SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
 Área de Projecto Sem Barreiras
Em que consiste o projecto Sem Barreiras  ,[object Object],[object Object]
Quem pode ser considerado deficiente? Todas as pessoas portadoras de qualquer tipo de deficiência, seja problemas de funcionamento ou falta de um membro, podem ser consideradas deficiente. No entanto, legalmente esta expressão é usada de um modo restrito e refere-se as pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.O termo deficiente era aplicado a todas as pessoas com deficiências mas devido a carga negativa da palavra, esta tem sido rejeitada pelos especialistas e pelas pessoas portadoras de deficiências, que preferem o termo pessoa especial.
Quais os vários tipos de deficiência? Uma pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de várias deficiências. E estas estão agrupadas em quatro grupos, que são:• Deficiência visual• Deficiência motora• Deficiência mental• Deficiência auditiva
Quais os Tipos de Deficiência As diferentes deficiências podem-se agrupar em conjuntos distintos.  Deficiência visual é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Uma pessoa é cega quando necessita da introdução de braile, enquanto uma pessoa que tem visão reduzida pode ler documentos ampliados ou com o auxílio de recursos ópticos. Deficiência motora ou deficiência física é o nome dado a características dos problemas que ocorrem no cérebro ou no sistema locomotor, e que levam a um mau funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores. A deficiência física pode ser originada através de factores genéticos, factores virais ou bacteriano, factores neonatal e factores traumáticos (especialmente os medulares) As pessoas com deficiência de ordem física ou motora necessitam de fisioterapias, e de apoio psicológico para conseguires lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e simultaneamente desenvolver todas as suas possibilidades e potencialidades. (Vídeo)
Deficiência mental é uma insuficiência, relacionada com um conjunto de problemas que ocorrem no cérebro humano, que leva os seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, mas que não afecta outras regiões ou funções cerebrais. A principal característica da deficiência mental é a reduzida capacidade intelectual (QI), que se encontram situadas abaixo dos padrões considerados normais. As pessoas com este tipo de deficiências na sua maioria das vezes, apresenta dificuldades ou nítido atrasamos no seu desenvolvimento da fala e outras habilidades. Deficiência auditiva (também conhecida como surdez) é a incapacidade parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças. No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de défice de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.
Legislação Os espaços construídos a partir de 2006 têm de estar adaptados. Espaços construídos antes de  2006 têm um prazo de alguns anos para se adaptarem. Os espaços que não se adaptarem neste período serão sancionados. Existem algumas excepções.  Consoante a natureza do espaço, existem diferentes entidades responsáveis pela fiscalização das acessibilidades. Fiscalização: Actualmente é muito reduzida. Em 4 anos apenas foi aplicada uma multa.
Bons e Maus exemplos de Acessibilidades  Vídeo
As TIC ao serviço de Portadores de Deficiência O Programa Acesso tem como objectivo difundir o desenvolvimento, disponibilização e divulgação de aparelhos de TIC para que se possa resolver as dificuldades que os cidadãos com necessidades especiais sentem. E também reduzir as dificuldades que as TIC’s geram nas pessoas com deficiência (por exemplo trabalhos escolares, documentação, uso geral da Internet, etc). Alguns dos programas criados para este efeito foram: a rede solidária; TIC Pediátrica, UMIC, entre outros.
Tecnologia e a deficiência Para uma pessoa que tenha limitações por vezes torna-se complicado a utilização de um computador. Para pessoas que tenham sofrido paralisia cerebral existe um simulador de teclado. Este software simula uma representação de um teclado convencional que utiliza um sistema de varredura contínua que ilumina cada um dos caracteres apresentados no ecrã, este programa tem um efeito excelente para pessoas com deficiência uma vez que pode ser utilizado por qualquer pessoa alfabética que mexa alguma parte do corpo. Mais tarde criou-se outro simulador de teclado mas com uma diferença. Pode-se utilizar num ambiente gráfico, criado especificamente para o winlogo. Actualmente a acção do computador é bastante utilizada com ferramenta auxiliar para o psicólogo ou pedagogo como ferramenta, no processo de avaliação cognitiva bem como é utilizado para testes de avaliação cognitiva.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto cria uma “cadeira de rodas inteligente” http://www.youtube.com/watch?v=mQdT-wYV2UI
