O documento discute a crise dos refugiados na Síria e Europa, destacando que: (1) a guerra civil na Síria, iniciada em 2011, já matou 400 mil pessoas e forçou mais de 4,8 milhões a fugirem para países vizinhos e Europa; (2) a guerra se tornou sectária entre sunitas e alauítas e atraiu potências internacionais, piorando o conflito; (3) 70% dos sírios não tem acesso à água potável e uma em cada três pessoas passa fome.
2. Refugiado, Migração e Xenofobia
• Refugiado: um imigrante que foge por
questões básicas de sobrevivência
relacionadas a uma Guerra.
• Diferença entre EUA e Europa.
• A Europa está recebendo Refugiados, os
EUA recebem imigrantes por questões
econômicas.
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10. Conflito Síria
• 2011-Primavera árabe
• O conflito já havia, então, se transformado em mais que
uma batalha entre aqueles que apoiavam Assad e os que se
opunham a ele – adquiriu contornos de guerra sectária
entre a maioria sunita do país e xiitas alauítas, o braço do
Islamismo a que pertence o presidente. Isto arrastou as
potências regionais e internacionais para o conflito,
conferindo-lhe outra dimensão.
• Desde 2014, os EUA, junto com o Reino Unido e a França,
realizam bombardeios aéreos no país, mas procuram evitar
atacar as forças do governo sírio.
• Já a Rússia lançou em 2015 uma campanha aérea com o
fim de “estabilizar” o governo após uma série de derrotas
para a oposição. A intervenção russa possibilitou vitórias
significativas das forças aéreas sírias.
11. Conflito sírio
• Qual é o impacto da guerra?
• O enviado da ONU para a Síria, Steffan de Mistura, estimou que a guerra já
matou 400 mil pessoas. Segundo a ONU, até fevereiro de 2016 mais de 4,8
milhões de pessoas haviam fugido do país – a maioria mulheres e crianças.
• O êxodo de refugiados, um dos maiores da história recente, colocou sob
pressão os países vizinhos – Líbano, Jordânia e Turquia. Cerca de 10%
deles buscam asilo na Europa, provocando divisões entre os países do
bloco europeu sobre como dividir essas responsabilidades. E as
estatísticas terríveis não param por aí. A ONU disse que são necessários
US$ 3,2 bilhões para prover ajuda humanitária a 13,5 milhões de pessoas
– incluindo seis milhões de crianças – no país.
• Cerca de 500 mil pessoas vivem sob o cerco de forças de segurança ou
rebeldes. Além disso, 70% da população não tem acesso a água potável,
uma em cada três pessoas não consegue suprir as necessidades
alimentares básicas, mais de 2 milhões de crianças não vão à escola e uma
em cada cinco indivíduos vive na pobreza.
12. Brasil e Venezuela
• A Venezuela vem enfrentando uma onda de protestos contra o governo do
presidente Nicolás Maduro que deixou pelo menos 32 mortos nos últimos dias. As
manifestações ganharam força após a decisão da Suprema Corte do país de
assumir as funções da Assembleia Nacional, em 30 de março. O tribunal
considerou que o Congresso agia em desacato por manter três deputados
suspensos por suspeita de fraude eleitoral. A medida foi revogada dias depois, mas
o episódio serviu de combustível para inflamar as manifestações da oposição
contra o governo de Maduro.
• No dia 3 de maio, Maduro entregou ao Conselho Nacional Eleitoral o decreto de
convocação de uma nova Assembleia Constituinte. O objetivo do presidente é
alterar a Constituição do país, promulgada em 1999. A oposição acusa Maduro de
manobrar para formar uma Assembleia repleta de representantes de seu grupo de
apoio.
• Além do do quadro de polarização política, os protestos têm origem na grave crise
econômica enfrentada pelo país. A Venezuela enfrenta um cenário de recessão e
aumento da pobreza. A taxa de inflação está acima de 800% ao ano e faltam itens
básicos nos supermercados, como alimentos, produtos de higiene e remédios.