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Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [1]
CONTABILIDADE DE CUSTO I
1. A Ciência Contabilística e a Contabilidade de Custos
A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada,
sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objectivos a geração de
informações e a explicação dos fenómenos patrimoniais, possibilitando o controle, o
planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro. Tudo isso,
servindo aos mais diversos usuários, para que eles possam, por meio de seus actos
buscarem a prosperidade da entidade e da sociedade.
A visão da transdisciplinaridade é fundamental, sendo a mesma entendida como o
encontro entre as ciências e a Contabilidade, assim como as outras ciências, pode ser
estuda sob enfoques particulares, aqui denominados de especializações.
A ciência da contabilidade é una, porém dividida em diversas especialidades (partes).
Assim, não podemos esquecer que quando falamos de Contabilidade de Custos,
estamos nos referindo a uma parte da Contabilidade, sem impossível dissociá-las.
2. Contabilidade Geral, Analítica e Custos
A CONTABILIDADE GERAL engloba todos os fatos ocorridos na entidade e prepara
informações tanto para o âmbito interno (administradores, directores, gerentes etc.)
quanto externo à entidade (accionistas, governos, fornecedores etc.).
A CONTABILIDADE ANALÍTICA ocupa-se fundamentalmente da determinação e da
análise dos custos e proveitos, tendo pois objectivos os aspectos económicos da
gestão. O seu campo de eleição, pois nestas, são necessários um adequado controlo
de gestão, elementos sobre custos, proveitos e resultados do custo industrial dos
produtos que permita avaliação de existência no final dos períodos contabilísticos, com
vista a determinação, tão correcta quanto possível dos resultados.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [2]
A CONTABILIDADE DE CUSTOS(sinónimo de Contabilidade Industrial) centra sua
atenção no estudo da composição e no cálculo dos custos, também observa o
resultado dos centros ou dos agentes do processo produtivos. A contabilidade de
custos tem como característica ser de carácter INTERNO.
Chega-se a conclusão de que a Contabilidade de Custos é uma parte de Contabilidade
Analítica que trata do apuramento e análise dos custos industriais. Aqui a contabilidade
Analítica abrange todas as categorias de custos e proveitos, enquanto que a
Contabilidade de Custos (Industrial) abrange apenas os custos industriais, tendo
portanto, somente lugar nas empresas fabris, o que não acontece com a contabilidade
Analítica que tem aplicação em qualquer tipo de empresa.
3. História da Contabilidade de Custos
Do ponto de vista de evolução ao longo da história da contabilidade deve-se referir que
as necessidades de informação se encontram inicialmente nas duas naturezas mais
importantes: - as matérias-primas ou directas e a mão-de-obra directa. Os restantes
gastos de fabrico não tinham expressão importante e como tal, não justificavam a sua
individualização. A contabilidade concentrava-se no cálculo dos custos e dai a
designação Contabilidade de custos.
Sublinha-se que até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a
Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava
bem estruturada para servir as empresas comerciais. A complexidade das Industrias e
do comércio tornou difícil para os contadores tomarem o controlo geral das operações
contabilísticas, dai a necessidade de Contabilidade de Custos para avaliar stocks na
indústria.
Mais tarde, começou a ser importante o tratamento dos custos para certas análises por
parte dos gestores operacionais, como sejam a separação entre os custos variáveis e
fixos. Dai a designação da Contabilidade Analítica (oriunda da literatura francesa).
Os desenvolvimentos mais recentes deram a primazia a tratamento dos dados com
vista a permitirem simulação para a gestão, para além de se associarem a matérias
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [3]
muito próximos de outros modelos de gestão. A contabilidade está deste modo ligada à
gestão e dai a designação de Contabilidade de Gestão.
4. Objectivos da Contabilidade de Custos
A Contabilidade de custos foi inicialmente desenvolvida para fornecer dados de custos
apropriados às demonstrações contabilísticas segundo os Princípios Fundamentais de
Contabilidade (PFC), porém teve uma importante evolução nas últimas décadas,
tornando-se um instrumento da Contabilidade Gerêncial.
Em termos amplos é possível relatar o objectivo da Contabilidade de Custo como:
A apreensão, classificação, registo, análise e interpretação dos valores físicos e
monetários das variações patrimoniais – ocorridas, projectadas ou simuladas –
pertencentes ao ciclo operacional da entidade, com vistas à tomada de decisões de
cunho administrativo, nos seus diversos níveis de comando.
Especificamente a Contabilidade de Custos objectiva a (o):
a) Avaliação de estoques;
b) Atendimento das exigências ficais;
c) Determinação do resultado;
d) Planejamento;
e) Formação do preço de venda;
f) Controle gerêncial;
g) Avaliação de desempenho;
h) Controle operacional;
i) Análise de alternativas;
j) Estabelecimento de parâmetros;
k) Obtenção de dados para orçamentos;
l) Tomada de decisão.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [4]
5. Conceitose Classificação de custos e Apuramento do Custo de
Produção
5.1. Conceitos
Para estudarmos a Contabilidade de Custo é importante a familiarização com os
termos usuais da área. Na sequência serão apresentados alguns conceitos entendidos
como fundamentais.
1- Gasto é o compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens
e serviços, o que sempre resultará em uma variação patrimonial seja ela qualitativa no
início e/ou quantitativa em seguida.É o ato primeiro, antevêem a despesa, ao custo, a
imobilização, etc.
Exemplo: Gasto com a aquisição de uma máquina para a produção,primeiramente ela
será activada, sendo que gradativamente sofrerá redução em seu valor(desgaste,
obsolescência...), fenómeno que é dado o nome de depreciação, tornando-seneste
momento um custo de produção.
2- Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bensou
serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efectuados para execução
dedeterminados objectos (Eliseu Martins);
Diferenciação entre gasto e custo:
Exemplo – A empresa SAGA comprou 1.000 unidades de matéria-prima, mas utilizou apenas 800
unidades no processo de transformação em determinado período, sendo a diferença activada a título de
stock de matéria-prima. Portanto, o gasto foi relativo à 1.000 unidades e o custo foi de 800 unidades.
3-Despesas são itens que reduzem o Património e que têm essa característica de
representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Ou, as empresas têm
despesas para gerar receitas e não para produzir seus bens e serviços, neste caso
custos.
A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O
equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos e posteriormente
considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. A máquina de
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [5]
escrever da secretária do director financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela
reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo.
Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não
se transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só
se transforma quando de sua venda.
4- Investimento é um gasto activado em função de sua vida útil ou de benefícios
atribuíveis a futuro (s) período (s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens
ou serviços (gastos) que são estocados no activo da empresa para baixa ou
amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de
sua desvalorização são especialmente chamados de investimentos.
Podem ser de diversas naturezas e de períodos de activação variados: a matéria-prima
é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, a máquina é
um gasto que se transforma num investimento permanente, as acções adquiridas de
outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou
permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição.
5- Receita é a entrada de elementos para o activo sob forma de dinheiro ou de direitos
a receber, correspondente normalmente à venda de bens ou serviços. A receita, pelo
Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em quehá a venda de
bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros,
efectuando estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê-
lo no prazo certo.
5.2. Classificação de Custos
São dois grandes grupos de custos: - Custosdirectos que são exclusivamente e
especificamente de determinado objecto de custeio e a sua determinação não se
reveste de particular dificuldade. – Custos Indirectos são aqueles que respeitam
simultaneamente vários objectos de custeio e pressupõe que se definam critérios de
imputação.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [6]
5.3. Apuramento do Custo de Produção
Pode definir-se como custo do produto o montante que lhe é atribuído para efeitos da
valorização dos respectivos inventários enquanto que os custos do período são,
aqueles que afectam resultado de um determinado intervalo de tempo, incorporando o
custo industrial dos produtos vendidos e os gastos das restantes funções que ocorram
nesse período.
Relativamente aos custos industriais, podem considerar-se três conceitos:
1. Custo Industrial da Produção (CIP)
Identifica-se com o somatório de todos os custos inerentes à função Industrial
(Produção) que ocorrem durante o período, os quais podem ser classificados em três
categorias:
a) Consumo de Matéria-Prima (MP);
b) Mão-de-Obra Directa (MOD);
c) Gastos Gerais de Fabrico (GGF).
- Consumo de Matéria-Prima
O consumo de matéria-prima constitui um custo directo do produto, cujo montante
dependera da quantidade consumida e do respectivo custo unitário, e este pode ser
adicionado aos eventuais custos que devem ser imputados às matérias antes de se
registar a sua entrada em armazém.
Para o cálculo de consumo e respectivo valor de matéria-prima aplica-se a seguinte
forma:
Consumo (Cons.M) = Existências Iniciais (Ei) + Compras (C) – Existências Finais (Fi)
O valor a atribuir às matérias consumidas será em função do custo a que se encontram
registadas em inventário e do critério valorimétrico utilizado – FIFO (FirstIn, FirstOut),
LIFO (LastIn, FirstOut), CMP (Custo Médio Ponderado), ou outro que a empresa
adopte.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [7]
Por exemplo:
A empresa SAGA registou em Junho de 2011 o seguinte movimento quanto à sua
matéria X:
Inventário inicial 1000kg a 119 Mts/kg
Compras 5000kg a 125 Mts/kg
Consumos 5500kg
Se a empresa utilizar o critério FIFO, LIFO, CMP1, determinea valorização dos
consumos e respectivo inventário final.
Resolução: …
- Mão-de-Obra Directa
A mão-de-obra directa identifica-se com os custos associados à remuneração dos
trabalhadores cuja actividade é específica da produção de determinado produto ou
serviço.
Para o cálculo desta componente terá de considerar-se o número de horas registado
por objecto de custeio e o respectivo custo horário. O custo horário devera ponderar
não só a remuneração do trabalhador, mas também os encargos com remunerações
que lhe estão associados. Para um adequado calculo destes encargos a considerar
mensalmente, atendendo a que o seu pagamento pode ocorrer de forma irregular ao
longo do ano, torna-se necessário proceder à sua especialização mensal. Esta
especialização consegue-se a partir de uma taxa teórica que vai permitir a distribuição
dos mesmos de forma regular ao longo do período da elaboração.
O custo horário a considerar no cálculo da MOD vai ser acrescido a taxa teórica (pode
ser 60% o mais usual, ou ao critério institucional de acordo com a lei laboral)para
encargos sociais, pelo que o valor desta componente resultará de:
MOD = N.º de Horas x Custo horário x 1.60 (ou 1+taxa teórica)
1 Na hipótese de o critério ser o CMP determina-se em primeiro lugar o custo médio associado aos dois
lotes em armazém – Inventário inicial e as compras.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [8]
- Gastos Gerais de Fabrico
A componente de custos gastos gerais de fabrico vai incluir todas as restantes
naturezas de custos industriais:
 Mão-de-obra indirecta (MOI);
 Consumo de água, electricidade e combustíveis;
 Consumo de matérias subsidiárias;
 Amortização de edifícios e de equipamentos;
 Seguros (excepto os que respeitam a pessoal);
 Rendas, etc.
Calculados as três componentes do CIP estas podem ser agrupadas de modo a
identificar os custos directos do objecto de custeio - MP e MOD – e os custos indirectos
– GGF.
É habitual fazerem-se agregações destas componentes de custo industrial:
Custo Primo (CP) = MP + MOD
Custo de Transformação (CT) = MOD + GGF
O Custo Primo normalmente identifica-se com os custos directos do produto e o Custo
de Transformação corresponde ao custo industrial em que é necessário incorrer para
transformar as matérias em produto acabado.
2. Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA)
Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) corresponde ao valor a atribuir os
produtos acabados durante o período, independentemente do momento em que são
iniciados, o que significa que terá de incorporar, para além dos custos industriais que
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [9]
ocorreram no período (CIP), o valor de eventual produção não acabada (Produtos em
vias de fabrico)2 existente no inicio e no fim do período.
A valorização dos produtos em vias de fabrico e sempre bastante subjectiva pois, de
uma forma geral, implica a determinação, nem sempre fácil do mês, bem como a
definição, quase sempre arbitrária, do nível de acabamento que se situam.
