1. Sindicato dos
Trabalhadores em Saude,
Trabalho e Previdência
Social no Estado do
Rio de Janeiro
Boletim Informativo, 18 de Novembro de 2016
Eleição
2017-2020
Eleições no
Sindsprev/RJ:
de 28/novembro
a 2/dezembro
de 2016.
Participe.
FOTO:NIKO
Três chapas disputam eleição da
nova diretoria do Sindsprev/RJ
Assembleia da seguridade e do seguro social realizada em 14 de julho deste ano, quando servidores aprovaram o calendário eleitoral do Sindsprev/RJ
De 28 de novembro a 2 de dezembro
de 2016, será realizada a eleição da
próxima diretoria do Sindsprev/RJ,
gestão 2017-2020. Três chapas se ins-
creveram para concorrer na eleição:
Chapa 1 – Resistir e Lutar;
Chapa 2 – Voz da Base; e
Chapa 3 – Ocupa Sindsprev/RJ.
Da eleição vão participar todos os servi-
dores da seguridade e seguro social
filiados ao Sindsprev/RJ.
A nova diretoria eleita tomará posse
no primeiro dia útil de janeiro de 2017.
A realização da eleição nesse período e o
respectivo calendário eleitoral foram
aprovados na assembleia geral da
seguridade e do seguro social realizada
dia 14 de julho de 2016.
Uma das maiores e mais importantes
entidades de servidores públicos de todo
o país, com décadas de tradição e lutas
em defesa da saúde e da previdência
públicas, nosso sindicato sempre marcou
sua atuação pela total independência em
relação a governos e setores empresa-
riais/patronais, consolidando-se nacio-
nalmente como instrumento de luta de
todos os servidores da seguridade e do
seguro social. Como sindicato do ramo.
De 28 de novembro a 2 de dezembro,
compareça às urnas e participe da eleição
de base do Sindsprev/RJ, o seu sindicato
de lutas.
Assim que a Comissão Eleitoral ela-
borar o roteiro das urnas, vamos
divulgá-lo para toda a categoria.
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2. 18 / NOVEMBRO / 20162
InformativodoSindicatodos
TrabalhadoresemSaúde,Trabalhoe
PrevidênciaSocialnoEstadodoRJ
Edição sob a respondabilidade dos Diretores da Secretaria de Imprensa | Redação: de responsabilidade da direção majoritária do Sindsprev/
RJ | Diagramação: Virginia Aôr (MtbJP18580RJ) | Fotografia: Fernando França, Mayara Alves e Niko | Tiragem: 7 mil | Impressão: Gáfica
do Sindsprev/RJ | http://www.sindsprevrj.org.br | imprensa@sindsprevrj.org.br
Rua Joaquim Silva, 98-A, Lapa, RJ
(21) 3478-8200 |fax: 3478-8233
O Brasil pós-impeachment de
Dilma produziu um governo que não
rompeu com a lógica de entrega po-
lítica e econômica de nossas rique-
zas e patrimônio público. A Clepto-
mania contumaz das forças políticas
que também atuaram no governo
petistacontinua,agoradeformamuito
mais feroz, a retroceder com direitos
históricos dos trabalhadores, do povo
pobre e da classe média brasileira.
A frase “tudo que era sólido se des-
manchanoar”nuncafoitãoatual,mas
apenas para a massa pobre de pes-
soas que usam a Previdência Social,
covardemente extinta; para os que
morrem como indigentes nas portas
de hospitais, sem insumos básicos
para atendimento; para jovens sem
qualquer chance de um futuro melhor,
com os profundos cortes de verbas
para a Educação; para pais e mães
de família que perdem suas vidas nos
confrontos entre bandidos e polícias
nos grandes centros urbanos, pois a
política de segurança se resume aos
cortes dos salários dos servidores da
segurança.
Construir
a greve geral
O governo Temer não precisou
do mesmo tempo que o de FHC, Lula
e Dilma para que as pessoas fizes-
sem a experiência e vissem que não
é um governo do qual se pudesse es-
perar muito. Nasce atacando direitos
e na condição de corrupto (como
comprovado pelo envolvimento dos
seus na Lava-Jato).
SINDSPREV/RJ, OU MUDA OU ACABA!
Vote na oposição
responsável para
dirigir suas lutas!
VOTE CHAPA 2 – A VOZ DA BASE!
