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Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 4
1.1.1.Geral ................................................................................................................. 4
1.1.2.Específicos........................................................................................................ 4
1.2.Metodologia ............................................................................................................ 4
2.Revisão de literatura ...................................................................................................... 5
2.1.Demonstrações financeiras - Conceito.................................................................... 5
2.1.1.Objectivo das DF’s........................................................................................... 5
2.1.2.Estrutura e conteúdo das DF’s.......................................................................... 6
2.1.3.Aplicação das DF’s........................................................................................... 6
2.2.Características qualitativas da informação financeira............................................. 7
2.3.Princípios Contabilísticos ....................................................................................... 8
2.4.Importância das DF’s.............................................................................................. 9
3.Caracterização do Segmento das empresas em Moçambique ....................................... 9
3.1.Importância das DF’s para as Empresas ............................................................... 10
3.2.A função Financeira e a Contabilidade ................................................................. 10
3.3.Partes interessadas da Analise Financeira de numa empresa................................ 11
4.DF’s como Instrumentos de Análise Financeira.......................................................... 12
5.Análise de um Balanço ................................................................................................ 13
5.1.Tipos de análise a efectuar.................................................................................... 14
Conclusão ....................................................................................................................... 15
Bibliografias ................................................................................................................... 16
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
1.INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência de natureza económica cujo objectivo é a realidade
económica passada, presente e futura de qualquer entidade pública ou privada, analisada
em termos quantitativos e por meio específico com fim de obter informação económico-
financeiro indispensável a gestão dessa entidade.
Como já for referenciado a cima a contabilidade visa a produção da informação
financeira, onde os elementos importantes dessa informação são as demonstrações
financeiras que são uma representação estruturada da posição financeira e do
desempenho financeiro da entidade, na qual o objectivo é trazer a informação sobre a
posição financeira e o desempenho financeiro.
As DF’s são compostas por balanço, e mapa de demonstração de resultados e anexos
para as entidades de pequena dimensão conforme o que vem no Sistema de
Contabilidade para o Sector empresarial em Moçambique.
Por sua vez as DF’s são instrumentos essenciais para a gestão e análise financeira de
uma Pequena Empresa. Dai que a presente trabalho, versa sobre As DF’s em
Moçambique.
O tema em causa insere-se num contexto da análise financeira baseando-se nas DF’s ,
partindo do pressuposto de que vitalidade financeira de uma empresa é de extrema
importância e a mesma reflecte-se nas DF’s de qualquer empresa, num período em que
as P.E’s constituem o foco desenvolvimento do País, gerando novos empregos para a
população principalmente para a camada juvenil contribuído assim para o bem extra-
económico de qualquer nação.
Nisto torna se essencial saber quais os instrumentos financeiros usados para análise
financeira com finalidade de ter uma boa tomada de decisão.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
1.1.Objectivos
A definição dos Objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização
do trabalho de pesquisa. Dai que para elaboração desta monografia coloca-se os
seguintes objectivos:
1.1.1.Geral
 Compreender como as DF’s podem servir de instrumento de gestão análise
financeira para as empresas, em particular em Moçambique.
1.1.2.Específicos
 Estudar os instrumentos de gestão e análise financeira de para as empresas em
Moçambique;
 Conhecer as técnicas usadas para fazer a análise financeira;
 Descrever a importância das demonstrações financeiras para as empresas em
Moçambique.
1.2.Metodologia
Metodologia tem como função mostrar como andar no “caminho das pedras” da
pesquisa, ajudá-lo a reflectir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso,
indagador e criativo. (SILVA e MENEZES; 2001;9)
Desta forma para a efectivação deste trabalho usar-se-ão dois tipos de pesquisas à
saber:
“Pesquisa bibliográfica reafirma um conjunto de procedimento metodológicos
importantes na produção do conhecimento científico capaz de gerar, especialmente a
postulação de hipóteses ou interpretação que servira de ponto de partida para
pesquisa”(.LAKATOS e MARCONI;2001:140)
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
2.Revisão de literatura
2.1.Demonstrações financeiras - Conceito
Segundo Lopes (2015;42) as DF’s traduzem, eventualmente, a aparte mais visível do
relato financeiro, procurando proporcionar informação de natureza económica,
financeira e fiscal que seja útil para tomada de decisões.
Em 2009 Manuel e Paulo conceituaram as Demonstrações financeiras como sendo uma
representação estruturada da posição e desempenho financeiro de uma entidade.
2.1.1.Objectivo das DF’s
Tal como expresso na estrutura conceptual do SNC, essas informações tem como
objectivo suportar as mais diversas decisões empresárias das quais se destacam:
 Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento em capital próprio;
 Avaliar a capacidade da entidade solver os seus compromissos;
 Determinar as políticas fiscais;
 Determinar a política de dividendos
 Preparar as estatísticas nacionais e internacionais;
 Regular a actividade das entidades.
Segundo Costa (2001;109) o objectivo das DF’s é o de proporcionar informações acerca
da posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma
empresa que sejam úteis a um leque variado de utentes na tomada de decisões
económicas.
Para José e Domingos (2015) os objectivos das DF’s são os seguintes:
O objectivo das DF’s das é o de proporcionar informação sobre a posição financeira, o
desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade que seja útil a um conjunto
alargado de utilizadores quando tomam decisões económicas. Prestar informações sobre
os activos, passivos, capital próprio, os rendimentos e os gastos, os fluxos de caixa e as
contribuições dos e aos detentores de capital
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
2.1.2.Estrutura e conteúdo das DF’s
A estrutura e conteúdo das DF’s devem estar conforme os modelos que são
apresentados no Capitulo 1.6 do PGC_NIRF. Estes modelos estão preparados para
acomodar a maior parte da informação necessária a compreensão das transacções e
outros acontecimentos da entidade.
Segundo Nabais (2011;36) o estudo dos elementos das DF’s exige:
 O reconhecimento;
 A mensuração;
 A apresentação, e
 A divulgação.
O reconhecimento é o processo de incorporar, no balanço e nas Demonstração de
resultados um item que satisfaça a definição de uma classe e os critérios de
reconhecimento.
Mensuração ou volumetria é o processo de determinar as quantias Monetárias pelas
quais os elementos das DF’s devem ser reconhecidas e inscritos ao balanço e a
demonstração de resultados.