Custo Industrial da Produção Acabada total e unitário permite proceder à valorização
da produção entrada em armazém, sendo determinado da seguinte maneira:
CIPA = CIP + EiPvf – EfPvf
e
CIPA (unitário) =
CIPA
Quantidade Produzida
2Produtos em vias de fabrico corresponde ao valor de um produto iniciado em determinado período e que
no final deste não se encontra ainda concluído, distinguindo-se do conceito do produto intermediário ou
semiacabado, que corresponde a um produto que pode ser comercializado nesse estádio ou ser sujeito a
operações de transformação adicionais.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [10]
3. Custo Industrial da Produção Vendida (CIPV)
O Custo industrial da produção vendida ou custo das vendas corresponde ao montante
de custos industriais incorporados nos produtos/serviços vendidos durante determinado
período, independentemente do montante em que foram produzidos.
Trata-se de um custo de período, cujo cálculo será feito a partir da quantidade vendida
e do custo de produção unitário, tendo em atenção o critério valorimétrico adoptado
pela empresa.
A sua determinação poderá ser feita, conhecido que seja o valor das existências finais
de produtos acabados, do seguinte modo:
CIPV = CIPA + EiPA - EfPA
Este custo será repercutido na demonstração de resultados por funções.
Relativamente aos gastos não industriais pode falar-se em:
 Custos de Distribuição (CD);
 Custos Administrativos (CA);
 Custos Financeiros (CF) (Custos e perdas financeiras);
 Rendimentos Financeiros (RF) (Proveitos e ganhos financeiros) e
 Outros Custos (OC).
A somo algébrica destas naturezas de custos correspondem ao Custo Comercial em
sentido lato.
Por último, pode referir-se a um outro conceito de custos de período que se designa
por Custo Complexivo e que corresponde a todos os custos que afectam o resultado de
um determinado período:
C. Complexivo = CIPV + C. Comerciais
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [11]
Conhecidos os custos pelas diferentes funções da empresa, o Resultado pode ser
evidenciado de acordo com a contribuição de cada função para a sua formação,
originando vários conceitos de resultados parcelares, tais como:
Resultado Bruto (RB) = Vendas Liquidas – CIPV
Resultado Operacional (RO) = RB – CD – CA – OC
Resultado antes de impostos (RAI) = RO + RF – CF
Resultado Liquido (RL) = RAI - Impostos
TPC: Falar de custos fixos e custos variáveis. Exemplificando-os.
CASO PRÁTICO
1. Cerâmica da Matola, Lda.
A empresa em epígrafe dedica-se à produção de azulejos, que comercializa em todo
País. A fábrica encontra-se localizada nos arredores da cidade da Matola em Maputo,
onde se encontram também os serviços comerciais, administrativos e financeiros.
O processo de fabrico dos azulejos adoptado pela empresa consiste fundamentalmente
no seguinte:
As matérias-primas (areia, argila, caulino, dalomite, etc.), vindas do armazém de
matérias-primas, são pesadas de forma a serem misturadas nas proporções
previamente determinadas, homogeneizadas e reduzidas a pó no atomizador,
sendo depois acondicionadas nos silos de pó; as primeiras operações realizam-
se numa secção que designamos de preparação de matérias-primas;
Dos silos, o pó segue por tapete rolante para as prensas, onde por prensagem
se obtêm os azulejos de forma definitiva; o azulejo que nessa fase se designa
por cochata, é sujeito em fornos apropriados a uma primeira cozedura;
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [12]
Passa depois às linhas automáticas onde lhe é dada a coloração, vidragem e
eventualmente decoração; estas operações realizam-se numa secção que
designamos de vidragem e as matérias-primas consumidas são
fundamentalmente o vidro em papa, vidro em pó, corantes e tintas;
O azulejo é depois introduzido em forno onde se efectua a segunda cozedura e,
seguidamente sujeito a escolha e embalado em caixas de cartão, sendo depois
entregue ao armazém de produtos acabados.
A empresa fabrica azulejos de uma só dimensão (15cm x 15 cm), de diversos tipos
(lisos e decorados, com diversos subtipos), com custos bastante diferenciados.
Admita que o movimento contabilístico da Cerâmica da Matola, Lda. em Janeiro de
2010 foi o que seguidamente se apresenta, salientando-se que os custos são
apresentados não só por contas do PGC mas também por funções da empresa,
agrupados segundo as direcções definidas no organograma.
MAPA DE CUSTOS E PROVEITOS
CONTAS DO PGC CUSTOS POR FUNÇÕES TOTAL
Cód. Descrição Produção Distribuição Administração
e Finanças
Vendas 64.630.000
Proveitos e ganhos financeiros 220.000
Total 64.850.000
--- ------------------
Matérias -primas consumidas 5.700.000 5.700.000
Matérias subsidiárias consumidas 1.092.000 800.000 40.000 1.932.000
Fornecimento de serv. Externos 9.940.000 280.000 1.620.000 11.840.000
Impostos 280.000 192.000 18.000 490.000
Custos com Pessoal 11.830.000 3.400.000 7.620.000 22.850.000
Outros custos operacionais 315.000 16.000 34.000 365.000
Amortização do exercício 5.700.000 300.000 210.000 6.210.000
Custos e perdas financeiras --- --- 6.420.000 6.420.000
Total 34.857.000 4.988.000 15.962.000 55.807.000
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [13]
Relativamente aos custos de produção foi possível apurar a sua divisão pelos dois
tipos de azulejos:
DESCRIÇÃO AZULEJO
TIPO I
AZULEJO
TIPO II
TOTAL
Matérias-primas 3.200.000 2.500.000 5.700.000
Matérias subsidiárias 690.000 402.000 1.092.000
Fornecimento e serviços externos 5.825.000 4.115.000 9.940.000
Impostos 120.000 160.000 280.000
Custos com Pessoal 6.900.000 4.930.000 11.830.000
Outros custos operacionais 140.000 175.000 315.000
Amortização do exercício 3.600.000 2.100.000 5.700.000
Total 20.475.000 14.382.000 34.857.000
O movimento mensal das existências de Azulejos foi o seguinte:3
Azulejos em M2:
 Existências Iniciais
Tipo I………………………………15000m2 @640,00/m2
Tipo II……………………..……… 10000m2 @680,00/m2
 Produção
Tipo I………………………………31500m2@ ?
Tipo II……………………..……… 20400m2@ ?
 Vendas
Tipo I………………………………35000m2 @970,00/m2
Tipo II……………………..……… 26000m2 @1.180,00/m2
Em relação ao mês de Janeiro, pretende-se:
a. Determine o custo de produção unitário dos azulejos fabricados e valorize as
existências finais;
b. Elabore a demonstração de resultados líquidos e determine os respectivos
resultados parciais;
c. Elabore a demonstração de resultados por funções e por produto;
3O critério de valorização de saídas de existências é o LIFO. TPC: resolve com FIFO e CMP
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [14]
2. Empresa VIDAS EM JOGO
A empresa VIDAS EM JOGO, Lda. Fabrica um único produto designado por BOLÃO.
Os elementos da contabilidade referente ao mês de Julho de 2011 são os seguintes:
Compras
Matérias-primas --------------------------------------------------------------------------------------- 6200 unid @1.450mts
Matérias subsidiarias -------------------------------------------------------------------------------------------- 1.876.600mts
Custos com pessoal4
Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4.500.000mts
Comerciais ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 500.000mts
Administrativos -----------------------------------------------------------------------------------------------------1.500.000mts
Fornecimentos e serviços externos
Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3.200.000mts
Comerciais ---------------------------------------------------------------------------------------------------------1.400.000mts
Administrativos -----------------------------------------------------------------------------------------------------1.350.000mts
Amortização do exercício5
Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1.206.000mts
Comerciais ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 603.000mts
Administrativos -------------------------------------------------------------------------------------------------------342.000mts
Custos e perdas financeiras
Juros e custos similares ---------------------------------------------------------------------------------------- 6.200.500mts
Proveitos e ganhos
Vendas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 6000unid @5.800mts
Descontos comerciais ------------------------------------------------------------------------------------------------- 350 unid
Recuperação de dívidas -----------------------------------------------------------------------------------------3.500.000mts
Existências iniciais
Produtos acabados ----------------------------------------------------------------------------------- 2000 unid @2.500mts
Matérias-primas --------------------------------------------------------------------------------------- 3800unid @1.350mts
Matérias subsidiarias ----------------------------------------------------------------------------- -
Existências finais
Produtos acabados --------------------------------------------------------------------------------------------------- 4000 unid
Matérias-primas -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2550 unid
Matérias subsidiarias --------------------------------------------------------------------------------------------- -
NB: A empresa utiliza o critério do CMP para valorizar as saídas de existências.
Pretende-se:
a) Custo de produção do produto acabado;
b) Valorização das existências finais do PA;
c) Demonstração de resultados líquidos e resultados parciais;
d) Demonstração de resultados por funções.
4Encargos sociais de 60% sobre remunerações do mês.
5Quota mensal.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [15]
3. Empresa SAGA,Lda
O balancete do mês de Maio do ano 2010 da empresa SAGA,Lda retiraram-se as
seguintes informações:
a) Movimentos mensais:
Descrição Valor ($)
Depreciação do equipamento fabril (anual) 74,700
Salário do pessoal fabril 24,000
Venda de produtos 200,000
Devoluções de vendas 5,000
Descontos comerciais s/ vendas 3,000
Compra de matérias-primas 39,000
Devoluções de compras 3,400
Descontos comerciais s/ compras 2,600
Despesas de compras 2,500
Salário dos encarregados da fábrica 6,900
Energia eléctrica fabril 2,850
Compra de matérias subsidiárias 4,050
Renda do edifício da fábrica 3,750
Seguro da fábrica (trienal) 46,800
Diversos custos da fábrica (FSE) 9,000
Publicidade 5,450
Ordenados dos vendedores 7,125
Combustíveis das viaturas dos vendedores 2,550
Ordenado do pessoal administrativo 7,100
Artigos de papelaria (Função administrativa) 2,250
Créditos incobráveis 1,335
Depreciações do equipamento de distribuição (Trimestral) 9,600
Depreciações do equipamento de administração (semestral) 6,300
Custos financeiros 6,500
b) Inventários iniciais:
Descrição Valor ($)
Produtos acabados 27,750
Produtos em via de fabrico 16,800
Matérias-primas 4,650
Matérias subsidiárias e matérias diversos 2,100
c) Inventários finais:
Descrição Valor ($)
Produtos acabados 23,000
Produtos em via de fabrico 5,965
Matérias-primas 3,200
Matérias subsidiárias e matérias diversos 1,500
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [16]
Sobre os salários e os ordenados incidem encargos sociais teóricos de cerca de 60%,
enquanto os encargos reais são de 30%.
A produção do mês foi de 5000 unidades.
Pretende-se que, com base na informação apresentada, determine:
1. CIP e CIPA;
2. CIPV;
3. Custo Comercial;
4. Custo Complexivo;
5. Resultados Bruto;
6. Resultado Operacional;
7. RAI e
8. Demonstração de resultados por funções
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [17]
Produção em viasde
fabrico no inicio do mês
(PVFi)
+ -
Produção em viasde
fabrico no fim do mês
(PVFf)
=
Custo industrial
da produção
do mês
(CIPM)
Custo industrial
da produção
acabada do mês
(CIPA)
CIPA = CIPM + PVFi - PVFf
5.4. APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONTAS DA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Ao longo desse ponto, vamos abordar sobre:
1. Componentes de custo industrial dos produtos;
2. Imputação dos gastos gerais de fabrico, custo de transformação;
3. Sistemas de custeio e
4. Principais contas da contabilidade de custos.
5.4.1. COMPONETES DO CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS
1. Custos da produção acabada e da produção em vias de fabrico
Para determinar o custo da produção acabada é necessário verificar se há produção
em vias de fabrico no fim do período e nesse caso valoriza-la.
No início do período contabilístico, geralmente o mês, pode existir produção em vias de
fabrico (PVFi), pelo que adicionar ao custo daquela os custos suportados naquele mês.
