4. TIPOS DE CONFLITOS:
Guerra entre Estados
Embate entre exércitos nacionais regulares.
Exemplo:
• Índia e Paquistão: duas potências nucleares,
pela posse da região da Caxemira.
5. Míssil Intercontinental Indiano
Teste de Míssil
no Paquistão
Os ministros das Relações Exteriores
da Índia, Shah Mehmood Qureshi
(dir), e do Paquistão, S.M. Krishna
95% da população é
muçulmana.
A Índia não sede o
território devido a
importância hídrica
do local, dentre
outros fatores.
7. Israel e Síria...
Este é o confronto mais grave entre Israel e
Irã desde o início da guerra civil na Síria, em
2011.
Israel acusa a Síria (sob regime de Bashar al-
Assad) de enviar um drone em 10 de
Fevereiro (2018) ao seu território;
O drone é de origem Iraniana (aliados da
Síria);
Em resposta, Israel bombardeia uma base
militar no centro da Síria, região onde atuam
forças iranianas e membros do Hezbollah
8. Israel e Síria seguem oficialmente em estado
de guerra há décadas. Nos últimos meses, o
premier israelense, Benjamin Netanyahu,
alertou para a expansão do Irã naquela região
e afirmou que Israel não permitirá que a
presença iraniana na Síria ameace seus
interesses.
10. CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA
A Crimeia é uma península localizada na costa setentrional do Mar Negro, com uma área de
26 mil km². Está ligada à Ucrânia por uma pequena faixa de terra e é separada da Rússia por
uma estreita área de mar.
11. Em 1954, por decisão do
secretário-geral do Partido
Comunista, a Crimeia foi
cedida à Ucrânia pela, então,
União Soviética.
Quase 2 milhões de pessoas
moram na Crimeia.
Mais da metade da população
é formada por russos.
Rebeldes pró russos tomaram
a região com ajuda dos
Russos, mas estes negam
qualquer interferência...
12. RÚSSIA E UCRÂNIA HOJE...
A Ucrânia entra em
seu quarto ano de
guerra com o leste
pró-russo do país,
uma crise que, apesar
de vários acordos de
paz e tréguas
sucessivas, foi se
prolongando até se
converter em um
conflito sem
perspectivas de paz
no horizonte. Luta
para reconquistar o
território da Criméia.
Os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, da
França, Jean-Marc Ayrault, da Rússia, Sergey Lavrov, e da Alemanha,
Sigmar Gabriel, em conferência em Munique (Alemanha).
2018
13. Guerra civil ou guerrilha
Conflito em que grupos armados ambicionam derrubar o
governo de um determinado país.
Exemplo: Um dos mais expressivos são as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc), que controlam uma
área desmilitarizada de 42 mil km2 na nação e tem como
discurso ideológico a implantação do socialismo na
Colômbia, promovendo a distribuição igualitária de renda, a
reforma agrária,
o fim de governos corruptos dentre outros.
15. AS FARCs HOJE...
• Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder
máximo das Farc, Rodrigo Londono, assinam acordo de
paz.
• O conflito durou mais de 50 anos. O acordo foi finalizado
depois de quatro anos de conversas entre os dois lados,
com mediação do presidente de Cuba, Raul Castro.
• Pelo texto final, as Farc entregam as armas e se tornam
um movimento político, um partido. Em até 180 dias, os
quase 15.000 combatentes restantes, deverão entregar
suas armas à Organização das Nações Unidas (ONU).
26/09/2016
16. Guerra Civil na Síria
A Síria é governada pela família al-Assad
desde a década de 1970 de maneira
ditatorial. Bashar al-Assad só assumiu o país
em 2000, após a morte de seu pai, Hafez al-
Assad.
O governo de Bashar sofreu inúmeras críticas
pela corrupção e pela falta de liberdade
política.
Essas críticas tomaram novas proporções com
a Primavera Árabe.
17. A Primavera Árabe aconteceu quando a
população de inúmeros países árabes
manifestou-se exigindo democracia e
melhores condições de vida em seus países.
Os protestos iniciaram-se no final de 2010, na
Tunísia, e espalharam-se por outros países,
como Líbia e Egito.
Na Síria, os protestos iniciaram-se em março
de 2011. A resposta do governo sírio foi
violenta, o que motivou novas rebeliões em
diferentes partes da Síria, como na capital,
Damasco, e Aleppo, a maior cidade da Síria.