Nossa Chapa apóia incondicio-
nalmente o chamado dos sindicatos e
movimentos sociais para construir
uma Greve Geral no país, o que pri-
meiro começa com o chamado à uni-
ficação de lutas entre o funcionalis-
mo, seja federal, estadual ou munici-
pal. NESSAPERSPECTIVA, O DIA
25/11 JÁ ESTÁ INDICADO COMO
UM DIANACIONALDE PARALI-
SAÇÃO e defendemos que o Sindi-
cato não o trate como fez com o dia
11/11 e efetivamente garanta sua con-
vocação e preparação.
É para lutar contra tudo
isto que precisamos de
um novo Sindsprev/RJ
Não é difícil demonstrar aos pou-
cos filiados que restaram ao
Sindsprev/RJ que chegou a hora de
mudar esta gestão; em qualquer local
de trabalho que se vá, o que se ou-
vem são reclamações de que o sindi-
cato não aparece, que a categoria não
recebe informações do sindicato, que
são maltratados quando vão ao sin-
dicato, que o jurídico é ineficiente e
que não dá nunca respostas e infor-
mações sobre as ações judiciais e que
“ouviu dizer” que os recursos do sin-
dicato não estão sendo geridos de
forma transparente e eficiente.
Tudo somado ao fato de que o sin-
dicato apresenta uma gestão comple-
tamente incompetente: gasta mais do
que arrecada, tem dívidas imensas
(15 milhões), o que compromete seu
patrimônio; não tem política de re-
cursos humanos que qualifique seus
funcionários para um atendimento
político diferenciado à categoria; não
controla efetivamente sua máquina,
que é uma verdadeira baderna, onde
todos“mandam”,masninguémseres-
ponsabiliza de fato por nada.
Nesse momento o SINDSPREV/
RJ ESTÁ AMEAÇADO DE FE-
CHAR SUAS PORTAS, pela incapa-
cidade política de sua direção de re-
solver um problema com sua carta
sindical, que foi questionada juridi-
camente, retirando seu direito de re-
presentação de algumas categorias
(Saúde, DRT, Funasa).
Para acabar com a “República
Incompetente das Bananas” que hoje
impera na Direção do SINDSPREV/
RJ, formamos a Chapa 2 – A VOZ
DA BASE, composta por 12 servi-
dores do INSS, 7 trabalhadores mu-
nicipais, 2 servidores do estado e 31
servidores da saúde federal. Destes,
3 foram diretores da atual gestão
(Cristiane Gerardo, Edna Theodoro
e Shirley Coelho), temos 3 ex-dire-
tores (Vinicius, de Niterói; Janira
Rocha e Julio Tavares); TODOS OS
OUTROS SÃO COLEGAS QUE
NUNCAFIZERAM PARTE DADI-
RETORIA COLEGIADA DO
SINDSPREV/RJ. São colegas novos
na categoria ou alguns já militantes
de regionais há muitos anos, mas to-
dos comprometidos com o resgate de
nosso sindicato para sua história e
tradição de lutas e construção de vi-
tórias.
Nosso espaço neste momento é
reduzido para apresentarmos todas as
nossas propostas. Por isso é que, no
Facebook, também temos um grupo
chamado A VOZ DA BASE – BAS-
TA! e convidamos cada colega a
conosco dialogar. Somos gente co-
nhecida, lutamos ombro a ombro há
muitos anos ao lado de nossa catego-
ria, já enfrentamos muitas greves jun-
tos, já ocupamos ministérios, fizemos
caravanas, atos públicos; já chora-
mos juntos muitas derrotas, mas tam-
bém já comemoramos muitas vitórias.
E temos certeza que, se essa for a
vontade da categoria, continuaremos
lutando!!
VOTE NA
CHAPA 2 – A
VOZ DA BASE!
Chapa 2 - A Voz da Base tem um programa para resgatar o Sindsprev/RJ e pôr a entidade a serviço da categoria
Chapa 2 esteve presente nas principais greves, como a do INSS, em 2015
3. 318 / NOVEMBRO / 2016
Enquanto dizem ‘basta’ por aí,
para tudo e para todos, como arautos
da política, da moral e da gestão per-
feita e participativa, as outras cha-
pas se esqueceram de dizer que não
dá mais para conviver com o apare-
lhamento partidário, que desintegrou
a esquerda nos últimos 15 anos e vem
arrastando nosso sindicato no mes-
mo caminho.
Na física e na política não é dife-
rente: uma força de maior intensida-
de acaba por neutralizar ou anular
uma de menor intensidade.
