2. LINGUÍSTICA APLICADA E PEDAGOGIA CRÍTICA
• PEDAGOGIA CRÍTICA (PC) Teoria educacional e práticas de
ensino e aprendizagem >> aumento consciência crítica dos
alunos em relação a condições sociais opressivas.
+ Desenvolvimento da consciência crítica > dimensão política
< passos para desafiar e transformar as condições sociais
opressivas >> sociedade igualitária.
• Origem: final década 1930 a partir da Teoria Crítica da Escola
de Frankfurt-Alemanha >> Estudos diversos, pesquisadores
vários »» influência no trabalho de Paulo Freire.
3. • Paulo Freire >> educação bancária: alunos recipientes vazios a
serem preenchidos. Professor é o depositante e alunos
depositários. Alunos recebem, memorizam, repetem.
• Importante para Freire: construir socialmente o conhecimento
por meio de diálogos (Bakhtin).
• Professores e alunos: compartilhar suas experiências,
construindo sentidos dialogicamente, comunicação democrática.
• NÃO: professor transmissor de conhecimentos >> dominação e
opressão pelo silenciamento.
• EDUCAÇÃO: Envolver os alunos na reflexão e solução de
problemas.
>>>>AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA HOJE <<<<
4. • PC: além da sala de aula: qual o papel da escola na
estratificação social.
>>>> QUAL O PAPEL DAS AULAS DE LP? <<<<
Educação: proporcionar ferramentas para melhorar e
fortalecer a democracia, criar uma sociedade mais igualitária e
justa.
Teoria de Humanização de Paulo Freire: Cada indivíduo deve
tornar-se mais plenamente humano: oprimidos devem
aprender a se libertar; opressores também, desumanizados
pelo próprio processo de oprimir os outros.
5. PRINCIPAL FUNÇÃO DA PC: Criticar, expor e desafiar o impacto
da escola sobre a vida política e cultural dos alunos.
ESCOLA Criticidade Criticidade
PC: consciência crítica da sociedade.
Visa à valorização das vozes dos alunos, das suas necessidades
e individualidade.
Capazes de fazer, criar e recriar a sociedade
6. • LINGUÍSTICA APLICADA (LA) PC
Estudar a sociedade envolve estudar a linguagem.
Linguagem: relações de poder.
LA: transdisciplinar
LA HOJE: prioriza a noção de conscientização linguística; o “modo”
de aprendizagem de línguas; a aprendizagem via interações
dialógicas; os padrões de interação professor-aluno; a aprendizagem
centrada no contexto e o professor como pesquisador.
Ensino de língua deve organizar o aprendizado a partir de atividades
de real interesse e necessidade do aluno (projetos de Paulo Freire;
gêneros de Bakhtin): o aluno tem que usar a língua para realizar
ações verídicas na interação cotidiana.
7. BAKHTIN: Estudar a linguagem envolve os aspectos sociais de uso de
uma língua (quando usar, como usar » adequação).
8. • LINGUÍSTICA APLICADA (LA) PC
• Valorizam a comunicação democrática entre professor e aluno;
• o professor não é visto como transmissor de conhecimento » ambos
trazem conhecimentos para a sala de aula mediante suas experiências
e histórias;
• O professor não representa autoridade (concepção bancária) »
conscientemente diminui seu poder e, concomitantemente, estimula
os alunos a aprenderem com independência e a tornarem-se
responsáveis por seu próprio aprendizado.
• Ambas desconsideram a memorização contínua como forma de
aprender » favorecem a reflexão e resolução de problemas no
processo de ensino aprendizagem » alunos encorajados a desenvolver
o raciocínio crítico para agir não apenas na sala de aula, mas na
sociedade como um todo.
9. A LINGUAGEM NUNCA É NEUTRA » nenhuma língua é isenta de
valores » É pela linguagem que o preconceito subsiste ou, pelo
contrário, é ultrapassado.