2.1.3.Aplicação das DF’s
Segundo o Capitulo 1.4 do Decreto nº70/2009 de 22 de Dezembro Uma entidade deve
aplicar esta Norma quando prepara e apresenta demonstrações financeiras com
finalidades gerais de acordo com o PGC_NIRF; As DF’s de uma entidade devem ser
preparadas pelo menos uma vez por ano.
 Norma de contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) 1- Apresentação de
Demonstrações Financeiras NCRF 1 -Apresentação de DF’s
Segundo Capitulo 1.4 do Decreto nº70/2009 de 22 de Dezembro Plano de Geral
Contabilidade – Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF) é um
normativo baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) e nas Normas
Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) emitidas pelo IASB (international
Accounting Standards Board).
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
As NIC’s e NIRF’s, bem como o quadro conceptual subjacente e todas as
interpretações, são geralmente sujeitas as alterações nas condições económicas e no
aparecimento de novos negócios circunstâncias que suscitam processos de revisão de
Normas já existentes ou preparação de novas normas. Assim sendo para dentro do
PGC_NIRF conforme acima esclarecido existe a primeira norma que a NIRF-1 que trata
sobre a apresentação de demonstrações financeiras. Onde o objectivo desta norma é
estabelecer as bases e os requisitos mínimos de apresentação, estrutura e conteúdo das
DF’s preparadas com finalidades gerais. O objectivo desta Normas é o de assegurar quer
a comparabilidade das DF’s de uma entidade com períodos contabilísticos anteriores,
quer a comparabilidade das DF’s entre entidades.
2.2.Características qualitativas da informação financeira
Segundo Neves (2012) independente do SC adoptado, para efeitos de análise financeira,
as DF’s devem proporcionar informação acerca da posição financeira, das alterações
desta data e dos resultados das operações, para que sejam úteis a investidores, credores e
outros utilizadores, a fim de investirem racionalmente, concederam crédito e tomarem
outras decisões.
Segundo o autor acima citado a qualidade essencial da informação proporcionada pelas
DF’s deve satisfazer as seguintes características:
 Compreensibilidade - a informação deve ser compreensível para aqueles que
desejam analisar e avaliar, ajudando-os a identificar a eficiência d gestão de
recursos económicos.
 Relevância – a relevância deve ser entendida como a qualidade que a
informação tem de influenciar as decisões dos utilizadores, ao ajuda-los a avaliar
os acontecimentos passados, presentes e futuros, ou a confirmar ou corrigir as
suas avaliações.
 Materialidades associadas a relevância, o conceito de materialidade, pois a
informação tem relevância material se a sua omissão ou erro forem susceptíveis
de influenciar as decisões dos leitores com base nessa informação financeira. No
entanto a relevância e a materialidade estão intimamente ligadas porque, ambas
são definidas pela capacidade que tem de influências as tomadas de decisão por
parte dos utilizadores da informação.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
 Fiabilidade - a fiabilidade significa que a informação tem de estar liberta dos
erros materiais, pois deve mostrar apropriadamente o que tem por finalidade
apresentar ou não se espera que razoavelmente represente.
 Comparabilidade – a divulgação e quantificação dos efeitos financeiros de
operações e de outros acontecimentos devem ser registadas de forma consistente
pela empresa e durante a sua vida, considera se existir consistência quando a
empresa não altera a sua política contabilística de um exercício para o outro. Se
isso acontecer, e a alteração ter efeitos materialmente relevantes, então essa
alteração e o impacto devem ser divulgados no anexo.
2.3.Princípios Contabilísticos
Para NEVES (2006;39) o objectivo dos princípios com contabilísticos é de garantir uma
imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações
da empresa. Dai que se segui os seguintes princípios:
Da continuidade considera que a empresa opera continuadamente, isto é
pressupõe que não irá interromper as suas actividades ou entrar em processo da
liquidação ou falência.
Da consistência considera-se que a empresa não altera as suas políticas
contabilísticas de um exercício para o outro. Isso acontecer, e a alteração tiver
efeitos materialmente.
Relevantes, então essa alteração e impacto devem ser referidos na nota 1 do
anexo às DF’s.
Da especialização (ou do acréscimo) os proveitos e os custos são reconhecidos
quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou
pagamento, devendo incluir-se nas DF’s dos períodos que as respeitam.
Da prudência significa que deve ser integrado nas contas um certo grau de
precaução ao fazer as de valores em condições de incerteza, evitando no entanto
a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou deliberadas
quantificação de activos e proveitos por defeitos ou de passivos e custos põe
excessos.
Da substância sobre forma de acordo com este princípio as operações devem
ser contabilizadas atendendo a sua substância e a realidade financeira, e não
apenas à sua forma legal.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
Da materialidade as DF’s devem evidenciar todos os elementos que sejam
relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utilizadores da
informação financeira
2.4.Importância das DF’s
Quanto a Posição financeira o Costa (2001;110) explica que a posição financeira de
uma empresa é afectada pelos recursos económicos que ele controla, pela sua estrutura
financeira, pela sua liquidez e solvabilidade e pela sua capacidade de se adaptar as
alterações no meio ambiente que opera.
 A informação acerca dos Recursos económicos controlados pela empresa e sua
capacidade, no passado, para modificar estes recursos é útil no prognóstico da
capacidade da empresa para gerar, no futuro, caixa e seus equivalentes.
 A informação acerca da estrutura financeira é essencial na previsão de novas
necessidades de empréstimo e quanto a possibilidade de obter, com sucesso,
financiamento adicionais e também útil ao prever como nos lucros futuros os
fluxos de caixa serão distribuídos entre os integrantes da empresa.
A informação acerca da liquidez e solvabilidade é útil para prognosticar a capacidade da
empresa em satisfazer os seus compromissos financeiros à medida que vencerem.
3.Caracterização do Segmento das empresas em Moçambique
Empresa é aquela cujo número de trabalhadores varia de cinco a quarenta e nove, e o
volume anula de negócio é superior um milhão e duzentos mil meticais e igual ou
inferior a catorze milhões e setecentos mil meticais.
“As empresas desempenham um papel importante no crescimento económico e geração
de riqueza. Este segmento contribui com cerca de 28% para o Produto Interno nacional
e represente cerca de 99% do total de empresas existentes no país, de acordo com
BELCHIOR (2015;111)”.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
3.1.Importância das DF’s para as Empresas
Segundo José e Domingos (2015) a DF’s são importantes porque servem de instrumento
para tomar decisões como decidir quando comparar, deter ou vender um determinado
investimento,
Avaliar o zelo ou a responsabilidade do órgão de gestão, avaliar a segurança das
quantias emprestadas à entidade, determinar as políticas fiscais, os lucros e dividendos
distribuíveis, vão depender da forma como cada um dos utentes vai interpretar a
informação financeira que lhes for disponibilizada.