18. À medida que a repressão do governo contra
os protestos populares aumentava,
formaram-se grupos de resistência.
Esses grupos logo se transformaram em
milícias armadas, que partiram ao ataque na
tentativa de expulsar as tropas de Assad de
suas regiões e derrubar o governo sírio.
Esses exércitos rebeldes foram inicialmente
formados por civis e militares desertores.
19. A ONU e a Liga Árabe movimentaram-se para
buscar saídas diplomáticas ao conflito,
entretanto, os cessar-fogo negociados nunca
foram respeitados. Assim, a escalada da
violência na Síria tomou proporções de
guerra civil.
21. Separatismo por ocupação
estrangeira -
Confronto provocado por uma invasão militar externa.
Nessa categoria, merece destaque a reivindicação dos palestinos
pelo reconhecimento de um Estado independente nos territórios
ocupados por Israel em 1967 - Faixa de Gaza e Cisjordânia.
22. O que pensa Israel...
•O governo israelense voltou a reafirmar
sua posição: "Jerusalém é a capital do
povo judeu há 3.000 anos e a capital de
Israel há 70 anos".
• Isso vale para toda a Jerusalém,
Oriental e Ocidental, cidade
"reunificada".
2018
23. O que pensa a Palestina...
• Interlocutora da comunidade internacional
e de Israel, a Autoridade Palestina
reivindica Jerusalém Oriental como a
capital de um futuro Estado palestino
independente.
• Já o Hamas, que não reconhece Israel,
evoca toda a cidade de Jerusalém como a
capital de um futuro Estado da Palestina.
2018
26. 1994
O conflito entre os povos
tutsis e hutus foi mais um
episódio da tensão criada
pelo imperialismo das
nações europeias na
África.
Este conflito, que ocorreu
na pequena Ruanda, país
localizado no centro do
continente, resultou em
seu ápice em um
massacre que matou
cerca de 800 mil pessoas
em cerca de apenas cem
dias.
27. Os hutus são de
origem bantu, tem
baixa estatura e
características
negroides.
Os tutsis têm a pele mais
clara, embora ainda serem
negros, traços mais finos e
estatura maior.
Atualmente constituem 14%
da população do país.
28. Em 1962 Ruanda
conquista a
independência do
domínio Belga,
sob o domínio
hutu.
Acuados, os tutsis
fogem para países
vizinhos, onde
vão criar grandes
campos de
refugiados.
29. O conflito passou a tomar formas ainda mais violentas a partir da década
de 1990. Ao mesmo tempo que os tutsi, exilados nos países vizinhos de
Ruanda, se organizavam na Frente Patriótica Ruandesa (FPR), com o
objetivo de retomar o poder do país.
O avião que levava o então presidente de Ruanda, Juvenal Habyarimana,
da etnia hutu, é abatido por mísseis enquanto retornava de uma viagem
até a Bélgica em busca de ajuda humanitária.
30. O povo hutu acusou a FPR pelo assassinato. Este fato foi o
estopim para uma onda de violência generalizada no país.
Em meio ao conflito, foi organizado o grupo extremista
hutu Interahmwe, que passou a inflamar a população hutu
contra a minoria tutsi que habitava o país, especialmente
através de estações de rádio, que tiveram papel
importante na propagação do ódio em Ruanda.
31. Iniciou-se um grande genocídio, que vitimou cerca de 800
mil tutsis em cerca de três meses de conflito. Cerca de duas
milhões de pessoas da etnia tutsi fugiram para a República
Democrática do Congo.
A maioria dos assassinatos era feito com o uso de facões,
instrumento comum nas casas do ruandeses.
32. O nível de barbárie era tanto, que, além dos nomes dos mortos serem
anunciados nas rádios do país, eram relativamente comuns casos onde,
conforme e BBC, maridos matavam esposas e padres e freiras matavam
aqueles que buscavam abrigo nas igrejas.
33. Presidente de Ruanda
desde 2000:
Paul Kagame (Tutsi)
Antigo Guerrilheiro, é
um dos líderes mais
intrigantes do planeta.
É descrito como um
homem sábio como
Salomão mas
implacável como
Saddam Hussein.
