SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 85
Primeiros Socorros
Enf.ª Aline Silva Almeida
Primeiros Socorros
 São os cuidados imediatos prestados a uma
pessoa cujo estado físico coloca em perigo
a sua vida ou a sua saúde, com o fim de
manter as suas funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, até que
receba assistência médica especializada.
Sinais Vitais
 Refletem o estado atual dos sistemas
respiratório e circulatório.
Respiração
 A respiração, na prática, é o conjunto de 2
movimentos normais dos pulmões e músculos
do peito:
1 - inspiração (entrada de ar pela boca/nariz);
2 - expiração (saída de ar, pelas mesmas vias
respiratórias).
 Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de
sobe e desce do peito) ritmado do indivíduo.
 A respiração normal e alterada, é
mostrada abaixo:
 12 – 20 = normal
 <10 >28 = séria emergência
Pulso
 O que se chama comumente de "pulso" está
associado às pulsações ou às batidas do
coração, impulsionando o sangue pelas
artérias, e que podem ser sentidas ao
posicionarmos as pontas dos dedos em
locais estratégicos do corpo.
 As pulsações devem ser contadas durante
30 segundos, e o resultado multiplicado por
2, para se determinar o número de batidas
por minuto. Ou, contam-se os batimentos
durante 15 segundos e multiplica-se por 4.
 Como regra geral, sempre que os
batimentos cardíacos forem menores que
50 ou maiores que 120 por minuto, algo
seriamente errado está acontecendo com
o paciente.
Temperatura
 A temperatura corporal é medida em
termômetros (de mercúrio ou digitais)
colocados, durante alguns minutos, com
a extremidade que contem o bulbo (no
primeiro caso) nas axilas ou na boca do
paciente.
 A temperatura corporal normal é
36,8oC. A partir de 37,5oC já se
configura a febre.
Normalmente, as temperaturas
elevadas, indicam algum tipo de infecção
no organismo.
Princípios de Emergência
 Segurança do local
 Estabilidade da Coluna Cervical
 Avaliação da vítima
Avaliação da Vítima
 É através dela que vamos identificar as
condições da vítima e poder eliminar ou
minimizar os fatores causadores de risco de
vida.
Avaliação Primária
 A avaliação primária deve ser
cuidadosa e respeitar uma rotina, como
podemos ver abaixo:
 1.Respiração e manutenção da coluna
cervical
 2.Circulação / hemorragias
 3.Avaliação neurológica
Avaliação Secundária
 Somente após completar todos os passos
da avaliação primária é que se parte para a
secundária, onde deve-se fazer a inspeção
da cabeça aos pés, de forma a observar a
presença de alterações:
 Fraturas
 Objetos encravados
 Deslocamento de articulações, etc
Fraturas
 É a quebra de um osso causada por
uma pancada muito forte, uma
queda ou esmagamento.
Classificação das Fraturas
 Fechadas - quando o osso quebrado não
perfura a pele.
 Exposta - quando o osso quebrado rompe a
pele.
Como se manifesta
 Dor e edema (inchaço) local, Dificuldade
ou incapacidade de movimentação, Posição
anormal da região atingida. Há uma
sensação de atrito das partes ósseas no
local da fratura, em fratura expostas há a
rotura da pele com exposição do osso
fraturado.
Fratura Fechada
 Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar
a região atingida e o estado de choque. Aplique
compressas geladas ou saco de gelo no local
lesado, até posterior orientação médica. Imobilize
o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas
dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano.
 Proteja a região lesada usando algodão ou
pano, afim de evitar danos à pele, faça a
imobilização de modo que o aparelho atinja
as duas articulações próximas à fratura.
 Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano
com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos:
 ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO.
 ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à
região lesão.
 Remova a vítima para o hospital mais próximo,
após a imobilização
 IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura
(colocar o osso quebrado no lugar)
Fratura Exposta
 Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar
a região atingida. Estanque a HEMORRAGIA e
faça um curativo protetor sobre o ferimento,
usando compressas, lenço ou pano limpo.
 Evite o estado de choque, aplique compressas
geladas ou saco de gelo no local lesado, até
posterior orientação médica.
 Imobilize o local usando tábua, papelão,
jornal ou revistas dobradas, travesseiro,
