2. • A primeira onda se deu no paradigma de que ser homossexual eram as
meninas “masculinazadas” e os meninos “efeminados”.
• A luta contra a patologização, para que a homossexualidade fosse tirada da
lista de doenças.
• O surgimento do primeiro grupo exclusivamente lésbico e o fortalecimento
do ativismo no nordeste.
3. • Na segunda onda houve um aumento da visibilidade pública da
homossexualidade.
• Ação mais pragmática e voltada para a garantia dos direitos civis e ações
contra discriminações e violência.
• Mudança nesse período é de adoção do termo orientação sexual.
4. • Reinvidicação para a inclusão da expressão “orientação sexual” na
Constituição Federal no artigo que proíbe discriminação por “origem, raça,
sexo, cor e idade” e no artigo que versa sobre os direitos do trabalho, sem
sucesso, mas fez com que o combate a esse tipo de discriminação se
tornasse pauta do movimento, sendo posteriormente incluído nas
legislações de vários Estados e municípios.
• Luta pela despatologização da homossexualidade, por legislação anti
discriminatória, pela legalização do casamento gay por tratamento positivo
da homossexualidade na mídia e pela inclusão da educação sexual nos
currículos escolares.
5. • Na terceira onda houve um aumento no número de grupos e expansões do
movimento por todos os estados do país.
• O movimento cresceu e tornou o Brasil pioneiro na resposta comunitária e
governamental à Aids.
• Diferenciação de vários sujeitos políticos internos ao movimento.
• Houve a maior rede LGBT da América Latina, que reunia 200 organizações
espalhadas por todo o Brasil.
6. • Série de ações no âmbito do legislativo e judicial, orientadas para acabar
com diferentes formas de discriminação e violência contra a população
LGBT.
• Multiplicação de redes.
• Criação do Brasil Sem Homofobia, cujo o objetivo é inserir ações de
combate à homofobia em diversos ministérios.
• Visibilidade social e comercial.
• Violência contra homens homo ou bissexuais se dão mais no espaço
público enquanto mulheres homo ou bissexuais são mais vitimizadas dentro
do espaço privado.
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10. • Até 1973 a homossexualidade era considerada um "transtorno antissocial da
personalidade".
• Mas um psiquiatra, empenhado em classificar de forma empírica as doenças mentais, a
tirou da lista.
• Seu nome era Robert Spitzer, considerado o pai da classificação moderna das doenças
mentais. Ele faleceu na última sexta-feira aos 83 anos devido a um problema cardíaco.
• O psiquiatra desempenhou um papel fundamental na criação do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês), tido até hoje como a
"Bíblia" da psiquiatria mundial.
• Desmistificando a homossexualidade
• Em suas pesquisas, o médico determinou que a homossexualidade não era uma doença
desde que os homossexuais se sentissem confortáveis com sua sexualidade, valendo a
mesma lógica para os heterossexuais.
11. • Um olhar menos conservador e mais propositivo em torno da questão da
prostituição, o combate a violência e a garantia do acesso e permanência
na escola representam questões centrais na agenda política das
organizações das travestis.
• A demanda pelo acesso a transformações corporais que promovam a
adequação dos corpos às identidades de gênero, fica entre as transexuais.
• Luta pelo respeito a laicidade do Estado.