O fato de algumas funções serem desempenhadas mais habilmente por PE’s possibilite-
lhes contribuir para o sucesso das grandes. Se PE’s fossem removidas de repente do
cenário contemporâneo, as grandes empresas sobrecarregadas com miríade de
actividades que elas poderiam desempenhar frequentemente com mais eficiência do que
uma grande empresa são: a função de distribuição e função de fornecimento.
LONGENECKER et al (1997;38)
3.2.A função Financeira e a Contabilidade
Para Neves (1997) A análise económica e financeira manipula variáveis económicos e
financeiras registadas pela contabilidade para que os gestores maximizem os objectivos
da empresa e respondam a determinadas questões que se colocam no dia da empresa,
tais como:
 A empresa está endividada?
 Qual o grau de dependência financeira?
 Que investimento realizar e como financia-los?
 Qual a rentabilidade das Vendas?
 Qual o valor do fundo do maneio e o valor do rácio de liquidez?
São estas e outras questões que a análise económica financeira tenta responder, com o
objecto de diagnosticar a situação da empresa. Este diagnóstico diz-se económico uma
vez que apura e analisa o VAB, a oportunidade, rendibilidade e os resultados gerados.
Por sua vez designa-se Financeira porque determina e analisa a liquidez e a
solvabilidade do património, e ainda a capacidade de empresa responder aos seus
compromissos a curto prazo.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
A informação a obter da contabilidade distribui-se por vários domínios, que podemos
sintetizar em:
 Contabilidade geral ou financeira que nos fornece dados sobre as rubricas do
balanço e da demonstração de resultados;
 Contabilidade analítica de exploração – que nos permite dados os custos dos
produtos e das secções e permite apurar os desvios entre o que foi orçamentado e
o real;
 A contabilidade financeira também regista os factos passados, avaliando o
desempenho da actividade, enquanto a Contabilidade analítica presta informação
sobre a actividade passada e previsional.
3.3.Partes interessadas da Analise Financeira de numa empresa
O processo de análise financeira é fundamental para as distintas partes tais como,
Gestores onde tem necessidade de acompanhar a evolução da situação e controlar os
planos, de forma a tomar decisões sobre o futuro. Como também para os Credores pois
precisam de conhecer a situação actual e evolução provável, com fim de se assegurarem
da possibilidade de reaverem os seus créditos. Por outro lado os Trabalhadores têm
interesse na segurança do emprego, na forma de distribuição do rendimento e dos
acréscimos de produtividade. E aos Investidores interessa conhecer a situação actual e
evolução futura, para que possam determinar o valor da empresa para investirem nela ou
acederem a sua posição. Sendo que ao Estado interessa sobre tudo pela possibilidade
que esta lhe da de contribuir para a resolução dos problemas que lhe são prioritários. E
por fim os Clientes (fornecedores) estão interessados em conhecer o grau de
dependência e poder da empresa.
Os analistas financeiros dedicam se a analisar existência ou não das condições de
equilíbrio financeiro e à quantificação e análise da rendibilidade dos capitais totais
investidores e da rendibilidade dos capitais próprios. (LOPES, 2015).
a) Método de comparação entre as massas patrimoniais É o método mais fácil e se
baseia na comparação, dentro de um balanço da contas ou massas patrimoniais em que
aquelas podem agrupar-se, por exemplo, a comparação do imobilizado, das existências,
etc.
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b) Método das percentagens verticais Consiste em atribuir ao activo total uma
percentagem de 100, e os diferentes componentes das massas patrimoniais a
percentagem que lhes corresponda. Pode também atribuir a cada massa patrimonial uma
percentagem de 100 e as contas que lhe constituem a percentagem correspondente.
c) Índices Método das percentagens horizontais ou números. É um método mais útil
para estudar a evolução temporal das massas ou das contas que nelas intervêm, tomando
o primeiro exercício como referência.
d) Método das diferenças Fundamenta-se na observação das diferenças que existem
entre as massas ou contas para ver se são significativas. Caso em que é positiva se
podem dar dê-se desequilíbrios. Os mais significativos são:
 Fundo de maneio = Activo Circulante passivo corrente
 Margem bruta = Vendas Líquidas – Custo de Vendas
 Margem Líquida = Margem Bruto – Gastos de Distribuição
 Resultados de Exploração = Receitas de exploração – Custos de exploração
 Margens sobre os custos variáveis = Vendas Líquidas – Custos variáveis
4.DF’s como Instrumentos de Análise Financeira
O efeito das decisões de gestão ao longo de um determinado período de tempo,
geralmente um ano, é reflectido em documentos de síntese que o designado relatório e
contas aos accionistas nomeadamente, relatório do Conselho de Administração; Balanço
e Demonstração de resultados. Em muitos países, além daqueles inclui-se o mapa de
origens e aplicações de fundos. Contudo, os documentos contabilísticos considerados de
base para a análise financeira são o balanço e a demonstração de resultados. Assim, que
se tenha estes documentos adequadamente preparados inicia a análise financeira
aplicando-se técnicas e métodos apropriados acima estudados.
Para se efectuar a análise financeiros fenómenos económicos podem ser analisados sob
duas perspectivas distintas - Analise da Estrutura e Análise da Conjuntura.
O conceito de Estrutura na economia refere-se ao conjunto de dados ou elementos
relativamente estáveis em certo período ou época e que é suporte funcionamento de uma
organização. NEVES (2012;234pg)
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
Análise da estrutura económico-financeira de uma empresa passa pela análise da
estrutura balanço e da Demonstração de resultados. E em termos da estrutura do balanço
interessa conhecer:
Estrutura do activo – análise do primeiro membro do balanço, através da
composição e do peso das várias rubricas de activo fixo, necessidades cíclicas e
tesouraria.
Estrutura de financiamento – analise do segundo membro do balanço através
da composição e do peso dos vários tipos de recursos financeiros, tais como o
capital próprio, passivo de médio e longo prazo e tesouraria passiva ou através
apenas da análise estrutura de capital – capitais próprios e capitais alheios.
(como passivo de médio longo prazo e tesouraria passiva).
Estrutura financeira – caracteriza-se pela importância relativa das diferentes
fontes de financiamento (recursos financeiros) comparativamente com as
diferentes categorias das aplicações desses recursos.
