O documento resume uma oficina de formação sobre práticas e modelos de autoavaliação de bibliotecas escolares. A autora reflete que as sessões e recursos foram úteis para entender o processo de autoavaliação. Ela reconhece que precisa melhorar sua prestação e reconstruir materiais para apoiar melhor as escolas. A oficina levou a reflexões importantes sobre como coletar evidências e conclusões precisas para melhorar o desempenho.
1. Oficina de Formação “Práticas e Modelos da Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”
REFLEXÃO FINAL
Ao longo de todas as sessões, as tarefas que foram propostas, os recursos
disponibilizados e o contexto (online) em que esta oficina de formação decorreu,
revelaram-se adequados e elucidativos. De realçar o seu aspecto prático-teórico e a
abordagem conceptual inerente a todo o processo de entrosamento necessário à
aplicação do Modelo de Autoavaliação em que todos os intervenientes mais directos,
professores bibliotecários e coordenadores interconcelhios, terão necessariamente de
dominar.
Penso que a minha prestação nesta oficina de formação careceu de melhor
desempenho durante as três primeiras sessões, tendo relevado maior segurança nas
tarefas seguintes. Daí, ter neste momento, a necessidade de reconstruir alguns dos
materiais produzidos, de forma a apoiar com eficácia todas as escolas e agrupamentos
que acompanho.
Existiram, durante esta formação questões fundamentais, que nos levaram a
reflectir sobre as evidências que recolhemos, como as recolhemos, que informações
precisas nos fornecem e a elencar conclusões precisas. Desta forma tenderemos a
atingir níveis de desempenho que reflictam com eficácia e eficiência as nossas práticas.
O rigor e a estruturação deste processo é essencial para o desenvolvimento do
projecto da BE, em consonância com o Projecto Educativo da Escola e o qual se deverá
reflectir no processo de avaliação da Escola/Agrupamento, pois como sabemos o
benchmarking é importante para o nosso trabalho e é também um dos propósitos
deste modelo.
Sem dúvida alguma que esta formação nos proporcionou, novas formas de
trabalhar e de projectar a Biblioteca Escolar, um olhar telescópico e não tanto
periscópio, porque o desvendar também requer aprender a olhar.
Agora há que saber olhar!
Maria Teresa Semedo
Dezembro 2009