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Sérgio Alfredo Macore
Gestão de Material Médico-Cirúrgico nas Unidades Sanitárias, caso Hospital Militar de
Nampula, 1º Trimestre de 2016
Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Contabilidade Financeira
ii
Universidade Pedagógica
Nampula
2016
iii
Sérgio Alfredo Macore
Gestão de Material Médico-Cirúrgico nas Unidades Sanitárias, caso Hospital Militar de
Nampula, 1º Trimestre de 2016
Supervisor: Dr. Faruque Jalilo
Monografia de Licenciatura apresentada ao Departamento de
Contabilidade e Gestão, Delegação de Nampula, para a obtenção
do grau académico de Licenciatura em Gestão de Empresas com
Habilitações em Contabilidade Financeira.
Universidade Pedagógica
Nampula
2016
iv
ÍNDICE
ÍNDICE DE TABELAS...........................................................................................................vi
ÍNDICE DE GRÁFICOS .......................................................................................................vii
LISTA DE ABREVIATURAS ..............................................................................................viii
DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................ix
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................xi
RESUMO.................................................................................................................................xii
ABSTRACT............................................................................................................................xiii
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.............................................................................................12
1.1. Antecedentes ..............................................................................................................12
1.2. Problema de Estudo ...................................................................................................13
1.3. Objecto do Estudo......................................................................................................14
1.4. OBJECTIVOS............................................................................................................14
1.4.1. Objectivo Geral...................................................................................................14
1.4.2. Objectivos Específicos........................................................................................14
1.5. Justificativa ................................................................................................................14
CAPITULO II: METODOLOGIA .......................................................................................16
2.1. Tipo de pesquisa.........................................................................................................16
2.2. Métodos de pesquisa ..................................................................................................16
2.3. Técnicas e Instrumento de recolha de dados..............................................................16
2.3.1. Instrumento de recolha de dados ........................................................................16
2.3.2. Técnica de recolha de dados ...............................................................................16
2.4. População de Estudo ..................................................................................................17
2.5. Amostra......................................................................................................................17
2.6. Análise de dados ........................................................................................................17
2.7. Apresentação de Resultados.......................................................................................17
CAPITULO III: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................18
3.1. Conceitos de gestão....................................................................................................18
3.2. Processo de gestão .....................................................................................................18
3.3. Gestão de Material Médico-Cirúrgico .......................................................................19
3.3.1. Material médico-cirúrgico ......................................................................................19
3.3.2. Classificação do Material médico-cirúrgico...........................................................20
3.3.3. Objectivo da gestão de materiais............................................................................21
3.4. Elementos estruturais da gestão de materiais.............................................................21
3.5. Gestão de materiais nas unidades sanitárias ..............................................................22
3.6. Actividade de Manutenção na Gestão de Material médico-cirúrgico........................23
3.7. Manutenção e Sistema Informático na Gestão do Material médico-cirúrgico ..........23
3.8. Processo de Gestão e Manutenção de Equipamentos médico-cirúrgico....................24
v
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS .......25
4.1. Resultados da Pesquisa ..............................................................................................25
4.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .........................................................................32
CAPITULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES .................................................................33
5.1. CONCLUSÃO ...........................................................................................................33
5.2. SUGESTÕES.............................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................35
APÊNDICE .............................................................................................................................37
vi
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 01: Distribuição das respostas em relação ao cumprimento do plano de necessidades
..................................................................................................................................................25
Tabela 02: Distribuição das respostas em relação à disponibilidade de stock de MMC ........26
Tabela 03: Distribuição das respostas em relação à distribuição de MMC............................26
Tabela 04: Distribuição das respostas em relação à plano de consumo de MMC ..................27
Tabela 05: Distribuição das respostas em relação à ruptura de consumíveis no HMN..........28
Tabela 06: Distribuição das respostas em relação à produção de relatórios de distribuição
deste material * Partilha de relatórios.........
............................................................................Erro! Marcador não definido.
vii
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 01: Distribuição das respostas em relação ao uso de livro de requisição .................25
Gráfico 02: Distribuição das respostas em relação ao tempo médio de espera para reposição
de Material Médico-Cirúrgico .................................................................................................28
Gráfico 03: Distribuição das respostas em relação à avaliação do tempo médio de espera
para reposição de Material Médico-Cirúrgico ........................................................................29
Gráfico 04: Distribuição das respostas em relação à avaliação da segregação de funções e
divisão de responsabilidades no processo de GMMC..............................................................30
viii
LISTA DE ABREVIATURAS
GMMC Gestão de Material Médico-Cirúrgico
MMC Material Médico-Cirúrgico
EP Economato Provincial
DPS Direcção Procincial de Saúde
DDS Direcção Distrital de Saúde
HMN Hospital Militar de Nampula
PD Plano de Distribuição
ix
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Nampula, aos 10 de Abril de 2016
(____________________________)
Sérgio Alfredo Macore
x
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho em primeiro ao meu pai Alfredo macore e minha mãe Jacinta João
Baptista.
Em seguida aos meus avos Maria Luísa e João Baptista Laite.
xi
AGRADECIMENTOS
Agradeço a deus pela saúde que me concede. Em seguida, agradeço a Universidade
Pedagógica e a todos os docentes, em particular ao meu Supervisor Dr. Faruque Jalilo, pela
orientação e apoio como também a paciência na orientação o que tornou possível a conclusão
desta monografia.
Do mesmo jeito, agradeço a minha família pela paciência e compromisso que tiveram ao
longo da minha caminhada.
xii
RESUMO
A área da saúde é um dos sectores mais complexos e de maior custo, que exige constantes
actualizações devido a novas descobertas tecnológicas e surgimento de novos produtos que aparecem
como resposta às novas enfermidades que afectam as populações humanas. Este facto faz com que as
Unidades Sanitárias sejam equipadas com materiais que permitam uma actividade de pronta
intervenção dos profissionais de Saúde. Os serviços de saúde dependem directamente de material
médico-cirúrgico para seu pleno funcionamento. Face ao problema, formulou-se o seguinte objectivo
geral: Avaliar a Gestão de Material Médico-Cirúrgico no Hospital Militar de Nampula no 1º Trimestre
de 2016. Foi para a presente pesquisa utilizado o tipo de estudo Descritivo e o Questionário
como intrumento de recolha de dados. Foi tomada como amostra 08 unidades estatística que,
este tamanho da amostra conscide com o tamanho da população, isto é, amostra é igual a
população.
Palavras-Chave: Gestão, Material e Stock
xiii
ABSTRACT
The health sector is one of the most complex sectors and higher cost, which requires constant updates
due to new technological discoveries and development of new products that appear in response to new
diseases affecting human populations. This causes the health units are equipped with materials that
allow an activity to prompt intervention of health professionals. Health services are directly dependent
on medical and surgical equipment to full operation. Address the problem, formulated the following
overall objective: To evaluate the Medical-Surgical Material Management in Nampula Military
Hospital in the 1st quarter of 2016. It was for this research used the type of study summary and
questionnaire as instrument collection data. It was taken as a sample statistical units 08, the sample
size conscide with the size of the population, i.e., sample equals population.
Keywords: Management, Materials and Stock
12
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Antecedentes
A área da saúde é um dos sectores mais complexos e de maior custo, que exige constantes
actualizações devido a novas descobertas tecnológicas e surgimento de novos produtos que
aparecem como resposta às novas enfermidades que afectam as populações humanas. Este
facto faz com que as Unidades Sanitárias sejam equipadas com materiais que permitam uma
actividade de pronta intervenção dos profissionais de Saúde. Dada a quantidade e regularidade
necessária desses materiais nas unidades sanitárias, torna necessária a concepção de um plano
de gestão de todo o material usado, tanto pelos serviços médicos assim como pelo pessoal
técnico, serventuário e próprio paciente.
Segundo PALOMO (2009), “em cada unidade sanitária possui materiais que são insumos ou
factores produtivos, de natureza física, com determinada durabilidade, empregados na
realização de actividades assistenciais aos pacientes; por isso, sua gestão é chave, pois a
escassez de alguns destes, pode constituir motivo de aflição aos gestores, técnicos e os
utentes dos serviços”.
Com o aperfeiçoamento da tecnologia, muitas Unidades Sanitárias apostam na aquisição de
materiais diversificados, muitas das vezes sem que tenham pessoal treinado para sua
utilização e manutenção, motivado pela facilidade dada pelos parceiros de cooperação que
apoiam o sector de saúde, como acontece em Moçambique e em particular na província de
Nampula, onde tem sido comum encontrar um equipamento de auxilio ao diagnóstico de
doenças nas unidades sanitário sem funcionar por falta de reagente ou porque não existe
pessoal técnico qualificado para o seu manuseamento.
Foi a partir desses pontos que surgiu o presente trabalho com o título Gestão de material
médico-cirúrgico nas unidades sanitárias, estudo específico no Hospital Militar. A pesquisa
contou com a utilização de métodos como bibliográfico, dedutivo, empírico e Monográfico,
com a recolha de dados baseada nas técnicas de entrevista observação e directa. Em termos
estruturais, o presente trabalho apresentar-se-á em cinco capítulos, onde o primeiro é
constituído pela introdução, justificativa, objecto de estudo, formulação do problema,
objectivos, hipóteses; o segundo capítulo é formado pelo estado de arte; o terceiro é
constituído pela metodologia usada na pesquisa; o quarto capítulo traz a apresentação, análise
e interpretação dos resultados da pesquisa e, finalmente o quinto capítulo apresenta as
principais conclusões e sugestões do trabalho.
13
1.2. Problema de Estudo
Os serviços de saúde dependem directamente de material médico-cirúrgico para seu pleno
funcionamento. Estes materiais constituem a ferramenta base que o pessoal técnico utiliza
para o diagnóstico e tratamento de doenças, pelo que a falta de qualquer que seja material
médico-cirúrgico afecta negativamente o decurso normal das actividades nas unidades
sanitárias. Por exemplo, a falta de um aparelho para esterilização de certos instrumentos
usados em grandes e pequenas intervenções compromete a biossegurança tanto do
profissional como do paciente.
Nas Unidades Sanitárias localizados na província de Nampula, tem sido comum a ruptura de
stock de materiais para uso como consequência do envio tardio das requisições no Economato
Provincial (EP) ou porque espera-se pelo abastecimento nacional, que no geral dura no
mínimo três meses.
Em certas unidades sanitárias, existem material do tipo equipamento, que se encontram
inoperacionais possivelmente porque foi alocado o equipamento sem que se tenha feito o
estudo de viabilidade para identificar as lacunas que possam inviabilizar a operacionalidade
do equipamento e que em muitos casos a solução tem sido a aquisição de um outro novo
material, podendo nisso resultar em muito tempo de espera para reposição.
Portanto, os serviços ficam momentaneamente interrompidos, embora as populações
continuem a necessitar de atendimento. Se de um lado há registo de avarias de certos
materiais existentes, do outro, verifica-se a existência de equipamentos às unidades sanitárias
sem que se tenha um pessoal qualificado para o seu uso, resultando numa permanência
temporal do tal instrumento sem funcionamento e podendo chegar até ao estado de obsolência
sem que se tenha usado.