Quando avaliamos as finalidades
de um SINDICATO e de um PARTI-
DO POLÍTICO, ficam claramente
estabelecidas as contradições que
vivenciamos. Enquanto o SINDICA-
TO deve ser um instrumento demo-
crático, popular e independente, para
os avanços do trabalhador e da luta
de classes, o PARTIDO POLÍTICO
é instrumento de conquista e manu-
tenção do poder.
Quandodirecionamosnossasener-
gias nos projetos partidários, algo que
supera os interesses da classe traba-
lhadora e que sempre apresenta argu-
mentos capazes de justificar a mudan-
ça de paradigmas de luta de sindica-
listas, no sentido de conquistar car-
gos executivos, legislativos, em con-
selhos etc., estamos anulando a força
de atuação sindical e neutralizando a
capacidade de luta da categoria.
Partimos para um caminho que
nos conduziu à perda de credibilidade
da nossa representação, à desconfi-
ança permanente e à consequente
vulnerabilidade na defesa dos direi-
tos da classe trabalhadora.
Somente com a ruptura desta prá-
tica podemos trazer de volta o ele-
mento fundamental nesta equação: o
trabalhador, a quem cabe resgatar as
suas entidades.
Hoje as centrais, federações, sin-
dicatos, sem exceções, pertencem a
grupos políticos, e não mais ao tra-
balhador, que não consegue se enxer-
gar nessa estrutura, que serve de to-
das as formas aos interesses partidá-
rios, mas que precisa, para continuar
existindo, da sua filiação e, princi-
palmente, do SEU VOTO!
A solução é eliminarmos as con-
dições e facilidades de uso do apara-
to, via sindicato, para os alpinistas
políticos, e retomar a luta classista,
Chapa 1
Resistir e Lutar
SINDICATO NÃO É APARELHO PARTIDÁRIO
dentro de princípios históricos onde
direitos são inegociáveis, onde pre-
valece a solidariedade de classes, a
independência e a autonomia frente a
governos e partidos, seja qual for a
origem desses partidos e governos.
Isto não significa alijamento em
relação às questões da sociedade,
muito pelo contrário. Devemos ali-
mentar constantemente o debate
conjuntural e de ideias como instru-
mento de formação da classe.
Mantida sua autonomia, os sindi-
catosdevemparticiparativamentedos
debates. É sua obrigação se posicionar
sobre os acontecimentos políticos na
sociedade e receber, em suas instân-
cias, todos os trabalhadores dos dife-
rentes ramos de atividade.
Oserrosquenostrouxeramatéaqui
decorreram dos consentimentos, cal-
cados no argumento de que precisá-
vamos atingir os cargos do parlamen-
to para fazer uma defesa efetiva con-
tra o capital, a burguesia e o governo.
Após 2003, toda uma história co-
meçou a ser jogada no lixo. Vimos
uma dicotomia nos avanços da classe
trabalhadora, onde numerosos qua-
dros, ex-sindicalistas, ocupando car-
gos, desde a Presidência da Repúbli-
ca às demais instâncias do poder, se
voltaram para um projeto de gover-
nabilidade que engessou a CUT e
transformou a ação sindical em um
grande manifesto chapa branca, com
raras exceções.
A partir de então e depois das de-
núncias de corrupção que assolaram
o país, o descrédito se ampliou e hou-
ve ruptura com os valores defendidos
pela esquerda.
O recado vem sendo dado desde
as manifestações que tomaram o país
recentemente, sem a liderança de en-
tidades, centrais e partidos.
Consolidou-se com a onda con-
servadora que culminou numa derrota
sem precedentes dos partidos ditos de
esquerda, nas últimas eleições. Parti-
dos que deveriam ocupar o vácuo dei-
xado pelo PT e Cia. e que surpreen-
deram negativamente com o encolhi-
mento de suas bancadas.
Moral da história: precisamos
mudar a forma de dialogar com a ca-
tegoria. Temos que nos reorganizar e
fortalecer, readquirir a confiança per-
dida, abandonar os projetos pessoais,
político-partidários, desatrelar das
correntes nossa entidade, para reor-
ganizar as lutas que nos são impostas.
Precisamos cuidar primeiro dos
nossos e de nossas condições de tra-
balho e de vida, para que estejamos
em condições de mais uma vez fazer
diferença dentro da sociedade.
Nós apoiamos1 VOTE CHAPA 1 – RESISTIR E LUTAR - SINDICATO NÃO É PARTIDO!!!!
