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I N F O R M A Ç Õ E S ;
C A R A C T E R Í S T I C A S ;
S E G R E G A Ç Ã O R A C I A L ;
P R I N C I P A I S L Í D E R E S N E G R O S ;
MOVIMENTO NEGRO
PRECEDENTES HISTÓRICOS
A história do movimento negro começa
quando eles chegaram ao Brasil na época
colonial; os negros foram trazidos como
mercadoria pelos portugueses. A mão de
obra era utilizada nos canaviais e, como o
açúcar estava em alta, cultivou-se a cana-
de-açúcar na colônia, o que gerou
bastante lucro, uma vez que a mão de
obra era barata. O transporte se fazia por
meio dos navios negreiros e as condições
precárias resultavam na morte dos
escravos. Eles ficavam amontoados e no
mesmo lugar em que dormiam, era o
próprio banheiro. As fezes e urina em local
fechado e em contato com crianças,
jovens e adultos, geravam contaminações.
MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL
Os movimentos negros são uma série de movimentos realizados por pessoas que
lutam contra os preconceitos e a escravidão. Eles tem o objetivo de resgatar a memória
de um povo que batalhou por sua liberdade.
A mobilização do povo negro se deu um ano após a abolição da escravatura, em 1888.
Antes disso, os movimentos eram clandestinos e tinha como principal objetivo libertar os
negros, como as revoltas que aconteciam e a fuga para os quilombos. Eram negros que
resistiam contra o racismo, a escravidão e a opressão que passavam. Apesar do ano da
Proclamação da República, em 1889, quando o Brasil se tornou soberano, o povo
chegou ao poder, a democracia se estabeleceu, mas a situação dos negros não mudou,
deu continuidade a prática da marginalização deles.
Principais revoltas negras: Inconfidência Baiana (1798);
Revolta dos Malês (1835);
Revolta da Chibata (1910)
Quadro A Redenção de Cam
Eugenia no Brasil
 No ano de 1929(Estado Novo-Governo Getúlio Vargas) teve
o primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia e o líder era o
cientista Roquete Pinto. A previsão, embora depois
posteriormente criticada era que teríamos um país cada
vez mais branco. Em 2012 teríamos uma composição de 80
% branco e 20 % mestiço. Não haveria nenhum negro e
nenhum índio,tal era a previsão do cientista e
antropólogo.O médico Renato Khel, do RJ defendia a
esterilização completa dos mestiços.Ou seja, havia uma
série de teorias negativas sobre a miscigenação racial e na
construção do mestiço como Símbolo Nacional.

A Negação da questão racial-A miscigenação
 O positivismo( Ordem e
Progresso) Doutrina
Social Francesa e
Seguida no Brasil,tinha
entre suas “Hipóteses”
,que o Brasil sumiria em
200 anos por causa da
degeneração racial.
 O quadro “O mestiço” de
Portinari de 1934 tenta
mostrar uma visão mais
positiva.
Frente Negra Brasileira
 A Frente Negra foi um movimento social que ajudou muito nas lutas pelas
posições do negro aqui em São Paulo. Existiam diversas entidades negras.
Todas essas entidades cuidavam da parte recreativa e social, mas a Frente
veio com um programa de luta para conquistar posições para o negro em
todos os setores da vida brasileira. Um dos seus departamentos, inclusive,
enveredou pela questão política, porque nós chegamos à conclusão de que,
para conquistar o que desejávamos, teríamos de lutar no campo político,
teríamos de ter um partido que verdadeiramente nos representasse. A
consciência que existia na época eu acho que era muito mais forte que a
que existe agora. Quando o negro sente uma pressão, quando qualquer
agrupamento humano sente uma pressão, procura um meio de defesa. A
pressão era tão forte que muitos jornais publicavam: “Precisa-se de
empregado, mas não queremos de cor”. Havia alguns movimentos também
no interior, principalmente nos lugares em que os negros não passeavam
nos jardins, mas na calçada. Muitas famílias não aceitavam, inclusive,
empregadas domésticas negras; começaram a aceitar quando se criou a
Frente Negra Brasileira.