Atendendo que os materiais médico-cirúrgicos condicionam o curso normal dos serviços de
saúde, o autor formula as seguintes perguntas de pesquisa:
o Como são geridos os Materiais Médico-cirúrgico no hospital Militar de Nampula?
o Será que são observadas as normas de aviamento do material médico-cirúrgico
(material por aviar Versos stock de segurança)?
14
1.3. Objecto do Estudo
Para a presente pesquisa é definido como objecto de estudo é Gestão de Materiais Médicos-
Cirúrgico.
1.4. OBJECTIVOS
PILLETI (1991:65) diz que “Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como
resultado da nossa actividade”. Razão esta, os objectivos dividem-se em dois grupos
nomeadamente: Objectivos Geral e Específicos.
1.4.1. Objectivo Geral
o Avaliar a Gestão de Material Médico-Cirúrgico no Hospital Militar de Nampula no 1º
Trimestre de 2016.
1.4.2. Objectivos Específicos
o Verificar a existência de plano de distribuição periódico de Material Médico-Cirúrgico da
unidade sanitária;
o Avaliar o stock existente pós-aviamento do material médico-cirúrgico no depósito
hospitalar de medicamentos;
o Analisar o sistema de controlo interno na gestão de Material Médico-Cirúrgico ao nível
da Unidade Sanitária;
o Avaliar o tempo médio de espera de reposição de stock de material médico-cirúrgico na
Unidade Sanitária.
1.5. Justificativa
O estudo de gestão de material médico-cirúrgico reveste-se de maior interesse por se tratar de
um processo no qual é preciso planear, executar e controlar em condições mais eficientes e
económicas, o fluxo de materiais, partindo das especificações dos artigos a comprar até a
entrega do produto no economato do hospital e posterior aviamento do mesmo para os
diferentes departamentos. A complexidade do processo ditou a escolha do tema, aliado ao
15
facto do autor ser funcionário do Ministério da Saúde, afecte na Direcção Provincial de Saúde
de Nampula há mais de 07 anos, onde no exercício das suas funções, constatou a existência de
algumas fragilidades relacionadas com os planos de aquisição e de aviamento de material
médico-cirúrgico e os mecanismos para o seu controlo ao nível das unidades sanitárias. No
entanto, um estudo neste sentido poderá permitir uma análise e possível definição de linhas
mestras que se adequem a uma boa gestão do material médico-cirúrgico, evitando constantes
rupturas destes consumíveis em qualquer que seja o departamento ou serviço da unidade
sanitária.
16
CAPITULO II: METODOLOGIA
2.1. Tipo de pesquisa
A presente pesquisa é do tipo de estudo Descritivo, pois, baseando-se no GIL (2002:42), as
pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenómeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.
O motivo de usar pesquisa descritiva é o facto de admitir a utilização de técnicas padronizadas
de colecta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
2.2. Métodos de pesquisa
Na presente pesquisa utilizou-se a abordagem qualitativa para descrever e identificar as
estratégias de gestão de riscos operacionais aplicadas no hotel milénio.
2.3. Técnicas e Instrumento de recolha de dados
2.3.1. Instrumento de recolha de dados
Foi usado o Questionário como instrumento de recolha de dados, pois, este é instrumento de
investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um
grupo representativo da população em estudo, visto que, é possível recolher informações que
permitam conhecer melhor as suas lacunas, bem como melhorar as metodologias e estratégias
de mitigação das causas que podem originar os riscos operacionais dentro da instituição
podendo, deste modo, individualizar as características em estudo. As questões abertas das
entrevistas permitiram ao entrevistador entender e captar a perspectiva dos participantes; já as
questões fechadas foram utilizadas com evidência quantitativa.
2.3.2. Técnica de recolha de dados
Para a realização desta pesquisa foi usada a Entrevista como técnica de recolha de dados, que
consistiu na pergunta e respostas entre o inquiridor e o inquirido.
O uso de Entrevista como técnica de recolha de dados deveu-se ao facto das suas
características de proximidade entre o entrevistado e a investigadora, pois, permitiu a
obtenção de informações e elementos de reflexão muito mais ricos do que com o uso de
outros métodos.
17
2.4. População de Estudo
Tomou-se como população de estudo o responsável do depósito e economato do Hospital, os
responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como o enfermeiro chefe do
hospital militar de Nampula.
2.5. Amostra
Para a presente pesquisa tomou-se todos os funcionários (responsável do depósito e
economato do Hospital, os responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como
o enfermeiro chefe) que gerem o material médico – cirúrgico no Hospital como amostra,
porque a população é tão pequena e é possível estudar todas as unidades estatísticas que
compõe a população, isto é, a amostra igual a População (08 funcionários da área de gestão).
2.6. Análise de dados
Foi usado o Pacote Estatístico de análise de dados SPSS versão 18 com auxílio do Microsoft
Excel para a obtenção dos resultados (tabelas e gráficos). Foi aplicado o teste N (teste de
distribuição normal), com um nível de confiança de 95% com um erro de 0.5, isto é, com
incerteza de 5% na inferência dos resultados e os desvios de erros durante a análise dos dados
seja inferior a 0.5 para maior confiabilidade dos resultados.
2.7. Apresentação de Resultados
Foram utilizados Tabelas bem como os Gráficos para ilustrar os resultados do problema em
estudo.
18
CAPITULO III: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Conceitos de gestão
TEIXEIRA (1998) diz que Gestão é a Ciência humana que consiste no estudo das
organizações de modo que estas alcancem seus objectivos através das pessoas e grupos de
pessoas que para o efeito desenvolvem actividades utilizando de maneira racional os recursos
postos à sua disposição. Está intimamente ligada a actividade administrativa que visa a
tomada de decisão, planear, dirigir, avaliar e controlar acções dos indivíduos com auxílio de
outros recursos para alcance de metas pré estabelecidas.
“Gestão de material é um conjunto de métodos,
controles e práticas relacionadas na produção de um
produto ou serviço, e que é utilizado desde as pequenas
até grandes empresas” (GONÇALVES, 2004).
Assim, no contexto hospitalar, a gestão do Material Médico-cirúrgico é a forma de controlo e
prática (utilização) dos meios usados na actividade ligada ao atendimento de pacientes e/ou
diagnóstico de doenças, objectivando para sua rápida recuperação.
Segundo MACHLINE (1985), “a Gestão de Equipamentos Médico-cirúrgico constitui uma
organização sistemática, responsável por garantir que os equipamentos de custo-
efectividade, eficazes, seguros e apropriados estejam disponíveis para atender com qualidade
a demanda do cuidado à saúde”.
Porem, STONER e FREEMAN (1985) define a Gestão como “o processo de planear,
organizar, liderar e controlar o trabalho das pessoas da organização e de usar da melhor
forma possível os recursos disponíveis da organização para conseguir alcançar os objectivos
estabelecidos da organização”.
Entretanto, para (CHIAVENATO, 1999) “A tarefa básica da gestão é a de fazer as coisas
por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz”.
3.2. Processo de gestão
O processo de gestão consiste em cinco funções a saber: Planear, Organizar, Comandar,
Coordenar e Controlar.
19
o Planeamento inclui a definição de linhas de objectivos, portanto, definir a estratégia
da organização para o alcance dos objectivos e o desenvolvimento de uma hierarquia
de planos para a integração e coordenação de actividades.
o Organizar implica determinar que tarefas devem ser realizadas, quem as irá realizar,
como serão agrupadas, quem irá responder a quem e onde as decisões serão tomadas.
o Direcção e coordenação incluem a liderança, motivação, a escolha de canais
apropriados de comunicação ou a resolução de conflitos entre os membros da
organização.
o Controlo consiste em monitorar as actividades da empresa duma forma sistemática,
comparando os resultados com planeado e corrigindo prováveis desvios (HENRI
FAYOL)
3.3. Gestão de Material Médico-Cirúrgico
A gestão de material médico-cirúrgico concentra-se em todas as actividades envolvidas na
manutenção e supressão das necessidades em material cirúrgico, bem como a manutenção do
nível de estoque apropriado, incluindo o armazenamento em condições adequadas em toda a
cadeia de abastecimento. Sendo frequente alocação de equipamentos em unidades sanitárias
sem condições para o seu funcionamento, muitas vezes por falta do pessoal qualificado para o
seu uso ou mesmo por incompatibilidade das instalações eléctricas nos locais do destino,
torna necessário a verificação dos planos em todos os níveis de gestão para colmatar as
situações actuais de não cumprimento dos planos integrais das reais necessidades de cada
unidade sanitária. Os planos de Abastecimento ou reabastecimento de materiais devem entrar
em consonância com os planos das reais necessidades de cada unidade sanitária.
3.3.1. Material médico-cirúrgico
O Material médico-cirúrgico, tal como Autoclave, constitui um elo de ligação entre o serviço
de cirurgia e o serviço da enfermagem. Assim como argumenta SILVA (2012), juntos, tais
serviços procuram atingir um âmbito que atende aos anseios da comunidade hospitalar, no
tocante aos propósitos assistenciais, tecnológicos e financeiros.
Para que a gestão atinja o patamar da satisfação das necessidades da comunidade hospitalar,
bem como dos utilizadores dos serviços de saúde e olhando para a óptica do Silva, define a
20
boa gestão como sendo aquela que permite a satisfação das necessidades da comunidade
hospitalar e utilizadores dos serviços. Este processo passa necessariamente pela distribuição
correcta e racional de materiais devendo responder aos requisitos como rapidez na entrega do
material, segurança no transporte e eficiência no sistema de informação e controlo.
A comunidade hospitalar no processo da distribuição do material médico-cirúrgico para o
hospital militar, os produtos requisitados devem ser apresentados em quantidades, qualidade e
tempo útil. Para enfatizar as necessidades do hospital, o gestor deverá emitir uma requisição à
DPS ou DDS contendo produtos específicos que são garantidos para um funcionamento de
serviços cirúrgico.
3.3.2. Classificação do Material médico-cirúrgico
São classificados como Materiais médico-cirúrgico e correlatos os aparelhos, produtos,
substâncias ou acessórios não enquadrados como drogas, medicamentos ou insumos
farmacêuticos, utilizados directa ou indirectamente nos diversos procedimentos médicos, com
a finalidade diagnóstica, terapêutica, curativa e preventiva do paciente objectivando sua
rápida recuperação. Segundo VIANA (2002), a classificação de materiais é o processo de
aglutinação de produtos semelhantes. O sucesso no gerenciamento de stocks depende
fundamentalmente de bem classificar os materiais do hospital.
A classificação dos materiais centra-se nos seguintes objectivos específicos:
a) Identificação do material certo para o utilizador e a organização;
b) Organização do processo de aquisição, guarda e manuseamento dos materiais;
c) Facilitar a comunicação com fornecedores, utilizador, e os sectores contábil e
financeiro;
d) Estabelecer instrumentos de planeamento e de controlo apropriados;
e) Reduzir os custos com material e;
f) Melhorar o nível de serviço.