Se existir produção em vias de fabrico no fim do mês (PVFf) haverá que deduzir os
custos desta para encontrar os custos da produção acabada no mês.
2. Determinação do custo das matérias
A determinação do custo do produto envolve o conhecimento do custo das matérias
directas consumidas no seu fabrico. Assim, o sistema de informação deve possibilitar a
quantidade de cada matéria consumida e o respectivo valor por cada um dos objectos
de custos definidos.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [18]
Custo das
matérias
consumidas
=
Compras
de
matérias
+
Existências
iniciaisde
matérias
-
Existências
finaisde
matérias
Para atingir aqueles objectivos é necessário implantar um sub-sistema de informação
adequado, em que as matérias são controladas por inventário permanente, definir o
critério de valorização de existências a adoptar (FIFO, LIFO, etc) e observar
procedimentos que possibilitem a informação desejada.
O custo unitário das matérias entradas em armazém deve considerar todos os custos
externos que foi necessário suportar para as obter, nomeadamente o preço pago ao
fornecedor, encargos com o transporte e seguros, direitos aduaneiros e taxas
alfandegárias.
Embora dependa dos critérios de custeio, a valorização das matérias entradas pode
ainda incluir custos internos da empresa, como sejam os de descarga, recepção,
controlo de qualidade e armazenagem.
Para valorizar as existências de matérias e consequentemente custear as saídas de
armazém (consumos), é necessário definir o respectivo critério de valorização.
São sistemas de valorização:
 custos históricos
 custo especifico
 custo médio ponderado
 FIFO
 LIFO
 custos teóricos
 custos orçamentados
 custos padrão
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [19]
entradas saidas
92.1 -Reclassificação de custos-
Custosdascompras
Matérias
primas
Matérias
primas
95.6 -Existências-Matérias-
primas,subsi.e de consumo
94 -Fabricação
Custo das
compras
Custo das
compras
92.3 -Reclassificação de custos-
Gastosgeraisde fabrico
92.4 -Reclassificação de custos-
Custosde transformação
93.2 -Centro de custos-
C.de custosindustriais
Matérias
subsidiárias
Matérias
subsidiárias
Temos a nível contabilístico os seguintes movimentos:
3. Determinação do custo da mão-de-obra
O apuramento desta parcela de custo envolve, por um lado a determinação do tempo
de trabalho de cada trabalhador, medido em horas – que se designam por horas-
homem e se representa abreviadamente por Hh – por produto e, por outro, o
conhecimento do custo horário.
O custo da mão-de-obra directa é composto por duas vertentes: as remunerações
base; e as remunerações adicionais e encargos sociais (facultativos ou obrigatórios).
Podemos classificar as remunerações em fixas e variáveis. São fixas a remuneração
mensal ou ordenado, e os subsídios de Natal e de férias. São remunerações variáveis
as horas extraordinárias, as comissões sobre vendas, os prémios de produtividade, etc.
O custo horário deve incluir não só a remuneração mensal do trabalhador, mas
também as restantes remunerações fixas e todos os encargos patronais. Dividindo este
custo global pelo número de horas de trabalho, teremos o custo horário.
Os encargos sociais são obviamente determinados numa base previsional, dado que
não são inteiramente conhecidos quando efectuamos o cálculo. Tem de se determinar
numa base de estimativa a taxa de encargos sociais e adicionar mensalmente ao
ordenado a fim de se dispor do custo global do trabalhador.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [20]
Mão-de-obra
directaaplicada
naprodução
94 -Fabricação
Encargos
reais
96.1 -Encargosarepartir -
Encargossociais
64 -Custosc/ pessoal
Encargos
reais
Encargos
teróricos
Encargos
reais
Encargos
teróricos
92.2 -Reclassificação de custos-
Mão-de-obradirecta
Mão-de-obra
directaaplicada
naprodução
ER>ET
Saldo credor
ER<ET
96 -Encargosarepartir
Encargos
reais
Encargos
teóricos
99.03 -Resultadosanaliticos-
Custosindust.não incorp.
98.2 -Diferençasde incorp.-
Diferençasde incorporação
Saldo devedor
x x
ER<ET
Saldo devedor
Saldo credor
x x x x
ER>ET
Mais uma vez ao nível contabilístico teremos:
Dada uma diferença entre encargos sociais reais e teóricos temos a seguinte
contabilização da diferença:
4. Determinação da quota de gastos gerais de fabrico
Existem dificuldades no apuramento dos custos dos gastos gerais de fabrico, pois
neles são fundamentalmente englobados gastos que são comuns aos diversos
produtos que se fabricam.
Quota teórica mensal
= Encargos a repartir
Salários brutos
X 100
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [21]
Põe essa razão, têm de definir-se critérios de imputação (de distribuição ou repartição)
dos gastos gerais de fabrico verificados no período pelos produtos fabricados nesse
período. Recorre-se para o efeito às chamadas bases ou unidades de imputação.
5.4.2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO. CUSTOS DE
TRANSFORMAÇÃO
a) Coeficiente de imputação
A imputação dos gastos aos produtos fabricados é mais difícil de fazer do que das
matérias consumidas e da mão-de-obra directa, na medida em que não se conhece
qual o montante de GGF que a um produto ou a uma “ordem” respeita.
Assim, torna-se necessário definir o critério de imputação dos GGF que deve ser
seguido em cada caso. Esta imputação é uma relação de quociente entre os GGF de
um período e uma quantidade ou valor que expressa a actividade do período a que
respeitam os GGF. A quantidade ou valor que se toma para denominador chama-se
base de imputação (MP, MOD, nº de horas de trabalho das máquinas,…). Parte-se da
hipótese que os GGF são proporcionais ao valor ou quantidade que se toma para base.
O coeficiente de imputação é assim o quociente dos GGF de um período pelo valor ou
quantidade expresso pela base. Multiplicando-se o coeficiente pela quantidade ou valor
que se tomou para base determinam-se os GGF que são de considerar no custo da
ordem ou do produto.
b) Coeficientes teóricos
Dado que não se pode, muitas vezes, aguardar pelo fim do mês para calcular o
coeficiente, pois entretanto é necessário apurar o custo das ordens já acabadas e, por
outro lado, as variações nos volumes de produção podem ocasionar ao longo dos
meses coeficientes muito diferentes, usam-se com frequência coeficientes pré-
determinados ou teóricos. Estes são obtidos a partir dos GGF a das quantidades ou
valores que expressam a base que se prevêem para o ano.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [22]
A quota dos GGF a imputar a cada produto ou ordem designa-se neste último caso
quota teórica e no primeiro, em que tanto a base como os GGF são reais, por quota
real.
Coeficiente de imputação =
𝐺𝐺𝐹
𝑁º 𝑑𝑒𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑎𝑠𝑒
Bases de imputação
As bases de imputação mais utilizadas são as seguintes:
 custo da mão de obra directa;
 nº de horas da mão de obra directa;
 nº de unidades fabricadas;
 custos das matérias-primas transformadas;
 nº de horas de trabalho das máquinas
 nº de horas de trabalho do centro ou da secção;
 custo primo.
Na imputação dos GGF parte-se do princípio de que os mesmos variam
proporcionalmente com a quantidade ou valor que se toma para base. Portanto, não é
de forma alguma indiferente, por esta razão, a base de imputação que se escolhe.
Deverá escolher-se a base de imputação que tenha uma maior correlação com os
GGF.
c) Imputação de base única e de base múltipla
A imputação dos GGF aos produtos pode fazer-se de duas maneiras:
 a totalidade dos GGF é imputada aos produtos através de uma única base de
imputação (imputação de base única ou coeficiente global);
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [23]
 repartem-se previamente os GGF por grupos de custos com certas
afinidades, escolhendo-se para cada agrupamento a base de imputação mais
conveniente (imputação de base múltipla ou coeficientes diferenciados).
QUOTAS TEORICAS: QUOTAS NORMAIS E QUOTAS IDEAIS
Quotas normais
Dentro das quotas teóricas, têm particular interesse aquelas que são determinadas a
partir de coeficientes em cujo cálculo se entra em conta com as condições normais de
exploração (nomeadamente da produção) durante o exercício.
Portanto, neste caso, os orçamentos que se elaboram para prever os GGF e os valores
ou quantidades que se tomam para base consideram aquelas condições normais.
A produção que se considera para determinação dos coeficientes de imputação é a que
se verificará em condições normais de laboração e não a produção que resultaria da
utilização da capacidade teórica instalada. Factos anormais que levam a que a
produção seja diferente da que se previu como normal, não vão influenciar a quota de
GGF a imputar aos produtos.
Quotas ideias
Capacidade teórica de uma instalação é a que se determina considerando condições
ideais de funcionamento. No entanto há factores que não permitem que a capacidade
teórica seja atingida.
Claro que nem sempre a capacidade é totalmente utilizada, o que quer dizer que o
volume de produção ou de actividade real é inferior àquela. Quando a capacidade não
é atingida, há uma parte que é desperdiçada, o que implica que se verifiquem gastos
desnecessários para a produção que se obteve ou para a actividade que se
desenvolveu.
As quotas ideias são aquelas calculadas admitindo que a produção decorrerá da
melhor maneira, ou seja, que a unidade fabril funcionará em condições ideias.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [24]
95.6 - Existências- Matérias-
primas, subsi. e de consumo
94 - Fabricação92.3 - Reclassificação de custos-
Gastosgeraisde fabrico
62 - Fornec. e serviçosexternos
96 - Encarosa repartir
Encargos
reais
Encargos
teóricos
64 - Custosc/ pessoal
66 - Amortizaçõesdo exercicio
Encargos
reais
Encargos
teóricos
Gastos
inputadosà
produção
Gastos
inputadosà
produção
Matéria
subsidiáras
Matéria
subsidiáras
A nível contabilístico para a contabilização dos GGF temos os seguintes movimentos:
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [25]
EXERCÍCIOS DE CONSOLIDAÇÃO
4. A TRIGAL, lda. Sociedade de farinhas alimentares, emprega no fabrico do produto,
que é misturado com cacau moído e açúcar, segundo proporções estabelecidas.
O ciclo de produção traduz-se numa primeira operação de torrefacção de farinha,
seguindo-se a mistura dos dois outros produtos. Em relação ao mês de Dezembro,
dispõem-se dos seguintes elementos:
Custos e proveitos do mês em Mt:
1- Compras da farinha de trigo ………….…………...…… 5000kgs @ 150,00mt
2- Compras de cacau …………………….…………… ..1.850kgs @ 1.200,00mt
3- Compras de açúcar ………………...….……………....1.250kgs @ 170,00mt
4- Salários dos operários da fabrica …….……………..……… 6.000.000,00mt
5- Encargos sociais referentes a salários .……………..…...... 3.600.000,00mt
6- Ordenados do pessoal directivo da fabrica ……….…..…... 1.800.000,00mt
7- Encargos sociais do pessoal directivo da fabrica ….…..…. 1.080.000,00mt
8- Ordenados do pessoal de escritório ………………….…..… 3.200.000,00mt
9- Encargos sociais do pessoal de escritório …………….….....1.920.000,00mt
10- Ordenados administrativos ……………………………….…...1.800.000,00mt
11- Amortizações do edifício e equipe fabril (mensal) …….…..1.250.000,00mt
12- Ordenados e comissões dos agentes vendedores………. 1.600.000,00mt
13- Vendas ……………………………………………………9450kgs @ 3.500,mt
14- Descontos comerciais concedidos nas vendas ………..…… 720.000,00mt
15- Energia eléctrica da fabrica ………………………………......1.600.000,00mt
16- Outros gastos gerais de fabrico………………………..……. 2.980.000,00mt
Existências no inicio do mês:
17-Farinha de trigo …………………………………….……….. 1000kgs @ 140,00
18- Cacau ……………………………………………………….. 450kgs @ 1.100,00
19- Açúcar …………………………………….…..…………….… 190kgs @ 165,00
20- Matérias subsidiarias ……………………..…………………….…. 800.000,00mt
21- Produtos acabados …………………………………..…… 2010kgs @ 2.100,00
Existências no fim do mês:
22-Farinha de trigo …………………………………………………700kgs
23- Cacau ……………………………………………..………… 1.300kgs
24- Açúcar ………………………………………….……………… 110kgs
25- Produtos acabados ……………………………………….… 1690kgs
Produtos em vias de fabrico no fim do mês:
26- Matérias prima ……………………………………….. 1.378.500,00mt
27- Mão-de-obra directa …………………………...……. 1.170.500,00mt
28- Gastos gerais de fabrico …………………….……… 1.129.500,00mt
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [26]
Produção……………………………………………………….. 9130kgs
A empresa utiliza o critério FIFO na valorização (movimentação) das existências:
a) Custo primo dos produtos acabados (PA);
b) Custo de transformação dos PA;
c) Custo industrial dos produtos acabados;
d) Custos industriais dos produtos vendidos;
e) Lucro bruto;
f) Lucro líquido.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [27]
5. Sociedade Alfa, Lda
A sociedade de Alfa, Lda. dedica-se a produção e comercialização de dois produtos –
A e B.