manta e tiras de pano. Remova a vítima
para o hospital mais próximo, após a
imobilização.
 IMPORTANTE: Não tente reduzir a
fratura (colocar o osso quebrado no lugar).
Entorses
 Entorses ocorrem quando uma articulação
entre dois ossos são forçadas além de seus
limites causando muitas vezes hematomas
e inchaço na região.
O que fazer:
 Pode ser difícil diferenciar de uma fratura
dependendo do grau do edema (inchaço).
 Assim sendo, trate-o como uma fratura até que
um médico examine e de o diagnóstico final.
 Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses
o médico poderá proceder a colocação de
imobilização com gesso até a recuperação final.
Luxações
 Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se
desarticularem.
 Popularmente diz-se que eles "saíram do
lugar".
O que fazer:
 Imobilize a articulação luxada e
encaminhe a vítima ao pronto socorro o
mais breve possível.
O que não fazer:
 Não tente colocar a articulação no
lugar !
Hemorragia
 A perda de sangue devido ao rompimento
de um vaso sangüíneo - veia ou artéria. Toda
hemorragia deve ser controlada
imediatamente. A hemorragia abundante e
não controlada pode causar a morte em
minutos. NÃO PERCA TEMPO
Tipos de Hemorragia
 A hemorragia pode ser interna ou externa.
Hemorragia interna
 É a que ocorre internamente, ou seja, não
se enxerga o sangue saindo para fora, é
mais difícil de identificar. Algumas vezes,
pode exteriorizar-se, saindo sangue em
golfadas pela boca da vítima.
Hemorragia externa
 É aquela que é visível, sendo portanto mais
fácil identificar. A hemorragia pode ser
arterial ou venosa. Na Arterial, a saída de
sangue acompanha os batimentos
cardíacos. Na Venosa, o sangue sai
contínuo.
Controle
 Proteger-se com luvas (sempre que em
contato com sangue ou fluidos corpóreos).
 Identificar o local exato da hemorragia, o
sangue espalha-se e podemos estar
realizando atendimento no local errado.
 Colocar um pano limpo dobrado, no local
do ferimento que ocasiona a hemorragia.
 Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura
improvisada, com tiras largas ou cintos. Não
utilizar objetos que possam causar dificuldade
circulatória (arames, barbante, fios, etc.). Faça um
curativo compressivo, sem prejudicar a circulação
daquele membro.
 Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o
membro, só não o faça se houver fraturas.
 Pressione a área com os seus dedos ponto de
pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia.
 Caso o sangue continue saindo mesmo após a
realização do curativo compressivo, não retire os
panos molhados de sangue. Coloque outro pano
limpo em cima e uma nova atadura, evitando com
isso, interferir no processo de coagulação.
 Evite usar torniquete, pois ele pode levar a
amputação cirúrgica de membro se não for
afrouxado corretamente e no tempo certo.
 Se a hemorragia for abundante, pegue uma
camisa ou um cinto, coloque um pouco acima da
hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando
firme, isso vai diminuir a chegada de sangue ao
local. Esse método é para substituir o torniquete,
e não causa lesões circulatórias, pois cada vez que
o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai
diminuir a pressão e aquela área será irrigada com
sangue arterial.
Asfixia
 Dificuldade ou parada respiratória,
podendo ser provocada por: choque
elétrico, afogamento, deficiência de
oxigênio atmosférico, obstrução das vias
aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo
estranho, envenenamento, etc. A falta de
oxigênio pode provocar seqüelas dentro de
3 a 5 minutos, caso não seja atendido
convenientemente.
Causas de Asfixia
 Obstáculo mecânico (corpo estranho como
balas, alimentos , etc.)
 Espaços confinados com deficiência de
ventilação (tubulações, etc.)
Sintomas de Asfixia
 Incapacidade de falar.
 Respiração difícil e ruidosa.
 Tosse fraca.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Asfixia
 Tente inicialmente :
bater nas costas da vítima
 Não obtendo sucesso, aplique a
MANOBRA DE HEIMLICH :
coloque-se atrás da vítima
aperte-a com um único e forte golpe
repita até que desengasgue
 Se não obtiver sucesso e notar que a
vítima está prestes a desmaiar...
 coloque-a gentilmente no chão
 estenda o pescoço da vítima, o que facilita
a passagem do ar.
 abra-lhe a boca e tente visualizar algo que
possa estar causando a obstrução. Se
possível retire-o.
 se não for possível retirá-lo, tente aplicar a