A gestão de stocks é factor de grande importância para o hospital no seu todo. Para manter um
melhor controlo do stock e reduzir seu custo, sem comprometer o nível de atendimento, é
importante classificar os itens de acordo com a sua importância relativa no mesmo stock.
21
3.3.3. Objectivo da gestão de materiais
Seja qual for área de actividade, onde o uso de materiais é indispensável, o principal objectivo
da gestão dos seus materiais é conciliar os interesses entre as necessidades de suprimentos e a
optimização dos recursos financeiros e operacionais que dispõe. Para o alcance destes
objectivos, torna-se pertinente a concepção da componente planeamento. Segundo ANA
PAULA, textos de gestão (1996), “Planeamento caracteriza-se pela pré - determinação dos
objectivos de produção (produto e serviço) ”.
“A função planeamento diz respeito a determinação dos objectivos organizacionais, à decisão
sobre os meios de os conseguir atingir e a formulação do plano de acção, o processo de
estabelecer o que deve ser feito e como fazer). STONER e FREEMAN (1985).
Nessa concepção e de acordo com MARTINS (2006), a definição de mecanismos de gestão
dos tais materiais, neste caso os materiais médico-cirúrgico, cria uma preocupação logística
de abastecimento que se estende muito além das fronteiras internas das unidades sanitárias, de
modo a garantir as necessidades dos seus utentes, visando uma busca contínua na excelência
de seus processos conduzidos pelos seus colaboradores (profissionais de saúde e seus
parceiros).
3.4. Elementos estruturais da gestão de materiais
Segundo BOLSONARO (1978, apud. GONÇALVES, 2004), a gestão de materiais constitui-
se de seis elementos estruturais ou subsectores, que são: Gestão de compra; gestão de
transporte; gestão de armazenagem; gestão de conservação; gestão de manipulação e gestão
de logística.
a) Gestão de compras - termo mais utilizado hoje como suprimentos, adopta um papel
estratégico nos processos dentro duma empresa ou instituição, já que engloba um
volume de recursos financeiros bastante significativos. O processo de compra sempre
envolve concorrência com mais fornecedores, mas é necessário tomar grande cuidado,
já que pode haver preços menores de materiais requisitados, mas na execução do
serviço ou na fabricação do produto pode haver complicações pois o produto
apresentado pode não suprir a necessidade esperada.
b) Gestão de estoque, armazenamento e manipulação - esta área também é de
responsabilidade do gestor de materiais, é uma parte mais operacional da empresa,
22
podendo até ser exclusivamente trabalhado apenas dentro da empresa. “O espaço de
um armazém deve ser programado e estabelecido, a fim de que se possa desfrutar de
sua área total” (BOLSONARO, 1978).
3.5. Gestão de materiais nas unidades sanitárias
Segundo GONÇALVES (2004), os Equipamentos médico-cirúrgico são ferramentas que se
utilizam para o cuidado da saúde do paciente, que é objectivo final das instituições sanitárias.
Entretanto, a ruptura destes Equipamento, poderá afectar negativamente a todas actividades
dos serviços da saúde, particularmente os doentes que necessitam de tratamentos. Ao longo do
tempo foram surgidas muitas considerações na área cirúrgica, relativa a:
o Bem-estar do paciente;
o Hospitalidade;
o Qualidade no serviço cirúrgico;
o Hospital moderno e;
o Humanização do serviço de saúde e tantos outros aspectos.
De acordo com MARANHÃO (2010), a gestão de equipamentos existentes ou em uso nas
unidades sanitárias traz uma série de vantagens a saber:
o Redução dos gastos com manutenção;
o Redução do tempo de parada do equipamento;
o Avaliação técnica dos orçamentos;
o Melhoria de qualidade dos serviços;
o Melhoria na qualidade técnica dos equipamentos;
o Conhecimento do Parque Tecnológico das Unidades de Saúde;
o Treinamento contínuo dos operadores;
o Melhoria nos processos de compras;
o Melhoria na elaboração dos contractos de manutenção;
o Validação dos indicadores de desempenho.
23
O armazenamento de material médico-cirúrgico de forma ordenada e racional garante
adequada conservação. A sua utilização também está ligada á defesa e protecção da saúde
individual ou colectiva, assim como à higiene pessoal ou de ambientes hospitalares.
(BRASIL, 1997).
3.6. Actividade de Manutenção na Gestão de Material médico-cirúrgico
Actividade de manutenção na gestão de material tem por objectivo de manter os elementos de
produção de que a empresa dispõe em condições de máximo rendimento e com o mínimo
possível de despesas.
Para MARTINS (2006), a manutenção é “um conjunto de tentativas e cuidados técnicos,
indispensável ao funcionamento regular e permanente de nossas máquinas, equipamentos,
ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a
restauração, a substituição e a prevenção”.
Segundo MARQUES (1996), manutenção é “o acto ou efeito de manter; cuidar de algum
objecto ou bem. Conservação”.
Um dos grandes objectivos da manutenção é de evitar paragens na produção e fazer com o
equipamento dure mais tempo e funcione mais tempo, dai a sua gestão não deve ser exclusivo
do pessoal directo (gestor, manutenção), mas também de todos os intervenientes na
conservação e utilização do Equipamento. Esta afirmação é estendida aos operadores,
auxiliares, e responsáveis dos sectores que de uma forma directa ou indirecta lidam pela
utilização de máquinas e equipamentos, e ou pelas instalações. Os serviços periódicos de
manutenção consistem em vários procedimentos que visam manter a máquina e equipamentos
em perfeito estado de funcionamento.
3.7. Manutenção e Sistema Informático na Gestão do Material médico-
cirúrgico
A utilização de um sistema de gestão de material médico-cirúrgico não pode ser considerada
apenas um implemento tecnológico, ela constitui essencialmente uma postura de gestão. Um
software de gestão de qualquer que for o material é, antes de mais, uma ferramenta para
facilitar o gestor na execução de tarefas de gestão. O Sistema Informático não substitui os
técnicos de gestão, antes pelo contrário liberta-os apenas de algumas tarefas essenciais,
24
pesadas e consumidoras de tempo, disponibilizando-os para se concentrarem em tarefas mais
inteligentes e mais produtivas.
Todos os benefícios que um sistema traz à gestão de material médico – hospitalar estão
relacionados com a melhoria dos processos envolvidos nele, com a consequente redução dos
custos e aumento da disponibilidade dos equipamentos e instalações.
3.8. Processo de Gestão e Manutenção de Equipamentos médico-cirúrgico
Para os processos de gestão se adiciona à sua manutenção e é necessário o eficiente controlo
do ciclo de vida dos equipamentos para o bom funcionamento destes nos respectivos serviços
do centro hospitalar, desde o momento de aquisição de equipamento por parte da CAP até ao
momento do fim da sua vida útil na unidade sanitária desde a aquisição, movimentação,
transferência ou empréstimo até o abate.
O software deve atender ao modelo de gestão actualmente existente no Centro de
Abastecimento Provincial, às características e recursos operacionais da gestão de material
médico – hospitalar.
Devem ser analisados os recursos humanos, qualitativos e quantitativos necessários para
atender às etapas do processo de implementação. Não tem sentido a empresa possuir um
software que ofereça todos os recursos de gestão que, em consequência seja muito caro, para
um centro de abastecimento onde não existam recursos humanos ou materiais para usufruir do
seu potencial.
25
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
4.1. Resultados da Pesquisa
Na presente pesquisa foram inquiridos todos os funcionários responsáveis pela gestão de
Material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula (responsável do depósito e
economato do Hospital, os responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como
o enfermeiro chefe da unidade sanitária) que perfazem 08 unidades estatística inquiridas e que
participaram no estudo, com uma taxa de resposta de 100.0% dos entrevistados.
De acordo com a tabela abaixo, os resultados mostram que 75,0% dos inquiridos afirmaram
que a gestão dos materiais médico-cirúrgicos no Hospital Militar de Nampula observa na
íntegra o plano de necessidades de cada sector de actividades.
Tabela 01: Distribuição das respostas em relação ao cumprimento do plano de necessidades
Há cumprimento integral do plano de necessidades
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid
Concordo 6 75,0 75,0 75,0
Discordo 1 12,5 12,5 87,5
Discordo Totalmente 1 12,5 12,5 100,0
Total 8 100,0 100,0
Fonte: Resultados da pesquisa
Gráfico 01: Distribuição das respostas em relação ao uso de livro de requisição
Fonte: Resultados da pesquisa
26
Os resultados mostram que igual percentagem de 50,0% dos inquiridos afirmaram que a
requisição do material médico-cirúrgico para os diferentes sectores é feita de acordo com os
procedimentos legais e normais, isto é, usam sempre um livro de requisição. Em
contrapartida, os outros inquiridos dizem que não é observada a legalidade de pedido deste
material no Hospital Militar de Nampula.
No que diz respeito a disponibilidade de stock de material médico-cirúrgico no Hospital
Militar de Nampula, 100,0% dos inquiridos afirmaram categoricamente que sempre há ruptura
stock deste precioso material hospitalar (tabela 02 abaixo).
Tabela 02: Distribuição das respostas em relação à disponibilidade de stock de MMC
O HMN tem sempre stock de MMC
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid
Discordo 7 87,5 87,5 87,5
Discordo Totalmente 1 12,5 12,5 100,0
Total 8 100,0 100,0
Fonte: Resultados da pesquisa
Como ilustra o gráfico 03, do total de inquiridos que participaram no estudo 37,5% afirmaram
que no Hospital Militar de Nampula não se obedece o plano de distribuição e nem o uso de
livro de requisição para o fornecimento de material aos diferentes sectores.
Tabela 03: Distribuição das respostas em relação à distribuição de MMC
A requisição do MMC para diferentes sectoresé feita com base na LR * A distribuição de MMC é feita
de acordo com o PD pré-definido
A distribuição de MMC é feita de acordo com o PD
pré-definido
Total
Concordo
Concordo
Totalmente
Discordo
Discordo
Totalmente
A requisição do
MMC para diferentes
sectores é feita com
base na LR
Concordo 2 0 0 0 2
Concordo
Totalmente
0 1 1 0 2
Discordo
Totalmente
0 1 0 3 4
Total 2 2 1 3 8
Fonte: Resultados da pesquisa
27
Ainda de acordo com os resultados, 37,5% dos funcionários gestores de material médico-
cirúrgico afirmaram que no Hospital Militar de Nampula obedece-se o plano de distribuição
de material e utiliza-se o livro de requisição para o fornecimento de material aos diferentes
sectores.
Tabela 04: Distribuição das respostas em relação à plano de consumo de MMC
Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar * O plano de
consumo periódico de materiais corresponde com os previamente elaborados
O plano de consumo periódico de materiais
corresponde com os previamente elaborados
Total
Concordo
Concordo
Totalmente
Discordo
Regista-se ruptura de
stock que compromete
o bom funcionamento
hospitalar
Concordo 0 0 2 2
Concordo
Totalmente
2 0 3 5
Discordo 0 1 0 1
Total 2 1 5 8
Fonte: Resultados da pesquisa
Como mostram os resultados, 62,5% dos inquiridos que afirmaram o registo de rupturas de
stock que comprometem o funcionamento pleno do Hospital discordam também a coerência
do plano de consumo periódico e o material requisitado para o efeito, isto é, o plano de
consumo periódico de materiais médico-cirúrgico não corresponde com os previamente
elaborados.