História da Deficiência Ao longo da história da humanidade, a deficiência foi vista de diferentes formas, podendo-se dividir em quatro as fases que caracterizaram a ideia de deficiência ao longo da história.
A primeira fase decorre desde o período clássico até ao século XVIII. Nesta fase em particular no período da Grécia Antiga, os deficientes eram marginalizados, sendo tendencialmente eliminados. Com excepção para os cegos que eram vistos como sábios, porque viam o mundo de uma forma diferente, isto é viam o mundo através o espírito. Durante o Período Romano, a Idade Média e boa parte da Idade Moderna, os deficientes independentemente do seu tipo de deficiência eram marginalizados, sendo a deficiência considerada um castigo divino pelos pecados cometidos.
A segunda fase iniciou-se no século XVIII na Alemanha e na França. Nesta fase foram criadas instituições como hospícios para depositar estas pessoas, segregando-as.
A terceira fase que vai do século XIX até meados do século XX, caracteriza-se pela criação de escolas na tentativa de educar estas pessoas. Porém esta situação só foi visível nos países democráticos, já que em regimes como o Nazi alemão e o Comunista soviético, procedeu-se à eliminação massiva de deficientes na tentativa de criar um homem novo, perfeito, forte e ariano, na Alemanha Nazi, e por se considerar ser um estorvo ao desenvolvimento na URSS, já que estes indivíduos não poderiam executar quase nenhuns trabalhos.
A quarta fase inicia-se a partir de meados do século XX, esta caracteriza-se para uma tentativa de reinserção social dos indivíduos com deficiência, garantindo-lhe educação e tentando inseri-los no mercado de trabalho a desempenharem tarefas simples mas remuneradas que elevam a auto estima das pessoas com deficiência, passando a considera-las  úteis na sociedade . Foi, aliás, na sequência deste modo de lidar com as deficiências que em 1994 foi assinada a Declaração de Salamanca que prevê o concedimento de educação e a inclusão social de pessoas portadoras de deficiência.
Estatísticas Estatísticas referentes á deficiências 10% da população dos países desenvolvidos é deficiente. 10% a 12% da população no países em vias de desenvolvimento é deficiente
Caso de Portugal Segundo os Censos de 2001: 6,1% da população portuguesa é deficiente sendo aproximadamente de 634408pessoas.  - 6,7% da população masculina - 5,6% da população feminina
Percentagem de deficiências : - Ou seja dos 6,1% de deficientes 0,8% sofre de deficiência auditiva, 1,6% sofrem de deficiência visual, 1,5% sofrem de deficiência motora, 0,7% sofre deficiência mental, 0,1% sofrem de paralisia cerebral e 1,4% sofrem de outros tipos de deficiência.
Percentagem de deficiências : - Ou seja dos 6,1% de deficientes 0,8% sofre de deficiência auditiva, 1,6% sofrem de deficiência visual, 1,5% sofrem de deficiência motora, 0,7% sofre deficiência mental, 0,1% sofrem de paralisia cerebral e 1,4% sofrem de outros tipos de deficiência.
A taxa de incidências de deficiência tem tendência para aumentar consoante o aumento da idade como podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
-A percentagem de deficientes masculinos é superior em todos os distritos, à percentagem de deficientes femininos podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
Dos 634408 deficientes residentes em Portugal, a mais de 50% (53,5%) não foi atribuído nenhum grau de incapacidade) variando o resto da população de  grau de incapacidade, como podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
História de Vida A senhora Deolinda descobriu aos 19 anos que sofria de Osteocondroma tendo ficado, no início, dependente de uma prótese mas depois teve que começar a utilizar uma cadeira de rodas. O prédio onde morava foi adaptado mas os outros moradores reclamaram. O novo prédio onde mora também foi alterado tal como a casa.
Dificuldades do dia a dia da D. Deolinda Multibanco sem acesso, as caixas são muito altas; Serviços sanitários: no hospital são maus. Nos supermercados o espaço entre as caixas de pagamento não é muitas vezes o mais adequado  A senhora querida ser voluntária mas não pôde por estar numa cadeira de rodas; A Câmara Municipal Amadora tem um autocarro adaptado parado. Na festa de Natal da associação só foram permitidos 2 deficientes de cadeiras de rodas, no Coliseu da Amadora Loja do cidadão não tem acessos, tem uma grande quantidade de degraus; A senhora gasta 200€ em medicamentos não tendo rendimento para comprar todos os medicamentos de uma só vez. O centro de saúde não tem condições, só o da Damaia  apresenta as tais condições de acessibilidade porque tem elevador mas mesmo assim apresenta limitações, uma vez que a própria rua tem degraus. As pessoas com deficiências têm dificuldades em arranjar emprego; Deolinda esteve 8 anos no centro de emprego mas só foi chamada uma vez. (trabalhou na PT);
Projeto Sem Barreiras para Deficientes