Hoje em dia Hutus e Tutsis vivem
lado a lado em harmonia, por
ordem de Kagame, raramente se
referem abertamente às suas etnias.
35. Conflitos no Sudão...
O Sudão do Sul é o mais novo
país do mundo, após ter
oficializado sua independência
em relação ao Sudão, em 2011,
54º da África e o 193º membro
da Organização das Nações
Unidas (ONU).
A separação foi definida em um
referendo realizado em janeiro,
quando 99% dos votantes
apoiaram a divisão do país,
marcado por conflitos violentos.
36. Características relevantes das duas regiões:
Enquanto o Sudão do Sul tem uma paisagem repleta de selvas e
pântanos, o norte é mais desértico.
A maioria da população do norte é muçulmana e fala árabe; o sul é
composto de vários grupos étnicos, de maioria cristã.
37. Com o governo centralizado no norte, em Cartum, a população no sul
se dizia discriminada e rejeitava tentativas de imposição da lei islâmica
no país. Os dois lados lutaram entre si durante a maior parte de sua
história.
Outra questão é o petróleo, ao mesmo tempo em que a maioria dos
poços fica no Sudão do Sul, o norte tem a maioria dos oleodutos que
escoam o combustível para o mar Vermelho.
38.
39. Mais de 70% da população é analfabeta, número que se
eleva entre as mulheres.
As taxas de mortalidade infantil também são elevadas e o
número de mães que morrem durante os partos é alto.
40. Estima-se que aproximadamente 45% da população não possua
acesso a nenhuma fonte de água potável.
A população sofre com a falta de hospitais – que na maioria dos
casos oferecem péssimas condições estruturais e de higiene – e
com o baixo número de profissionais da saúde.
41. Para agravar a situação, a guerra e os constantes
bombardeios – principalmente nas regiões de fronteira –
intensificam o número de mortos e refugiados, além de
fazer com que o governo do sul invista quase 50% das
riquezas do país em armas em detrimento de
investimentos em educação e saúde.
42. Os movimentos organizados pela população acusam o
governo do Sudão de utilizar comida como “arma de
guerra”, cortando o seu fornecimento ou atacando
organizações humanitárias, como os Médicos sem
Fronteiras, que fazem constantes anúncios sobre a situação
calamitosa que predomina em boa parte dos dois países
em conflito.
Apesar de recentes acordos, bem como dos esforços da
ONU e de alguns países vizinhos, como Nigéria e Angola,
as diferenças entre os dois países parecem estar longe do
fim, bem como a crise socioeconômica e as condições de
miséria que assolam a maior parte dos habitantes.
43. Omar al-Bashir
desde 1989
Em 4 de Março de 2009 o Tribunal
Penal Internacional emitiu mandado
de prisão para a captura de Omar
al-Bashir.
Foi o primeiro Chefe de Estado em
exercício a ser alvo de um mandado
internacional de captura, pelas
acusações de genocídio no Conflito
de Darfur.
Sua carreira inteira foi definida pela
guerra: ele tomou o poder no
Sudão em um golpe, em 1989,
quando o país vivia uma guerra civil
entre norte e sul, e governa o país
até hoje com mão de ferro.
44. O conflito em Darfur
A partir de 2003, rebeldes armados da região passaram a enfrentar o
governo, alegando negligência para com a região.
Eles foram combatidos por tropas do governo e milícias árabes aliadas,
conhecidas como Janjaweed, atualmente acusadas de terem promovido
uma limpeza étnica na região, onde 300 mil pessoas foram mortas no
conflito.
45. Darfur é uma
província semiárida,
na região oeste do
Sudão.
O país é dominado
por uma população
de origem árabe,
enquanto em Darfur
a maioria é de
origem centro-
africana, sobretudo
nômades e de
diversas etnias.
As hostilidades se iniciaram na região em
meados de 2003, depois que um grupo rebelde
começou a atacar alvos do governo, alegando
que a região estava sendo negligenciada pelas
autoridades sudanesas em Cartum.
46. A retaliação do governo veio na forma de uma campanha
de repressão da região, e mais de dois milhões de pessoas
deixaram suas casas. Como a maioria das áreas é inacessível
para funcionários de organizações humanitárias, é
impossível se precisar o número de vítimas.