Ora, 25,0% dos entrevistados afirmaram que embora haja ruptura de stock que compromete o
bom funcionamento hospitalar, os planos de consumo periódico de materiais corresponde com
os previamente elaborados.
28
Tabela 05: Distribuição das respostas em relação à ruptura de consumíveis no HMN
Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar * O HMN
tem sempre stock de MMC
O HMN tem sempre stock de MMC
Total
Discordo
Discordo
Totalmente
Regista-se ruptura de
stock que compromete o
bom funcionamento
hospitalar
Concordo 2 0 2
Concordo
Totalmente
4 1 5
Discordo 1 0 1
Total 7 1 8
Fonte: Resultados da pesquisa
De acordo com os resultados, apenas 12,5% dos entrevistados que aceitaram dizer que nem
sempre o hospital tem stock de consumíveis, não aceita que regista-se ruptura de stock que
compromete o bom funcionamento hospitalar.
Gráfico 02: Distribuição das respostas em relação ao tempo médio de espera para reposição de
Material Médico-Cirúrgico
Fonte: Resultados da pesquisa
29
Os resultados mostram que 62,0% dos inquiridos afirmaram que o tempo médio de espera
para reposição de stock dos consumíveis têm sido de pelo menos 10 dias e os restantes
inquiridos responderam que demora entre 11 até 50 dias para a reposição do material médico-
cirúrgico.
Gráfico 03: Distribuição das respostas em relação à avaliação do tempo médio de espera para
reposição de Material Médico-Cirúrgico
Fonte: Resultados da pesquisa
O gráfico acima mostra os resultados sobre a percepção dos entrevistados em relação ao
tempo de espera. No entanto, 50,0% dos inquiridos fizerem uma avaliação razoável do tempo
médio de resposta do stock de material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula por
se situar num nível inferior a 10 dias para a sua satisfação.
Tabela 06: Distribuição das respostas em relação à produção de relatórios de distribuição deste
material * Partilha de relatórios
Os relatório de distribuição são partiliados
Total
Concordo
Concordo
Totalmente
Discordo
São produzidos relatórios
de distribuição deste
material
Concordo 2 0 0 2
Concordo Totalmente 1 1 2 4
Discordo 0 1 1 2
Total 3 2 3 8
Fonte: Resultados da pesquisa
30
Como ilustra a tabela acima, 50,0% dos inquiridos afirmaram que são elaborados ou
produzidos relatórios de distribuição de material médico-cirúrgico, onde apenas igual
percentagem (de 50,0%) destes afirmaram que estes relatórios são partilhados com outros
membros da instituição (outros consumidores).
Gráfico 04: Distribuição das respostas em relação à avaliação da segregação de funções e divisão
de responsabilidades no processo de GMMC
Fonte: Resultados da pesquisa
No concernente à segregação de funções e divisão de responsabilidades, 50,0% dos inquiridos
avaliam categoricamente positiva a divisão de tarefas e responsabilidade.
Tabela 07: Distribuição das respostas sobre a avaliação da qualidade de gestão de MMC no
Hospital
Como avalia a qualidade de gestão de MMC no Hospital?
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid
Mau 3 37,5 37,5 37,5
Razuável 2 25,0 25,0 62,5
Bom 2 25,0 25,0 87,5
Muito Bom 1 12,5 12,5 100,0
Total 8 100,0 100,0
Fonte: Resultados da pesquisa
31
No que diz respeito a qualidade da gestão do Material Médico-Cirúrgico no HMN, 50.0% dos
inquiridos dizem se sentir satisfeitos com o modo de gestão do material naquela unidade
sanitária da província, apesar de 37.5% dos entrevistados afirmarem que o modo de gestão do
MMC é mau.
32
4.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Segundo VIANA (2002), a gestão de stocks é factor de grande importância para o hospital no
seu todo. Para manter um melhor controlo do stock e reduzir seu custo, sem comprometer o
nível de atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a sua importância
relativa no mesmo stock.
Os resultados da pesquisa mostram que pouco se usa o livro de requisições para a distribuição
do material médico-cirúrgico no hospital militar de Nampula. Em contrapartida, é bem-
sucedida a distribuições deste material olhando no plano de consumo de cada sector.
Segundo GONÇALVES (2004), os equipamentos médico-cirúrgico são ferramentas que se
utilizam para o cuidado da saúde do paciente, que é objectivo final das instituições sanitárias.
Entretanto, a ruptura deste equipamento, poderá afectar negativamente a todas actividades dos
serviços da saúde, particularmente os doentes que necessitam de tratamentos.
O estudo mostrou que o Hospital Militar de Nampula regista rupturas de stock de material
médico-cirúrgico que dura até pelo menos 50 dias para a sua reposição e que é constante a sua
reposição em até pelo menos 10 dias.
33
CAPITULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5.1. CONCLUSÃO
Os resultados da pesquisa mostram que:
o 75,0% dos inquiridos afirmaram que a gestão dos materiais médico-cirúrgicos no
Hospital Militar de Nampula observa na íntegra o plano de necessidades de cada
sector de actividades,
o 50,0% dos inquiridos afirmaram que a requisição do material médico-cirúrgico para os
diferentes sectores é feita de acordo com os procedimentos legais e normais, isto é,
usam sempre um livro de requisição,
o 100,0% dos inquiridos afirmaram categoricamente que sempre há ruptura stock deste
precioso material hospitalar,
o 62,5% dos inquiridos afirmaram que é constante o registo de rupturas de stock que
comprometem o funcionamento pleno do Hospital e discordam também a coerência do
plano de consumo periódico e o material requisitado para o efeito,
o 62,0% dos inquiridos afirmaram que o tempo médio de espera para reposição de stock
dos consumíveis têm sido de pelo menos 10 dias.
Contudo, de acordo com os resultados da presente pesquisa aceita-se afirmar que houve má
gestão do material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula, visto que, registou-se
rupturas de stock que comprometeram o funcionamento pleno do Hospital bem como a
incoerência do plano de consumo periódico, como também a demora na reposição do stock.
34
5.2. SUGESTÕES
o A direcção do Hospital em coordenação com o economato da unidade sanitária devem
comunicar com antecedência ao nível suprior (distrito ou DPS) a situação de stock de
material médico-cirúrgico antecipadamente para surpir as constantes rupturas bem
como a longa demora de reposição,
o O economato do Hospital deve distribuir o material médico-cirúrgico olha sempre no
consumo dos sectores de actividades,
o Elaborar relatórios conjuntos e partilhá-los a todos os membros do colectivo de
direcção do Hospital.
35
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Carlos Moreira, at al, (1996:25). Metodologia Científica- contribuinte para
elaboração de trabalho académico. São Paulo.
BOLSONARO, Henriques (1978). Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da
manutenção. Capacitação a distância. Disponível em http://www.ufsp.br/
normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 28.12.15.
BRASIL (1994). Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Normas
paraProjetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.
CHIAVENATO, Idalberto (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus.
MARQUES, Ana Paula (1996). Gestão da produção. Diagnóstico, planeamento e controlo,
3ª. Ed. Texto Editor.
FEIJÓ, João (2011). Manual de Projecto de Investigação Científica. Maputo, Instituto
Superior Monitor. 1ª Edição.
GONÇALVES, Paulo Sérgio (2004). Administração de Materiais. Rio de Janeiro: Elsevier.
Imprensa Nacional (2008). Disponível em http://www.ufsp.br/
normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 28.08.14.
MACHLINE, Claude (1985). Manual de Administração da Produção. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas. Disponível em http://www.ufsp.br/
normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 20.08.14.
36
Manual de Investigação em Ciências Sociais (2011). Disponível em
http://www.fec.up.pt/docentes/joao/material/manualinvestig.pdf. Consultado em 18.12.15
MARANHÃO, Ricardo (2010). Gestão de Equipamentos Médico-Hospitalares. Disponível
em http://www.ufsp.br/ normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 20.12.15.
MARCONI, Maria de Andrade e EVA, Maria Lakato. Fundamentos de metodologia
Científica. 5ª Edição, editora Atlas
MARTINS, Petrônio Garcia (2006). Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais.
São Paulo: Saraiva.
MISAU – Ministério da Saúde (2002). Equipamentos médico-hospitalares e o
gerenciamento da manutenção. Capacitação à distância. Brasília. Disponível em
http://www.equipamentoshospitaresemateriaismedicos.br
SILVA, Carlos Santos (2012). Gestão de materiais. Artigo Científico. Universidade Federal
de São Paulo.
NEVES, Maria Augusta Ferreira e Bolinha Sandra Macs. Matemática aplicada a ciências
sociais. Porto editora. Portugal. 2008
37
APÊNDICE
QUESTIONÁRIO
No âmbito da conclusão do curso de Licenciatura em Gestão de Empresas na Universidade
Pedagógica - Delegação de Nampula, é elaborado este questionário para a obtenção de
informação que responda o tema “Gestão de Material Médico-Cirúrgico - Caso de Hospital
Militar de Nampula”da estudante Lurdes Cassimo Edrisse Colia Para o efeito, venho por
este meio pedir a sua colaboração no preenchimento do presente questionário.
Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Concordo 2 – Concordo
Totalmente; 3 – Discordo; 4 -Discordo Totalmente
Ordem Perguntas 1 2 3 4
1. Avaliação da gestão do material médico – cirúrgico no Hospital Militar de Nampula
1.1 A requisição do material médico-cirúrgico para os diferentes
sectores é feita de acordo com os procedimentos normais e legais
(ex: uso de livro de requisição)
1.2 Há cumprimento integral do plano de necessidade (consumo Vs
necessidades)
1.3 O Hospital Militar de Nampula tem sempre stock suficiente de
Material médico-cirúrgico para satisfazer as necessidades dos
sectores.
1.4 Registam-se rupturas de estoque que comprometem o bom
funcionamento hospitalar.
2. Analisar o plano de distribuição periódico de Material Médico-Cirúrgico da unidade
sanitária
2.1 A distribuição de material médico – cirúrgico é feita de acordo
com plano de distribuição pré-definido.
2.2 São produzidos relatórios de distribuição deste material
2.3 Os relatórios de distribuídos são socializados junto aos
colaboradores?
2.4 O plano de consumo periódico de materiais corresponde com os
previamente elaborados.
Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Mau 2 – Razoável; 3 – Bom; 4 –
Muito Bom
Ordem Perguntas 1 2 3 4
1. Avaliação do sistema de Controlo Interno na gestão do material médico – cirúrgico
1.1 Como avalia o sistema de controlo de stock de material medico?
1.2 Como avalia a segregação de funções e divisão de
responsabilidades no processo de gestão de material médico.
1.3 Como avalia a qualidade gestão de material médico-cirúrgico
afecto ao hospital
Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Baixo 2 – Razoável;
3 – Elevado; 4 –Muito elevado
1 2 3 4
1.4 Como avalia o tempo médio de espera na reposição de stock de
material médico-cirúrgico, no circuito Unidade Sanitária -
Economato Provincial.
