos emocionais profundos ligados à sua história familiar e identidade. A análise mostrou a importância da escrita para ajudar "A" a lidar com sentimentos recalcados da infância.
O documento discute a capacitação de formadores em práticas restaurativas no ambiente escolar. Aborda temas como conflitos escolares, violência, adolescência e técnicas para dissolução de conflitos de forma pacífica, como o diálogo e a mediação. O objetivo é construir um ambiente escolar saudável pautado pelo respeito e alteridade.
O documento discute como diferentes culturas e religiões lidam com a morte e como podemos nos preparar para ela. Zenidarci argumenta que precisamos falar sobre a morte abertamente e nos preparar espiritual e emocionalmente para quando ela vier. A tradição budista ensina que contemplar a morte nos ajuda a viver melhor e sem medo. Quando alguém morre, devemos chorar nossas perdas mas também perdoar e seguir em frente.
1. O documento discute a síndrome normal da adolescência, listando dez principais sintomas como a busca da identidade, tendência grupal, necessidade de intelectualizar, crises religiosas, deslocação temporal, evolução sexual, atitude social reivindicatória, contradições nas manifestações de conduta, separação dos pais e flutuações de humor.
O documento discute o problema do suicídio entre crianças e adolescentes no Brasil. A taxa de suicídio entre esses grupos vem aumentando nos últimos anos. Fatores de risco incluem depressão, abuso sexual, violência doméstica, uso de drogas e alcoolismo. Adolescentes vítimas de violência sexual correm maior risco de tentativas de suicídio devido ao sentimento de desesperança e falta de apoio. Uma rede de apoio familiar e social é essencial para prevenir tentativas de suicídio nessa
O documento discute o processo de luto ao longo do desenvolvimento humano. Apresenta que: 1) Na infância, as crianças são frequentemente protegidas de conversas sobre morte, o que pode prejudicar sua elaboração do luto; 2) Na adolescência, a perda de alguém próximo pode causar grande desorientação; 3) Na adultez e velhice, o grau de apego à pessoa perdida influencia a intensidade do luto vivenciado.
O documento discute o aborto e o suicídio, apresentando argumentos pró e contra o aborto e as causas e consequências do suicídio. Ele também fornece sugestões de bibliografia sobre os temas e orientações para prevenção do suicídio e do aborto, incluindo educação, planejamento familiar e assistência.
O documento discute a adolescência sob três perspectivas:
1) A adolescência como uma fase natural do desenvolvimento humano marcada por transformações físicas e emocionais.
2) A influência da música e das imagens na busca dos adolescentes por ritmo e identidade durante este período.
3) As diferentes teorias sobre a adolescência ao longo da história, desde as perspectivas biológica, psicanalítica, sociocultural e cognitiva.
Semelhante a 5 o jovem_sua_visao_imortalidade (20)
Este documento discute as relações entre médicos e pacientes que não têm possibilidades de tratamento terapêutico. A medicina moderna tem prolongado a vida através da tecnologia, mas isso também criou desafios éticos ao lidar com pacientes terminais. É importante que as equipes médicas discutam quando o tratamento não trará mais benefícios e foquem nos cuidados paliativos para aliviar o sofrimento.
Este artigo descreve a intervenção psicológica junto aos familiares de pacientes com alto risco de morte no contexto do transplante de medula óssea. A família enfrenta um forte impacto psicológico com o diagnóstico e o tratamento, passando por fases como negação, raiva e barganha. A equipe da unidade de transplante implantou modalidades como reuniões familiares, atendimentos individuais e grupos de apoio para auxiliar os familiares nesse processo difícil. Os resultados indicam que o apoio ps
Este artigo discute os aspectos legais da morte para médicos. A morte extingue a personalidade jurídica de uma pessoa e tem vários efeitos legais, como a dissolução do casamento. Compete aos médicos declarar a morte através de um atestado de óbito, o que tem importantes consequências jurídicas. Os médicos devem estar cientes destes aspectos para que possam declarar a morte com precisão e responsabilidade.
A morte sempre foi encarada com resistência na cultura ocidental. A medicina usa a alta tecnologia para prolongar a vida, porém isso acarreta sofrimentos ao paciente e familiares. É necessário refletir sobre como equilibrar o uso da tecnologia com a qualidade de vida e conforto do paciente durante o processo de morrer.
1) O documento discute o cuidado de profissionais de saúde em situações de morte à luz da fenomenologia de Heidegger.
2) Heidegger propõe que a morte faz parte da existência humana e que os profissionais devem compreender as relações de cuidado para compartilhar esse momento com dignidade.
3) É necessário refletir sobre como oferecer um cuidado humanizado aos pacientes que enfrentam a morte.
O documento discute a necessidade de estudos transdisciplinares sobre o tabagismo. Estuda as crenças e valores associados ao uso de tabaco entre jovens. Também aponta caminhos para fortalecer os programas de controle do tabagismo considerando diferentes perspectivas científicas.
1) O documento discute a Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS), incluindo sua definição, fatores de risco e investigação pós-morte.
2) A SIDS é uma morte súbita e inexplicada de bebês menores de 1 ano, possivelmente causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais.