Na demonstração de resultados analisa-se a estrutura económica, através da composição
e do peso dos proveitos e dos custos.
5.Análise de um Balanço
Segundo Aubert (1981;77) os estudos sistemáticos dos balanços podem ser feitos por
comparação no tempo, pela análise dos conjuntos, ou pelo estabelecimento de rácios
(coeficientes - básicos).
 As comparações no tempo
Apresentação lado a lado, de balanços de anos diferentes, sequenciados, isto permite
fazer análises úteis e comparações grosseiras que resultam de números e não de
percentagens.
 A interpretação dos grandes conjuntos
Analise dos grandes grupos do balanço permite destacar muito rapidamente o fundo de
maneio por diferenças entre os capitais permanentes e as imobilizações.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
Segundo a ideia do Aubert (1981;79) chama se geralmente fundo de maneio a parte dos
capitais próprios ou pelo menos dos Capitais permanentes, que permanece disponível
para financeiros Activos circulantes.
O processo de representação dos conjuntos permite igualmente confrontar as grandezas
significativas do balanço como: o disponível e o realizável a curto prazo no activo, e o
passivo exigível a curto prazo.
Segundo as ideias de Aubert as analise dos grandes grupos permite saber detectar de
imediato, na empresa se tem fundo de maneio, pois se fazendo uma relação dos Capitais
Permanentes; e os Activos imobilizados for superior a 1 existe um fundo de maneio, for
igual a 1 o fundo de maneio é nulo, se for inferior a 1 o fundo de maneio é negativo e a
situação financeira e perigosa.
5.1.Tipos de análise a efectuar
As análises a realizar podem classificar-se em:
a) Análise formal - Tem por objectivo verificar a formulação e apresentação das
mesmas. Este análise permite verificar o cumprimento de diversos aspectos
(fiscais, laborais, etc...). Para a realização deste tipo de análises é necessário
comprovar se a disposição da informação fornecida pelos documentos
contabilísticos coincidem com o estabelecido pelas normas vigentes. Por
exemplo, as contas do balanço e as contas de resultados.
b) Análise patrimonial - Estuda as fontes de financiamento utilizadas pela
empresa e conhecer em que é que se aplicaram os fundos obtidos. Estuda a
estrutura da empresa e o equilíbrio patrimonial.
c) Análise económica - Serve para analisar ou avaliar a rendibilidade obtida
durante o exercício; conjugando-se as contas do balanço e as contas de
resultados.
d) Análise financeira - Serve para verificar se as fontes de financiamento
utilizadas pela empresa são adequadas e se o investimento e os elementos do
Activo foram a correcta.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
Conclusão
Após a elaboração do presente trabalho que versa sobre o As demonstrações Financeiras
em Moçambique, pude constatar que primeiro para que uma empresa chegue as ter ou
produzir a informação Financeira, que são necessariamente as DF’s precisa de ter um
sistema contabilidade organizado, baseando-se no Decreto70/2009 de 22 de
Dezembro que aprova o Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em
Moçambique(SCEM) que procura se basear se nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro, no qual contem o Plano Geral de Contabilidade para as Empresas.
Sendo assim as demonstrações Financeiras devem ser elaboradas segundo todas as
normas estabelecidas pelo SCSEM, só assim as DF’s estão preparadas para ser
analisadas Financeiramente, pois a análise financeira numa P.E é de extrema
importância pois responde a todas perguntas se ponto de vista financeira como a
capacidade da mesma honrar com seus compromissos a curto ou longo prazo, como
também o retorno do capital investido para os proprietários da empresa, a rentabilidade
operacional das vendas que ilustra o crescimento das vendas das mesma, chegando
assim a obter informações úteis indispensáveis a gestão
Desta forma após calcular todos os índices ou rácios que servem de análise financeira se
pode tomar decisões acertadas sobre os investimentos como também prever o futuro e o
equilíbrio financeiro da empresa.
Indo de acordo com os estudos feitos sobre as Demonstrações Financeiras em
Moçambique e concordando com o autor Neves na suas obras por mim lidas fica claro
que as DF’s são um instrumento de gestão e análise financeira para qualquer que seja a
empresa pois elaborada as análise financeira sob as DF’s obtém se a vitalidade
financeira de uma PE, sendo a mesma uma das áreas necessárias para o crescimento
principalmente das PE’s pois são vistas como frágeis no ambiente de negócios
principalmente quando ainda não estão enraizadas no mesmo ambiente, e que por sua
vez estas análises servem para a gestão da empresa que consiste na boa tomada de
decisão.
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
Bibliografias
BELCHIOR, Oldemiro. Financiamento PME-um guia prático para apoio as empresas
no acesso ao crédito. Texto Editores,lda. Maputo. 2015
CAIADO, António et al (2011). O Relato Fiscal e Financeiro no Encerramento de
Contas-Áreas editora, SA
COSTA, Carlos Baptista. Contabilidade Financeira.4 ed 2001
FARINHA, José Pedro e CASCAIS Domingos, Plano Geral de Contabilidade Normas
Internacionais de Relato Financeiro-em casos práticos. Minerva Press.
Maputo.2015
GOERDERT, Rundinei Analise das demonstrações Contábeis e suas técnicas de
Informação para tomada de decisão. 1 ed- Brasil. 1998
GOMIDES, José Eduardo. A definição do problema de pesquisa: a chave para o sucesso
do projecto de pesquisa.CESUC.2002
GONÇALVES, Márcia Regina. Os Controlos Financeiros como Ferramenta do
Processo de Micros e Pequenas Empresas. 1 ed- Brasil. 1997
GUIMARAES, Rui Campos e CABRAL, José A. Sarsfield, Estatística. 2 ed- Lisboa.
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HENRIQUE, Marco António. A importância da Contabilidade Gerencial Para Micro e
Pequenas Empresa.1ed-Brasil. 1999
KRIER, Jane Aubert. Contabilidade da Empresa - Estudos de economia Moderna.
Clássica editora 3ed.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia de Trabalho Científico: procedimentos básicos de
pesquisa. -6.ed-São Paulo: atlas 2001
LONGENERCKER, Justin G. et al (1997). Administração de Pequenas Empresas – São
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LOPES, Ilídio Tomas. Contabilidade Financeira - Preparação das Demonstrações
Financeiras, Sua Divulgação e Analise-2015
Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA
NABAIS, Carlos e NABAIS, Francisco. Analise Económica & Financeira - Prática
Financeira I. 8 ed - Lisboa 2011.