Qual tem sido para si em média tempo de espera na reposição de stock de material médico-
cirúrgico, no circuito Unidade Sanitária - Economato Provincial. Coloque X a resposta que
mais lhe convier.
Menos de 10 dias____; de 10 a menos de 20 dias_____ de 20 dias a menos de 30 dias______;
de 30 dias `a mais de 50 dias _____; mais de 50 dias_____.
Refira-se dos pontos fortes e fracos no envolvimento das comunidades locais e colaboradores
na tomada de decisões institucionais.
Pontos Fortes -----------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pontos Fracos ----------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Muito Obrigado, pela atenção dispensada!

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  • 1. Sérgio Alfredo Macore Gestão de Material Médico-Cirúrgico nas Unidades Sanitárias, caso Hospital Militar de Nampula, 1º Trimestre de 2016 Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Contabilidade Financeira
  • 3. iii Sérgio Alfredo Macore Gestão de Material Médico-Cirúrgico nas Unidades Sanitárias, caso Hospital Militar de Nampula, 1º Trimestre de 2016 Supervisor: Dr. Faruque Jalilo Monografia de Licenciatura apresentada ao Departamento de Contabilidade e Gestão, Delegação de Nampula, para a obtenção do grau académico de Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Contabilidade Financeira. Universidade Pedagógica Nampula 2016
  • 4. iv ÍNDICE ÍNDICE DE TABELAS...........................................................................................................vi ÍNDICE DE GRÁFICOS .......................................................................................................vii LISTA DE ABREVIATURAS ..............................................................................................viii DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................ix AGRADECIMENTOS ............................................................................................................xi RESUMO.................................................................................................................................xii ABSTRACT............................................................................................................................xiii CAPITULO I: INTRODUÇÃO.............................................................................................12 1.1. Antecedentes ..............................................................................................................12 1.2. Problema de Estudo ...................................................................................................13 1.3. Objecto do Estudo......................................................................................................14 1.4. OBJECTIVOS............................................................................................................14 1.4.1. Objectivo Geral...................................................................................................14 1.4.2. Objectivos Específicos........................................................................................14 1.5. Justificativa ................................................................................................................14 CAPITULO II: METODOLOGIA .......................................................................................16 2.1. Tipo de pesquisa.........................................................................................................16 2.2. Métodos de pesquisa ..................................................................................................16 2.3. Técnicas e Instrumento de recolha de dados..............................................................16 2.3.1. Instrumento de recolha de dados ........................................................................16 2.3.2. Técnica de recolha de dados ...............................................................................16 2.4. População de Estudo ..................................................................................................17 2.5. Amostra......................................................................................................................17 2.6. Análise de dados ........................................................................................................17 2.7. Apresentação de Resultados.......................................................................................17 CAPITULO III: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................18 3.1. Conceitos de gestão....................................................................................................18 3.2. Processo de gestão .....................................................................................................18 3.3. Gestão de Material Médico-Cirúrgico .......................................................................19 3.3.1. Material médico-cirúrgico ......................................................................................19 3.3.2. Classificação do Material médico-cirúrgico...........................................................20 3.3.3. Objectivo da gestão de materiais............................................................................21 3.4. Elementos estruturais da gestão de materiais.............................................................21 3.5. Gestão de materiais nas unidades sanitárias ..............................................................22 3.6. Actividade de Manutenção na Gestão de Material médico-cirúrgico........................23 3.7. Manutenção e Sistema Informático na Gestão do Material médico-cirúrgico ..........23 3.8. Processo de Gestão e Manutenção de Equipamentos médico-cirúrgico....................24
  • 5. v CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS .......25 4.1. Resultados da Pesquisa ..............................................................................................25 4.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .........................................................................32 CAPITULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES .................................................................33 5.1. CONCLUSÃO ...........................................................................................................33 5.2. SUGESTÕES.............................................................................................................34 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................35 APÊNDICE .............................................................................................................................37
  • 6. vi ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01: Distribuição das respostas em relação ao cumprimento do plano de necessidades ..................................................................................................................................................25 Tabela 02: Distribuição das respostas em relação à disponibilidade de stock de MMC ........26 Tabela 03: Distribuição das respostas em relação à distribuição de MMC............................26 Tabela 04: Distribuição das respostas em relação à plano de consumo de MMC ..................27 Tabela 05: Distribuição das respostas em relação à ruptura de consumíveis no HMN..........28 Tabela 06: Distribuição das respostas em relação à produção de relatórios de distribuição deste material * Partilha de relatórios......... ............................................................................Erro! Marcador não definido.
  • 7. vii ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 01: Distribuição das respostas em relação ao uso de livro de requisição .................25 Gráfico 02: Distribuição das respostas em relação ao tempo médio de espera para reposição de Material Médico-Cirúrgico .................................................................................................28 Gráfico 03: Distribuição das respostas em relação à avaliação do tempo médio de espera para reposição de Material Médico-Cirúrgico ........................................................................29 Gráfico 04: Distribuição das respostas em relação à avaliação da segregação de funções e divisão de responsabilidades no processo de GMMC..............................................................30
  • 8. viii LISTA DE ABREVIATURAS GMMC Gestão de Material Médico-Cirúrgico MMC Material Médico-Cirúrgico EP Economato Provincial DPS Direcção Procincial de Saúde DDS Direcção Distrital de Saúde HMN Hospital Militar de Nampula PD Plano de Distribuição
  • 9. ix DECLARAÇÃO DE HONRA Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico. Nampula, aos 10 de Abril de 2016 (____________________________) Sérgio Alfredo Macore
  • 10. x DEDICATÓRIA Dedico este trabalho em primeiro ao meu pai Alfredo macore e minha mãe Jacinta João Baptista. Em seguida aos meus avos Maria Luísa e João Baptista Laite.
  • 11. xi AGRADECIMENTOS Agradeço a deus pela saúde que me concede. Em seguida, agradeço a Universidade Pedagógica e a todos os docentes, em particular ao meu Supervisor Dr. Faruque Jalilo, pela orientação e apoio como também a paciência na orientação o que tornou possível a conclusão desta monografia. Do mesmo jeito, agradeço a minha família pela paciência e compromisso que tiveram ao longo da minha caminhada.
  • 12. xii RESUMO A área da saúde é um dos sectores mais complexos e de maior custo, que exige constantes actualizações devido a novas descobertas tecnológicas e surgimento de novos produtos que aparecem como resposta às novas enfermidades que afectam as populações humanas. Este facto faz com que as Unidades Sanitárias sejam equipadas com materiais que permitam uma actividade de pronta intervenção dos profissionais de Saúde. Os serviços de saúde dependem directamente de material médico-cirúrgico para seu pleno funcionamento. Face ao problema, formulou-se o seguinte objectivo geral: Avaliar a Gestão de Material Médico-Cirúrgico no Hospital Militar de Nampula no 1º Trimestre de 2016. Foi para a presente pesquisa utilizado o tipo de estudo Descritivo e o Questionário como intrumento de recolha de dados. Foi tomada como amostra 08 unidades estatística que, este tamanho da amostra conscide com o tamanho da população, isto é, amostra é igual a população. Palavras-Chave: Gestão, Material e Stock
  • 13. xiii ABSTRACT The health sector is one of the most complex sectors and higher cost, which requires constant updates due to new technological discoveries and development of new products that appear in response to new diseases affecting human populations. This causes the health units are equipped with materials that allow an activity to prompt intervention of health professionals. Health services are directly dependent on medical and surgical equipment to full operation. Address the problem, formulated the following overall objective: To evaluate the Medical-Surgical Material Management in Nampula Military Hospital in the 1st quarter of 2016. It was for this research used the type of study summary and questionnaire as instrument collection data. It was taken as a sample statistical units 08, the sample size conscide with the size of the population, i.e., sample equals population. Keywords: Management, Materials and Stock
  • 14. 12 CAPITULO I: INTRODUÇÃO 1.1. Antecedentes A área da saúde é um dos sectores mais complexos e de maior custo, que exige constantes actualizações devido a novas descobertas tecnológicas e surgimento de novos produtos que aparecem como resposta às novas enfermidades que afectam as populações humanas. Este facto faz com que as Unidades Sanitárias sejam equipadas com materiais que permitam uma actividade de pronta intervenção dos profissionais de Saúde. Dada a quantidade e regularidade necessária desses materiais nas unidades sanitárias, torna necessária a concepção de um plano de gestão de todo o material usado, tanto pelos serviços médicos assim como pelo pessoal técnico, serventuário e próprio paciente. Segundo PALOMO (2009), “em cada unidade sanitária possui materiais que são insumos ou factores produtivos, de natureza física, com determinada durabilidade, empregados na realização de actividades assistenciais aos pacientes; por isso, sua gestão é chave, pois a escassez de alguns destes, pode constituir motivo de aflição aos gestores, técnicos e os utentes dos serviços”. Com o aperfeiçoamento da tecnologia, muitas Unidades Sanitárias apostam na aquisição de materiais diversificados, muitas das vezes sem que tenham pessoal treinado para sua utilização e manutenção, motivado pela facilidade dada pelos parceiros de cooperação que apoiam o sector de saúde, como acontece em Moçambique e em particular na província de Nampula, onde tem sido comum encontrar um equipamento de auxilio ao diagnóstico de doenças nas unidades sanitário sem funcionar por falta de reagente ou porque não existe pessoal técnico qualificado para o seu manuseamento. Foi a partir desses pontos que surgiu o presente trabalho com o título Gestão de material médico-cirúrgico nas unidades sanitárias, estudo específico no Hospital Militar. A pesquisa contou com a utilização de métodos como bibliográfico, dedutivo, empírico e Monográfico, com a recolha de dados baseada nas técnicas de entrevista observação e directa. Em termos estruturais, o presente trabalho apresentar-se-á em cinco capítulos, onde o primeiro é constituído pela introdução, justificativa, objecto de estudo, formulação do problema, objectivos, hipóteses; o segundo capítulo é formado pelo estado de arte; o terceiro é constituído pela metodologia usada na pesquisa; o quarto capítulo traz a apresentação, análise e interpretação dos resultados da pesquisa e, finalmente o quinto capítulo apresenta as principais conclusões e sugestões do trabalho.
