A proposta de workshop apresentada por Helena Correia inclui uma estrutura de cinco fases e é elogiada por sua apresentação visual e estrutura completa. A duração de três horas é considerada muito longa para uma reunião, mas os tópicos e atividades merecem o tempo. A segunda atividade prática de sensibilização é vista como adequada por abordar questões oportunas.
Comentário à proposta de workshop sobre avaliação de bibliotecas escolares
1. Comentário à proposta de trabalho da colega Helena Corrreia
A proposta de workshop apresentada pela colega Helena Correia atraiu particularmente a
minha atenção por dois aspectos: em primeiro lugar, porque visualmente se trata de um
trabalho muito bem conseguido, com uma apresentação cuidada e criativa, em segundo lugar,
porque apresenta uma estrutura muito completa.
A colega estruturou o seu trabalho em cinco fases : planificação do workshop, uma primeria
actividade prática de sensibilização, a apresentação em Powerpoint do Modelo de Auto-
Avaliação das Bibliotecas Escolares, uma segunda actividade prática e uma conclusão.
Achei pertinente o facto de a colega, na planificação do workshop, ter definido os objectivos e
a metodologia, bem como os recursos materiais a utilizar e o tempo previsto para a actividade.
Este parece-me, no entanto, muito alongado, pois três horas é a duração (desejável!) da
reunião do Conselho Pedagógico, pelo que teria de ter à sua disposição uma reunião
exclusivamente para esta actividade. Não o contesto, pois o tema e a actividade merecem o
tempo previsto, mas nas nossas escolas e agrupamentos, na minha, por exemplo,isso seria
irreal, infelizmente.
No que se refere à actividade prática, apreciei a abordagem que a colega faz, sensibilizando os
colegas para algumas questões bastante oportunas, que propõe para reflexão. A introdução do
cubo mágico enquanto figura ilustrativa, parece-me extremamente adequada, pois é um
objecto que se desdobra em mil e uma apresentações e vai-se articulando em busca de uma
imagem ideal. É isso que pretendemos com as nossas Bibliotecas, não é verdade?
Quanto à apresentação em Powerpoint, a colega expõe de forma clara e sucinta o Modelo de
Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, apresentando os quatro domínios, clarificando a
necessidade de recolha de evidências, o envolvimento necessário de todos e o perfil de
desempenho a atingir. Não esqueceu os constrangimentos inerentes a este processo, com os
quais concordo inteiramente, bem como as oportunidades que se nos deparam, ambos
bastante realistas.
A colega propõe ainda uma segunda actividade prática, em que pede sugestões e orientações,
isto é, envolve os colegas na responsabilidade da aplicação deste modelo, penso que todos
devemos assim proceder, já o fiz na reunião de Conselho Pedagógico do meu agrupamento.
Finalmente, a colega encerra a actividade com uma conclusão que me parece muito pertinente
e realista.
Gostei muito deste trabalho e dou os parabéns à colega pelo trabalho que teve, decerto que
demoroualgumas horas a realizá-lo, pela sua criatividade na apresentação e pelas ideias que
expressou, pelo que penso ter enaltecido bastantes pontos fortes, não somente dois,
conforme pedido na segunda tarefa. Aponto apenas um constrangimento: o tempo previsto.
2. Grata por toda a atenção da colega Helena e das colegas formadoras.
A formanda: Sílvia Maria Passos Baltazar
São Brás de Alportel, 16 de Novembro de 2009