NEVES, João Carvalho. Análise e Relato Financeiro - Uma Visão Integrada de Gestão.
6 ed- Lisboa 2012.
RELVAS, Manuel e REIS Paulo, Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial
em Moçambique - Plural Ediditores.2009
SILVA, Edna Lúcia da e MENEZES, Estera Muszat. Metodologia da pesquisa e
Elaboração de Dissertação. Florianopolis. 2001.

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Análise Financeira usando DF's

  • 1. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 1.1.Objectivos ............................................................................................................... 4 1.1.1.Geral ................................................................................................................. 4 1.1.2.Específicos........................................................................................................ 4 1.2.Metodologia ............................................................................................................ 4 2.Revisão de literatura ...................................................................................................... 5 2.1.Demonstrações financeiras - Conceito.................................................................... 5 2.1.1.Objectivo das DF’s........................................................................................... 5 2.1.2.Estrutura e conteúdo das DF’s.......................................................................... 6 2.1.3.Aplicação das DF’s........................................................................................... 6 2.2.Características qualitativas da informação financeira............................................. 7 2.3.Princípios Contabilísticos ....................................................................................... 8 2.4.Importância das DF’s.............................................................................................. 9 3.Caracterização do Segmento das empresas em Moçambique ....................................... 9 3.1.Importância das DF’s para as Empresas ............................................................... 10 3.2.A função Financeira e a Contabilidade ................................................................. 10 3.3.Partes interessadas da Analise Financeira de numa empresa................................ 11 4.DF’s como Instrumentos de Análise Financeira.......................................................... 12 5.Análise de um Balanço ................................................................................................ 13 5.1.Tipos de análise a efectuar.................................................................................... 14 Conclusão ....................................................................................................................... 15 Bibliografias ................................................................................................................... 16
  • 2. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA 1.INTRODUÇÃO A contabilidade é uma ciência de natureza económica cujo objectivo é a realidade económica passada, presente e futura de qualquer entidade pública ou privada, analisada em termos quantitativos e por meio específico com fim de obter informação económico- financeiro indispensável a gestão dessa entidade. Como já for referenciado a cima a contabilidade visa a produção da informação financeira, onde os elementos importantes dessa informação são as demonstrações financeiras que são uma representação estruturada da posição financeira e do desempenho financeiro da entidade, na qual o objectivo é trazer a informação sobre a posição financeira e o desempenho financeiro. As DF’s são compostas por balanço, e mapa de demonstração de resultados e anexos para as entidades de pequena dimensão conforme o que vem no Sistema de Contabilidade para o Sector empresarial em Moçambique. Por sua vez as DF’s são instrumentos essenciais para a gestão e análise financeira de uma Pequena Empresa. Dai que a presente trabalho, versa sobre As DF’s em Moçambique. O tema em causa insere-se num contexto da análise financeira baseando-se nas DF’s , partindo do pressuposto de que vitalidade financeira de uma empresa é de extrema importância e a mesma reflecte-se nas DF’s de qualquer empresa, num período em que as P.E’s constituem o foco desenvolvimento do País, gerando novos empregos para a população principalmente para a camada juvenil contribuído assim para o bem extra- económico de qualquer nação. Nisto torna se essencial saber quais os instrumentos financeiros usados para análise financeira com finalidade de ter uma boa tomada de decisão.
  • 3. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA 1.1.Objectivos A definição dos Objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Dai que para elaboração desta monografia coloca-se os seguintes objectivos: 1.1.1.Geral  Compreender como as DF’s podem servir de instrumento de gestão análise financeira para as empresas, em particular em Moçambique. 1.1.2.Específicos  Estudar os instrumentos de gestão e análise financeira de para as empresas em Moçambique;  Conhecer as técnicas usadas para fazer a análise financeira;  Descrever a importância das demonstrações financeiras para as empresas em Moçambique. 1.2.Metodologia Metodologia tem como função mostrar como andar no “caminho das pedras” da pesquisa, ajudá-lo a reflectir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso, indagador e criativo. (SILVA e MENEZES; 2001;9) Desta forma para a efectivação deste trabalho usar-se-ão dois tipos de pesquisas à saber: “Pesquisa bibliográfica reafirma um conjunto de procedimento metodológicos importantes na produção do conhecimento científico capaz de gerar, especialmente a postulação de hipóteses ou interpretação que servira de ponto de partida para pesquisa”(.LAKATOS e MARCONI;2001:140)
  • 4. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA 2.Revisão de literatura 2.1.Demonstrações financeiras - Conceito Segundo Lopes (2015;42) as DF’s traduzem, eventualmente, a aparte mais visível do relato financeiro, procurando proporcionar informação de natureza económica, financeira e fiscal que seja útil para tomada de decisões. Em 2009 Manuel e Paulo conceituaram as Demonstrações financeiras como sendo uma representação estruturada da posição e desempenho financeiro de uma entidade. 2.1.1.Objectivo das DF’s Tal como expresso na estrutura conceptual do SNC, essas informações tem como objectivo suportar as mais diversas decisões empresárias das quais se destacam:  Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento em capital próprio;  Avaliar a capacidade da entidade solver os seus compromissos;  Determinar as políticas fiscais;  Determinar a política de dividendos  Preparar as estatísticas nacionais e internacionais;  Regular a actividade das entidades. Segundo Costa (2001;109) o objectivo das DF’s é o de proporcionar informações acerca da posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma empresa que sejam úteis a um leque variado de utentes na tomada de decisões económicas. Para José e Domingos (2015) os objectivos das DF’s são os seguintes: O objectivo das DF’s das é o de proporcionar informação sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade que seja útil a um conjunto alargado de utilizadores quando tomam decisões económicas. Prestar informações sobre os activos, passivos, capital próprio, os rendimentos e os gastos, os fluxos de caixa e as contribuições dos e aos detentores de capital
  • 5. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA 2.1.2.Estrutura e conteúdo das DF’s A estrutura e conteúdo das DF’s devem estar conforme os modelos que são apresentados no Capitulo 1.6 do PGC_NIRF. Estes modelos estão preparados para acomodar a maior parte da informação necessária a compreensão das transacções e outros acontecimentos da entidade. Segundo Nabais (2011;36) o estudo dos elementos das DF’s exige:  O reconhecimento;  A mensuração;  A apresentação, e  A divulgação. O reconhecimento é o processo de incorporar, no balanço e nas Demonstração de resultados um item que satisfaça a definição de uma classe e os critérios de reconhecimento. Mensuração ou volumetria é o processo de determinar as quantias Monetárias pelas quais os elementos das DF’s devem ser reconhecidas e inscritos ao balanço e a demonstração de resultados. 2.1.3.Aplicação das DF’s Segundo o Capitulo 1.4 do Decreto nº70/2009 de 22 de Dezembro Uma entidade deve aplicar esta Norma quando prepara e apresenta demonstrações financeiras com finalidades gerais de acordo com o PGC_NIRF; As DF’s de uma entidade devem ser preparadas pelo menos uma vez por ano.  Norma de contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) 1- Apresentação de Demonstrações Financeiras NCRF 1 -Apresentação de DF’s Segundo Capitulo 1.4 do Decreto nº70/2009 de 22 de Dezembro Plano de Geral Contabilidade – Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF) é um normativo baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) e nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) emitidas pelo IASB (international Accounting Standards Board).