  • 15. 13 1.2. Problema de Estudo Os serviços de saúde dependem directamente de material médico-cirúrgico para seu pleno funcionamento. Estes materiais constituem a ferramenta base que o pessoal técnico utiliza para o diagnóstico e tratamento de doenças, pelo que a falta de qualquer que seja material médico-cirúrgico afecta negativamente o decurso normal das actividades nas unidades sanitárias. Por exemplo, a falta de um aparelho para esterilização de certos instrumentos usados em grandes e pequenas intervenções compromete a biossegurança tanto do profissional como do paciente. Nas Unidades Sanitárias localizados na província de Nampula, tem sido comum a ruptura de stock de materiais para uso como consequência do envio tardio das requisições no Economato Provincial (EP) ou porque espera-se pelo abastecimento nacional, que no geral dura no mínimo três meses. Em certas unidades sanitárias, existem material do tipo equipamento, que se encontram inoperacionais possivelmente porque foi alocado o equipamento sem que se tenha feito o estudo de viabilidade para identificar as lacunas que possam inviabilizar a operacionalidade do equipamento e que em muitos casos a solução tem sido a aquisição de um outro novo material, podendo nisso resultar em muito tempo de espera para reposição. Portanto, os serviços ficam momentaneamente interrompidos, embora as populações continuem a necessitar de atendimento. Se de um lado há registo de avarias de certos materiais existentes, do outro, verifica-se a existência de equipamentos às unidades sanitárias sem que se tenha um pessoal qualificado para o seu uso, resultando numa permanência temporal do tal instrumento sem funcionamento e podendo chegar até ao estado de obsolência sem que se tenha usado. Atendendo que os materiais médico-cirúrgicos condicionam o curso normal dos serviços de saúde, o autor formula as seguintes perguntas de pesquisa: o Como são geridos os Materiais Médico-cirúrgico no hospital Militar de Nampula? o Será que são observadas as normas de aviamento do material médico-cirúrgico (material por aviar Versos stock de segurança)?
  • 16. 14 1.3. Objecto do Estudo Para a presente pesquisa é definido como objecto de estudo é Gestão de Materiais Médicos- Cirúrgico. 1.4. OBJECTIVOS PILLETI (1991:65) diz que “Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade”. Razão esta, os objectivos dividem-se em dois grupos nomeadamente: Objectivos Geral e Específicos. 1.4.1. Objectivo Geral o Avaliar a Gestão de Material Médico-Cirúrgico no Hospital Militar de Nampula no 1º Trimestre de 2016. 1.4.2. Objectivos Específicos o Verificar a existência de plano de distribuição periódico de Material Médico-Cirúrgico da unidade sanitária; o Avaliar o stock existente pós-aviamento do material médico-cirúrgico no depósito hospitalar de medicamentos; o Analisar o sistema de controlo interno na gestão de Material Médico-Cirúrgico ao nível da Unidade Sanitária; o Avaliar o tempo médio de espera de reposição de stock de material médico-cirúrgico na Unidade Sanitária. 1.5. Justificativa O estudo de gestão de material médico-cirúrgico reveste-se de maior interesse por se tratar de um processo no qual é preciso planear, executar e controlar em condições mais eficientes e económicas, o fluxo de materiais, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto no economato do hospital e posterior aviamento do mesmo para os diferentes departamentos. A complexidade do processo ditou a escolha do tema, aliado ao
  • 17. 15 facto do autor ser funcionário do Ministério da Saúde, afecte na Direcção Provincial de Saúde de Nampula há mais de 07 anos, onde no exercício das suas funções, constatou a existência de algumas fragilidades relacionadas com os planos de aquisição e de aviamento de material médico-cirúrgico e os mecanismos para o seu controlo ao nível das unidades sanitárias. No entanto, um estudo neste sentido poderá permitir uma análise e possível definição de linhas mestras que se adequem a uma boa gestão do material médico-cirúrgico, evitando constantes rupturas destes consumíveis em qualquer que seja o departamento ou serviço da unidade sanitária.
  • 18. 16 CAPITULO II: METODOLOGIA 2.1. Tipo de pesquisa A presente pesquisa é do tipo de estudo Descritivo, pois, baseando-se no GIL (2002:42), as pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenómeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. O motivo de usar pesquisa descritiva é o facto de admitir a utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. 2.2. Métodos de pesquisa Na presente pesquisa utilizou-se a abordagem qualitativa para descrever e identificar as estratégias de gestão de riscos operacionais aplicadas no hotel milénio. 2.3. Técnicas e Instrumento de recolha de dados 2.3.1. Instrumento de recolha de dados Foi usado o Questionário como instrumento de recolha de dados, pois, este é instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo, visto que, é possível recolher informações que permitam conhecer melhor as suas lacunas, bem como melhorar as metodologias e estratégias de mitigação das causas que podem originar os riscos operacionais dentro da instituição podendo, deste modo, individualizar as características em estudo. As questões abertas das entrevistas permitiram ao entrevistador entender e captar a perspectiva dos participantes; já as questões fechadas foram utilizadas com evidência quantitativa. 2.3.2. Técnica de recolha de dados Para a realização desta pesquisa foi usada a Entrevista como técnica de recolha de dados, que consistiu na pergunta e respostas entre o inquiridor e o inquirido. O uso de Entrevista como técnica de recolha de dados deveu-se ao facto das suas características de proximidade entre o entrevistado e a investigadora, pois, permitiu a obtenção de informações e elementos de reflexão muito mais ricos do que com o uso de outros métodos.
  • 19. 17 2.4. População de Estudo Tomou-se como população de estudo o responsável do depósito e economato do Hospital, os responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como o enfermeiro chefe do hospital militar de Nampula. 2.5. Amostra Para a presente pesquisa tomou-se todos os funcionários (responsável do depósito e economato do Hospital, os responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como o enfermeiro chefe) que gerem o material médico – cirúrgico no Hospital como amostra, porque a população é tão pequena e é possível estudar todas as unidades estatísticas que compõe a população, isto é, a amostra igual a População (08 funcionários da área de gestão). 2.6. Análise de dados Foi usado o Pacote Estatístico de análise de dados SPSS versão 18 com auxílio do Microsoft Excel para a obtenção dos resultados (tabelas e gráficos). Foi aplicado o teste N (teste de distribuição normal), com um nível de confiança de 95% com um erro de 0.5, isto é, com incerteza de 5% na inferência dos resultados e os desvios de erros durante a análise dos dados seja inferior a 0.5 para maior confiabilidade dos resultados. 2.7. Apresentação de Resultados Foram utilizados Tabelas bem como os Gráficos para ilustrar os resultados do problema em estudo.
  • 20. 18 CAPITULO III: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1. Conceitos de gestão TEIXEIRA (1998) diz que Gestão é a Ciência humana que consiste no estudo das organizações de modo que estas alcancem seus objectivos através das pessoas e grupos de pessoas que para o efeito desenvolvem actividades utilizando de maneira racional os recursos postos à sua disposição. Está intimamente ligada a actividade administrativa que visa a tomada de decisão, planear, dirigir, avaliar e controlar acções dos indivíduos com auxílio de outros recursos para alcance de metas pré estabelecidas. “Gestão de material é um conjunto de métodos, controles e práticas relacionadas na produção de um produto ou serviço, e que é utilizado desde as pequenas até grandes empresas” (GONÇALVES, 2004). Assim, no contexto hospitalar, a gestão do Material Médico-cirúrgico é a forma de controlo e prática (utilização) dos meios usados na actividade ligada ao atendimento de pacientes e/ou diagnóstico de doenças, objectivando para sua rápida recuperação. Segundo MACHLINE (1985), “a Gestão de Equipamentos Médico-cirúrgico constitui uma organização sistemática, responsável por garantir que os equipamentos de custo- efectividade, eficazes, seguros e apropriados estejam disponíveis para atender com qualidade a demanda do cuidado à saúde”. Porem, STONER e FREEMAN (1985) define a Gestão como “o processo de planear, organizar, liderar e controlar o trabalho das pessoas da organização e de usar da melhor forma possível os recursos disponíveis da organização para conseguir alcançar os objectivos estabelecidos da organização”. Entretanto, para (CHIAVENATO, 1999) “A tarefa básica da gestão é a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz”. 3.2. Processo de gestão O processo de gestão consiste em cinco funções a saber: Planear, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.
  • 21. 19 o Planeamento inclui a definição de linhas de objectivos, portanto, definir a estratégia da organização para o alcance dos objectivos e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos para a integração e coordenação de actividades. o Organizar implica determinar que tarefas devem ser realizadas, quem as irá realizar, como serão agrupadas, quem irá responder a quem e onde as decisões serão tomadas. o Direcção e coordenação incluem a liderança, motivação, a escolha de canais apropriados de comunicação ou a resolução de conflitos entre os membros da organização. o Controlo consiste em monitorar as actividades da empresa duma forma sistemática, comparando os resultados com planeado e corrigindo prováveis desvios (HENRI FAYOL) 3.3. Gestão de Material Médico-Cirúrgico A gestão de material médico-cirúrgico concentra-se em todas as actividades envolvidas na manutenção e supressão das necessidades em material cirúrgico, bem como a manutenção do nível de estoque apropriado, incluindo o armazenamento em condições adequadas em toda a cadeia de abastecimento. Sendo frequente alocação de equipamentos em unidades sanitárias sem condições para o seu funcionamento, muitas vezes por falta do pessoal qualificado para o seu uso ou mesmo por incompatibilidade das instalações eléctricas nos locais do destino, torna necessário a verificação dos planos em todos os níveis de gestão para colmatar as situações actuais de não cumprimento dos planos integrais das reais necessidades de cada unidade sanitária. Os planos de Abastecimento ou reabastecimento de materiais devem entrar em consonância com os planos das reais necessidades de cada unidade sanitária. 3.3.1. Material médico-cirúrgico O Material médico-cirúrgico, tal como Autoclave, constitui um elo de ligação entre o serviço de cirurgia e o serviço da enfermagem. Assim como argumenta SILVA (2012), juntos, tais serviços procuram atingir um âmbito que atende aos anseios da comunidade hospitalar, no tocante aos propósitos assistenciais, tecnológicos e financeiros. Para que a gestão atinja o patamar da satisfação das necessidades da comunidade hospitalar, bem como dos utilizadores dos serviços de saúde e olhando para a óptica do Silva, define a
  • 22. 20 boa gestão como sendo aquela que permite a satisfação das necessidades da comunidade hospitalar e utilizadores dos serviços. Este processo passa necessariamente pela distribuição correcta e racional de materiais devendo responder aos requisitos como rapidez na entrega do material, segurança no transporte e eficiência no sistema de informação e controlo. A comunidade hospitalar no processo da distribuição do material médico-cirúrgico para o hospital militar, os produtos requisitados devem ser apresentados em quantidades, qualidade e tempo útil. Para enfatizar as necessidades do hospital, o gestor deverá emitir uma requisição à DPS ou DDS contendo produtos específicos que são garantidos para um funcionamento de serviços cirúrgico. 3.3.2. Classificação do Material médico-cirúrgico São classificados como Materiais médico-cirúrgico e correlatos os aparelhos, produtos, substâncias ou acessórios não enquadrados como drogas, medicamentos ou insumos farmacêuticos, utilizados directa ou indirectamente nos diversos procedimentos médicos, com a finalidade diagnóstica, terapêutica, curativa e preventiva do paciente objectivando sua rápida recuperação. Segundo VIANA (2002), a classificação de materiais é o processo de aglutinação de produtos semelhantes. O sucesso no gerenciamento de stocks depende fundamentalmente de bem classificar os materiais do hospital. A classificação dos materiais centra-se nos seguintes objectivos específicos: a) Identificação do material certo para o utilizador e a organização; b) Organização do processo de aquisição, guarda e manuseamento dos materiais; c) Facilitar a comunicação com fornecedores, utilizador, e os sectores contábil e financeiro; d) Estabelecer instrumentos de planeamento e de controlo apropriados; e) Reduzir os custos com material e; f) Melhorar o nível de serviço. A gestão de stocks é factor de grande importância para o hospital no seu todo. Para manter um melhor controlo do stock e reduzir seu custo, sem comprometer o nível de atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a sua importância relativa no mesmo stock.