manobra com a vítima deitada :
 Neste caso:
 coloque-se de joelhos sobre a vítima ,
 junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o
estômago,
 faça a mesma compressão no sentido do abdômen
para o tórax.
 Tendo conseguido a desobstrução, monitore os
sinais vitais.
 Se necessário aplique a RCP.
Desmaio
 É a diminuição da força muscular com
perda de consciência repentina
fazendo com que a vítima caia ao
chão.
Causas do Desmaio
 Falta de alimentação (jejum).
 Psicoemocionais.
 Tumores cerebrais.
Sintomas
 Geralmente antes do desmaio a vítima
queixa-se de fraqueza, falta de ar e
"escurecimento da visão".
Primeiros Socorros à Vítimas de
Desmaio
 O que fazer:
a) Coloque a vítima deitada e eleve as pernas
em 30 cm.
b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo
palmas próximo ao seu rosto.
c) Afrouxe roupas, gravatas, etc.
d) Verifique as vias aéreas.
e) Verifique os sinais vitais, aplique
ressucitação se necessário.
f) Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
Quando ela acordar:
 Acalme-a,encaminhe-a ao um pronto
socorro.
O que não fazer:
 Não dê nada à vitima, líquido ou sólido,
até que recupere TOTALMENTE a
consciência. Caso contrário poderá
asfixiar-se.
 Não jogue água no rosto da vítima.
 Não bata no rosto da vítima.
Parada Cardiorespiratória
 É a cessação dos batimentos cardíacos e da
respiração.
Sinais de PCR
 Ausência de movimentos respiratórios (não
há expansão pulmonar)
 Ausência de pulso (pulsação carotídea,
femural, e outras artérias)
 Palidez, pele fria e úmida, presença de
cianose de extremidades (pele arroxeada)
 Dilatação de pupilas (pela falta de
oxigenação cerebral)
Procedimentos de Reanimação
 É a realização de procedimentos em
vítimas com parada cardiorrespiratória,
com a finalidade de restabelecer a
circulação e oxigenação cerebral e dos
demais órgãos, através de massagem
cardíaca e de respiração (método boca a
boca ou outro).
Atendimento
 Posicionar a vítima em decúbito dorsal
(barriga para cima) em uma superfície
dura
 Incline a cabeça da vítima e tracione o
queixo para trás. A elevação da
mandíbula, com extensão da cabeça,
permite a livre passagem do ar.
 Se 1 socorrista, realizar inicialmente 2
movimentos respiratórios e após 15 compressões
cardíacas. Não parar. Seguir esse ritmo até a
chegada do socorro. Se 2 socorristas, realizar 1
movimento respiratório para cada 5 compressões
cardíacas, seguir a seqüência até a chegada do
socorro médico ou até o recuperação dos
movimentos cardíacos e respiratórios
espontâneos.
 Obs.: Para a respiração, puxe bastante
ar e cole a sua boca na boca da vítima
e insufle, até que haja elevação do
tórax. As narinas da vítima devem ser
fechadas com os dedos polegar e
indicador, para evitar a saída do ar que
está sendo insuflado.
 Se possível faça uma proteção entre os seus
lábios e os da vítima, pegue um pedaço de
saco plástico e fure com o dedo, coloque-o
na boca da vítima, cada vez que você for
realizar a respiração, seus lábios não
tocarão os da vítima.
 O socorrista coloca-se num plano superior
a vítima (ao lado, de joelhos), de tal modo
que seus braços em extensão, possam
executar a manobra.
 Apoiar uma das mãos sobre a metade
inferior do esterno com os dedos refletidos
e a outra mão sobre a primeira.
 Utilizar o peso do próprio corpo e manter
os braços em extensão, aplicar uma pressão
que deprima o esterno cerca de quatro a
cinco centímetros e retira-se subitamente a
compressão.
 Os objetivos da RCP são:
 Evitar a morte
 Restabeler circulação e oxigenação
 Atendimento imediato da vítima,
reduzindo as chances de lesões
cerebrais por falta de circulação e
oxigenação cerebral.
Convulsões
 Distúrbio que ocorre no cérebro,
podendo ocasionar contrações
involuntárias da musculatura,
provocando movimentos
desordenados e em geral, perda da
consciência.
Causas de Convulsões
 Acidentes com traumatismo de crânio
 Febre alta
 Epilepsia
 Alcoolismo
 Drogas
 Tumores cerebrais
 determinados medicamentos
 toxoplasmose
 lesões neurológicas
 choque elétrico
 origem desconhecida
 outras causas
Sintomas de Convulsões
 Agitação psicomotora
 Espasmos musculares (contrações) ou não
 Salivação intensa ("baba")
 Perda dos sentidos
 Relaxamento dos esfíncteres, podendo
urinar e evacuar, durante a convulsão.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Convulsões
 Afastar objetos do chão que possam causar lesões
ou fraturas.
 Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima.
 Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa,
travesseiro, etc.
 Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra ,
evitando com isso que venha a se afogar.
 Não imobilizar membros (braços e pernas),
deixá-los livres.
 Afrouxar roupas.
 Observar se a respiração está adequada, se
não há obstrução das vias aéreas .
 Não tracionar a língua ou colocar objetos
na boca para segurar a língua (tipo colher,
caneta, madeira, dedos, etc.)
 Ao lateralizar a cabeça, a língua
lateralizou-se também, liberando a
passagem do ar.
 Limpar as secreções salivares, com um
pano ou papel, para facilitar a respiração.
 Após passar a convulsão, se a vítima quiser
dormir, deixe-a descansar, enquanto
aguarda o socorro.
 Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os
medicamentos. Os reflexos não estão totalmente
recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o
comprimido e a água.
 Se a convulsão for provocada por febre alta
(geralmente em crianças), atenda da mesma
maneira como descrito no atendimento e dê-lhe
um banho com água morna de chuveiro, vista-a
com roupas leves e providencie a atendimento
médico.
 Se a convulsão for provocada por
acidente ou atropelamento, não retire-a
do local, atenda-a e aguarde a chegada
do socorro médico. É grave e tem risco
de vida, se for transportada
inadequadamente, pode morrer.
Estado Pós-Convulsivo
 É o que ocorre após a convulsão. A vítima
pode apresentar algum destes sintomas:
1. Sono
2. Dificuldade para falar
3. Palavras sem nexo
4. Sair caminhando sem direção
 Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois
ela pode atravessar a rua e ser atropelada.
Queimaduras
É a lesão dos tecidos produzida por substância
corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou
emanação radioativa. A gravidade de uma
queimadura não se mede somente pelo grau
da lesão (superficial ou profunda), mas
também pela extensão da área atingida.
Classificação das Queimaduras
 1º Grau:
Lesão das camadas
superficiais da pele, com:
Eritema (vermelhidão).
Dor local suportável.
Inchação.
 2º Grau:
Lesão das camadas mais profundas da pele,
com:
Eritema (vermelhidão).
Formação de Flictenas (bolhas).
Inchação.
Dor e ardência locais, de intensidade
variadas.
 3º Grau:
Lesão de todas as camadas da pele,
comprometendo os tecidos mais profundos,
podendo ainda alcançar músculos e ossos.
Estas queimaduras se apresentam secas,
esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas.
Pouca ou nenhuma dor local.
Pele branca escura ou carbonizada.
Não ocorrem bolhas.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Queimaduras
 Afaste a vítima da origem da queimadura e
retire sua veste, se a peça for de fácil
remoção. Caso contrário abafe o fogo
envolvendo-a em cobertor, colcha ou
casaco. Lave a região afetada com água fria
(1ºgrau) mas não esfregue a região
atingida, evitando o rompimento das
bolhas.
 Aplique compressas frias utilizando pano
limpo. Não aplique ungüentos, graxas,
óleos, pasta de dente, margarina etc, sobre
a área queimada. Mantenha a vítima em
repouso e evite o estado de choque.
PROCURE UM MÉDICO.
Importante
 Nas queimaduras por CAL SODADA (soda
cáustica),devemos limpar as áreas atingidas
com uma toalha ou pano antes da lavagem,
pois o contato destas substância com a água
cria uma reação química que produz
enorme quantidade de calor.
Animais Peçonhentos
 Animais peçonhentos são aqueles cujo
organismo produz veneno.
Atendimento
 Lavar o local da picada de preferência com
água e sabão;
 Manter a vítima deitada, evitar que ela se
movimente para não favorecer a absorção
do veneno;
 Se a picada for na perna ou no braço,
mantê-los em posição mais elevada;
 Não fazer torniquete: impedindo a circulação do
sangue, você pode causar gangrena ou necrose;
 Não furar, não cortar, não queimar, não espremer,
não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não
provocar infecção;
 Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo,
como é costume em algumas regiões do país;
 Levar a vítima imediatamente ao serviço de
saúde mais próximo para que possa receber
o tratamento em tempo;
 Levar, se possível, o animal agressor,
mesmo morto, para facilitar o diagnóstico;
 Lembrar que nenhum remédio caseiro
substitui o soro antipeçonhento.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a primeiros-socorros.ppt