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheli
Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheliLivreto libras sb_diana_juliana_mara_micheli
Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheliMyrian Laste
 
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...Thiago de Almeida
 
Sexualidade e deficiencia_mental
Sexualidade e deficiencia_mentalSexualidade e deficiencia_mental
Sexualidade e deficiencia_mentalLicínia Simões
 
Multideficiencia
MultideficienciaMultideficiencia
MultideficienciaFilipAna
 
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaUnidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaeurenicedosreis
 
A convivência humana cap 2
A convivência humana cap 2A convivência humana cap 2
A convivência humana cap 2Silvia Cintra
 
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Denilso Paixão
 
Psicologia educacional
Psicologia educacionalPsicologia educacional
Psicologia educacionalizaiasneto4
 
Congresso apae slides marlete
Congresso apae   slides marleteCongresso apae   slides marlete
Congresso apae slides marleteWildete Silva
 
Psicologia educacional
Psicologia educacionalPsicologia educacional
Psicologia educacionalflamarandr
 
Apostila educacao especial
Apostila educacao especialApostila educacao especial
Apostila educacao especialAnderson Carlos
 
Histórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialHistórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialVera Zacharias
 
Deficiência múltipla
Deficiência múltiplaDeficiência múltipla
Deficiência múltiplaVeronica Cruz
 

Destaque (19)

Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheli
Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheliLivreto libras sb_diana_juliana_mara_micheli
Livreto libras sb_diana_juliana_mara_micheli
 
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...
 
Sexualidade e deficiencia_mental
Sexualidade e deficiencia_mentalSexualidade e deficiencia_mental
Sexualidade e deficiencia_mental
 
Multideficiencia
MultideficienciaMultideficiencia
Multideficiencia
 
A Difícil Arte De Conviver
A Difícil Arte De ConviverA Difícil Arte De Conviver
A Difícil Arte De Conviver
 
Deficiencias
DeficienciasDeficiencias
Deficiencias
 
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaUnidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
 
A convivência humana cap 2
A convivência humana cap 2A convivência humana cap 2
A convivência humana cap 2
 
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
 
Psicologia educacional
Psicologia educacionalPsicologia educacional
Psicologia educacional
 
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLADEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
 
Congresso apae slides marlete
Congresso apae   slides marleteCongresso apae   slides marlete
Congresso apae slides marlete
 
Psicologia educacional
Psicologia educacionalPsicologia educacional
Psicologia educacional
 
Curso i
Curso iCurso i
Curso i
 
Deficiências
DeficiênciasDeficiências
Deficiências
 
Ot Deficiencias Multiplas
Ot Deficiencias MultiplasOt Deficiencias Multiplas
Ot Deficiencias Multiplas
 
Apostila educacao especial
Apostila educacao especialApostila educacao especial
Apostila educacao especial
 
Histórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialHistórico da Educação Especial
Histórico da Educação Especial
 
Deficiência múltipla
Deficiência múltiplaDeficiência múltipla
Deficiência múltipla
 

Semelhante a Projeto Sem Barreiras para Deficientes

O talento além das diferenças
O talento além das diferençasO talento além das diferenças
O talento além das diferençasLarissa Mendes
 
Sensibilização de pessoas
Sensibilização de pessoasSensibilização de pessoas
Sensibilização de pessoasAilton Barcelos
 
Grupo A Apres Baixa Visao
Grupo A Apres Baixa VisaoGrupo A Apres Baixa Visao
Grupo A Apres Baixa Visaoguestf6aab76
 
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdf
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdfASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdf
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdfDeborah Kash
 
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdf
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdfAPOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdf
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdfAndrea491870
 