Relativamente ao mês de Dezembro do ano 2010, recolheram-se os seguintes
elementos (valores em Euros “€”)
a) Custo por natureza (Função)
Descrição Custos industriais Custos não industriais (3)
Compras 325 000(1) 2 000
Fornec. Serv. Externos 16 875 23 000
Impostos 1 000 1 800
Custo com pessoal 87 900(2) 60 400
Custos financeiros - 35 600
Amortização do exercício 79 200 10 450
(1) Respeita a 800 ton. de matérias-primas e inclui 5 000 € de matérias subsidiárias.
(2) Inclui 13 500 € de mão-de-obra indirecta. Foram aplicadas 7 000 e 5 000 horas em A e B
respectivamente.
(3) Repartidas proporcionalmente as quantidades vendidas
b) Proveitos
Vendas Quantidade P. Venda
- A 500 1 600 €
- B 150 1 350 €
As condições incidem sobre o valor de facturação (4%).
c) Existências em 30/11/2010
Descrição Quantidade (Ton) Valor Global (€)
- Matérias-primas 600 247 000
- A 400 380 000
- B 100 100 000
- Produção em curso fabrico - -
d) Existências em 31/12/2010
Descrição Quantidade (Ton) Valor Global (€)
- Matérias-primas 650 ?
- A 200 ?
- B 150 ?
- Produção em curso fabrico - 3 525(4)
(4) Dos quais 1 650 € respeitam ao produto A.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [28]
e) Critérios valorimétricos adoptados:
- Matérias-primas: CMP
- Produtos acabados: LIFO
f) Critério de repartição dos custos industriais:
- Matérias-primas: proporcionalmente às quantidades produzidas.
- M. O. Directa: em função das horas de trabalho.
- G.G. de fabrico:
 Amortizações e reintegrações: proporcionalmente à M.O.D aplicada.
 Restantes: proporcionalmente ao custo primo.
Pretende-se:
1. Cálculo do custo industrial dos produtos A e B fabricados.
2. Elaboração da demonstração de resultados de forma esclarecedora para gestão
da empresa. Sabendo que os encargos fiscais reais são de 32%, interprete os
resultados apurados de LL para cada fabricação e deixe as suas
recomendações para o efeito. A empresa considera-se em boa linha de
competitividade em relação as vendas para com os seus concorrentes, quando
obtêm uma margem superior ou igual a 10%.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [29]
Exercício Pratico (ESTE VAI PARA TRABALHO EM GRUPO)
3. Dispõem-se da empresa ABC, Lda, que se dedica na transformação do alumínio
para obtenção de facas, fornecendo assim o mercado da cidade de Nampula e dos
seguintes elementos relativo ao movimento do mês de Janeiro de 2010.
Custos e proveitos do mês, valores em MT:
Existências iniciais:
 Alumínios 6000kgs@400,25 ..................................... 2.401.500,00mt
 Facas 2000kgs@445,00 ………………………………... 910.000,00mt
Movimento do mês:
 Salários indirectos na fabrica ………………………… 10.440.000,00mt
 Correios telegramas e telefones…………………………… 70.000,00mt
 Salários do pessoal fabril 150,00mt/unidade fabricado no mês
 Renda da fabrica………………………….……………….. 450.000,00mt
 Renda do escritório…………………………………. …….. 700.000,00mt
 Renda do pavilhão de vendas……………….…………… 500.000,00mt
 Factura nº36 da CSH 28000kgs de alumínio @ .……………. 470,00mt
 Consumo de diversos artigos na fabrica……………. ….. 299.260,00mt
 Agua e luz na fábrica ……………………………………... 234.000,00mt
 Agua e luz no pavilhão de venda…………………………. 800.000,00mt
 Agua e luz no escritório……………………………………. 670.000,00mt
 Factura nº37 de 22 toneladas de alumínio @ kg …...…….…. 550,00mt
 Despesas de transporte relativo a fact. nº36, 120,00@kg de alumínio
 Nota de crédito referente a factura nº37, no valor de 10,00mt/kg
Nota:
 O preço de venda e igual em 25% do preço do custo por unidade de faca.
 Vendas ………..……………………………….…60.000 unidades de facas.
 Use o critério FIFO, LIFO e CMP na valorização das existências.
Existências finais
 Alumínio …………………………… 2900kgs
 Facas ………………………… 100unidades
Pretende-se que determine:
a) O custo industrial da produção acabada total unitário;
b) Demonstração de resultados por funções.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [30]
6. EXERCÍCIO PRATICO SOBRE IMPUTAÇÃO DE BASE ÚNICA E MÚLTIPLA
APLICANDO OS SISTEMAS DE CUSTEIO TOTAL E VARIÁVEL
A empresa Macua,SA dedica-se a produção e venda de 2 produtos, que designaremos por X e Y.
A produção e obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções fabris, designadas S1 e S2.
Relativamente ao mês de Outubro de 2003, dispõe-se dos seguintes dados:
(1)
Pelo Custeio Total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo custeio variável é igual ao da produção do
mês, determinado por este custeio.
(2)
A empresa adopta o critério de valorização de saídas de existências FIFO.
Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função ao número de horas de mão-de-
obra.
A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo variável) é a seguinte:
As vendas foram as seguintes:
 110 000 kgs do produto X @ 600,00mt/kg
 45 000 kgs do produto Y @ 800,00mt/kg
Pretende-se:
a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de custeio total e
variável, admitindo que a empresa segue, sucessivamente os critérios de imputação de base
única e de base múltipla dos GGF.
b) Elabore as demonstrações dos resultados por funções (POC) pelos dois sistemas de custeio (3).
(3) Pelo critério da elaboração da demonstração dos resultados pelo custeio variável, admita que os custos fixos industriais são
repartidos pelos dois produtos proporcionalmente as quantidades produzidas.
Produtos em vias de fabrico:
- PVF no inicio do mês Não havia
- PVF no fim do mês Não havia
Produtos acabados
Existências iniciais: Kg
- Quantidades 52 000 35 000
- Custo/kg (1) 500.00 600.00
- Produção Kg 100 000 50 000
Matérias-primas consumidas (2)
- M1 Kg 200.00 80 000 20 000
- M2 Kg 400.00 40 000 40 000
Mão-de-obra directa Hh 1000.00 10 000 6 000
Gastos gerais de fabrico:
- Serviço S1 6 000 3 000 9,900,000.00
- Serviço S2 4 000 3 000 4,900,000.00
Designação Unidade
Custo
unitário Total
Produto
X
Produto
Y
Custos Secção S1 Secção S2 Total
Custos fixos 3,456,000.00 2,205,000.00 5,670,000.00
Custos variáveis 6,435,000.00 2,695,000.00 9,130,000.00
Custos de distribuição 3,600,000.00
Custos administrativos 4,510,000.00
Custos financeiros 2,910,000.00
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [31]
Empresa House clean, Lda
No mês de Dezembro de 2010 verificou-se o seguinte movimento:
Compras:
Existências iniciais:
Produção:
Mao-de-obra directa (1):
(1) Considere a mão-de-obra um custo variável
Consumo de matérias-primas:
Gastos gerais de fabrico:
(2) Para efeito da elaboração da demonstração de resultados pelo custeio variávelreparta estes custosproporcionalmente
às quantidades produzidas de X e Y.
Existências finais:
A House Clean,Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos d produtos X e Y, a partir de uma mesma
matéria prima, que designamos por M. nota-se no entanto, que a fabricação de X não arrasta a
obtenção de Y, tratando-se, por conseguinte, de produção disjunta. Esta empresa apura o custo
industrial dos produtos repartindo os GGF em função do número de horas de mão-de-obra directa.
Matéria-prima M 150ton. @ 52.000,00mts/ton.
Despesas de transporte de matéria-prima M 10.080,00mts/ton.
Descontos de pp das compras de matéria-prima M 4%/ton.
Matéria-prima M Não havia
 Custeio Total 150.000,00mts/ton.
 Custeio Variável 135.000,00mts/ton.
 Custeio Total 170.000,00mts/ton.
 Custeio Variável 147.500,00mts/ton.
 Custeio Total para X 240.000,00mts
 Custeio Variável para X 100.000,00mts
 Para Produto Y Não havia
Produto acabado X: 10 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários:
Produto acabado Y: 15 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários:
Produtos em via de fabricos:
Produto X 60 000Kg.
Produto Y 40 ton.
Para o produto X 180 000minutos/h @600,00mts/Hh
Para o produto Y 150 000minutos/h @500,00mts/Hh
Produto X 60 000Kg
Produto Y 40 000kg
Fixos (2) 1,897,500.00
Variáveis 5,500,000.00
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [32]
Custos não industriais:
Vendas:
Tendo em conta que a empresa as saídas de existências pelo critério LIFO,
Pretende-se que:
a) Determine o custo industrial dos produtos X e Y pelo custeio total e pelo custeio
variável;
b) Elabore demonstração de resultados por funções por ambos os sistemas de
custeios;
Produto acabado X 8 000kg
Produto acabado X 10 000kg
Custeio total para produto X 435,000.00mts
Custeio variável para produto X 250,000.00mts
Para produto Y Não havia
Produtos em via de fabrico:
Fixos 1,800,000.00mts
Variáveis 10,000.00mts/ton. Vendida
Fixos 2,600,000.00mts
Fixos 2,280,000.00mts
Distribuição:
Administrativos:
Financeiros:
Produto X 200,000.00mts
Produto Y 250,000.00mts
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [33]
A EMPRESA METALUURGICA DE GINGONE,Lda
Relativamente ao mês de Janeiro de 2009 dispõem-se dos seguintes dados reais:
Existências iniciais:
Produção:
Compras:
Consumos:
Custos de transformação:
Os custos de transformação comuns às operações de trefilagem e produção de armaduras são
repartidos por estas proporcionalmente aos seus custos directos.
Vendas:
A METELURGICA DE GINGONE,Lda dedica-se ao fabrico de estruturas metálicas para betão, que comercializa em todo o País.
A produção das estruturas metálicas consiste essencialmente no seguinte:
• O varão ou fio de aço é sujeito a uma operação de trifelagem tendente a aumentar a sua resistência, obtendo-se o varão trefilado;
• A partir do varão de aço trefilado e de chapa de aço, através de diversas operações de transformação, obtêm-se as armaduras.
Matérias primas:
- Varão de aço 150 tons @ 110,000.00mts
- Chapa de aço 20 tons @ 140,000.00mts
Produtos acabados e intermédios:
- Varão trefilado 100 tons @ 135,000.00mts
- Armaduras 30 tons @ 200,000.00mts
Varão trefilado 150 tons
Armaduras 160 tons
Produtos em curso no fim da operação de produção de armaduras 5 tons @ 125,000.00mts
- Varão de aço 120 tons @ 120,000.00mts
- Chapa de aço 30 tons @ 145,000.00mts
- Varão de aço 150 tons
- Varão trefilado 160 tons
- Chapa de aço 35 tons
Trefilagem 2,880,000.00mts
Produção de Armaduras 7,720,000.00mts
Custos comuns 424,000.00mts
Varão trefilado 50 tons @ 180,000.00mts
Armaduras metálicas 140 tons @ 260,000.00mts
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [34]
Custos não industriais:
Pretende-se, tendo em conta que a empresa adopta o critério LIFO, que:
a) Determine o custo de transformação das operações de trefilagem e Produção de
Armaduras;
b) Determine o custo de produção de varão trefilado e das armaduras metálicas;
c) Elabore a demonstração dos resultados por funções e por produtos;
d) Efectue no Razão Geral os movimentos relativos apenas à função fabril;
e) Caracterize o método de apuramento de custos utilizados pela empresa.