Primeiros socorros xxxii_sipat
Primeiros socorros xxxii_sipatPrimeiros socorros xxxii_sipat
Primeiros socorros xxxii_sipatValdineilao Lao
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorrossibelinha21
 
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptx
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptxnoçoes de primeiros socorros para amadores.pptx
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptxDaniela Chucre
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxJoaoVictorAlencarSan
 
125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorrosPelo Siro
 
Primeiros Socorros.docx
Primeiros Socorros.docxPrimeiros Socorros.docx
Primeiros Socorros.docxYanes Souza
 
Noções básicas de primeiros socorros .pptx
Noções básicas de primeiros socorros .pptxNoções básicas de primeiros socorros .pptx
Noções básicas de primeiros socorros .pptxKatiuciaVieira1
 
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfMARCELODOSSANTOSOLIV3
 
Nocoes de primeiros socorros
Nocoes de primeiros socorrosNocoes de primeiros socorros
Nocoes de primeiros socorrosSilvia Nascimento
 
Apostilha do tripulante de ambulância
Apostilha do tripulante de ambulânciaApostilha do tripulante de ambulância
Apostilha do tripulante de ambulânciaDalila_Marcao
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptx
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptxTREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptx
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptxsaulodasilvaMonteneg1
 
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdfSilvio Duque
 

Semelhante a primeiros-socorros.ppt (20)

Apostila 1º socorros
Apostila 1º socorrosApostila 1º socorros
Apostila 1º socorros
 
Primeiros socorros xxxii_sipat
Primeiros socorros xxxii_sipatPrimeiros socorros xxxii_sipat
Primeiros socorros xxxii_sipat
 
TREINAMENTO LAUEENF.pdf
TREINAMENTO LAUEENF.pdfTREINAMENTO LAUEENF.pdf
TREINAMENTO LAUEENF.pdf
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptx
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptxnoçoes de primeiros socorros para amadores.pptx
noçoes de primeiros socorros para amadores.pptx
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
 
125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros
 
Primeiros Socorros.docx
Primeiros Socorros.docxPrimeiros Socorros.docx
Primeiros Socorros.docx
 
Noções básicas de primeiros socorros .pptx
Noções básicas de primeiros socorros .pptxNoções básicas de primeiros socorros .pptx
Noções básicas de primeiros socorros .pptx
 
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdfAula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf
 
Nocoes de primeiros socorros
Nocoes de primeiros socorrosNocoes de primeiros socorros
Nocoes de primeiros socorros
 
Primeiro socorros
Primeiro socorrosPrimeiro socorros
Primeiro socorros
 
Primeiros socorros-galilei
Primeiros socorros-galileiPrimeiros socorros-galilei
Primeiros socorros-galilei
 
Emergências
EmergênciasEmergências
Emergências
 
Apostilha do tripulante de ambulância
Apostilha do tripulante de ambulânciaApostilha do tripulante de ambulância
Apostilha do tripulante de ambulância
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptx
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptxTREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptx
TREINAMENTO - PRIMEIROS SOCORROS (1) (1).pptx
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf
23.03 e 30.03_Noções de Primeiros Socorros _Rosana e Thaís_1.pdf
 
HEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptxHEMORRAGIAS.pptx
HEMORRAGIAS.pptx
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 