Evangelização de pessoas com deficiências
Evangelização de pessoas com deficiênciasEvangelização de pessoas com deficiências
Evangelização de pessoas com deficiênciasSamuel Borges
 
Projeto documentautismo
Projeto documentautismoProjeto documentautismo
Projeto documentautismofred_kaneda
 
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)Portadores de necessidades especiais ( pne’s)
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)keven_
 
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisicaAtividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisicaIvone Reges
 
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]Elisabeth Mattos
 
Mobilidade e Acessibilidade Cp4
Mobilidade e Acessibilidade   Cp4Mobilidade e Acessibilidade   Cp4
Mobilidade e Acessibilidade Cp4abarros
 
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditora
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditoraCartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditora
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditoraRosane Domingues
 
Apostila-DEFICIENTE VISUAL- EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
Apostila-DEFICIENTE VISUAL-  EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃOApostila-DEFICIENTE VISUAL-  EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
Apostila-DEFICIENTE VISUAL- EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃORosane Domingues
 

Semelhante a Projeto Sem Barreiras para Deficientes (20)

A InclusãO De Deficientes Visuais Na Sociedade
A InclusãO De Deficientes Visuais  Na SociedadeA InclusãO De Deficientes Visuais  Na Sociedade
A InclusãO De Deficientes Visuais Na Sociedade
 
Deficiência Visual
Deficiência VisualDeficiência Visual
Deficiência Visual
 
O talento além das diferenças
O talento além das diferençasO talento além das diferenças
O talento além das diferenças
 
Deficente visual
Deficente visualDeficente visual
Deficente visual
 
Sensibilização de pessoas
Sensibilização de pessoasSensibilização de pessoas
Sensibilização de pessoas
 
Grupo A Apres Baixa Visao
Grupo A Apres Baixa VisaoGrupo A Apres Baixa Visao
Grupo A Apres Baixa Visao
 
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdf
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdfASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdf
ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DA-PESSOA-COM-DEFICIÊNCIA.pdf
 
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdf
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdfAPOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdf
APOSTILA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.pdf
 
Evangelização de pessoas com deficiências
Evangelização de pessoas com deficiênciasEvangelização de pessoas com deficiências
Evangelização de pessoas com deficiências
 
Projeto documentautismo
Projeto documentautismoProjeto documentautismo
Projeto documentautismo
 
Cartilha de inclusão
Cartilha de inclusãoCartilha de inclusão
Cartilha de inclusão
 
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)Portadores de necessidades especiais ( pne’s)
Portadores de necessidades especiais ( pne’s)
 
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisicaAtividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica
 
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]
Atividades motoras-e-esportivas-na-deficiencia-fisica[1]
 
Mobilidade e Acessibilidade Cp4
Mobilidade e Acessibilidade   Cp4Mobilidade e Acessibilidade   Cp4
Mobilidade e Acessibilidade Cp4
 
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditora
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditoraCartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditora
Cartilha atendimento pessoa_com_deficiencia_aureaeditora
 
Apostila-DEFICIENTE VISUAL- EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
Apostila-DEFICIENTE VISUAL-  EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃOApostila-DEFICIENTE VISUAL-  EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
Apostila-DEFICIENTE VISUAL- EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
 