INFORMAÇÃO DO AUTOR
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Facebook: Sergio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Rapper
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Morada: Pemba – Cabo Delgado MOZAMBIQUE
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Contabilidade de Custos

  • 1. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [1] CONTABILIDADE DE CUSTO I 1. A Ciência Contabilística e a Contabilidade de Custos A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objectivos a geração de informações e a explicação dos fenómenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro. Tudo isso, servindo aos mais diversos usuários, para que eles possam, por meio de seus actos buscarem a prosperidade da entidade e da sociedade. A visão da transdisciplinaridade é fundamental, sendo a mesma entendida como o encontro entre as ciências e a Contabilidade, assim como as outras ciências, pode ser estuda sob enfoques particulares, aqui denominados de especializações. A ciência da contabilidade é una, porém dividida em diversas especialidades (partes). Assim, não podemos esquecer que quando falamos de Contabilidade de Custos, estamos nos referindo a uma parte da Contabilidade, sem impossível dissociá-las. 2. Contabilidade Geral, Analítica e Custos A CONTABILIDADE GERAL engloba todos os fatos ocorridos na entidade e prepara informações tanto para o âmbito interno (administradores, directores, gerentes etc.) quanto externo à entidade (accionistas, governos, fornecedores etc.). A CONTABILIDADE ANALÍTICA ocupa-se fundamentalmente da determinação e da análise dos custos e proveitos, tendo pois objectivos os aspectos económicos da gestão. O seu campo de eleição, pois nestas, são necessários um adequado controlo de gestão, elementos sobre custos, proveitos e resultados do custo industrial dos produtos que permita avaliação de existência no final dos períodos contabilísticos, com vista a determinação, tão correcta quanto possível dos resultados.
  • 2. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [2] A CONTABILIDADE DE CUSTOS(sinónimo de Contabilidade Industrial) centra sua atenção no estudo da composição e no cálculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou dos agentes do processo produtivos. A contabilidade de custos tem como característica ser de carácter INTERNO. Chega-se a conclusão de que a Contabilidade de Custos é uma parte de Contabilidade Analítica que trata do apuramento e análise dos custos industriais. Aqui a contabilidade Analítica abrange todas as categorias de custos e proveitos, enquanto que a Contabilidade de Custos (Industrial) abrange apenas os custos industriais, tendo portanto, somente lugar nas empresas fabris, o que não acontece com a contabilidade Analítica que tem aplicação em qualquer tipo de empresa. 3. História da Contabilidade de Custos Do ponto de vista de evolução ao longo da história da contabilidade deve-se referir que as necessidades de informação se encontram inicialmente nas duas naturezas mais importantes: - as matérias-primas ou directas e a mão-de-obra directa. Os restantes gastos de fabrico não tinham expressão importante e como tal, não justificavam a sua individualização. A contabilidade concentrava-se no cálculo dos custos e dai a designação Contabilidade de custos. Sublinha-se que até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais. A complexidade das Industrias e do comércio tornou difícil para os contadores tomarem o controlo geral das operações contabilísticas, dai a necessidade de Contabilidade de Custos para avaliar stocks na indústria. Mais tarde, começou a ser importante o tratamento dos custos para certas análises por parte dos gestores operacionais, como sejam a separação entre os custos variáveis e fixos. Dai a designação da Contabilidade Analítica (oriunda da literatura francesa). Os desenvolvimentos mais recentes deram a primazia a tratamento dos dados com vista a permitirem simulação para a gestão, para além de se associarem a matérias
  • 3. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [3] muito próximos de outros modelos de gestão. A contabilidade está deste modo ligada à gestão e dai a designação de Contabilidade de Gestão. 4. Objectivos da Contabilidade de Custos A Contabilidade de custos foi inicialmente desenvolvida para fornecer dados de custos apropriados às demonstrações contabilísticas segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC), porém teve uma importante evolução nas últimas décadas, tornando-se um instrumento da Contabilidade Gerêncial. Em termos amplos é possível relatar o objectivo da Contabilidade de Custo como: A apreensão, classificação, registo, análise e interpretação dos valores físicos e monetários das variações patrimoniais – ocorridas, projectadas ou simuladas – pertencentes ao ciclo operacional da entidade, com vistas à tomada de decisões de cunho administrativo, nos seus diversos níveis de comando. Especificamente a Contabilidade de Custos objectiva a (o): a) Avaliação de estoques; b) Atendimento das exigências ficais; c) Determinação do resultado; d) Planejamento; e) Formação do preço de venda; f) Controle gerêncial; g) Avaliação de desempenho; h) Controle operacional; i) Análise de alternativas; j) Estabelecimento de parâmetros; k) Obtenção de dados para orçamentos; l) Tomada de decisão.
  • 4. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [4] 5. Conceitose Classificação de custos e Apuramento do Custo de Produção 5.1. Conceitos Para estudarmos a Contabilidade de Custo é importante a familiarização com os termos usuais da área. Na sequência serão apresentados alguns conceitos entendidos como fundamentais. 1- Gasto é o compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens e serviços, o que sempre resultará em uma variação patrimonial seja ela qualitativa no início e/ou quantitativa em seguida.É o ato primeiro, antevêem a despesa, ao custo, a imobilização, etc. Exemplo: Gasto com a aquisição de uma máquina para a produção,primeiramente ela será activada, sendo que gradativamente sofrerá redução em seu valor(desgaste, obsolescência...), fenómeno que é dado o nome de depreciação, tornando-seneste momento um custo de produção. 2- Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bensou serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efectuados para execução dedeterminados objectos (Eliseu Martins); Diferenciação entre gasto e custo: Exemplo – A empresa SAGA comprou 1.000 unidades de matéria-prima, mas utilizou apenas 800 unidades no processo de transformação em determinado período, sendo a diferença activada a título de stock de matéria-prima. Portanto, o gasto foi relativo à 1.000 unidades e o custo foi de 800 unidades. 3-Despesas são itens que reduzem o Património e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Ou, as empresas têm despesas para gerar receitas e não para produzir seus bens e serviços, neste caso custos. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. A máquina de
  • 5. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [5] escrever da secretária do director financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo. Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não se transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só se transforma quando de sua venda. 4- Investimento é um gasto activado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são estocados no activo da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especialmente chamados de investimentos. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de activação variados: a matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente, as acções adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição. 5- Receita é a entrada de elementos para o activo sob forma de dinheiro ou de direitos a receber, correspondente normalmente à venda de bens ou serviços. A receita, pelo Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em quehá a venda de bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros, efectuando estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê- lo no prazo certo. 5.2. Classificação de Custos São dois grandes grupos de custos: - Custosdirectos que são exclusivamente e especificamente de determinado objecto de custeio e a sua determinação não se reveste de particular dificuldade. – Custos Indirectos são aqueles que respeitam simultaneamente vários objectos de custeio e pressupõe que se definam critérios de imputação.
  • 6. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [6] 5.3. Apuramento do Custo de Produção Pode definir-se como custo do produto o montante que lhe é atribuído para efeitos da valorização dos respectivos inventários enquanto que os custos do período são, aqueles que afectam resultado de um determinado intervalo de tempo, incorporando o custo industrial dos produtos vendidos e os gastos das restantes funções que ocorram nesse período. Relativamente aos custos industriais, podem considerar-se três conceitos: 1. Custo Industrial da Produção (CIP) Identifica-se com o somatório de todos os custos inerentes à função Industrial (Produção) que ocorrem durante o período, os quais podem ser classificados em três categorias: a) Consumo de Matéria-Prima (MP); b) Mão-de-Obra Directa (MOD); c) Gastos Gerais de Fabrico (GGF). - Consumo de Matéria-Prima O consumo de matéria-prima constitui um custo directo do produto, cujo montante dependera da quantidade consumida e do respectivo custo unitário, e este pode ser adicionado aos eventuais custos que devem ser imputados às matérias antes de se registar a sua entrada em armazém. Para o cálculo de consumo e respectivo valor de matéria-prima aplica-se a seguinte forma: Consumo (Cons.M) = Existências Iniciais (Ei) + Compras (C) – Existências Finais (Fi) O valor a atribuir às matérias consumidas será em função do custo a que se encontram registadas em inventário e do critério valorimétrico utilizado – FIFO (FirstIn, FirstOut), LIFO (LastIn, FirstOut), CMP (Custo Médio Ponderado), ou outro que a empresa adopte.
  • 7. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [7] Por exemplo: A empresa SAGA registou em Junho de 2011 o seguinte movimento quanto à sua matéria X: Inventário inicial 1000kg a 119 Mts/kg Compras 5000kg a 125 Mts/kg Consumos 5500kg Se a empresa utilizar o critério FIFO, LIFO, CMP1, determinea valorização dos consumos e respectivo inventário final. Resolução: … - Mão-de-Obra Directa A mão-de-obra directa identifica-se com os custos associados à remuneração dos trabalhadores cuja actividade é específica da produção de determinado produto ou serviço. Para o cálculo desta componente terá de considerar-se o número de horas registado por objecto de custeio e o respectivo custo horário. O custo horário devera ponderar não só a remuneração do trabalhador, mas também os encargos com remunerações que lhe estão associados. Para um adequado calculo destes encargos a considerar mensalmente, atendendo a que o seu pagamento pode ocorrer de forma irregular ao longo do ano, torna-se necessário proceder à sua especialização mensal. Esta especialização consegue-se a partir de uma taxa teórica que vai permitir a distribuição dos mesmos de forma regular ao longo do período da elaboração. O custo horário a considerar no cálculo da MOD vai ser acrescido a taxa teórica (pode ser 60% o mais usual, ou ao critério institucional de acordo com a lei laboral)para encargos sociais, pelo que o valor desta componente resultará de: MOD = N.º de Horas x Custo horário x 1.60 (ou 1+taxa teórica) 1 Na hipótese de o critério ser o CMP determina-se em primeiro lugar o custo médio associado aos dois lotes em armazém – Inventário inicial e as compras.
  • 8. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [8] - Gastos Gerais de Fabrico A componente de custos gastos gerais de fabrico vai incluir todas as restantes naturezas de custos industriais:  Mão-de-obra indirecta (MOI);  Consumo de água, electricidade e combustíveis;  Consumo de matérias subsidiárias;  Amortização de edifícios e de equipamentos;  Seguros (excepto os que respeitam a pessoal);  Rendas, etc. Calculados as três componentes do CIP estas podem ser agrupadas de modo a identificar os custos directos do objecto de custeio - MP e MOD – e os custos indirectos – GGF. É habitual fazerem-se agregações destas componentes de custo industrial: Custo Primo (CP) = MP + MOD Custo de Transformação (CT) = MOD + GGF O Custo Primo normalmente identifica-se com os custos directos do produto e o Custo de Transformação corresponde ao custo industrial em que é necessário incorrer para transformar as matérias em produto acabado. 2. Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) corresponde ao valor a atribuir os produtos acabados durante o período, independentemente do momento em que são iniciados, o que significa que terá de incorporar, para além dos custos industriais que
  • 9. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [9] ocorreram no período (CIP), o valor de eventual produção não acabada (Produtos em vias de fabrico)2 existente no inicio e no fim do período. A valorização dos produtos em vias de fabrico e sempre bastante subjectiva pois, de uma forma geral, implica a determinação, nem sempre fácil do mês, bem como a definição, quase sempre arbitrária, do nível de acabamento que se situam. Custo Industrial da Produção Acabada total e unitário permite proceder à valorização da produção entrada em armazém, sendo determinado da seguinte maneira: CIPA = CIP + EiPvf – EfPvf e CIPA (unitário) = CIPA Quantidade Produzida 2Produtos em vias de fabrico corresponde ao valor de um produto iniciado em determinado período e que no final deste não se encontra ainda concluído, distinguindo-se do conceito do produto intermediário ou semiacabado, que corresponde a um produto que pode ser comercializado nesse estádio ou ser sujeito a operações de transformação adicionais.