Último (6)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 

primeiros-socorros.ppt

  • 2. Primeiros Socorros  São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba assistência médica especializada.
  • 3. Sinais Vitais  Refletem o estado atual dos sistemas respiratório e circulatório.
  • 4. Respiração  A respiração, na prática, é o conjunto de 2 movimentos normais dos pulmões e músculos do peito: 1 - inspiração (entrada de ar pela boca/nariz); 2 - expiração (saída de ar, pelas mesmas vias respiratórias).  Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de sobe e desce do peito) ritmado do indivíduo.
  • 5.  A respiração normal e alterada, é mostrada abaixo:  12 – 20 = normal  <10 >28 = séria emergência
  • 6. Pulso  O que se chama comumente de "pulso" está associado às pulsações ou às batidas do coração, impulsionando o sangue pelas artérias, e que podem ser sentidas ao posicionarmos as pontas dos dedos em locais estratégicos do corpo.
  • 7.  As pulsações devem ser contadas durante 30 segundos, e o resultado multiplicado por 2, para se determinar o número de batidas por minuto. Ou, contam-se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se por 4.
  • 8.  Como regra geral, sempre que os batimentos cardíacos forem menores que 50 ou maiores que 120 por minuto, algo seriamente errado está acontecendo com o paciente.
  • 9. Temperatura  A temperatura corporal é medida em termômetros (de mercúrio ou digitais) colocados, durante alguns minutos, com a extremidade que contem o bulbo (no primeiro caso) nas axilas ou na boca do paciente.
  • 10.  A temperatura corporal normal é 36,8oC. A partir de 37,5oC já se configura a febre. Normalmente, as temperaturas elevadas, indicam algum tipo de infecção no organismo.
  • 11. Princípios de Emergência  Segurança do local  Estabilidade da Coluna Cervical  Avaliação da vítima
  • 12. Avaliação da Vítima  É através dela que vamos identificar as condições da vítima e poder eliminar ou minimizar os fatores causadores de risco de vida.
  • 13. Avaliação Primária  A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:  1.Respiração e manutenção da coluna cervical  2.Circulação / hemorragias  3.Avaliação neurológica
  • 14. Avaliação Secundária  Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte para a secundária, onde deve-se fazer a inspeção da cabeça aos pés, de forma a observar a presença de alterações:  Fraturas  Objetos encravados  Deslocamento de articulações, etc
  • 15. Fraturas  É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
  • 16. Classificação das Fraturas  Fechadas - quando o osso quebrado não perfura a pele.  Exposta - quando o osso quebrado rompe a pele.
  • 17. Como se manifesta  Dor e edema (inchaço) local, Dificuldade ou incapacidade de movimentação, Posição anormal da região atingida. Há uma sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura, em fratura expostas há a rotura da pele com exposição do osso fraturado.
  • 18. Fratura Fechada  Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida e o estado de choque. Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano.
  • 19.  Proteja a região lesada usando algodão ou pano, afim de evitar danos à pele, faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à fratura.
  • 20.  Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos:  ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO.  ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesão.  Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização  IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar)
  • 21. Fratura Exposta  Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida. Estanque a HEMORRAGIA e faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou pano limpo.  Evite o estado de choque, aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica.
  • 22.  Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização.  IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar).
  • 23. Entorses  Entorses ocorrem quando uma articulação entre dois ossos são forçadas além de seus limites causando muitas vezes hematomas e inchaço na região.
  • 24. O que fazer:  Pode ser difícil diferenciar de uma fratura dependendo do grau do edema (inchaço).  Assim sendo, trate-o como uma fratura até que um médico examine e de o diagnóstico final.  Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses o médico poderá proceder a colocação de imobilização com gesso até a recuperação final.
  • 25. Luxações  Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se desarticularem.  Popularmente diz-se que eles "saíram do lugar".
  • 26. O que fazer:  Imobilize a articulação luxada e encaminhe a vítima ao pronto socorro o mais breve possível.
  • 27. O que não fazer:  Não tente colocar a articulação no lugar !
  • 28. Hemorragia  A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo - veia ou artéria. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. NÃO PERCA TEMPO
  • 29. Tipos de Hemorragia  A hemorragia pode ser interna ou externa.
  • 30. Hemorragia interna  É a que ocorre internamente, ou seja, não se enxerga o sangue saindo para fora, é mais difícil de identificar. Algumas vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas pela boca da vítima.
  • 31. Hemorragia externa  É aquela que é visível, sendo portanto mais fácil identificar. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a saída de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai contínuo.