  • 6. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA As NIC’s e NIRF’s, bem como o quadro conceptual subjacente e todas as interpretações, são geralmente sujeitas as alterações nas condições económicas e no aparecimento de novos negócios circunstâncias que suscitam processos de revisão de Normas já existentes ou preparação de novas normas. Assim sendo para dentro do PGC_NIRF conforme acima esclarecido existe a primeira norma que a NIRF-1 que trata sobre a apresentação de demonstrações financeiras. Onde o objectivo desta norma é estabelecer as bases e os requisitos mínimos de apresentação, estrutura e conteúdo das DF’s preparadas com finalidades gerais. O objectivo desta Normas é o de assegurar quer a comparabilidade das DF’s de uma entidade com períodos contabilísticos anteriores, quer a comparabilidade das DF’s entre entidades. 2.2.Características qualitativas da informação financeira Segundo Neves (2012) independente do SC adoptado, para efeitos de análise financeira, as DF’s devem proporcionar informação acerca da posição financeira, das alterações desta data e dos resultados das operações, para que sejam úteis a investidores, credores e outros utilizadores, a fim de investirem racionalmente, concederam crédito e tomarem outras decisões. Segundo o autor acima citado a qualidade essencial da informação proporcionada pelas DF’s deve satisfazer as seguintes características:  Compreensibilidade - a informação deve ser compreensível para aqueles que desejam analisar e avaliar, ajudando-os a identificar a eficiência d gestão de recursos económicos.  Relevância – a relevância deve ser entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões dos utilizadores, ao ajuda-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros, ou a confirmar ou corrigir as suas avaliações.  Materialidades associadas a relevância, o conceito de materialidade, pois a informação tem relevância material se a sua omissão ou erro forem susceptíveis de influenciar as decisões dos leitores com base nessa informação financeira. No entanto a relevância e a materialidade estão intimamente ligadas porque, ambas são definidas pela capacidade que tem de influências as tomadas de decisão por parte dos utilizadores da informação.
  • 7. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA  Fiabilidade - a fiabilidade significa que a informação tem de estar liberta dos erros materiais, pois deve mostrar apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou não se espera que razoavelmente represente.  Comparabilidade – a divulgação e quantificação dos efeitos financeiros de operações e de outros acontecimentos devem ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a sua vida, considera se existir consistência quando a empresa não altera a sua política contabilística de um exercício para o outro. Se isso acontecer, e a alteração ter efeitos materialmente relevantes, então essa alteração e o impacto devem ser divulgados no anexo. 2.3.Princípios Contabilísticos Para NEVES (2006;39) o objectivo dos princípios com contabilísticos é de garantir uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da empresa. Dai que se segui os seguintes princípios: Da continuidade considera que a empresa opera continuadamente, isto é pressupõe que não irá interromper as suas actividades ou entrar em processo da liquidação ou falência. Da consistência considera-se que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas de um exercício para o outro. Isso acontecer, e a alteração tiver efeitos materialmente. Relevantes, então essa alteração e impacto devem ser referidos na nota 1 do anexo às DF’s. Da especialização (ou do acréscimo) os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas DF’s dos períodos que as respeitam. Da prudência significa que deve ser integrado nas contas um certo grau de precaução ao fazer as de valores em condições de incerteza, evitando no entanto a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou deliberadas quantificação de activos e proveitos por defeitos ou de passivos e custos põe excessos. Da substância sobre forma de acordo com este princípio as operações devem ser contabilizadas atendendo a sua substância e a realidade financeira, e não apenas à sua forma legal.
  • 8. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA Da materialidade as DF’s devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utilizadores da informação financeira 2.4.Importância das DF’s Quanto a Posição financeira o Costa (2001;110) explica que a posição financeira de uma empresa é afectada pelos recursos económicos que ele controla, pela sua estrutura financeira, pela sua liquidez e solvabilidade e pela sua capacidade de se adaptar as alterações no meio ambiente que opera.  A informação acerca dos Recursos económicos controlados pela empresa e sua capacidade, no passado, para modificar estes recursos é útil no prognóstico da capacidade da empresa para gerar, no futuro, caixa e seus equivalentes.  A informação acerca da estrutura financeira é essencial na previsão de novas necessidades de empréstimo e quanto a possibilidade de obter, com sucesso, financiamento adicionais e também útil ao prever como nos lucros futuros os fluxos de caixa serão distribuídos entre os integrantes da empresa. A informação acerca da liquidez e solvabilidade é útil para prognosticar a capacidade da empresa em satisfazer os seus compromissos financeiros à medida que vencerem. 3.Caracterização do Segmento das empresas em Moçambique Empresa é aquela cujo número de trabalhadores varia de cinco a quarenta e nove, e o volume anula de negócio é superior um milhão e duzentos mil meticais e igual ou inferior a catorze milhões e setecentos mil meticais. “As empresas desempenham um papel importante no crescimento económico e geração de riqueza. Este segmento contribui com cerca de 28% para o Produto Interno nacional e represente cerca de 99% do total de empresas existentes no país, de acordo com BELCHIOR (2015;111)”.