JulioCésar Sebastian Cleonice Élia Aristides Deis Dr.Francisco Elenice Ernesto Lilian Roseane
Laudeir Sandra Jussara
Paulo - ACS
Iara - INSS Niterói DuCarmo - INSS
Maria do Carmo- INSS
Rosângela - HFBSidnei Antunes - MSErica - APS Angra
Laudeir
Marcia Maria - INSS
Chapa 1 tem
compromisso
com um
Sindsprev/RJ
de lutas, em
defesa dos
servidores
4. 18 / NOVEMBRO / 20164
Vivemos tempos em que o Con-
gresso, através de manobra parla-
mentar, institui o vice como presi-
dente da República. Temer mostrou
a que veio, com seus projetos de
ataque à classe trabalhadora: PL
257, PEC 241/PEC 55, trocar o
SUS pelo “plano de saúde acessí-
vel”, a contrarreforma da previdên-
cia e trabalhista. No RJ, continua-
mos também sob o domínio do
PMDB, que tenta aprovar um ‘pa-
cote de maldades’ e colocar na con-
ta do servidor público a crise ge-
rada pelas isenções fiscais e
corrupção. No município, o prefeito
eleito Marcelo Crivella (PRB),
apoiado pela chapa 1, ainda não
assumiu, mas já negocia com Te-
mer a municipalização da rede fe-
deral: nove hospitais federais po-
dem ser entregues à prefeitura e,
consequentemente, repassados à
iniciativa privada, já que ele é gran-
de defensor das parcerias público-
privadas.
Infelizmente a direção majori-
tária do Sindsprev RJ expôs o sin-
dicato nas páginas dos jornais, em
processos judiciais e prestação de
contas não realizadas. Nenhuma ati-
tude foi tomada, mesmo com pare-
cer do Conselho Fiscal sobre as ir-
regularidades. Esta direção é bu-
rocratizada; é necessária uma au-
ditoria das contas e o fim dos pri-
vilégios dessas pessoas. É neces-
sário eleger novos dirigentes para
fortalecer a luta contra os ataques
de Temer, Barros, Pezão.
Devemos OCUPAR o
SINDSPREV-RJ pela base: reto-
mar a participação efetiva na
FENASPS e na CSP CONLUTAS
para que retomem a confiança na
direção política do sindicato; che-
ga de ajuda de custo aos direto-
res; fim do uso de combustível em
carros particulares; pela suspen-
são de liberação de ponto com
custo pra entidade; proibição de
contratação de serviços de tercei-
ros e empresas ligadas à direto-
ria ou a funcionários! Chega de
Vamos Ocupar o
SINDSPREV/RJ
porque somos a
Vamos Ocupar o SINDSPREV/RJ porque somos a OPOSIÇÃO PRA VALER. Somos chapa 3!
usar o sindicato para se benefici-
ar!
Somos a oposição real à dire-
ção do sindicato. Estamos na reor-
ganização do movimento da saúde
e da esquerda, construímos a CSP
CONLUTAS. Quando Temer e Bar-
ros tomaram o poder, fizemos um
comando e ocupamos o MS,
#ocupasusrj, por 20 dias, denomi-
nando esse governo ilegítimo. So-
mos parte da construção das ple-
nárias unificadas da saúde com usu-
ários, trabalhadores da atenção bá-
sica, média e alta complexidades,
FIOCRUZ, HUs, para construção
de calendário unificado na defesa
do SUS público, gratuito e de qua-
lidade, contra as reformas que ata-
cam nossos direitos. Estatutários e
celetistas são explorados e oprimi-
dos e devem ter seus direitos ga-
rantidos. Denunciamos as persegui-
ções políticas e sindicais nas uni-
dades de saúde, como foi o caso
das 8 demissões de assistentes so-
ciais do HEGV e as perseguições
aos ACS e ACEs por parte do mu-
nicípio, achando que esses setores
são seus ‘currais eleitorais’.
OPOSIÇÃO PRA VALERSomos
Chapa 3!
Somos
Chapa 3!
Oposição pra valer, a Chapa 3 quer ocupar o Sindsprev/RJ pela base,
retomando a participação da entidade nas lutas nacionais da seguridade e
do seguro social, junto com Fenasps e CSP Conlutas. Pela construção de
um calendário unificado de lutas contra a perda de direitos, em defesa da
saúde e da previdência públicas. Nessas eleições, seu voto é Chapa 3.