  • 10. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [10] 3. Custo Industrial da Produção Vendida (CIPV) O Custo industrial da produção vendida ou custo das vendas corresponde ao montante de custos industriais incorporados nos produtos/serviços vendidos durante determinado período, independentemente do montante em que foram produzidos. Trata-se de um custo de período, cujo cálculo será feito a partir da quantidade vendida e do custo de produção unitário, tendo em atenção o critério valorimétrico adoptado pela empresa. A sua determinação poderá ser feita, conhecido que seja o valor das existências finais de produtos acabados, do seguinte modo: CIPV = CIPA + EiPA - EfPA Este custo será repercutido na demonstração de resultados por funções. Relativamente aos gastos não industriais pode falar-se em:  Custos de Distribuição (CD);  Custos Administrativos (CA);  Custos Financeiros (CF) (Custos e perdas financeiras);  Rendimentos Financeiros (RF) (Proveitos e ganhos financeiros) e  Outros Custos (OC). A somo algébrica destas naturezas de custos correspondem ao Custo Comercial em sentido lato. Por último, pode referir-se a um outro conceito de custos de período que se designa por Custo Complexivo e que corresponde a todos os custos que afectam o resultado de um determinado período: C. Complexivo = CIPV + C. Comerciais
  • 11. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [11] Conhecidos os custos pelas diferentes funções da empresa, o Resultado pode ser evidenciado de acordo com a contribuição de cada função para a sua formação, originando vários conceitos de resultados parcelares, tais como: Resultado Bruto (RB) = Vendas Liquidas – CIPV Resultado Operacional (RO) = RB – CD – CA – OC Resultado antes de impostos (RAI) = RO + RF – CF Resultado Liquido (RL) = RAI - Impostos TPC: Falar de custos fixos e custos variáveis. Exemplificando-os. CASO PRÁTICO 1. Cerâmica da Matola, Lda. A empresa em epígrafe dedica-se à produção de azulejos, que comercializa em todo País. A fábrica encontra-se localizada nos arredores da cidade da Matola em Maputo, onde se encontram também os serviços comerciais, administrativos e financeiros. O processo de fabrico dos azulejos adoptado pela empresa consiste fundamentalmente no seguinte: As matérias-primas (areia, argila, caulino, dalomite, etc.), vindas do armazém de matérias-primas, são pesadas de forma a serem misturadas nas proporções previamente determinadas, homogeneizadas e reduzidas a pó no atomizador, sendo depois acondicionadas nos silos de pó; as primeiras operações realizam- se numa secção que designamos de preparação de matérias-primas; Dos silos, o pó segue por tapete rolante para as prensas, onde por prensagem se obtêm os azulejos de forma definitiva; o azulejo que nessa fase se designa por cochata, é sujeito em fornos apropriados a uma primeira cozedura;
  • 12. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [12] Passa depois às linhas automáticas onde lhe é dada a coloração, vidragem e eventualmente decoração; estas operações realizam-se numa secção que designamos de vidragem e as matérias-primas consumidas são fundamentalmente o vidro em papa, vidro em pó, corantes e tintas; O azulejo é depois introduzido em forno onde se efectua a segunda cozedura e, seguidamente sujeito a escolha e embalado em caixas de cartão, sendo depois entregue ao armazém de produtos acabados. A empresa fabrica azulejos de uma só dimensão (15cm x 15 cm), de diversos tipos (lisos e decorados, com diversos subtipos), com custos bastante diferenciados. Admita que o movimento contabilístico da Cerâmica da Matola, Lda. em Janeiro de 2010 foi o que seguidamente se apresenta, salientando-se que os custos são apresentados não só por contas do PGC mas também por funções da empresa, agrupados segundo as direcções definidas no organograma. MAPA DE CUSTOS E PROVEITOS CONTAS DO PGC CUSTOS POR FUNÇÕES TOTAL Cód. Descrição Produção Distribuição Administração e Finanças Vendas 64.630.000 Proveitos e ganhos financeiros 220.000 Total 64.850.000 --- ------------------ Matérias -primas consumidas 5.700.000 5.700.000 Matérias subsidiárias consumidas 1.092.000 800.000 40.000 1.932.000 Fornecimento de serv. Externos 9.940.000 280.000 1.620.000 11.840.000 Impostos 280.000 192.000 18.000 490.000 Custos com Pessoal 11.830.000 3.400.000 7.620.000 22.850.000 Outros custos operacionais 315.000 16.000 34.000 365.000 Amortização do exercício 5.700.000 300.000 210.000 6.210.000 Custos e perdas financeiras --- --- 6.420.000 6.420.000 Total 34.857.000 4.988.000 15.962.000 55.807.000
  • 13. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [13] Relativamente aos custos de produção foi possível apurar a sua divisão pelos dois tipos de azulejos: DESCRIÇÃO AZULEJO TIPO I AZULEJO TIPO II TOTAL Matérias-primas 3.200.000 2.500.000 5.700.000 Matérias subsidiárias 690.000 402.000 1.092.000 Fornecimento e serviços externos 5.825.000 4.115.000 9.940.000 Impostos 120.000 160.000 280.000 Custos com Pessoal 6.900.000 4.930.000 11.830.000 Outros custos operacionais 140.000 175.000 315.000 Amortização do exercício 3.600.000 2.100.000 5.700.000 Total 20.475.000 14.382.000 34.857.000 O movimento mensal das existências de Azulejos foi o seguinte:3 Azulejos em M2:  Existências Iniciais Tipo I………………………………15000m2 @640,00/m2 Tipo II……………………..……… 10000m2 @680,00/m2  Produção Tipo I………………………………31500m2@ ? Tipo II……………………..……… 20400m2@ ?  Vendas Tipo I………………………………35000m2 @970,00/m2 Tipo II……………………..……… 26000m2 @1.180,00/m2 Em relação ao mês de Janeiro, pretende-se: a. Determine o custo de produção unitário dos azulejos fabricados e valorize as existências finais; b. Elabore a demonstração de resultados líquidos e determine os respectivos resultados parciais; c. Elabore a demonstração de resultados por funções e por produto; 3O critério de valorização de saídas de existências é o LIFO. TPC: resolve com FIFO e CMP
  • 14. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [14] 2. Empresa VIDAS EM JOGO A empresa VIDAS EM JOGO, Lda. Fabrica um único produto designado por BOLÃO. Os elementos da contabilidade referente ao mês de Julho de 2011 são os seguintes: Compras Matérias-primas --------------------------------------------------------------------------------------- 6200 unid @1.450mts Matérias subsidiarias -------------------------------------------------------------------------------------------- 1.876.600mts Custos com pessoal4 Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4.500.000mts Comerciais ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 500.000mts Administrativos -----------------------------------------------------------------------------------------------------1.500.000mts Fornecimentos e serviços externos Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3.200.000mts Comerciais ---------------------------------------------------------------------------------------------------------1.400.000mts Administrativos -----------------------------------------------------------------------------------------------------1.350.000mts Amortização do exercício5 Fabris ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1.206.000mts Comerciais ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 603.000mts Administrativos -------------------------------------------------------------------------------------------------------342.000mts Custos e perdas financeiras Juros e custos similares ---------------------------------------------------------------------------------------- 6.200.500mts Proveitos e ganhos Vendas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 6000unid @5.800mts Descontos comerciais ------------------------------------------------------------------------------------------------- 350 unid Recuperação de dívidas -----------------------------------------------------------------------------------------3.500.000mts Existências iniciais Produtos acabados ----------------------------------------------------------------------------------- 2000 unid @2.500mts Matérias-primas --------------------------------------------------------------------------------------- 3800unid @1.350mts Matérias subsidiarias ----------------------------------------------------------------------------- - Existências finais Produtos acabados --------------------------------------------------------------------------------------------------- 4000 unid Matérias-primas -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2550 unid Matérias subsidiarias --------------------------------------------------------------------------------------------- - NB: A empresa utiliza o critério do CMP para valorizar as saídas de existências. Pretende-se: a) Custo de produção do produto acabado; b) Valorização das existências finais do PA; c) Demonstração de resultados líquidos e resultados parciais; d) Demonstração de resultados por funções. 4Encargos sociais de 60% sobre remunerações do mês. 5Quota mensal.
  • 15. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [15] 3. Empresa SAGA,Lda O balancete do mês de Maio do ano 2010 da empresa SAGA,Lda retiraram-se as seguintes informações: a) Movimentos mensais: Descrição Valor ($) Depreciação do equipamento fabril (anual) 74,700 Salário do pessoal fabril 24,000 Venda de produtos 200,000 Devoluções de vendas 5,000 Descontos comerciais s/ vendas 3,000 Compra de matérias-primas 39,000 Devoluções de compras 3,400 Descontos comerciais s/ compras 2,600 Despesas de compras 2,500 Salário dos encarregados da fábrica 6,900 Energia eléctrica fabril 2,850 Compra de matérias subsidiárias 4,050 Renda do edifício da fábrica 3,750 Seguro da fábrica (trienal) 46,800 Diversos custos da fábrica (FSE) 9,000 Publicidade 5,450 Ordenados dos vendedores 7,125 Combustíveis das viaturas dos vendedores 2,550 Ordenado do pessoal administrativo 7,100 Artigos de papelaria (Função administrativa) 2,250 Créditos incobráveis 1,335 Depreciações do equipamento de distribuição (Trimestral) 9,600 Depreciações do equipamento de administração (semestral) 6,300 Custos financeiros 6,500 b) Inventários iniciais: Descrição Valor ($) Produtos acabados 27,750 Produtos em via de fabrico 16,800 Matérias-primas 4,650 Matérias subsidiárias e matérias diversos 2,100 c) Inventários finais: Descrição Valor ($) Produtos acabados 23,000 Produtos em via de fabrico 5,965 Matérias-primas 3,200 Matérias subsidiárias e matérias diversos 1,500
  • 16. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [16] Sobre os salários e os ordenados incidem encargos sociais teóricos de cerca de 60%, enquanto os encargos reais são de 30%. A produção do mês foi de 5000 unidades. Pretende-se que, com base na informação apresentada, determine: 1. CIP e CIPA; 2. CIPV; 3. Custo Comercial; 4. Custo Complexivo; 5. Resultados Bruto; 6. Resultado Operacional; 7. RAI e 8. Demonstração de resultados por funções
  • 17. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [17] Produção em viasde fabrico no inicio do mês (PVFi) + - Produção em viasde fabrico no fim do mês (PVFf) = Custo industrial da produção do mês (CIPM) Custo industrial da produção acabada do mês (CIPA) CIPA = CIPM + PVFi - PVFf 5.4. APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO E PRINCIPAIS CONTAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Ao longo desse ponto, vamos abordar sobre: 1. Componentes de custo industrial dos produtos; 2. Imputação dos gastos gerais de fabrico, custo de transformação; 3. Sistemas de custeio e 4. Principais contas da contabilidade de custos. 5.4.1. COMPONETES DO CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS 1. Custos da produção acabada e da produção em vias de fabrico Para determinar o custo da produção acabada é necessário verificar se há produção em vias de fabrico no fim do período e nesse caso valoriza-la. No início do período contabilístico, geralmente o mês, pode existir produção em vias de fabrico (PVFi), pelo que adicionar ao custo daquela os custos suportados naquele mês. Se existir produção em vias de fabrico no fim do mês (PVFf) haverá que deduzir os custos desta para encontrar os custos da produção acabada no mês. 2. Determinação do custo das matérias A determinação do custo do produto envolve o conhecimento do custo das matérias directas consumidas no seu fabrico. Assim, o sistema de informação deve possibilitar a quantidade de cada matéria consumida e o respectivo valor por cada um dos objectos de custos definidos.