  • 9. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA 3.1.Importância das DF’s para as Empresas Segundo José e Domingos (2015) a DF’s são importantes porque servem de instrumento para tomar decisões como decidir quando comparar, deter ou vender um determinado investimento, Avaliar o zelo ou a responsabilidade do órgão de gestão, avaliar a segurança das quantias emprestadas à entidade, determinar as políticas fiscais, os lucros e dividendos distribuíveis, vão depender da forma como cada um dos utentes vai interpretar a informação financeira que lhes for disponibilizada. O fato de algumas funções serem desempenhadas mais habilmente por PE’s possibilite- lhes contribuir para o sucesso das grandes. Se PE’s fossem removidas de repente do cenário contemporâneo, as grandes empresas sobrecarregadas com miríade de actividades que elas poderiam desempenhar frequentemente com mais eficiência do que uma grande empresa são: a função de distribuição e função de fornecimento. LONGENECKER et al (1997;38) 3.2.A função Financeira e a Contabilidade Para Neves (1997) A análise económica e financeira manipula variáveis económicos e financeiras registadas pela contabilidade para que os gestores maximizem os objectivos da empresa e respondam a determinadas questões que se colocam no dia da empresa, tais como:  A empresa está endividada?  Qual o grau de dependência financeira?  Que investimento realizar e como financia-los?  Qual a rentabilidade das Vendas?  Qual o valor do fundo do maneio e o valor do rácio de liquidez? São estas e outras questões que a análise económica financeira tenta responder, com o objecto de diagnosticar a situação da empresa. Este diagnóstico diz-se económico uma vez que apura e analisa o VAB, a oportunidade, rendibilidade e os resultados gerados. Por sua vez designa-se Financeira porque determina e analisa a liquidez e a solvabilidade do património, e ainda a capacidade de empresa responder aos seus compromissos a curto prazo.
  • 10. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA A informação a obter da contabilidade distribui-se por vários domínios, que podemos sintetizar em:  Contabilidade geral ou financeira que nos fornece dados sobre as rubricas do balanço e da demonstração de resultados;  Contabilidade analítica de exploração – que nos permite dados os custos dos produtos e das secções e permite apurar os desvios entre o que foi orçamentado e o real;  A contabilidade financeira também regista os factos passados, avaliando o desempenho da actividade, enquanto a Contabilidade analítica presta informação sobre a actividade passada e previsional. 3.3.Partes interessadas da Analise Financeira de numa empresa O processo de análise financeira é fundamental para as distintas partes tais como, Gestores onde tem necessidade de acompanhar a evolução da situação e controlar os planos, de forma a tomar decisões sobre o futuro. Como também para os Credores pois precisam de conhecer a situação actual e evolução provável, com fim de se assegurarem da possibilidade de reaverem os seus créditos. Por outro lado os Trabalhadores têm interesse na segurança do emprego, na forma de distribuição do rendimento e dos acréscimos de produtividade. E aos Investidores interessa conhecer a situação actual e evolução futura, para que possam determinar o valor da empresa para investirem nela ou acederem a sua posição. Sendo que ao Estado interessa sobre tudo pela possibilidade que esta lhe da de contribuir para a resolução dos problemas que lhe são prioritários. E por fim os Clientes (fornecedores) estão interessados em conhecer o grau de dependência e poder da empresa. Os analistas financeiros dedicam se a analisar existência ou não das condições de equilíbrio financeiro e à quantificação e análise da rendibilidade dos capitais totais investidores e da rendibilidade dos capitais próprios. (LOPES, 2015). a) Método de comparação entre as massas patrimoniais É o método mais fácil e se baseia na comparação, dentro de um balanço da contas ou massas patrimoniais em que aquelas podem agrupar-se, por exemplo, a comparação do imobilizado, das existências, etc.
  • 11. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA b) Método das percentagens verticais Consiste em atribuir ao activo total uma percentagem de 100, e os diferentes componentes das massas patrimoniais a percentagem que lhes corresponda. Pode também atribuir a cada massa patrimonial uma percentagem de 100 e as contas que lhe constituem a percentagem correspondente. c) Índices Método das percentagens horizontais ou números. É um método mais útil para estudar a evolução temporal das massas ou das contas que nelas intervêm, tomando o primeiro exercício como referência. d) Método das diferenças Fundamenta-se na observação das diferenças que existem entre as massas ou contas para ver se são significativas. Caso em que é positiva se podem dar dê-se desequilíbrios. Os mais significativos são:  Fundo de maneio = Activo Circulante passivo corrente  Margem bruta = Vendas Líquidas – Custo de Vendas  Margem Líquida = Margem Bruto – Gastos de Distribuição  Resultados de Exploração = Receitas de exploração – Custos de exploração  Margens sobre os custos variáveis = Vendas Líquidas – Custos variáveis 4.DF’s como Instrumentos de Análise Financeira O efeito das decisões de gestão ao longo de um determinado período de tempo, geralmente um ano, é reflectido em documentos de síntese que o designado relatório e contas aos accionistas nomeadamente, relatório do Conselho de Administração; Balanço e Demonstração de resultados. Em muitos países, além daqueles inclui-se o mapa de origens e aplicações de fundos. Contudo, os documentos contabilísticos considerados de base para a análise financeira são o balanço e a demonstração de resultados. Assim, que se tenha estes documentos adequadamente preparados inicia a análise financeira aplicando-se técnicas e métodos apropriados acima estudados. Para se efectuar a análise financeiros fenómenos económicos podem ser analisados sob duas perspectivas distintas - Analise da Estrutura e Análise da Conjuntura. O conceito de Estrutura na economia refere-se ao conjunto de dados ou elementos relativamente estáveis em certo período ou época e que é suporte funcionamento de uma organização. NEVES (2012;234pg)
  • 12. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA Análise da estrutura económico-financeira de uma empresa passa pela análise da estrutura balanço e da Demonstração de resultados. E em termos da estrutura do balanço interessa conhecer: Estrutura do activo – análise do primeiro membro do balanço, através da composição e do peso das várias rubricas de activo fixo, necessidades cíclicas e tesouraria. Estrutura de financiamento – analise do segundo membro do balanço através da composição e do peso dos vários tipos de recursos financeiros, tais como o capital próprio, passivo de médio e longo prazo e tesouraria passiva ou através apenas da análise estrutura de capital – capitais próprios e capitais alheios. (como passivo de médio longo prazo e tesouraria passiva). Estrutura financeira – caracteriza-se pela importância relativa das diferentes fontes de financiamento (recursos financeiros) comparativamente com as diferentes categorias das aplicações desses recursos. Na demonstração de resultados analisa-se a estrutura económica, através da composição e do peso dos proveitos e dos custos. 5.Análise de um Balanço Segundo Aubert (1981;77) os estudos sistemáticos dos balanços podem ser feitos por comparação no tempo, pela análise dos conjuntos, ou pelo estabelecimento de rácios (coeficientes - básicos).  As comparações no tempo Apresentação lado a lado, de balanços de anos diferentes, sequenciados, isto permite fazer análises úteis e comparações grosseiras que resultam de números e não de percentagens.  A interpretação dos grandes conjuntos Analise dos grandes grupos do balanço permite destacar muito rapidamente o fundo de maneio por diferenças entre os capitais permanentes e as imobilizações.