Cultura
 O negro e o índio deram inúmeras contribuições à
Cultura Brasileira. A capoeira-reprimida pela Polícia
no final do século passado e já considerada crime –é
oficializada em 1937. Também o samba, passou a
exaltação, de “dança de preto” à criação brasileira
para exportação.Em 1938,o Candomblé não sofre
mais perseguição policial.Getúlio Vargas,também
cria o dia da “ Raça” ,30 de maio e a sociedade
Brasileira escolhe “ Nossa Senhora Aparecida” como
padroeira do Brasil.A tese social passa a ser
“Harmonia Racial”.
A Representação do Negros-Preconceito
 Por meio de análises diversas- fica especificado o
preconceito no Brasil- pouco formalizado e
privado. O resultado é uma miscigenação com
ausência de estratificação, além de uma construção
social voltada ao branqueamento.Chegamos então,
não só “ quanto mais branco melhor” ,quanto ao
tradicional “ negro de alma branca”. Na década de
1970, era o negro fiel ao patrão e a família. O Brasil
combinou uma mobilidade social pequena e
concentrada com dificuldades de ultrapassarem
formalmente o preconceito.
PROJETO POLÍTICO SOCIAL
 Como resposta as pressões dos movimentos negros e outros setores
que
trabalham pelo promoção da igualdade racial , o Estado e a sociedade
brasileira em geral tem buscado dar respostas já desde o início do anos
oitenta, quando (1984) o Governo Franco Montoro criou o Conselho de
Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.
 Este tipo de Conselho, posteriormente, seria criado também, nos estados
da Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito
Federal e, ainda nos municípios do Rio de Janeiro, Belém, Santos e
Uberaba.
 Em 1988, o Governo Sarney, instituiu a Fundação Cultural Palmares.
O governador do estado do Rio de Janeiro, em 1991, criou a Secretaria de
Defesa e Promoção das Populações Negras .
No bojo dessas políticas, foram criadas as Delegacias Especializadas em
Crimes Raciais, Coordenadorias do Negro e outras ações similares.
IDEOLOGIA
Defende a igualdade entre as
diversas raças existentes no Brasil.
Igualdade civil entre as pessoas,
independentemente de sua ascendência
racial.
O Movimento Social surge em prol
da equiparação da diferença
sociocultural existente entre brancos e
negros no Brasil, na luta pela afirmação
da identidade negra e no
reconhecimento do processo de
escravidão para a situação difícil em que
essa população durante 3 séculos
vivencia.
Historicamente, o MN surge como o
espaço de obtenção de valorização de
uma identidade, que mesmo após a
abolição continua a ser reprimida. É um
espaço onde membros marginalizados
no processo social construíam suas
significações e manifestavam seu
pertencimento.
Tem como luta a inclusão de sua
população na sociedade ou por
empregos dignos, educação e geração
de políticas afirmativas que promovam
esse grupo.
ZUMBI MARTIN LUTHER KING
PRINCIPAIS LIDERES NEGROS
Descendente de guerreiros
angolanos, Zumbi foi capturado
ainda quando criança e entregue ao
Padre Antônio Melo para ser criado
sob os costumes católicos. Com 15
anos, fugiu para suas origens e
retornou ao Quilombo dos
Palmares, onde combateu por 14
anos as investidas portuguesas
contra a captura de negros para
levá-los à escravidão. Destacou-se
entre outros por sua inteligência –
escrevia português e latim já aos 10
anos. Em 1965, reuniu mais de dois
mil palmarinos (nativos do quilombo
dos Palmares) e invadiu povoados
em busca de alimentos e armas.
Morreu depois que um dos líderes
da tropa de Palmares foi capturado
e entregou seu esconderijo.
Em 1954 assume as funções
como pastor em Montgomery,
Alabama, foco dos maiores
conflitos raciais do país. Nos
estados do sul, a segregação
racial era amparada pela lei.
Nos ônibus de Montgomery,
por exemplo, o motorista tinha
de ser branco e só os últimos
bancos ficavam disponíveis
aos negros.
Em 1955, por causa da prisão
de uma negra que se recusara
a ceder o lugar para um
branco, King lidera um boicote
contra a segregação nos
ônibus. O movimento dura 381
dias e termina com a decisão
da Suprema Corte americana
de proibir a discriminação.