47. Os dois principais grupos que atuam em Darfur são o Movimento de Justiça
e Igualdade (MJI) e o Exército de Libertação Sudanesa (ELS).
Do outro lado, o governo, além de atacar com bombardeios aéreos,
também atua por meio de incentivos aos Janjaweed, uma milícia
pertencente a um grupo étnico árabe e muçulmano localizado ao norte de
Darfur, os Baggara.
48. Atualmente, o mapa da região
encontra-se assim
estabelecido: a oeste, a região
de Darfur, que luta contra o
governo com sede em Cartum,
a capital do Sudão.
Ao sul, o Sudão do Sul, que,
embora esteja em uma trégua
temporária, mantém uma
relação instável com o norte,
sobretudo pela disputa de
fronteiras e pelo escoamento
da produção de petróleo por
gasodutos que passam pelo
território sudanês.
51. Conflitos na Irlanda...
Nas últimas
décadas, os
irlandeses vivem
uma conflituosa
relação junto às
leis que
determinam a
submissão do país
ao domínio
britânico.
52. Sob a alegação das
diferenças religiosas e
culturais, um grupo irlandês
terrorista chamado IRA
(Exército Republicano
Irlandês) católicos e pró-
independência - vem
atuando por meio de
sequestros, assassinatos e
outros atos de vandalismo.
Os Católicos Irlandeses
(38%) querem a
independência do Reino
Unido, e os Protestantes
ingleses (51%) querem
permanecer ligados ao
Reino Unido
53.
54. Os Curdos...
• Os curdos são uma
etnia originária do
Oriente Médio e
calcula-se que
existem cerca de 30
milhões de curdos
espalhados pelo
mundo.
• Este povo fez parte do
Império Turco-
Otomano e não
recebeu um território
para constituir um
país independente
após a Primeira
Guerra Mundial.
55. •A maioria dos curdos na Ásia, vivem naTurquia, Irã,
Iraque, Síria, Azerbaijão e Rússia.
56. •Na Europa, destaca-se a Alemanha que possui uma
comunidade de 1 milhão de curdos, além de França e
Espanha.
57. •Como a etnia curda se constitui de 30 milhões de
pessoas, encontramos curdos que professam uma
grande variedade de religiões como o cristianismo,
judaísmo e islamismo.
58. COMO SÃO FINANCIADAS AS GUERRILHAS?
As Farc mantinham aceso o conflito na Colômbia
graças aos recursos obtidos com o tráfico de cocaína
e os sequestros de civis;
No Afeganistão, o governo da milícia fundamentalista
Taliban (movimento fundamentalista islâmico) é
acusado de sustentar-se com um imposto de guerra
cobrado dos plantadores e comerciantes de ópio e
heroína;
59. Na África a principal fonte de receita para os grupos
guerrilheiros é a venda de diamantes extraídos de
minas sob seu controle.
60.
61. Os Capacetes azuis: A maioria encontra-se em campo,
com um efetivo de mais de 106 mil homens e mulheres
uniformizados, provenientes de 122 países e
distribuídos em 16 operações em andamento pelo
mundo.
62. Os Refugiados:
O ano de 2015 estabeleceu um recorde amargo, com 65,3 milhões
de refugiados e deslocados obrigados a deixar suas casas ou seus
países de origem em consequência de guerras ou como vítimas de
perseguições, anunciou a agência da ONU para os refugiados.
63.
64. Na África houve um aumento de 20% dos refugiados, procedentes
principalmente da Somália, Sudão do Sul, República Democrática do
Congo e República Centro-Africana.
65. • A Europa é o segundo continente que recebe mais refugiados,
com 4,39 milhões, o que representa um aumento de 43%.
• Na Ásia: Turquia, Líbano, Jordânia e Paquistão, lideram com
milhões de refugiados.
66. Maior campo de refugiados do
mundo: Dadaab – nordeste do
Quênia – 263 mil (mas já
chegaram hà 500 mil)
O campo foi montado com 1991
como um refúgio temporário
para cerca de 90 mil pessoas que
fugiam da guerra civil na
Somália.
O Quênia, como
muitos países
hospedeiros,
não permite
que os
refugiados
trabalhem, de
modo que a
ONU precisa
continuar
enviando mais
de 5 mil
toneladas de
comida a cada
mês,
principalmente
arroz e feijão.