  • 23. 21 3.3.3. Objectivo da gestão de materiais Seja qual for área de actividade, onde o uso de materiais é indispensável, o principal objectivo da gestão dos seus materiais é conciliar os interesses entre as necessidades de suprimentos e a optimização dos recursos financeiros e operacionais que dispõe. Para o alcance destes objectivos, torna-se pertinente a concepção da componente planeamento. Segundo ANA PAULA, textos de gestão (1996), “Planeamento caracteriza-se pela pré - determinação dos objectivos de produção (produto e serviço) ”. “A função planeamento diz respeito a determinação dos objectivos organizacionais, à decisão sobre os meios de os conseguir atingir e a formulação do plano de acção, o processo de estabelecer o que deve ser feito e como fazer). STONER e FREEMAN (1985). Nessa concepção e de acordo com MARTINS (2006), a definição de mecanismos de gestão dos tais materiais, neste caso os materiais médico-cirúrgico, cria uma preocupação logística de abastecimento que se estende muito além das fronteiras internas das unidades sanitárias, de modo a garantir as necessidades dos seus utentes, visando uma busca contínua na excelência de seus processos conduzidos pelos seus colaboradores (profissionais de saúde e seus parceiros). 3.4. Elementos estruturais da gestão de materiais Segundo BOLSONARO (1978, apud. GONÇALVES, 2004), a gestão de materiais constitui- se de seis elementos estruturais ou subsectores, que são: Gestão de compra; gestão de transporte; gestão de armazenagem; gestão de conservação; gestão de manipulação e gestão de logística. a) Gestão de compras - termo mais utilizado hoje como suprimentos, adopta um papel estratégico nos processos dentro duma empresa ou instituição, já que engloba um volume de recursos financeiros bastante significativos. O processo de compra sempre envolve concorrência com mais fornecedores, mas é necessário tomar grande cuidado, já que pode haver preços menores de materiais requisitados, mas na execução do serviço ou na fabricação do produto pode haver complicações pois o produto apresentado pode não suprir a necessidade esperada. b) Gestão de estoque, armazenamento e manipulação - esta área também é de responsabilidade do gestor de materiais, é uma parte mais operacional da empresa,
  • 24. 22 podendo até ser exclusivamente trabalhado apenas dentro da empresa. “O espaço de um armazém deve ser programado e estabelecido, a fim de que se possa desfrutar de sua área total” (BOLSONARO, 1978). 3.5. Gestão de materiais nas unidades sanitárias Segundo GONÇALVES (2004), os Equipamentos médico-cirúrgico são ferramentas que se utilizam para o cuidado da saúde do paciente, que é objectivo final das instituições sanitárias. Entretanto, a ruptura destes Equipamento, poderá afectar negativamente a todas actividades dos serviços da saúde, particularmente os doentes que necessitam de tratamentos. Ao longo do tempo foram surgidas muitas considerações na área cirúrgica, relativa a: o Bem-estar do paciente; o Hospitalidade; o Qualidade no serviço cirúrgico; o Hospital moderno e; o Humanização do serviço de saúde e tantos outros aspectos. De acordo com MARANHÃO (2010), a gestão de equipamentos existentes ou em uso nas unidades sanitárias traz uma série de vantagens a saber: o Redução dos gastos com manutenção; o Redução do tempo de parada do equipamento; o Avaliação técnica dos orçamentos; o Melhoria de qualidade dos serviços; o Melhoria na qualidade técnica dos equipamentos; o Conhecimento do Parque Tecnológico das Unidades de Saúde; o Treinamento contínuo dos operadores; o Melhoria nos processos de compras; o Melhoria na elaboração dos contractos de manutenção; o Validação dos indicadores de desempenho.
  • 25. 23 O armazenamento de material médico-cirúrgico de forma ordenada e racional garante adequada conservação. A sua utilização também está ligada á defesa e protecção da saúde individual ou colectiva, assim como à higiene pessoal ou de ambientes hospitalares. (BRASIL, 1997). 3.6. Actividade de Manutenção na Gestão de Material médico-cirúrgico Actividade de manutenção na gestão de material tem por objectivo de manter os elementos de produção de que a empresa dispõe em condições de máximo rendimento e com o mínimo possível de despesas. Para MARTINS (2006), a manutenção é “um conjunto de tentativas e cuidados técnicos, indispensável ao funcionamento regular e permanente de nossas máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção”. Segundo MARQUES (1996), manutenção é “o acto ou efeito de manter; cuidar de algum objecto ou bem. Conservação”. Um dos grandes objectivos da manutenção é de evitar paragens na produção e fazer com o equipamento dure mais tempo e funcione mais tempo, dai a sua gestão não deve ser exclusivo do pessoal directo (gestor, manutenção), mas também de todos os intervenientes na conservação e utilização do Equipamento. Esta afirmação é estendida aos operadores, auxiliares, e responsáveis dos sectores que de uma forma directa ou indirecta lidam pela utilização de máquinas e equipamentos, e ou pelas instalações. Os serviços periódicos de manutenção consistem em vários procedimentos que visam manter a máquina e equipamentos em perfeito estado de funcionamento. 3.7. Manutenção e Sistema Informático na Gestão do Material médico- cirúrgico A utilização de um sistema de gestão de material médico-cirúrgico não pode ser considerada apenas um implemento tecnológico, ela constitui essencialmente uma postura de gestão. Um software de gestão de qualquer que for o material é, antes de mais, uma ferramenta para facilitar o gestor na execução de tarefas de gestão. O Sistema Informático não substitui os técnicos de gestão, antes pelo contrário liberta-os apenas de algumas tarefas essenciais,
  • 26. 24 pesadas e consumidoras de tempo, disponibilizando-os para se concentrarem em tarefas mais inteligentes e mais produtivas. Todos os benefícios que um sistema traz à gestão de material médico – hospitalar estão relacionados com a melhoria dos processos envolvidos nele, com a consequente redução dos custos e aumento da disponibilidade dos equipamentos e instalações. 3.8. Processo de Gestão e Manutenção de Equipamentos médico-cirúrgico Para os processos de gestão se adiciona à sua manutenção e é necessário o eficiente controlo do ciclo de vida dos equipamentos para o bom funcionamento destes nos respectivos serviços do centro hospitalar, desde o momento de aquisição de equipamento por parte da CAP até ao momento do fim da sua vida útil na unidade sanitária desde a aquisição, movimentação, transferência ou empréstimo até o abate. O software deve atender ao modelo de gestão actualmente existente no Centro de Abastecimento Provincial, às características e recursos operacionais da gestão de material médico – hospitalar. Devem ser analisados os recursos humanos, qualitativos e quantitativos necessários para atender às etapas do processo de implementação. Não tem sentido a empresa possuir um software que ofereça todos os recursos de gestão que, em consequência seja muito caro, para um centro de abastecimento onde não existam recursos humanos ou materiais para usufruir do seu potencial.
  • 27. 25 CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 4.1. Resultados da Pesquisa Na presente pesquisa foram inquiridos todos os funcionários responsáveis pela gestão de Material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula (responsável do depósito e economato do Hospital, os responsáveis dos departamentos e serviços do hospital bem como o enfermeiro chefe da unidade sanitária) que perfazem 08 unidades estatística inquiridas e que participaram no estudo, com uma taxa de resposta de 100.0% dos entrevistados. De acordo com a tabela abaixo, os resultados mostram que 75,0% dos inquiridos afirmaram que a gestão dos materiais médico-cirúrgicos no Hospital Militar de Nampula observa na íntegra o plano de necessidades de cada sector de actividades. Tabela 01: Distribuição das respostas em relação ao cumprimento do plano de necessidades Há cumprimento integral do plano de necessidades Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 6 75,0 75,0 75,0 Discordo 1 12,5 12,5 87,5 Discordo Totalmente 1 12,5 12,5 100,0 Total 8 100,0 100,0 Fonte: Resultados da pesquisa Gráfico 01: Distribuição das respostas em relação ao uso de livro de requisição Fonte: Resultados da pesquisa
  • 28. 26 Os resultados mostram que igual percentagem de 50,0% dos inquiridos afirmaram que a requisição do material médico-cirúrgico para os diferentes sectores é feita de acordo com os procedimentos legais e normais, isto é, usam sempre um livro de requisição. Em contrapartida, os outros inquiridos dizem que não é observada a legalidade de pedido deste material no Hospital Militar de Nampula. No que diz respeito a disponibilidade de stock de material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula, 100,0% dos inquiridos afirmaram categoricamente que sempre há ruptura stock deste precioso material hospitalar (tabela 02 abaixo). Tabela 02: Distribuição das respostas em relação à disponibilidade de stock de MMC O HMN tem sempre stock de MMC Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Discordo 7 87,5 87,5 87,5 Discordo Totalmente 1 12,5 12,5 100,0 Total 8 100,0 100,0 Fonte: Resultados da pesquisa Como ilustra o gráfico 03, do total de inquiridos que participaram no estudo 37,5% afirmaram que no Hospital Militar de Nampula não se obedece o plano de distribuição e nem o uso de livro de requisição para o fornecimento de material aos diferentes sectores. Tabela 03: Distribuição das respostas em relação à distribuição de MMC A requisição do MMC para diferentes sectoresé feita com base na LR * A distribuição de MMC é feita de acordo com o PD pré-definido A distribuição de MMC é feita de acordo com o PD pré-definido Total Concordo Concordo Totalmente Discordo Discordo Totalmente A requisição do MMC para diferentes sectores é feita com base na LR Concordo 2 0 0 0 2 Concordo Totalmente 0 1 1 0 2 Discordo Totalmente 0 1 0 3 4 Total 2 2 1 3 8 Fonte: Resultados da pesquisa
  • 29. 27 Ainda de acordo com os resultados, 37,5% dos funcionários gestores de material médico- cirúrgico afirmaram que no Hospital Militar de Nampula obedece-se o plano de distribuição de material e utiliza-se o livro de requisição para o fornecimento de material aos diferentes sectores. Tabela 04: Distribuição das respostas em relação à plano de consumo de MMC Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar * O plano de consumo periódico de materiais corresponde com os previamente elaborados O plano de consumo periódico de materiais corresponde com os previamente elaborados Total Concordo Concordo Totalmente Discordo Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar Concordo 0 0 2 2 Concordo Totalmente 2 0 3 5 Discordo 0 1 0 1 Total 2 1 5 8 Fonte: Resultados da pesquisa Como mostram os resultados, 62,5% dos inquiridos que afirmaram o registo de rupturas de stock que comprometem o funcionamento pleno do Hospital discordam também a coerência do plano de consumo periódico e o material requisitado para o efeito, isto é, o plano de consumo periódico de materiais médico-cirúrgico não corresponde com os previamente elaborados. Ora, 25,0% dos entrevistados afirmaram que embora haja ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar, os planos de consumo periódico de materiais corresponde com os previamente elaborados.