Abdias do Nascimento-Político,escritor e Ativista
 Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 —
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011[1]) foi
um poeta, ator, escritor, dramaturgo, artista
plástico, professor universitário, político e ativista dos
direitos civis e humanos das populações negras.
 Foi professor emérito na Universidade do Estado de Nova
York, em Buffalo, NY e professor titular de 1971 a 1981,
fundando a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no
Centro de Estudos Porto Riquenhos; atuou como
conferencista visitante na Escola de Artes Dramáticas
da Universidade Yale; foi professor convidado do
departamento de Línguas e Literaturas Africanas da
Universidade de Ife, em Ile Ife, Nigéria.
 Considerado um dos maiores expoentes da cultura negra no
Brasil e no mundo, fundou entidades pioneiras como
o Teatro Experimental do Negro (TEN), o Museu da Arte
Negra (MAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-
Brasileiros (IPEAFRO). Foi um idealizador do Memorial
Zumbi e do Movimento Negro Unificado (MNU) e atuou
em movimentos nacionais e internacionais como a Frente
Negra Brasileira, a Negritude e o Pan-Africanismo.
Políticas de Cotas
 A história das ações afirmativas teve seu início nos EUA, durante a época das lutas
pelos direitos civis, em meados da década de 1960, como forma de promover a igualdade
social entre os negros e brancos norte-americanos.
A partir de então, o presidente John Kennedy passou a validar ações que tinham como
objetivo auxiliar as pessoas pobres e diminuir a desigualdade entre classes.
O que poucas pessoas sabem, é que os sistemas adotados pelo governo dos EUA
beneficiaram à classe média negra, ao invés de todas as classes mais baixas da população
do país.
Esse percentual de crescimento dos Estados Unidos explica-se por meio da pesquisa que
o economista americano Thomas Sowell conduziu pela Universidade Stanford. De acordo
com o estudo, é incorreto atribuir às ações afirmativas, o progresso dos grupos
beneficiados, já que esses, cresceram no período anterior à implantação das mesmas.
No início, o que se pretendia com estas políticas, era diminuir a discriminação social,
advinda da diferença de pigmentação da pele e dos combates entre o norte e sul do país.
Mas, o que ficou evidente, foi a insuficiência de tais ações para incluir toda a população
negra.
A liderança do movimento de direitos civis tinha em mente, propor reformas
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Movimento negro brasil

  • 1. O B J E T I V O S ; I N F O R M A Ç Õ E S ; C A R A C T E R Í S T I C A S ; S E G R E G A Ç Ã O R A C I A L ; P R I N C I P A I S L Í D E R E S N E G R O S ; MOVIMENTO NEGRO
  • 2. PRECEDENTES HISTÓRICOS A história do movimento negro começa quando eles chegaram ao Brasil na época colonial; os negros foram trazidos como mercadoria pelos portugueses. A mão de obra era utilizada nos canaviais e, como o açúcar estava em alta, cultivou-se a cana- de-açúcar na colônia, o que gerou bastante lucro, uma vez que a mão de obra era barata. O transporte se fazia por meio dos navios negreiros e as condições precárias resultavam na morte dos escravos. Eles ficavam amontoados e no mesmo lugar em que dormiam, era o próprio banheiro. As fezes e urina em local fechado e em contato com crianças, jovens e adultos, geravam contaminações.
  • 3. MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL Os movimentos negros são uma série de movimentos realizados por pessoas que lutam contra os preconceitos e a escravidão. Eles tem o objetivo de resgatar a memória de um povo que batalhou por sua liberdade. A mobilização do povo negro se deu um ano após a abolição da escravatura, em 1888. Antes disso, os movimentos eram clandestinos e tinha como principal objetivo libertar os negros, como as revoltas que aconteciam e a fuga para os quilombos. Eram negros que resistiam contra o racismo, a escravidão e a opressão que passavam. Apesar do ano da Proclamação da República, em 1889, quando o Brasil se tornou soberano, o povo chegou ao poder, a democracia se estabeleceu, mas a situação dos negros não mudou, deu continuidade a prática da marginalização deles. Principais revoltas negras: Inconfidência Baiana (1798); Revolta dos Malês (1835); Revolta da Chibata (1910)
  • 5. Eugenia no Brasil  No ano de 1929(Estado Novo-Governo Getúlio Vargas) teve o primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia e o líder era o cientista Roquete Pinto. A previsão, embora depois posteriormente criticada era que teríamos um país cada vez mais branco. Em 2012 teríamos uma composição de 80 % branco e 20 % mestiço. Não haveria nenhum negro e nenhum índio,tal era a previsão do cientista e antropólogo.O médico Renato Khel, do RJ defendia a esterilização completa dos mestiços.Ou seja, havia uma série de teorias negativas sobre a miscigenação racial e na construção do mestiço como Símbolo Nacional. 