  • 18. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [18] Custo das matérias consumidas = Compras de matérias + Existências iniciaisde matérias - Existências finaisde matérias Para atingir aqueles objectivos é necessário implantar um sub-sistema de informação adequado, em que as matérias são controladas por inventário permanente, definir o critério de valorização de existências a adoptar (FIFO, LIFO, etc) e observar procedimentos que possibilitem a informação desejada. O custo unitário das matérias entradas em armazém deve considerar todos os custos externos que foi necessário suportar para as obter, nomeadamente o preço pago ao fornecedor, encargos com o transporte e seguros, direitos aduaneiros e taxas alfandegárias. Embora dependa dos critérios de custeio, a valorização das matérias entradas pode ainda incluir custos internos da empresa, como sejam os de descarga, recepção, controlo de qualidade e armazenagem. Para valorizar as existências de matérias e consequentemente custear as saídas de armazém (consumos), é necessário definir o respectivo critério de valorização. São sistemas de valorização:  custos históricos  custo especifico  custo médio ponderado  FIFO  LIFO  custos teóricos  custos orçamentados  custos padrão
  • 19. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [19] entradas saidas 92.1 -Reclassificação de custos- Custosdascompras Matérias primas Matérias primas 95.6 -Existências-Matérias- primas,subsi.e de consumo 94 -Fabricação Custo das compras Custo das compras 92.3 -Reclassificação de custos- Gastosgeraisde fabrico 92.4 -Reclassificação de custos- Custosde transformação 93.2 -Centro de custos- C.de custosindustriais Matérias subsidiárias Matérias subsidiárias Temos a nível contabilístico os seguintes movimentos: 3. Determinação do custo da mão-de-obra O apuramento desta parcela de custo envolve, por um lado a determinação do tempo de trabalho de cada trabalhador, medido em horas – que se designam por horas- homem e se representa abreviadamente por Hh – por produto e, por outro, o conhecimento do custo horário. O custo da mão-de-obra directa é composto por duas vertentes: as remunerações base; e as remunerações adicionais e encargos sociais (facultativos ou obrigatórios). Podemos classificar as remunerações em fixas e variáveis. São fixas a remuneração mensal ou ordenado, e os subsídios de Natal e de férias. São remunerações variáveis as horas extraordinárias, as comissões sobre vendas, os prémios de produtividade, etc. O custo horário deve incluir não só a remuneração mensal do trabalhador, mas também as restantes remunerações fixas e todos os encargos patronais. Dividindo este custo global pelo número de horas de trabalho, teremos o custo horário. Os encargos sociais são obviamente determinados numa base previsional, dado que não são inteiramente conhecidos quando efectuamos o cálculo. Tem de se determinar numa base de estimativa a taxa de encargos sociais e adicionar mensalmente ao ordenado a fim de se dispor do custo global do trabalhador.
  • 20. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [20] Mão-de-obra directaaplicada naprodução 94 -Fabricação Encargos reais 96.1 -Encargosarepartir - Encargossociais 64 -Custosc/ pessoal Encargos reais Encargos teróricos Encargos reais Encargos teróricos 92.2 -Reclassificação de custos- Mão-de-obradirecta Mão-de-obra directaaplicada naprodução ER>ET Saldo credor ER<ET 96 -Encargosarepartir Encargos reais Encargos teóricos 99.03 -Resultadosanaliticos- Custosindust.não incorp. 98.2 -Diferençasde incorp.- Diferençasde incorporação Saldo devedor x x ER<ET Saldo devedor Saldo credor x x x x ER>ET Mais uma vez ao nível contabilístico teremos: Dada uma diferença entre encargos sociais reais e teóricos temos a seguinte contabilização da diferença: 4. Determinação da quota de gastos gerais de fabrico Existem dificuldades no apuramento dos custos dos gastos gerais de fabrico, pois neles são fundamentalmente englobados gastos que são comuns aos diversos produtos que se fabricam. Quota teórica mensal = Encargos a repartir Salários brutos X 100
  • 21. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [21] Põe essa razão, têm de definir-se critérios de imputação (de distribuição ou repartição) dos gastos gerais de fabrico verificados no período pelos produtos fabricados nesse período. Recorre-se para o efeito às chamadas bases ou unidades de imputação. 5.4.2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO. CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO a) Coeficiente de imputação A imputação dos gastos aos produtos fabricados é mais difícil de fazer do que das matérias consumidas e da mão-de-obra directa, na medida em que não se conhece qual o montante de GGF que a um produto ou a uma “ordem” respeita. Assim, torna-se necessário definir o critério de imputação dos GGF que deve ser seguido em cada caso. Esta imputação é uma relação de quociente entre os GGF de um período e uma quantidade ou valor que expressa a actividade do período a que respeitam os GGF. A quantidade ou valor que se toma para denominador chama-se base de imputação (MP, MOD, nº de horas de trabalho das máquinas,…). Parte-se da hipótese que os GGF são proporcionais ao valor ou quantidade que se toma para base. O coeficiente de imputação é assim o quociente dos GGF de um período pelo valor ou quantidade expresso pela base. Multiplicando-se o coeficiente pela quantidade ou valor que se tomou para base determinam-se os GGF que são de considerar no custo da ordem ou do produto. b) Coeficientes teóricos Dado que não se pode, muitas vezes, aguardar pelo fim do mês para calcular o coeficiente, pois entretanto é necessário apurar o custo das ordens já acabadas e, por outro lado, as variações nos volumes de produção podem ocasionar ao longo dos meses coeficientes muito diferentes, usam-se com frequência coeficientes pré- determinados ou teóricos. Estes são obtidos a partir dos GGF a das quantidades ou valores que expressam a base que se prevêem para o ano.
  • 22. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [22] A quota dos GGF a imputar a cada produto ou ordem designa-se neste último caso quota teórica e no primeiro, em que tanto a base como os GGF são reais, por quota real. Coeficiente de imputação = 𝐺𝐺𝐹 𝑁º 𝑑𝑒𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑎𝑠𝑒 Bases de imputação As bases de imputação mais utilizadas são as seguintes:  custo da mão de obra directa;  nº de horas da mão de obra directa;  nº de unidades fabricadas;  custos das matérias-primas transformadas;  nº de horas de trabalho das máquinas  nº de horas de trabalho do centro ou da secção;  custo primo. Na imputação dos GGF parte-se do princípio de que os mesmos variam proporcionalmente com a quantidade ou valor que se toma para base. Portanto, não é de forma alguma indiferente, por esta razão, a base de imputação que se escolhe. Deverá escolher-se a base de imputação que tenha uma maior correlação com os GGF. c) Imputação de base única e de base múltipla A imputação dos GGF aos produtos pode fazer-se de duas maneiras:  a totalidade dos GGF é imputada aos produtos através de uma única base de imputação (imputação de base única ou coeficiente global);
  • 23. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [23]  repartem-se previamente os GGF por grupos de custos com certas afinidades, escolhendo-se para cada agrupamento a base de imputação mais conveniente (imputação de base múltipla ou coeficientes diferenciados). QUOTAS TEORICAS: QUOTAS NORMAIS E QUOTAS IDEAIS Quotas normais Dentro das quotas teóricas, têm particular interesse aquelas que são determinadas a partir de coeficientes em cujo cálculo se entra em conta com as condições normais de exploração (nomeadamente da produção) durante o exercício. Portanto, neste caso, os orçamentos que se elaboram para prever os GGF e os valores ou quantidades que se tomam para base consideram aquelas condições normais. A produção que se considera para determinação dos coeficientes de imputação é a que se verificará em condições normais de laboração e não a produção que resultaria da utilização da capacidade teórica instalada. Factos anormais que levam a que a produção seja diferente da que se previu como normal, não vão influenciar a quota de GGF a imputar aos produtos. Quotas ideias Capacidade teórica de uma instalação é a que se determina considerando condições ideais de funcionamento. No entanto há factores que não permitem que a capacidade teórica seja atingida. Claro que nem sempre a capacidade é totalmente utilizada, o que quer dizer que o volume de produção ou de actividade real é inferior àquela. Quando a capacidade não é atingida, há uma parte que é desperdiçada, o que implica que se verifiquem gastos desnecessários para a produção que se obteve ou para a actividade que se desenvolveu. As quotas ideias são aquelas calculadas admitindo que a produção decorrerá da melhor maneira, ou seja, que a unidade fabril funcionará em condições ideias.
  • 24. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [24] 95.6 - Existências- Matérias- primas, subsi. e de consumo 94 - Fabricação92.3 - Reclassificação de custos- Gastosgeraisde fabrico 62 - Fornec. e serviçosexternos 96 - Encarosa repartir Encargos reais Encargos teóricos 64 - Custosc/ pessoal 66 - Amortizaçõesdo exercicio Encargos reais Encargos teóricos Gastos inputadosà produção Gastos inputadosà produção Matéria subsidiáras Matéria subsidiáras A nível contabilístico para a contabilização dos GGF temos os seguintes movimentos:
  • 25. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [25] EXERCÍCIOS DE CONSOLIDAÇÃO 4. A TRIGAL, lda. Sociedade de farinhas alimentares, emprega no fabrico do produto, que é misturado com cacau moído e açúcar, segundo proporções estabelecidas. O ciclo de produção traduz-se numa primeira operação de torrefacção de farinha, seguindo-se a mistura dos dois outros produtos. Em relação ao mês de Dezembro, dispõem-se dos seguintes elementos: Custos e proveitos do mês em Mt: 1- Compras da farinha de trigo ………….…………...…… 5000kgs @ 150,00mt 2- Compras de cacau …………………….…………… ..1.850kgs @ 1.200,00mt 3- Compras de açúcar ………………...….……………....1.250kgs @ 170,00mt 4- Salários dos operários da fabrica …….……………..……… 6.000.000,00mt 5- Encargos sociais referentes a salários .……………..…...... 3.600.000,00mt 6- Ordenados do pessoal directivo da fabrica ……….…..…... 1.800.000,00mt 7- Encargos sociais do pessoal directivo da fabrica ….…..…. 1.080.000,00mt 8- Ordenados do pessoal de escritório ………………….…..… 3.200.000,00mt 9- Encargos sociais do pessoal de escritório …………….….....1.920.000,00mt 10- Ordenados administrativos ……………………………….…...1.800.000,00mt 11- Amortizações do edifício e equipe fabril (mensal) …….…..1.250.000,00mt 12- Ordenados e comissões dos agentes vendedores………. 1.600.000,00mt 13- Vendas ……………………………………………………9450kgs @ 3.500,mt 14- Descontos comerciais concedidos nas vendas ………..…… 720.000,00mt 15- Energia eléctrica da fabrica ………………………………......1.600.000,00mt 16- Outros gastos gerais de fabrico………………………..……. 2.980.000,00mt Existências no inicio do mês: 17-Farinha de trigo …………………………………….……….. 1000kgs @ 140,00 18- Cacau ……………………………………………………….. 450kgs @ 1.100,00 19- Açúcar …………………………………….…..…………….… 190kgs @ 165,00 20- Matérias subsidiarias ……………………..…………………….…. 800.000,00mt 21- Produtos acabados …………………………………..…… 2010kgs @ 2.100,00 Existências no fim do mês: 22-Farinha de trigo …………………………………………………700kgs 23- Cacau ……………………………………………..………… 1.300kgs 24- Açúcar ………………………………………….……………… 110kgs 25- Produtos acabados ……………………………………….… 1690kgs Produtos em vias de fabrico no fim do mês: 26- Matérias prima ……………………………………….. 1.378.500,00mt 27- Mão-de-obra directa …………………………...……. 1.170.500,00mt 28- Gastos gerais de fabrico …………………….……… 1.129.500,00mt
  • 26. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [26] Produção……………………………………………………….. 9130kgs A empresa utiliza o critério FIFO na valorização (movimentação) das existências: a) Custo primo dos produtos acabados (PA); b) Custo de transformação dos PA; c) Custo industrial dos produtos acabados; d) Custos industriais dos produtos vendidos; e) Lucro bruto; f) Lucro líquido.