Deficiência visual
Deficiência visualDeficiência visual
Deficiência visual
 
Deficiência visual
Deficiência visualDeficiência visual
Deficiência visual
 
Manual Novos Rumos
Manual Novos RumosManual Novos Rumos
Manual Novos Rumos
 

Último

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 

Último (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 

Projeto Sem Barreiras para Deficientes

  • 1. Área de Projecto Sem Barreiras
  • 2.
  • 3. Quem pode ser considerado deficiente? Todas as pessoas portadoras de qualquer tipo de deficiência, seja problemas de funcionamento ou falta de um membro, podem ser consideradas deficiente. No entanto, legalmente esta expressão é usada de um modo restrito e refere-se as pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.O termo deficiente era aplicado a todas as pessoas com deficiências mas devido a carga negativa da palavra, esta tem sido rejeitada pelos especialistas e pelas pessoas portadoras de deficiências, que preferem o termo pessoa especial.
  • 4. Quais os vários tipos de deficiência? Uma pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de várias deficiências. E estas estão agrupadas em quatro grupos, que são:• Deficiência visual• Deficiência motora• Deficiência mental• Deficiência auditiva
  • 5. Quais os Tipos de Deficiência As diferentes deficiências podem-se agrupar em conjuntos distintos. Deficiência visual é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Uma pessoa é cega quando necessita da introdução de braile, enquanto uma pessoa que tem visão reduzida pode ler documentos ampliados ou com o auxílio de recursos ópticos. Deficiência motora ou deficiência física é o nome dado a características dos problemas que ocorrem no cérebro ou no sistema locomotor, e que levam a um mau funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores. A deficiência física pode ser originada através de factores genéticos, factores virais ou bacteriano, factores neonatal e factores traumáticos (especialmente os medulares) As pessoas com deficiência de ordem física ou motora necessitam de fisioterapias, e de apoio psicológico para conseguires lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e simultaneamente desenvolver todas as suas possibilidades e potencialidades. (Vídeo)
  • 6. Deficiência mental é uma insuficiência, relacionada com um conjunto de problemas que ocorrem no cérebro humano, que leva os seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, mas que não afecta outras regiões ou funções cerebrais. A principal característica da deficiência mental é a reduzida capacidade intelectual (QI), que se encontram situadas abaixo dos padrões considerados normais. As pessoas com este tipo de deficiências na sua maioria das vezes, apresenta dificuldades ou nítido atrasamos no seu desenvolvimento da fala e outras habilidades. Deficiência auditiva (também conhecida como surdez) é a incapacidade parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças. No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de défice de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.
  • 7. Legislação Os espaços construídos a partir de 2006 têm de estar adaptados. Espaços construídos antes de 2006 têm um prazo de alguns anos para se adaptarem. Os espaços que não se adaptarem neste período serão sancionados. Existem algumas excepções. Consoante a natureza do espaço, existem diferentes entidades responsáveis pela fiscalização das acessibilidades. Fiscalização: Actualmente é muito reduzida. Em 4 anos apenas foi aplicada uma multa.
  • 8. Bons e Maus exemplos de Acessibilidades Vídeo
  • 9. As TIC ao serviço de Portadores de Deficiência O Programa Acesso tem como objectivo difundir o desenvolvimento, disponibilização e divulgação de aparelhos de TIC para que se possa resolver as dificuldades que os cidadãos com necessidades especiais sentem. E também reduzir as dificuldades que as TIC’s geram nas pessoas com deficiência (por exemplo trabalhos escolares, documentação, uso geral da Internet, etc). Alguns dos programas criados para este efeito foram: a rede solidária; TIC Pediátrica, UMIC, entre outros.
  • 10. Tecnologia e a deficiência Para uma pessoa que tenha limitações por vezes torna-se complicado a utilização de um computador. Para pessoas que tenham sofrido paralisia cerebral existe um simulador de teclado. Este software simula uma representação de um teclado convencional que utiliza um sistema de varredura contínua que ilumina cada um dos caracteres apresentados no ecrã, este programa tem um efeito excelente para pessoas com deficiência uma vez que pode ser utilizado por qualquer pessoa alfabética que mexa alguma parte do corpo. Mais tarde criou-se outro simulador de teclado mas com uma diferença. Pode-se utilizar num ambiente gráfico, criado especificamente para o winlogo. Actualmente a acção do computador é bastante utilizada com ferramenta auxiliar para o psicólogo ou pedagogo como ferramenta, no processo de avaliação cognitiva bem como é utilizado para testes de avaliação cognitiva.