  • 6. A Negação da questão racial-A miscigenação  O positivismo( Ordem e Progresso) Doutrina Social Francesa e Seguida no Brasil,tinha entre suas “Hipóteses” ,que o Brasil sumiria em 200 anos por causa da degeneração racial.  O quadro “O mestiço” de Portinari de 1934 tenta mostrar uma visão mais positiva.
  • 7. Frente Negra Brasileira  A Frente Negra foi um movimento social que ajudou muito nas lutas pelas posições do negro aqui em São Paulo. Existiam diversas entidades negras. Todas essas entidades cuidavam da parte recreativa e social, mas a Frente veio com um programa de luta para conquistar posições para o negro em todos os setores da vida brasileira. Um dos seus departamentos, inclusive, enveredou pela questão política, porque nós chegamos à conclusão de que, para conquistar o que desejávamos, teríamos de lutar no campo político, teríamos de ter um partido que verdadeiramente nos representasse. A consciência que existia na época eu acho que era muito mais forte que a que existe agora. Quando o negro sente uma pressão, quando qualquer agrupamento humano sente uma pressão, procura um meio de defesa. A pressão era tão forte que muitos jornais publicavam: “Precisa-se de empregado, mas não queremos de cor”. Havia alguns movimentos também no interior, principalmente nos lugares em que os negros não passeavam nos jardins, mas na calçada. Muitas famílias não aceitavam, inclusive, empregadas domésticas negras; começaram a aceitar quando se criou a Frente Negra Brasileira.
  • 8. Cultura  O negro e o índio deram inúmeras contribuições à Cultura Brasileira. A capoeira-reprimida pela Polícia no final do século passado e já considerada crime –é oficializada em 1937. Também o samba, passou a exaltação, de “dança de preto” à criação brasileira para exportação.Em 1938,o Candomblé não sofre mais perseguição policial.Getúlio Vargas,também cria o dia da “ Raça” ,30 de maio e a sociedade Brasileira escolhe “ Nossa Senhora Aparecida” como padroeira do Brasil.A tese social passa a ser “Harmonia Racial”.
  • 9. A Representação do Negros-Preconceito  Por meio de análises diversas- fica especificado o preconceito no Brasil- pouco formalizado e privado. O resultado é uma miscigenação com ausência de estratificação, além de uma construção social voltada ao branqueamento.Chegamos então, não só “ quanto mais branco melhor” ,quanto ao tradicional “ negro de alma branca”. Na década de 1970, era o negro fiel ao patrão e a família. O Brasil combinou uma mobilidade social pequena e concentrada com dificuldades de ultrapassarem formalmente o preconceito.
  • 10. PROJETO POLÍTICO SOCIAL  Como resposta as pressões dos movimentos negros e outros setores que trabalham pelo promoção da igualdade racial , o Estado e a sociedade brasileira em geral tem buscado dar respostas já desde o início do anos oitenta, quando (1984) o Governo Franco Montoro criou o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.  Este tipo de Conselho, posteriormente, seria criado também, nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal e, ainda nos municípios do Rio de Janeiro, Belém, Santos e Uberaba.  Em 1988, o Governo Sarney, instituiu a Fundação Cultural Palmares. O governador do estado do Rio de Janeiro, em 1991, criou a Secretaria de Defesa e Promoção das Populações Negras . No bojo dessas políticas, foram criadas as Delegacias Especializadas em Crimes Raciais, Coordenadorias do Negro e outras ações similares.