  • 30. 28 Tabela 05: Distribuição das respostas em relação à ruptura de consumíveis no HMN Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar * O HMN tem sempre stock de MMC O HMN tem sempre stock de MMC Total Discordo Discordo Totalmente Regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar Concordo 2 0 2 Concordo Totalmente 4 1 5 Discordo 1 0 1 Total 7 1 8 Fonte: Resultados da pesquisa De acordo com os resultados, apenas 12,5% dos entrevistados que aceitaram dizer que nem sempre o hospital tem stock de consumíveis, não aceita que regista-se ruptura de stock que compromete o bom funcionamento hospitalar. Gráfico 02: Distribuição das respostas em relação ao tempo médio de espera para reposição de Material Médico-Cirúrgico Fonte: Resultados da pesquisa
  • 31. 29 Os resultados mostram que 62,0% dos inquiridos afirmaram que o tempo médio de espera para reposição de stock dos consumíveis têm sido de pelo menos 10 dias e os restantes inquiridos responderam que demora entre 11 até 50 dias para a reposição do material médico- cirúrgico. Gráfico 03: Distribuição das respostas em relação à avaliação do tempo médio de espera para reposição de Material Médico-Cirúrgico Fonte: Resultados da pesquisa O gráfico acima mostra os resultados sobre a percepção dos entrevistados em relação ao tempo de espera. No entanto, 50,0% dos inquiridos fizerem uma avaliação razoável do tempo médio de resposta do stock de material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula por se situar num nível inferior a 10 dias para a sua satisfação. Tabela 06: Distribuição das respostas em relação à produção de relatórios de distribuição deste material * Partilha de relatórios Os relatório de distribuição são partiliados Total Concordo Concordo Totalmente Discordo São produzidos relatórios de distribuição deste material Concordo 2 0 0 2 Concordo Totalmente 1 1 2 4 Discordo 0 1 1 2 Total 3 2 3 8 Fonte: Resultados da pesquisa
  • 32. 30 Como ilustra a tabela acima, 50,0% dos inquiridos afirmaram que são elaborados ou produzidos relatórios de distribuição de material médico-cirúrgico, onde apenas igual percentagem (de 50,0%) destes afirmaram que estes relatórios são partilhados com outros membros da instituição (outros consumidores). Gráfico 04: Distribuição das respostas em relação à avaliação da segregação de funções e divisão de responsabilidades no processo de GMMC Fonte: Resultados da pesquisa No concernente à segregação de funções e divisão de responsabilidades, 50,0% dos inquiridos avaliam categoricamente positiva a divisão de tarefas e responsabilidade. Tabela 07: Distribuição das respostas sobre a avaliação da qualidade de gestão de MMC no Hospital Como avalia a qualidade de gestão de MMC no Hospital? Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Mau 3 37,5 37,5 37,5 Razuável 2 25,0 25,0 62,5 Bom 2 25,0 25,0 87,5 Muito Bom 1 12,5 12,5 100,0 Total 8 100,0 100,0 Fonte: Resultados da pesquisa
  • 33. 31 No que diz respeito a qualidade da gestão do Material Médico-Cirúrgico no HMN, 50.0% dos inquiridos dizem se sentir satisfeitos com o modo de gestão do material naquela unidade sanitária da província, apesar de 37.5% dos entrevistados afirmarem que o modo de gestão do MMC é mau.
  • 34. 32 4.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Segundo VIANA (2002), a gestão de stocks é factor de grande importância para o hospital no seu todo. Para manter um melhor controlo do stock e reduzir seu custo, sem comprometer o nível de atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a sua importância relativa no mesmo stock. Os resultados da pesquisa mostram que pouco se usa o livro de requisições para a distribuição do material médico-cirúrgico no hospital militar de Nampula. Em contrapartida, é bem- sucedida a distribuições deste material olhando no plano de consumo de cada sector. Segundo GONÇALVES (2004), os equipamentos médico-cirúrgico são ferramentas que se utilizam para o cuidado da saúde do paciente, que é objectivo final das instituições sanitárias. Entretanto, a ruptura deste equipamento, poderá afectar negativamente a todas actividades dos serviços da saúde, particularmente os doentes que necessitam de tratamentos. O estudo mostrou que o Hospital Militar de Nampula regista rupturas de stock de material médico-cirúrgico que dura até pelo menos 50 dias para a sua reposição e que é constante a sua reposição em até pelo menos 10 dias.
  • 35. 33 CAPITULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES 5.1. CONCLUSÃO Os resultados da pesquisa mostram que: o 75,0% dos inquiridos afirmaram que a gestão dos materiais médico-cirúrgicos no Hospital Militar de Nampula observa na íntegra o plano de necessidades de cada sector de actividades, o 50,0% dos inquiridos afirmaram que a requisição do material médico-cirúrgico para os diferentes sectores é feita de acordo com os procedimentos legais e normais, isto é, usam sempre um livro de requisição, o 100,0% dos inquiridos afirmaram categoricamente que sempre há ruptura stock deste precioso material hospitalar, o 62,5% dos inquiridos afirmaram que é constante o registo de rupturas de stock que comprometem o funcionamento pleno do Hospital e discordam também a coerência do plano de consumo periódico e o material requisitado para o efeito, o 62,0% dos inquiridos afirmaram que o tempo médio de espera para reposição de stock dos consumíveis têm sido de pelo menos 10 dias. Contudo, de acordo com os resultados da presente pesquisa aceita-se afirmar que houve má gestão do material médico-cirúrgico no Hospital Militar de Nampula, visto que, registou-se rupturas de stock que comprometeram o funcionamento pleno do Hospital bem como a incoerência do plano de consumo periódico, como também a demora na reposição do stock.
  • 36. 34 5.2. SUGESTÕES o A direcção do Hospital em coordenação com o economato da unidade sanitária devem comunicar com antecedência ao nível suprior (distrito ou DPS) a situação de stock de material médico-cirúrgico antecipadamente para surpir as constantes rupturas bem como a longa demora de reposição, o O economato do Hospital deve distribuir o material médico-cirúrgico olha sempre no consumo dos sectores de actividades, o Elaborar relatórios conjuntos e partilhá-los a todos os membros do colectivo de direcção do Hospital.
  • 37. 35 BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, Carlos Moreira, at al, (1996:25). Metodologia Científica- contribuinte para elaboração de trabalho académico. São Paulo. BOLSONARO, Henriques (1978). Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção. Capacitação a distância. Disponível em http://www.ufsp.br/ normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 28.12.15. BRASIL (1994). Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Normas paraProjetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. CHIAVENATO, Idalberto (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus. MARQUES, Ana Paula (1996). Gestão da produção. Diagnóstico, planeamento e controlo, 3ª. Ed. Texto Editor. FEIJÓ, João (2011). Manual de Projecto de Investigação Científica. Maputo, Instituto Superior Monitor. 1ª Edição. GONÇALVES, Paulo Sérgio (2004). Administração de Materiais. Rio de Janeiro: Elsevier. Imprensa Nacional (2008). Disponível em http://www.ufsp.br/ normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 28.08.14. MACHLINE, Claude (1985). Manual de Administração da Produção. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. Disponível em http://www.ufsp.br/ normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 20.08.14.
  • 38. 36 Manual de Investigação em Ciências Sociais (2011). Disponível em http://www.fec.up.pt/docentes/joao/material/manualinvestig.pdf. Consultado em 18.12.15 MARANHÃO, Ricardo (2010). Gestão de Equipamentos Médico-Hospitalares. Disponível em http://www.ufsp.br/ normasdepesquisacientifica.pdf. Consultado em 20.12.15. MARCONI, Maria de Andrade e EVA, Maria Lakato. Fundamentos de metodologia Científica. 5ª Edição, editora Atlas MARTINS, Petrônio Garcia (2006). Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva. MISAU – Ministério da Saúde (2002). Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção. Capacitação à distância. Brasília. Disponível em http://www.equipamentoshospitaresemateriaismedicos.br SILVA, Carlos Santos (2012). Gestão de materiais. Artigo Científico. Universidade Federal de São Paulo. NEVES, Maria Augusta Ferreira e Bolinha Sandra Macs. Matemática aplicada a ciências sociais. Porto editora. Portugal. 2008
  • 40. QUESTIONÁRIO No âmbito da conclusão do curso de Licenciatura em Gestão de Empresas na Universidade Pedagógica - Delegação de Nampula, é elaborado este questionário para a obtenção de informação que responda o tema “Gestão de Material Médico-Cirúrgico - Caso de Hospital Militar de Nampula”da estudante Lurdes Cassimo Edrisse Colia Para o efeito, venho por este meio pedir a sua colaboração no preenchimento do presente questionário. Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Concordo 2 – Concordo Totalmente; 3 – Discordo; 4 -Discordo Totalmente Ordem Perguntas 1 2 3 4 1. Avaliação da gestão do material médico – cirúrgico no Hospital Militar de Nampula 1.1 A requisição do material médico-cirúrgico para os diferentes sectores é feita de acordo com os procedimentos normais e legais (ex: uso de livro de requisição) 1.2 Há cumprimento integral do plano de necessidade (consumo Vs necessidades) 1.3 O Hospital Militar de Nampula tem sempre stock suficiente de Material médico-cirúrgico para satisfazer as necessidades dos sectores. 1.4 Registam-se rupturas de estoque que comprometem o bom funcionamento hospitalar. 2. Analisar o plano de distribuição periódico de Material Médico-Cirúrgico da unidade sanitária 2.1 A distribuição de material médico – cirúrgico é feita de acordo com plano de distribuição pré-definido. 2.2 São produzidos relatórios de distribuição deste material 2.3 Os relatórios de distribuídos são socializados junto aos colaboradores? 2.4 O plano de consumo periódico de materiais corresponde com os previamente elaborados. Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Mau 2 – Razoável; 3 – Bom; 4 – Muito Bom Ordem Perguntas 1 2 3 4 1. Avaliação do sistema de Controlo Interno na gestão do material médico – cirúrgico 1.1 Como avalia o sistema de controlo de stock de material medico? 1.2 Como avalia a segregação de funções e divisão de responsabilidades no processo de gestão de material médico. 1.3 Como avalia a qualidade gestão de material médico-cirúrgico afecto ao hospital
  • 41. Marque com X e, cada questão, tem apenas uma opção 1 – Baixo 2 – Razoável; 3 – Elevado; 4 –Muito elevado 1 2 3 4 1.4 Como avalia o tempo médio de espera na reposição de stock de material médico-cirúrgico, no circuito Unidade Sanitária - Economato Provincial. Qual tem sido para si em média tempo de espera na reposição de stock de material médico- cirúrgico, no circuito Unidade Sanitária - Economato Provincial. Coloque X a resposta que mais lhe convier. Menos de 10 dias____; de 10 a menos de 20 dias_____ de 20 dias a menos de 30 dias______; de 30 dias `a mais de 50 dias _____; mais de 50 dias_____. Refira-se dos pontos fortes e fracos no envolvimento das comunidades locais e colaboradores na tomada de decisões institucionais. Pontos Fortes ----------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pontos Fracos ---------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Muito Obrigado, pela atenção dispensada!