3) Dormir de bruços é o principal fator de risco, enquanto a autópsia é essencial para descartar outras causas e entender melhor a condição
1) O documento discute a definição de morte no contexto da prática médica, reconhecendo que a morte é um processo complexo e que sua definição deve levar em conta fatores culturais e tecnológicos, não apenas o conhecimento médico.
2) A busca por uma definição precisa de morte trouxe conflitos éticos, já que técnicas médicas podem manter funções vitais em pacientes sem consciência. Isso levanta questões sobre o que realmente define um "indivíduo".
Este documento discute a visão da morte ao longo do tempo em diferentes culturas. Apresenta a perspectiva de Schopenhauer de que a compreensão da mortalidade é o que distingue os humanos dos animais e inspira a filosofia. Também descreve como rituais funerários em culturas antigas como a Mesopotâmia integravam os mortos na vida social dos vivos, marcando a identidade coletiva e a continuidade cultural.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Medicina (Ribeirão Preto) Simpósio: MORTE: VALORES E DIMENSÕES
2005; 38 (1): 42-44 Capítulo V
O JOVEM E SUA VISÃO DE IMORTALIDADE
IMMORTALITY FEELING AMONG ADOLESCENTS
Jael de Paula Guimarães
Médica Hebiatra. Ambulatório de Adolescentes. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto
CORRESPONDÊNCIA: Rua Amador Bueno, 237. 14010-070 - Ribeirão Preto, SP.
Guimarães JP. O jovem e sua visão de imortalidade. Medicina ( Ribeirão Preto} 2005; 38 (1): 42-44.
Resumo: O texto comenta os pensamentos onipotentes que o adolescente tem diante da
morte. Para isso, tece comentários sobre a “síndrome da adolescência normal”, de acordo com
as teorias de Aníbal Ponce desenvolvidas por Maurício Knobel e Arminda Aberastury.
Descritores: Adolescente. Morte. Síndrome da Adolescência Normal.
No presente trabalho discutiremos a visão que comportamento humano normal, e que isto ocorre na
tem o adolescente a respeito da morte e sua percep- evolução de todo adolescente. Esses comportamen-
ção de imortalidade. Iniciaremos comentando as ex- tos variam de indivíduo para indivíduo, de cultura para
periências vividas pelo jovem e as dificuldades por ele cultura ou de um grupo social para outro. Os limites
enfrentadas ao passar da infância para a idade adulta. que definem o início e o fim desta fase também vari-
Alguns pesquisadores já se preocuparam em descre- am muito. O professor Mauricio Knobel2 comentou
ver as diferentes transformações que ao mesmo tempo haver “uma situação que obriga o sujeito a reformular
perturbam o jovem e o preparam para experiências os conceitos que tem a respeito de si mesmo e que o
posteriores da vida, as quais passaremos a comentar levam a abandonar sua auto-imagem infantil e a pro-
em seguida. jetar-se no futuro de sua vida adulta”. Dr. Knobel e
Aníbal Ponce1, psicanalista argentino que bri- outra psicanalista argentina, a doutora Arminda
lhantemente escreveu a respeito das vivências emo- Aberastury2, são os pesquisadores responsáveis pela
cionais dos adolescentes , iniciou os estudos desta fase caracterização da citada síndrome. Eles prosseguem
da vida comentando ser o jovem aquele indivíduo em dizendo que para atingir a estabilização da personali-
permanente conflito, controvertido em suas idéias e dade há que se passar por certo grau de conduta
repetidamente envolvido em atitudes paradoxais. A patológica, que eles consideraram “inerentes a esta
causa desta “confusão” toda foi posteriormente cha- etapa da vida”. Anna Freud (citada pelo Dr. Knobel),
mada de “síndrome da adolescência normal”. Os prin- afirmou “que é muito difícil assinalar o limite entre o
cipais aspectos desta síndrome serão apresentados normal e o patológico na adolescência”, acrescentan-
neste artigo. do que “seria anormal a presença de um equilíbrio
Antes de descrever as características desta estável durante o processo adolescente”.
síndrome, é preciso dizer que seus autores afirmaram No entender desses pesquisadores, é preciso
que os transtornos psicopatológicos observados nada haver o conflito, a crise para que o jovem cresça,
mais são que a expressão magnificada, distorcida, do amadureça, adquira identidade adulta. A noção que o
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2. O jovem e sua visão de imortalidade
jovem tem da possibilidade de morrer ou de se depa- A negação do luto associada à identificação
rar com a perda de alguém significativo o bastante projetiva (fato do indivíduo visualizar em terceiros ca-
para fazê-lo sofrer de modo intenso, faz com que ele racterísticas que são na verdade pertencentes a ele
viva o dia-a-dia como alguém quase que invulnerável, mesmo) levam-no a ter pensamentos com particulari-
inatingível pelas coisas que afligem os adultos e aque- dades do grupo ao qual pertence (“turmas”). Amor e
les que estão distantes do seu cotidiano. ódio, culpa e reparação são sentimentos intensamente
A síndrome da adolescência normal decorre de vividos e rapidamente eliminados.