  • 11. IDEOLOGIA Defende a igualdade entre as diversas raças existentes no Brasil. Igualdade civil entre as pessoas, independentemente de sua ascendência racial. O Movimento Social surge em prol da equiparação da diferença sociocultural existente entre brancos e negros no Brasil, na luta pela afirmação da identidade negra e no reconhecimento do processo de escravidão para a situação difícil em que essa população durante 3 séculos vivencia. Historicamente, o MN surge como o espaço de obtenção de valorização de uma identidade, que mesmo após a abolição continua a ser reprimida. É um espaço onde membros marginalizados no processo social construíam suas significações e manifestavam seu pertencimento. Tem como luta a inclusão de sua população na sociedade ou por empregos dignos, educação e geração de políticas afirmativas que promovam esse grupo.
  • 12. ZUMBI MARTIN LUTHER KING PRINCIPAIS LIDERES NEGROS Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi capturado ainda quando criança e entregue ao Padre Antônio Melo para ser criado sob os costumes católicos. Com 15 anos, fugiu para suas origens e retornou ao Quilombo dos Palmares, onde combateu por 14 anos as investidas portuguesas contra a captura de negros para levá-los à escravidão. Destacou-se entre outros por sua inteligência – escrevia português e latim já aos 10 anos. Em 1965, reuniu mais de dois mil palmarinos (nativos do quilombo dos Palmares) e invadiu povoados em busca de alimentos e armas. Morreu depois que um dos líderes da tropa de Palmares foi capturado e entregou seu esconderijo. Em 1954 assume as funções como pastor em Montgomery, Alabama, foco dos maiores conflitos raciais do país. Nos estados do sul, a segregação racial era amparada pela lei. Nos ônibus de Montgomery, por exemplo, o motorista tinha de ser branco e só os últimos bancos ficavam disponíveis aos negros. Em 1955, por causa da prisão de uma negra que se recusara a ceder o lugar para um branco, King lidera um boicote contra a segregação nos ônibus. O movimento dura 381 dias e termina com a decisão da Suprema Corte americana de proibir a discriminação.
  • 13. Abdias do Nascimento-Político,escritor e Ativista  Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011[1]) foi um poeta, ator, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras.  Foi professor emérito na Universidade do Estado de Nova York, em Buffalo, NY e professor titular de 1971 a 1981, fundando a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no Centro de Estudos Porto Riquenhos; atuou como conferencista visitante na Escola de Artes Dramáticas da Universidade Yale; foi professor convidado do departamento de Línguas e Literaturas Africanas da Universidade de Ife, em Ile Ife, Nigéria.  Considerado um dos maiores expoentes da cultura negra no Brasil e no mundo, fundou entidades pioneiras como o Teatro Experimental do Negro (TEN), o Museu da Arte Negra (MAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro- Brasileiros (IPEAFRO). Foi um idealizador do Memorial Zumbi e do Movimento Negro Unificado (MNU) e atuou em movimentos nacionais e internacionais como a Frente Negra Brasileira, a Negritude e o Pan-Africanismo.
  • 14. Políticas de Cotas  A história das ações afirmativas teve seu início nos EUA, durante a época das lutas pelos direitos civis, em meados da década de 1960, como forma de promover a igualdade social entre os negros e brancos norte-americanos. A partir de então, o presidente John Kennedy passou a validar ações que tinham como objetivo auxiliar as pessoas pobres e diminuir a desigualdade entre classes. O que poucas pessoas sabem, é que os sistemas adotados pelo governo dos EUA beneficiaram à classe média negra, ao invés de todas as classes mais baixas da população do país. Esse percentual de crescimento dos Estados Unidos explica-se por meio da pesquisa que o economista americano Thomas Sowell conduziu pela Universidade Stanford. De acordo com o estudo, é incorreto atribuir às ações afirmativas, o progresso dos grupos beneficiados, já que esses, cresceram no período anterior à implantação das mesmas. No início, o que se pretendia com estas políticas, era diminuir a discriminação social, advinda da diferença de pigmentação da pele e dos combates entre o norte e sul do país. Mas, o que ficou evidente, foi a insuficiência de tais ações para incluir toda a população negra. A liderança do movimento de direitos civis tinha em mente, propor reformas econômicas, além da execução de leis antidiscriminativas. Mas, o declínio da economia na década de 1970, não permitiu que estas ideias fossem colocadas em prática.