O documento descreve a história do movimento feminista, desde sua origem nos EUA na década de 1960 até os dias atuais. O movimento lutou inicialmente pela igualdade de direitos e libertação das mulheres, dividindo sua história em três ondas que abrangeram o sufrágio feminino, igualdade legal e social, e uma continuação destas lutas. O feminismo influenciou as políticas públicas e a participação das mulheres na política, visibilizando questões como violência doméstica e desigualdade salarial.
2. FEMINISMO
Discurso intelectual, filosófico e político que
tem como meta direitos equânimes e uma
vivência humana liberta de padrões
opressores baseados em normas de gênero.
Envolve diversos movimentos, teorias e
filosofias advogando pela igualdade para
homens e mulheres e a campanha
pelos direitos das mulheres e seus interesses.
3. • O movimento feminista
organizado surgiu nos EUA,
na segunda metade dos
anos 60. Logo, expandiu-se
pelos países do Ocidente,
propugnando a libertação
da mulher, e não apenas a
emancipação. Corresponde
à busca de igualdade,
afirmar a mulher como
indivíduo autônomo,
independente, dotado de
plenitude humana e tão
sujeito frente ao homem
quanto o homem frente à
mulher.
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5. HISTÓRIA
• Feministas e acadêmicos dividiram a história do
movimento em três "ondas". A primeira onda se refere
principalmente ao sufrágio feminino, movimentos do
século XIX e início do XX preocupados principalmente
com o direito da mulher ao voto. A segunda onda se
refere às ideias e ações associadas com os movimentos
de liberação feminina iniciados na década de 1960, que
lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres.
A terceira onda seria uma continuação - e, segundo
alguns autores, uma reação às suas falhas - da segunda
onda, iniciada na década de 1990.
6. • SÉCULO XIX
• É a partir das grandes revoluções que o
feminismo incorpora um cunho reivindicatório
e, unindo-se a alguns Partidos, ganha força de
expressão.
• SÉCULO XX
• Nas décadas de 1930 e 1940, as reivindicações
do movimento haviam sido formalmente
conquistadas na maior parte dos países
ocidentais (direito ao voto e escolarização e
acesso ao mercado de trabalho).
8. • O primeiro país que garantiu o sufrágio feminino, isto é, o
direito das mulheres votarem, foi a Nova Zelândia, em
1893, fruto de movimento liderado por Kate Sheppard.
No Reino Unido, o movimento começou em 1897 com a
fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino, por
Millicent Fawcett. As mulheres começaram a ir às ruas e a
fazer greves de fome, tudo com o fim de expor o sexismo
institucional da sociedade britânica. Os protestos só
tiveram um notório sucesso em 1918, com a aprovação do
Representation of the People Act, o qual estabeleceu o
voto feminino no país.
No Brasil, o sufrágio feminino foi garantido através do
decreto nº. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, assinado
pelo presidente Getúlio Vargas, o qual disciplinava que era
eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo,
alistado na forma do código.
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11.
12. A Ação Política do Movimento
Feminista face as Políticas Públicas
• Caráter contestador:
total mudanças nos
valores culturais dos/as
brasileiras contribuiu
para polarizar opiniões
sobre sua ação e
estratégias políticas.
13. FEMINISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS
• Práticas Políticas Tradicionais: patriarca assumia esse
processo de negociação com o Estado como forma de
manter subjugados determinados segmentos
populacionais.
• Anos 80: processo democrático - coroamento de todos
os enfrentamentos, desencadeados a partir de 1960.
• Novas formas de gestão e interlocução: sociedade ao
lado do Estado.
• Negociações diretas: passavam da agenda do Estado
para uma ação efetiva transformando-se por sua vez
em políticas públicas.
14. • A participação das feministas nos partidos e
na vida pública foram importante para
garantir a formulação de leis e políticas
públicas, que passaram a integrar os
programas de governo nas instâncias
municipais, estaduais e federais.
• Nova forma de fazer política cuja ação
transformou a relação entre os gêneros.
15. • A ação política do feminismo contribuiu para
publicizar questões até então reservada ao
mundo do privado: a violência doméstica e
sexual, os salários desiguais, a educação
diferenciada e tantas outras, que se tornaram
bandeiras de lutas das mulheres em todo o
continente.
16. Malala –Oriente Médio
• Ao mencionar os direitos das mulheres no Oriente Médio, faz-se
necessário falar sobre Malala Yousafzai. Uma jovem afegã que lutou
pelo seu direito à educação, influenciada e inspirada pelo pai que é
professor, Malala ficava na sala de sua casa ouvindo o rádio falar
sobre política e história. Seu pai a estimulou a gostar de física e
literatura e com o passar do tempo, ela foi se revoltando com a
situação do mundo perante a educação de meninas. Para ela, não
havia porquê não estudar, não aprender e, principalmente, não
havia diferenças entre ela e outros garotos.
• Após a persistência de Malala em continuar a frequentar a escola, o
grupo terrorista Talibã tentou silenciá-la com um tiro na cabeça, aos
15 anos. Além de fechar e bombardear algumas escolas na região
do Vale do Swat, no Paquistão. Depois do atentado sofrido, Malala
sobreviveu e se tornou uma das principais expoentes na defesa da
educação e em 2014 Malala foi a pessoa mais jovem do mundo a
ganhar um Prêmio Nobel.
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18. • Marcha Mundial das Mulheres
• Um desses movimentos é a Marcha Mundial das Mulheres, responsável
por alguns eventos de repercussão no país, e que se tornou a face mais
legítima do movimento feminista – porque voltado para trabalho
efetivo contra a exclusão das mulheres, mas sem perder de vista as lutas
gerais por inclusão social.Atualmente, o MMM está organizado em 55
países, com ações regionais em 76.
• Foi criado em 1995 em Quebec, Canadá, como uma reação ao acordo
da ALCA e quando se percebeu que seria difícil manter conquistas
sociais restritas a cada país isoladamente. O tiro de partida foi dado
pela Federação das Mulheres de Quebec.
• Gradativamente o movimento se espalhou por outros países,
estruturando-se em torno de três pontos específicos.
• Participa da grande frente do Fórum Social Mundial.
• Terceiro, a cada cinco anos montar ações próprias mundiais da Marcha
em torno de quatro bandeiras específicas:
• 1. Autonomia econômica das mulheres;
• 2. contra a violência;
• 3. pela paz e desmilitarização;
• 4. pelo bem comum e contra privatização da natureza e dos serviços
públicos