  • 32. Controle  Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos).  Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar realizando atendimento no local errado.  Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia.
  • 33.  Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada, com tiras largas ou cintos. Não utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames, barbante, fios, etc.). Faça um curativo compressivo, sem prejudicar a circulação daquele membro.  Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só não o faça se houver fraturas.
  • 34.  Pressione a área com os seus dedos ponto de pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia.  Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não retire os panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulação.  Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação cirúrgica de membro se não for afrouxado corretamente e no tempo certo.
  • 35.  Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou um cinto, coloque um pouco acima da hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando firme, isso vai diminuir a chegada de sangue ao local. Esse método é para substituir o torniquete, e não causa lesões circulatórias, pois cada vez que o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai diminuir a pressão e aquela área será irrigada com sangue arterial.
  • 36. Asfixia  Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser provocada por: choque elétrico, afogamento, deficiência de oxigênio atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo estranho, envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode provocar seqüelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja atendido convenientemente.
  • 37. Causas de Asfixia  Obstáculo mecânico (corpo estranho como balas, alimentos , etc.)  Espaços confinados com deficiência de ventilação (tubulações, etc.)
  • 38. Sintomas de Asfixia  Incapacidade de falar.  Respiração difícil e ruidosa.  Tosse fraca.
  • 39. Primeiros Socorros à Vítimas de Asfixia  Tente inicialmente : bater nas costas da vítima
  • 40.  Não obtendo sucesso, aplique a MANOBRA DE HEIMLICH : coloque-se atrás da vítima aperte-a com um único e forte golpe repita até que desengasgue
  • 41.  Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar...  coloque-a gentilmente no chão  estenda o pescoço da vítima, o que facilita a passagem do ar.  abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a obstrução. Se possível retire-o.
  • 42.  se não for possível retirá-lo, tente aplicar a manobra com a vítima deitada :
  • 43.  Neste caso:  coloque-se de joelhos sobre a vítima ,  junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o estômago,  faça a mesma compressão no sentido do abdômen para o tórax.  Tendo conseguido a desobstrução, monitore os sinais vitais.  Se necessário aplique a RCP.
  • 44. Desmaio  É a diminuição da força muscular com perda de consciência repentina fazendo com que a vítima caia ao chão.
  • 45. Causas do Desmaio  Falta de alimentação (jejum).  Psicoemocionais.  Tumores cerebrais.
  • 46. Sintomas  Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de fraqueza, falta de ar e "escurecimento da visão".
  • 47. Primeiros Socorros à Vítimas de Desmaio  O que fazer: a) Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm. b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas próximo ao seu rosto. c) Afrouxe roupas, gravatas, etc. d) Verifique as vias aéreas.
  • 48. e) Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se necessário. f) Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
  • 49. Quando ela acordar:  Acalme-a,encaminhe-a ao um pronto socorro.
  • 50. O que não fazer:  Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que recupere TOTALMENTE a consciência. Caso contrário poderá asfixiar-se.  Não jogue água no rosto da vítima.  Não bata no rosto da vítima.
  • 51. Parada Cardiorespiratória  É a cessação dos batimentos cardíacos e da respiração.
  • 52. Sinais de PCR  Ausência de movimentos respiratórios (não há expansão pulmonar)  Ausência de pulso (pulsação carotídea, femural, e outras artérias)  Palidez, pele fria e úmida, presença de cianose de extremidades (pele arroxeada)  Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação cerebral)
  • 53. Procedimentos de Reanimação  É a realização de procedimentos em vítimas com parada cardiorrespiratória, com a finalidade de restabelecer a circulação e oxigenação cerebral e dos demais órgãos, através de massagem cardíaca e de respiração (método boca a boca ou outro).
  • 54. Atendimento  Posicionar a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima) em uma superfície dura  Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo para trás. A elevação da mandíbula, com extensão da cabeça, permite a livre passagem do ar.
  • 55.
  • 56.  Se 1 socorrista, realizar inicialmente 2 movimentos respiratórios e após 15 compressões cardíacas. Não parar. Seguir esse ritmo até a chegada do socorro. Se 2 socorristas, realizar 1 movimento respiratório para cada 5 compressões cardíacas, seguir a seqüência até a chegada do socorro médico ou até o recuperação dos movimentos cardíacos e respiratórios espontâneos.