  • 13. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA Segundo a ideia do Aubert (1981;79) chama se geralmente fundo de maneio a parte dos capitais próprios ou pelo menos dos Capitais permanentes, que permanece disponível para financeiros Activos circulantes. O processo de representação dos conjuntos permite igualmente confrontar as grandezas significativas do balanço como: o disponível e o realizável a curto prazo no activo, e o passivo exigível a curto prazo. Segundo as ideias de Aubert as analise dos grandes grupos permite saber detectar de imediato, na empresa se tem fundo de maneio, pois se fazendo uma relação dos Capitais Permanentes; e os Activos imobilizados for superior a 1 existe um fundo de maneio, for igual a 1 o fundo de maneio é nulo, se for inferior a 1 o fundo de maneio é negativo e a situação financeira e perigosa. 5.1.Tipos de análise a efectuar As análises a realizar podem classificar-se em: a) Análise formal - Tem por objectivo verificar a formulação e apresentação das mesmas. Este análise permite verificar o cumprimento de diversos aspectos (fiscais, laborais, etc...). Para a realização deste tipo de análises é necessário comprovar se a disposição da informação fornecida pelos documentos contabilísticos coincidem com o estabelecido pelas normas vigentes. Por exemplo, as contas do balanço e as contas de resultados. b) Análise patrimonial - Estuda as fontes de financiamento utilizadas pela empresa e conhecer em que é que se aplicaram os fundos obtidos. Estuda a estrutura da empresa e o equilíbrio patrimonial. c) Análise económica - Serve para analisar ou avaliar a rendibilidade obtida durante o exercício; conjugando-se as contas do balanço e as contas de resultados. d) Análise financeira - Serve para verificar se as fontes de financiamento utilizadas pela empresa são adequadas e se o investimento e os elementos do Activo foram a correcta.
  • 14. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA Conclusão Após a elaboração do presente trabalho que versa sobre o As demonstrações Financeiras em Moçambique, pude constatar que primeiro para que uma empresa chegue as ter ou produzir a informação Financeira, que são necessariamente as DF’s precisa de ter um sistema contabilidade organizado, baseando-se no Decreto70/2009 de 22 de Dezembro que aprova o Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique(SCEM) que procura se basear se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro, no qual contem o Plano Geral de Contabilidade para as Empresas. Sendo assim as demonstrações Financeiras devem ser elaboradas segundo todas as normas estabelecidas pelo SCSEM, só assim as DF’s estão preparadas para ser analisadas Financeiramente, pois a análise financeira numa P.E é de extrema importância pois responde a todas perguntas se ponto de vista financeira como a capacidade da mesma honrar com seus compromissos a curto ou longo prazo, como também o retorno do capital investido para os proprietários da empresa, a rentabilidade operacional das vendas que ilustra o crescimento das vendas das mesma, chegando assim a obter informações úteis indispensáveis a gestão Desta forma após calcular todos os índices ou rácios que servem de análise financeira se pode tomar decisões acertadas sobre os investimentos como também prever o futuro e o equilíbrio financeiro da empresa. Indo de acordo com os estudos feitos sobre as Demonstrações Financeiras em Moçambique e concordando com o autor Neves na suas obras por mim lidas fica claro que as DF’s são um instrumento de gestão e análise financeira para qualquer que seja a empresa pois elaborada as análise financeira sob as DF’s obtém se a vitalidade financeira de uma PE, sendo a mesma uma das áreas necessárias para o crescimento principalmente das PE’s pois são vistas como frágeis no ambiente de negócios principalmente quando ainda não estão enraizadas no mesmo ambiente, e que por sua vez estas análises servem para a gestão da empresa que consiste na boa tomada de decisão.
  • 15. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA Bibliografias BELCHIOR, Oldemiro. Financiamento PME-um guia prático para apoio as empresas no acesso ao crédito. Texto Editores,lda. Maputo. 2015 CAIADO, António et al (2011). O Relato Fiscal e Financeiro no Encerramento de Contas-Áreas editora, SA COSTA, Carlos Baptista. Contabilidade Financeira.4 ed 2001 FARINHA, José Pedro e CASCAIS Domingos, Plano Geral de Contabilidade Normas Internacionais de Relato Financeiro-em casos práticos. Minerva Press. Maputo.2015 GOERDERT, Rundinei Analise das demonstrações Contábeis e suas técnicas de Informação para tomada de decisão. 1 ed- Brasil. 1998 GOMIDES, José Eduardo. A definição do problema de pesquisa: a chave para o sucesso do projecto de pesquisa.CESUC.2002 GONÇALVES, Márcia Regina. Os Controlos Financeiros como Ferramenta do Processo de Micros e Pequenas Empresas. 1 ed- Brasil. 1997 GUIMARAES, Rui Campos e CABRAL, José A. Sarsfield, Estatística. 2 ed- Lisboa. 2010 HENRIQUE, Marco António. A importância da Contabilidade Gerencial Para Micro e Pequenas Empresa.1ed-Brasil. 1999 KRIER, Jane Aubert. Contabilidade da Empresa - Estudos de economia Moderna. Clássica editora 3ed. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia de Trabalho Científico: procedimentos básicos de pesquisa. -6.ed-São Paulo: atlas 2001 LONGENERCKER, Justin G. et al (1997). Administração de Pequenas Empresas – São Paulo. LOPES, Ilídio Tomas. Contabilidade Financeira - Preparação das Demonstrações Financeiras, Sua Divulgação e Analise-2015
  • 16. Autor: Sergio Alfredo Macore sergio.macore@gmail.com / 846458829 CD - PEMBA NABAIS, Carlos e NABAIS, Francisco. Analise Económica & Financeira - Prática Financeira I. 8 ed - Lisboa 2011. NEVES, João Carvalho. Análise e Relato Financeiro - Uma Visão Integrada de Gestão. 6 ed- Lisboa 2012. RELVAS, Manuel e REIS Paulo, Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique - Plural Ediditores.2009 SILVA, Edna Lúcia da e MENEZES, Estera Muszat. Metodologia da pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianopolis. 2001.