  • 11. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto cria uma “cadeira de rodas inteligente” http://www.youtube.com/watch?v=mQdT-wYV2UI
  • 12. História da Deficiência Ao longo da história da humanidade, a deficiência foi vista de diferentes formas, podendo-se dividir em quatro as fases que caracterizaram a ideia de deficiência ao longo da história.
  • 13. A primeira fase decorre desde o período clássico até ao século XVIII. Nesta fase em particular no período da Grécia Antiga, os deficientes eram marginalizados, sendo tendencialmente eliminados. Com excepção para os cegos que eram vistos como sábios, porque viam o mundo de uma forma diferente, isto é viam o mundo através o espírito. Durante o Período Romano, a Idade Média e boa parte da Idade Moderna, os deficientes independentemente do seu tipo de deficiência eram marginalizados, sendo a deficiência considerada um castigo divino pelos pecados cometidos.
  • 14. A segunda fase iniciou-se no século XVIII na Alemanha e na França. Nesta fase foram criadas instituições como hospícios para depositar estas pessoas, segregando-as.
  • 15. A terceira fase que vai do século XIX até meados do século XX, caracteriza-se pela criação de escolas na tentativa de educar estas pessoas. Porém esta situação só foi visível nos países democráticos, já que em regimes como o Nazi alemão e o Comunista soviético, procedeu-se à eliminação massiva de deficientes na tentativa de criar um homem novo, perfeito, forte e ariano, na Alemanha Nazi, e por se considerar ser um estorvo ao desenvolvimento na URSS, já que estes indivíduos não poderiam executar quase nenhuns trabalhos.
  • 16. A quarta fase inicia-se a partir de meados do século XX, esta caracteriza-se para uma tentativa de reinserção social dos indivíduos com deficiência, garantindo-lhe educação e tentando inseri-los no mercado de trabalho a desempenharem tarefas simples mas remuneradas que elevam a auto estima das pessoas com deficiência, passando a considera-las úteis na sociedade . Foi, aliás, na sequência deste modo de lidar com as deficiências que em 1994 foi assinada a Declaração de Salamanca que prevê o concedimento de educação e a inclusão social de pessoas portadoras de deficiência.
  • 17. Estatísticas Estatísticas referentes á deficiências 10% da população dos países desenvolvidos é deficiente. 10% a 12% da população no países em vias de desenvolvimento é deficiente
  • 18. Caso de Portugal Segundo os Censos de 2001: 6,1% da população portuguesa é deficiente sendo aproximadamente de 634408pessoas. - 6,7% da população masculina - 5,6% da população feminina
  • 19. Percentagem de deficiências : - Ou seja dos 6,1% de deficientes 0,8% sofre de deficiência auditiva, 1,6% sofrem de deficiência visual, 1,5% sofrem de deficiência motora, 0,7% sofre deficiência mental, 0,1% sofrem de paralisia cerebral e 1,4% sofrem de outros tipos de deficiência.
  • 20. Percentagem de deficiências : - Ou seja dos 6,1% de deficientes 0,8% sofre de deficiência auditiva, 1,6% sofrem de deficiência visual, 1,5% sofrem de deficiência motora, 0,7% sofre deficiência mental, 0,1% sofrem de paralisia cerebral e 1,4% sofrem de outros tipos de deficiência.
  • 21. A taxa de incidências de deficiência tem tendência para aumentar consoante o aumento da idade como podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
  • 22. -A percentagem de deficientes masculinos é superior em todos os distritos, à percentagem de deficientes femininos podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
  • 23. Dos 634408 deficientes residentes em Portugal, a mais de 50% (53,5%) não foi atribuído nenhum grau de incapacidade) variando o resto da população de grau de incapacidade, como podemos verificar através da observação do seguinte gráfico:
  • 24. História de Vida A senhora Deolinda descobriu aos 19 anos que sofria de Osteocondroma tendo ficado, no início, dependente de uma prótese mas depois teve que começar a utilizar uma cadeira de rodas. O prédio onde morava foi adaptado mas os outros moradores reclamaram. O novo prédio onde mora também foi alterado tal como a casa.
  • 25. Dificuldades do dia a dia da D. Deolinda Multibanco sem acesso, as caixas são muito altas; Serviços sanitários: no hospital são maus. Nos supermercados o espaço entre as caixas de pagamento não é muitas vezes o mais adequado A senhora querida ser voluntária mas não pôde por estar numa cadeira de rodas; A Câmara Municipal Amadora tem um autocarro adaptado parado. Na festa de Natal da associação só foram permitidos 2 deficientes de cadeiras de rodas, no Coliseu da Amadora Loja do cidadão não tem acessos, tem uma grande quantidade de degraus; A senhora gasta 200€ em medicamentos não tendo rendimento para comprar todos os medicamentos de uma só vez. O centro de saúde não tem condições, só o da Damaia apresenta as tais condições de acessibilidade porque tem elevador mas mesmo assim apresenta limitações, uma vez que a própria rua tem degraus. As pessoas com deficiências têm dificuldades em arranjar emprego; Deolinda esteve 8 anos no centro de emprego mas só foi chamada uma vez. (trabalhou na PT);