  • 57.  Obs.: Para a respiração, puxe bastante ar e cole a sua boca na boca da vítima e insufle, até que haja elevação do tórax. As narinas da vítima devem ser fechadas com os dedos polegar e indicador, para evitar a saída do ar que está sendo insuflado.
  • 58.  Se possível faça uma proteção entre os seus lábios e os da vítima, pegue um pedaço de saco plástico e fure com o dedo, coloque-o na boca da vítima, cada vez que você for realizar a respiração, seus lábios não tocarão os da vítima.
  • 59.  O socorrista coloca-se num plano superior a vítima (ao lado, de joelhos), de tal modo que seus braços em extensão, possam executar a manobra.
  • 60.  Apoiar uma das mãos sobre a metade inferior do esterno com os dedos refletidos e a outra mão sobre a primeira.  Utilizar o peso do próprio corpo e manter os braços em extensão, aplicar uma pressão que deprima o esterno cerca de quatro a cinco centímetros e retira-se subitamente a compressão.
  • 61.
  • 62.  Os objetivos da RCP são:  Evitar a morte  Restabeler circulação e oxigenação  Atendimento imediato da vítima, reduzindo as chances de lesões cerebrais por falta de circulação e oxigenação cerebral.
  • 63. Convulsões  Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.
  • 64. Causas de Convulsões  Acidentes com traumatismo de crânio  Febre alta  Epilepsia  Alcoolismo  Drogas  Tumores cerebrais
  • 65.  determinados medicamentos  toxoplasmose  lesões neurológicas  choque elétrico  origem desconhecida  outras causas
  • 66. Sintomas de Convulsões  Agitação psicomotora  Espasmos musculares (contrações) ou não  Salivação intensa ("baba")  Perda dos sentidos  Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.
  • 67. Primeiros Socorros à Vítimas de Convulsões  Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou fraturas.  Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima.  Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc.  Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra , evitando com isso que venha a se afogar.
  • 68.  Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres.  Afrouxar roupas.  Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias aéreas .  Não tracionar a língua ou colocar objetos na boca para segurar a língua (tipo colher, caneta, madeira, dedos, etc.)
  • 69.  Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se também, liberando a passagem do ar.  Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração.  Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.
  • 70.  Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a água.  Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), atenda da mesma maneira como descrito no atendimento e dê-lhe um banho com água morna de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico.
  • 71.  Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire-a do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico. É grave e tem risco de vida, se for transportada inadequadamente, pode morrer.
  • 72. Estado Pós-Convulsivo  É o que ocorre após a convulsão. A vítima pode apresentar algum destes sintomas: 1. Sono 2. Dificuldade para falar 3. Palavras sem nexo 4. Sair caminhando sem direção
  • 73.  Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode atravessar a rua e ser atropelada.
  • 74. Queimaduras É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou emanação radioativa. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão (superficial ou profunda), mas também pela extensão da área atingida.
  • 75. Classificação das Queimaduras  1º Grau: Lesão das camadas superficiais da pele, com: Eritema (vermelhidão). Dor local suportável. Inchação.
  • 76.  2º Grau: Lesão das camadas mais profundas da pele, com: Eritema (vermelhidão). Formação de Flictenas (bolhas). Inchação. Dor e ardência locais, de intensidade variadas.
  • 77.  3º Grau: Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. Pouca ou nenhuma dor local. Pele branca escura ou carbonizada. Não ocorrem bolhas.
  • 78. Primeiros Socorros à Vítimas de Queimaduras  Afaste a vítima da origem da queimadura e retire sua veste, se a peça for de fácil remoção. Caso contrário abafe o fogo envolvendo-a em cobertor, colcha ou casaco. Lave a região afetada com água fria (1ºgrau) mas não esfregue a região atingida, evitando o rompimento das bolhas.
  • 79.  Aplique compressas frias utilizando pano limpo. Não aplique ungüentos, graxas, óleos, pasta de dente, margarina etc, sobre a área queimada. Mantenha a vítima em repouso e evite o estado de choque. PROCURE UM MÉDICO.
  • 80. Importante  Nas queimaduras por CAL SODADA (soda cáustica),devemos limpar as áreas atingidas com uma toalha ou pano antes da lavagem, pois o contato destas substância com a água cria uma reação química que produz enorme quantidade de calor.
  • 81. Animais Peçonhentos  Animais peçonhentos são aqueles cujo organismo produz veneno.
  • 82.
  • 83. Atendimento  Lavar o local da picada de preferência com água e sabão;  Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno;  Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;
  • 84.  Não fazer torniquete: impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose;  Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção;  Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;
  • 85.  Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo;  Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico;  Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento.