1. Sindicato dos
Trabalhadores em
Saude, Trabalho e
Previdência Social
no Estado do
Rio de Janeiro
23/ JULHO / 2015
Greve na saúde federal
ganha mais adesões no Rio
Reajuste de 27%,
paridade com o
INSS, respeito ao
duplo-vínculo,
30h para todos,
concurso, não ao
ponto eletrônico e
contra a
privatização
Plenária dos servidores federais realizada em 6 de julho, véspera da greve na saúde federal e INSS
A greve na saúde federal ganhou
mais adesões e força no Rio no
último dia 21/07. Os servidores do
Instituto Nacional deTraumatologia
e Ortopedia (Into) decidiram aderir
à paralisação da categoria, iniciada
nacionalmente no dia 7 de julho e
que começou no Rio com a paralisa-
ção dos trabalhadores do Hospital
Federal Cardoso Fontes.
Em outras unidades, como o
Instituto Nacional de Cardiologia
(INC) e os hospitais federais da
Lagoa e de Ipanema, o indicativo
é de entrar em greve ainda esta
semana. Assembleias continuam
sendo realizadas nas demais
unidades, com vistas ao fortaleci-
mento da greve. A hora é essa.
Vamos consolidar a greve nas
unidades já paralisadas e iniciar
a greve naquelas onde o movi-
mento ainda não começou.
Queremos reajuste de 27%
mais paridade com o INSS,
respeito ao direito de duplo-
vínculo, 30h para todos, concur-
so, condições de trabalho, não ao
ponto eletrônico e fim de todas as
formas de privatização.
Greve é por tempo indeterminado
A hora é essa.Vamos fortalecer a greve!!!
Nossa greve é por tempo indeter-
minado. É a resposta que precisamos
dar à intransigência do governo nas
negociações.Além de desconsiderar
as nossas reivindicações e não se
comprometer sequer com a manuten-
ção das 30h semanais, em junho o
Ministério da Saúde anunciou a rea-
lização de concurso para contratação
temporária (isso mesmo, temporária)
de trabalhadores, violando os prin-
cípios do SUS e do serviço público,
que exigem concurso no regime
estatutário. Isto significa que conti-
nuaremos cada vez mais sobrecar-
regados.
Não bastasse o fato de receber-
mos um dos mais baixos salários de
todo o funcionalismo público do
país, todos os dias nos defrontamos
com péssimas condições de trabalho
e atendimento. Nas unidades fede-
rais, faltam insumos, medicamentos,
materiais básicos. Falta tudo.
FOTO:FERNANDOFRANÇA
2. 23 / JULHO / 20152
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Nosso salário é um dos mais baixos do serviço público
Recebemos um dos mais
baixos salários do funcionalismo
público federal em todo o país,
situação que piora ainda mais ante
a crescente alta do custo de vida.
Isso é insustentável e não pode
mais continuar. Não podemos
mais depender de APHs para
incrementar o nosso salário.
Precisamos de dignidade nos
nossos vencimentos. Nosso salá-
rio tem de estar à altura das
funções que exercemos.
Por isso é que, além dos 27%
de reajuste pedidos pelas catego-
rias do funcionalismo público
federal, queremos a paridade
salarial com os servidores do
INSS, cujos vencimentos são
muito superiores aos da saúde
federal.
Para conquistarmos o reajuste
e a paridade com o INSS, o
caminho é greve e mobilização.
Não tem outro meio. Foi assim,
com greve, que em 2014 impedi-
mos o Ministério da Saúde de
acabar de vez com o nosso direi-
to às 30h semanais e entregar os
hospitais e institutos federais à
Ebserh (Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares). Agora
não vai ser diferente.
Se não nos mobilizarmos,
ficaremos para trás, com defasa-
gem salarial ainda maior em
relação ao conjunto do funciona-
lismo público federal. A hora é
essa.
Em caso de dúvida, procure
os representantes do Sindsprev/
RJ em seu hospital e participe
das reuniões semanais do Co-
mando Unificado de Greve da
Saúde Federal e INSS.
Isso não pode mais continuar !!!
Servidores da saúde federal durante protesto em frente ao Nerj, no centro do Rio, na greve de 2014
FOTO:FERNANDOFRANÇA
O que o governo oferecia
antes da greve do ano
passado
Fim das 30h,
início do ponto eletrônico e
da privatização
O que o governo oferecia
antes de começar a greve
do INSS, da Saúde Federal
e do funcionalismo
no dia 7/07
Zero de reajuste, ameaças
ao funcionalismo e
intransigência nas
negociações, alegando ‘não
ter recursos’ para atender à
pauta
O que
aconteceu depois
daquela greve
Mantivemos as 30h e o
governo recuou do ponto
eletrônico
O que aconteceu
depois do início
da greve
O governo ofereceu 21,3% de
reajuste em 4 anos. Em
seguida, propôs R$ 458,00 no
auxílio-alimentação; variação
de R$ 101,00 a R$ 205,00 no
auxílio-saúde e aumento de
317% no auxílio-creche. Ainda
é pouco, mas já foi o resultado
da greve, que precisa continar
e ser fortalecida
O que queremos:O que queremos:O que queremos:O que queremos:O que queremos:
- Reajuste de 27% +
paridadesalarialcom
osservidoresdoINSS;
- Respeito ao duplo-
vínculo;
- 30h para todos;
- Concurso;
-Condiçõesde
trabalho;
- Não ao ponto
eletrônico;
-Fimdasprivatizações.
Veja por que a greve é o caminho para
conquistarmos os nossos direitos