vivências na maioria das vezes total ou parcialmente
inconscientes. Esses eventos íntimos assinalados por 3- LUTO PELA PERDA DOS PAIS DA INFÂN-
Aníbal Ponce1, e mais detalhados e elaborados por CIA
Arminda Aberastury2, são:
1- luto pelo corpo infantil perdido As contradições existentes nas atitudes e pen-
2- luto pela identidade e papel infantil perdidos samentos causam incongruência entre os pais
3- luto pelos pais da infância, também perdidos. internalizados e os pais reais. Essas contradições apa-
recem quando um jovem paga os refrigerantes consu-
1- O LUTO PELO CORPO INFANTIL midos pela “turma” na lanchonete (potente perante
terceiros) com o dinheiro que ele pediu aos pais (de-
O jovem assiste passivamente às suas mudan- pendente da família). Esta alternância de sentimen-
ças e se vê impotente frente à realidade concreta. tos, ser dependente ou independente, capaz ou inca-
Esta impotência faz com que ele desloque sua rebel- paz, levam o adolescente a interromper a comunica-
dia para a esfera do pensar. Ele passa a fazer um ção com os pais externos, reais: refugia-se no quarto,
manejo onipotente das idéias frente ao fracasso da faz meditação, análise, escreve em diário íntimo, pro-
realidade. Isto fica bem evidente nas idéias de refor- jeta a imagem paterna idealizada em professores,
ma do mundo, tanto sociais quanto políticas, religiosi- amigos próximos, atletas, políticos, etc. A solidão peri-
dade por vezes intensa. Há o pensamento de que nada ódica é ativamente procurada pelo adolescente por-
o atinge. Esta onipotência faz com que o adolescente que facilita a conexão com os objetos internos e a sua
acredite na sua imortalidade ou na daqueles que lhes substituição, o que enriquece mais o seu ego.
são caros (negação da morte). Com relação à noção de tempo, o adolescente
apresenta contradições entre o imediatismo e a capa-
2- O LUTO PELA IDENTIDADE E PELO cidade de postergar indefinidamente qualquer ação.
PAPEL INFANTIL PERDIDOS Ao elaborar os lutos ele se torna capaz de localizar o
corpo e papel infantis no passado, aceitar o transcur-
Ao mesmo tempo que o adolescente não pode so do tempo e reconhecer o conceito de morte como
manter os papéis infantis, ele não pode assumir a in- irreversível e natural.
dependência plena do adulto. Existe uma “fase do fra- Aníbal Ponce1 considerava o descobrimento do
casso de personificação”. Ele então delega ao grupo tempo e da morte como um tormento tão perturbador
parte de seus atributos, e aos pais boa parte de suas quanto o sexo e o desenvolvimento da sexualidade
responsabilidades e obrigações. Verificamos, aí, a adulta. Dizia que a percepção interna de que os mo-
irresponsabilidade típica desta fase. mentos vividos se sucedem inexoravelmente constitui
O jovem vive um processo característico de um bombardeio de sentimentos dolorosos. A noção de
comprovação e experimentação de objetos do mundo que a vida passa num fluir incessante deixam-no dian-
real e da fantasia que se confundem. Isto permite te de um sentimento de inutilidade de todo o seu es-
despersonificar os seres humanos, tratando-os como forço para crescer e amadurecer. Seu medo de enve-
objetos de suas satisfações. As assim chamadas rela- lhecer e morrer turvam seus sonhos, seu ideal de in-
ções objetais têm caráter muito intenso, embora se- dependência e, se não tiver forças que o prendam à
jam frágeis e fugazes. As manifestações migram das vida, ele passa a ser perseguido por forte sentimento
crises passionais (idolatria à personalidades da mídia, de desesperança, que vez ou outra culminam com o
colegas da escola, namorado(a), lendas do rock e do suicídio. Ocorre uma convivência angustiante com a
futebol, etc) a indiferenças absolutas, muitas vezes cru- solidão e a finitude da vida, que fragiliza o adolescen-
éis, com pessoas e animais. te, o qual necessita de muita compreensão e apoio. Se
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3. Guimarães JP
está doente, a explicação dos fenômenos feita pelo mão da defesa psíquica, que o faz retomar pensa-
médico representa um consolo; se tem pensamentos mentos e sentimentos de poder total ante a degenera-
místicos, a religião o conforta. O jovem pode lançar ção e a morte.
Guimarães JP. Immortality feeling among adolescents. Medicina ( Ribeirão Preto) 2005; 38 (1): 42-44.
Abstract: The text discusses the adolescent omnipotent vision regarding death. Based on
Anibal Ponce’s theories, which were developed by Maurício Knobel and Arminda Aberastury, it
analyzes some aspects of the “normal adolescent syndrome”.
Keywords: Adolescence. Death. Normal Adolescent Syndrome.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - Ponce A. Psicología de la adolescência. 2ª ed. México
DF:Union Tipográfica Editorial Hispano–Americana; 1938
(Reimpresión de 1960).
2 - Aberastury A, Knobel M. Adolescência normal: um enfoque
psicanalítico. 10th ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992.
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