  • 27. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [27] 5. Sociedade Alfa, Lda A sociedade de Alfa, Lda. dedica-se a produção e comercialização de dois produtos – A e B. Relativamente ao mês de Dezembro do ano 2010, recolheram-se os seguintes elementos (valores em Euros “€”) a) Custo por natureza (Função) Descrição Custos industriais Custos não industriais (3) Compras 325 000(1) 2 000 Fornec. Serv. Externos 16 875 23 000 Impostos 1 000 1 800 Custo com pessoal 87 900(2) 60 400 Custos financeiros - 35 600 Amortização do exercício 79 200 10 450 (1) Respeita a 800 ton. de matérias-primas e inclui 5 000 € de matérias subsidiárias. (2) Inclui 13 500 € de mão-de-obra indirecta. Foram aplicadas 7 000 e 5 000 horas em A e B respectivamente. (3) Repartidas proporcionalmente as quantidades vendidas b) Proveitos Vendas Quantidade P. Venda - A 500 1 600 € - B 150 1 350 € As condições incidem sobre o valor de facturação (4%). c) Existências em 30/11/2010 Descrição Quantidade (Ton) Valor Global (€) - Matérias-primas 600 247 000 - A 400 380 000 - B 100 100 000 - Produção em curso fabrico - - d) Existências em 31/12/2010 Descrição Quantidade (Ton) Valor Global (€) - Matérias-primas 650 ? - A 200 ? - B 150 ? - Produção em curso fabrico - 3 525(4) (4) Dos quais 1 650 € respeitam ao produto A.
  • 28. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [28] e) Critérios valorimétricos adoptados: - Matérias-primas: CMP - Produtos acabados: LIFO f) Critério de repartição dos custos industriais: - Matérias-primas: proporcionalmente às quantidades produzidas. - M. O. Directa: em função das horas de trabalho. - G.G. de fabrico:  Amortizações e reintegrações: proporcionalmente à M.O.D aplicada.  Restantes: proporcionalmente ao custo primo. Pretende-se: 1. Cálculo do custo industrial dos produtos A e B fabricados. 2. Elaboração da demonstração de resultados de forma esclarecedora para gestão da empresa. Sabendo que os encargos fiscais reais são de 32%, interprete os resultados apurados de LL para cada fabricação e deixe as suas recomendações para o efeito. A empresa considera-se em boa linha de competitividade em relação as vendas para com os seus concorrentes, quando obtêm uma margem superior ou igual a 10%.
  • 29. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [29] Exercício Pratico (ESTE VAI PARA TRABALHO EM GRUPO) 3. Dispõem-se da empresa ABC, Lda, que se dedica na transformação do alumínio para obtenção de facas, fornecendo assim o mercado da cidade de Nampula e dos seguintes elementos relativo ao movimento do mês de Janeiro de 2010. Custos e proveitos do mês, valores em MT: Existências iniciais:  Alumínios 6000kgs@400,25 ..................................... 2.401.500,00mt  Facas 2000kgs@445,00 ………………………………... 910.000,00mt Movimento do mês:  Salários indirectos na fabrica ………………………… 10.440.000,00mt  Correios telegramas e telefones…………………………… 70.000,00mt  Salários do pessoal fabril 150,00mt/unidade fabricado no mês  Renda da fabrica………………………….……………….. 450.000,00mt  Renda do escritório…………………………………. …….. 700.000,00mt  Renda do pavilhão de vendas……………….…………… 500.000,00mt  Factura nº36 da CSH 28000kgs de alumínio @ .……………. 470,00mt  Consumo de diversos artigos na fabrica……………. ….. 299.260,00mt  Agua e luz na fábrica ……………………………………... 234.000,00mt  Agua e luz no pavilhão de venda…………………………. 800.000,00mt  Agua e luz no escritório……………………………………. 670.000,00mt  Factura nº37 de 22 toneladas de alumínio @ kg …...…….…. 550,00mt  Despesas de transporte relativo a fact. nº36, 120,00@kg de alumínio  Nota de crédito referente a factura nº37, no valor de 10,00mt/kg Nota:  O preço de venda e igual em 25% do preço do custo por unidade de faca.  Vendas ………..……………………………….…60.000 unidades de facas.  Use o critério FIFO, LIFO e CMP na valorização das existências. Existências finais  Alumínio …………………………… 2900kgs  Facas ………………………… 100unidades Pretende-se que determine: a) O custo industrial da produção acabada total unitário; b) Demonstração de resultados por funções.
  • 30. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [30] 6. EXERCÍCIO PRATICO SOBRE IMPUTAÇÃO DE BASE ÚNICA E MÚLTIPLA APLICANDO OS SISTEMAS DE CUSTEIO TOTAL E VARIÁVEL A empresa Macua,SA dedica-se a produção e venda de 2 produtos, que designaremos por X e Y. A produção e obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções fabris, designadas S1 e S2. Relativamente ao mês de Outubro de 2003, dispõe-se dos seguintes dados: (1) Pelo Custeio Total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo custeio variável é igual ao da produção do mês, determinado por este custeio. (2) A empresa adopta o critério de valorização de saídas de existências FIFO. Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função ao número de horas de mão-de- obra. A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo variável) é a seguinte: As vendas foram as seguintes:  110 000 kgs do produto X @ 600,00mt/kg  45 000 kgs do produto Y @ 800,00mt/kg Pretende-se: a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de custeio total e variável, admitindo que a empresa segue, sucessivamente os critérios de imputação de base única e de base múltipla dos GGF. b) Elabore as demonstrações dos resultados por funções (POC) pelos dois sistemas de custeio (3). (3) Pelo critério da elaboração da demonstração dos resultados pelo custeio variável, admita que os custos fixos industriais são repartidos pelos dois produtos proporcionalmente as quantidades produzidas. Produtos em vias de fabrico: - PVF no inicio do mês Não havia - PVF no fim do mês Não havia Produtos acabados Existências iniciais: Kg - Quantidades 52 000 35 000 - Custo/kg (1) 500.00 600.00 - Produção Kg 100 000 50 000 Matérias-primas consumidas (2) - M1 Kg 200.00 80 000 20 000 - M2 Kg 400.00 40 000 40 000 Mão-de-obra directa Hh 1000.00 10 000 6 000 Gastos gerais de fabrico: - Serviço S1 6 000 3 000 9,900,000.00 - Serviço S2 4 000 3 000 4,900,000.00 Designação Unidade Custo unitário Total Produto X Produto Y Custos Secção S1 Secção S2 Total Custos fixos 3,456,000.00 2,205,000.00 5,670,000.00 Custos variáveis 6,435,000.00 2,695,000.00 9,130,000.00 Custos de distribuição 3,600,000.00 Custos administrativos 4,510,000.00 Custos financeiros 2,910,000.00
  • 31. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [31] Empresa House clean, Lda No mês de Dezembro de 2010 verificou-se o seguinte movimento: Compras: Existências iniciais: Produção: Mao-de-obra directa (1): (1) Considere a mão-de-obra um custo variável Consumo de matérias-primas: Gastos gerais de fabrico: (2) Para efeito da elaboração da demonstração de resultados pelo custeio variávelreparta estes custosproporcionalmente às quantidades produzidas de X e Y. Existências finais: A House Clean,Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos d produtos X e Y, a partir de uma mesma matéria prima, que designamos por M. nota-se no entanto, que a fabricação de X não arrasta a obtenção de Y, tratando-se, por conseguinte, de produção disjunta. Esta empresa apura o custo industrial dos produtos repartindo os GGF em função do número de horas de mão-de-obra directa. Matéria-prima M 150ton. @ 52.000,00mts/ton. Despesas de transporte de matéria-prima M 10.080,00mts/ton. Descontos de pp das compras de matéria-prima M 4%/ton. Matéria-prima M Não havia  Custeio Total 150.000,00mts/ton.  Custeio Variável 135.000,00mts/ton.  Custeio Total 170.000,00mts/ton.  Custeio Variável 147.500,00mts/ton.  Custeio Total para X 240.000,00mts  Custeio Variável para X 100.000,00mts  Para Produto Y Não havia Produto acabado X: 10 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários: Produto acabado Y: 15 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários: Produtos em via de fabricos: Produto X 60 000Kg. Produto Y 40 ton. Para o produto X 180 000minutos/h @600,00mts/Hh Para o produto Y 150 000minutos/h @500,00mts/Hh Produto X 60 000Kg Produto Y 40 000kg Fixos (2) 1,897,500.00 Variáveis 5,500,000.00
  • 32. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [32] Custos não industriais: Vendas: Tendo em conta que a empresa as saídas de existências pelo critério LIFO, Pretende-se que: a) Determine o custo industrial dos produtos X e Y pelo custeio total e pelo custeio variável; b) Elabore demonstração de resultados por funções por ambos os sistemas de custeios; Produto acabado X 8 000kg Produto acabado X 10 000kg Custeio total para produto X 435,000.00mts Custeio variável para produto X 250,000.00mts Para produto Y Não havia Produtos em via de fabrico: Fixos 1,800,000.00mts Variáveis 10,000.00mts/ton. Vendida Fixos 2,600,000.00mts Fixos 2,280,000.00mts Distribuição: Administrativos: Financeiros: Produto X 200,000.00mts Produto Y 250,000.00mts
  • 33. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [33] A EMPRESA METALUURGICA DE GINGONE,Lda Relativamente ao mês de Janeiro de 2009 dispõem-se dos seguintes dados reais: Existências iniciais: Produção: Compras: Consumos: Custos de transformação: Os custos de transformação comuns às operações de trefilagem e produção de armaduras são repartidos por estas proporcionalmente aos seus custos directos. Vendas: A METELURGICA DE GINGONE,Lda dedica-se ao fabrico de estruturas metálicas para betão, que comercializa em todo o País. A produção das estruturas metálicas consiste essencialmente no seguinte: • O varão ou fio de aço é sujeito a uma operação de trifelagem tendente a aumentar a sua resistência, obtendo-se o varão trefilado; • A partir do varão de aço trefilado e de chapa de aço, através de diversas operações de transformação, obtêm-se as armaduras. Matérias primas: - Varão de aço 150 tons @ 110,000.00mts - Chapa de aço 20 tons @ 140,000.00mts Produtos acabados e intermédios: - Varão trefilado 100 tons @ 135,000.00mts - Armaduras 30 tons @ 200,000.00mts Varão trefilado 150 tons Armaduras 160 tons Produtos em curso no fim da operação de produção de armaduras 5 tons @ 125,000.00mts - Varão de aço 120 tons @ 120,000.00mts - Chapa de aço 30 tons @ 145,000.00mts - Varão de aço 150 tons - Varão trefilado 160 tons - Chapa de aço 35 tons Trefilagem 2,880,000.00mts Produção de Armaduras 7,720,000.00mts Custos comuns 424,000.00mts Varão trefilado 50 tons @ 180,000.00mts Armaduras metálicas 140 tons @ 260,000.00mts
  • 34. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore (Sergio.macore@gmail.com) [34] Custos não industriais: Pretende-se, tendo em conta que a empresa adopta o critério LIFO, que: a) Determine o custo de transformação das operações de trefilagem e Produção de Armaduras; b) Determine o custo de produção de varão trefilado e das armaduras metálicas; c) Elabore a demonstração dos resultados por funções e por produtos; d) Efectue no Razão Geral os movimentos relativos apenas à função fabril; e) Caracterize o método de apuramento de custos utilizados pela empresa. INFORMAÇÃO DO AUTOR Nome: Sérgio Alfredo Macore Facebook: Sergio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Rapper Contactos: +258 846458829 ou +258 826677547 Morada: Pemba – Cabo Delgado MOZAMBIQUE E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Sergio.macore@outlook.com NOTA: Qualquer duvida que tiver, me contacte e não hesite em me contactar. PAZ e LUCIDEZ Distribuição 1,800,000.00mts Administrativos 2,400,000.00mts Financeiros 800,000.00mts