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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Hoje trazemos a você a segunda parte das orientações de redação jurídica.
Com a cooperação do Prof. Décio Terror, professor de Língua Portuguesa
do Estratégia Concursos, elaboramos este material que contém diversas
dicas de escrita de termos e expressões cotidianamente utilizados no
âmbito jurídico. Muita atenção!
O segredo do sucesso está na constância do objetivo
LINGUAGEM JURÍDICA
Neste tópico veremos pontualmente algumas orientações quanto ao uso de
expressões e de determinadas palavras recorrentes no meio jurídico.
Vez que, eis que, posto que, haja visto
As expressões acima, com frequência, são empregadas de forma
inadequada na linguagem jurídica.
Devemos lembrar que os termos “vez que”, “de vez que” e “haja visto” não
devem ser empregadas nunca, porque são inadequados.
Além disso, o termo “eis que” indica surpresa ou tempo. Dessa forma,
raramente, será empregada na redação de textos jurídicos.
Já a expressão “posto que” não possui valor de causa. O sentido correto da
expressão é de concessão: o mesmo que “embora”, “ainda que”.
Observe que, dos exemplos abaixo, apenas o último está correto.
O Tribunal solicitou a cópia, vez que não a possuía.
O Tribunal solicitou a cópia, de vez que não a possuía.
O Tribunal solicitou a cópia, eis que não a possuía.
O Tribunal solicitou a cópia, posto que não a possuía.
O Tribunal solicitou a cópia, haja visto não a possuir.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
O Tribunal solicitou a cópia, haja vista não a possuir.
Mesmo
O pronome “mesmo” pode ser utilizado adequadamente em várias
situações.
Como pronome adjetivo:
O juiz teve a mesma opinião.
Elas mesmas discutiram o assunto.
Como advérbio:
Este julgamento é mesmo necessário.
Minha casa fica lá mesmo.
Por outro lado, constitui erro generalizado o uso de “mesmo” como pronome
de valor substantivo, isto é, como núcleo de um termo sintático (“o mesmo
disse”; “avaliou o mesmo, sem a devida discrição”). Observe as
construções abaixo, primeiramente a incorreta e, em seguida, a forma
redigida corretamente:
(i)
O desembargador recebeu o processo e analisará o mesmo
rapidamente.
O desembargador recebeu o processo e o analisará rapidamente.
(ii)
O relatório já chegou e o mesmo apresenta erros de conteúdo.
O relatório já chegou e apresenta erros de conteúdo.
(iii)
Receba de volta seu título e verifique se o mesmo está rubricado pelo
diretor.
Receba de volta seu título e verifique se está rubricado.
(iv)
(...) poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao
juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito.
(...) poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao
juiz, e requerer que dele se intime a quem de direito.
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PARTE 02
Junto a
A locução “junto a” deve ser empregada no sentido de “ao lado de” e “perto
de”. Vejamos alguns exemplos:
O segurança posicionou-se junto ao réu.
O embaixador brasileiro junto a Portugal será homenageado.
Em relação aos demais casos, usa-se a preposição que o verbo pedir.
Vejamos outros exemplos, primeiramente na forma incorreta e, em
sequência, com a redação adequada:
(i)
O sindicato mantém as negociações não junto a diretoria.
O sindicato mantém as negociações com a diretoria.
(ii)
Solicitou providências junto ao ministério.
Solicitou providências do ministério.
No sentido de
A expressão “no sentido de” não apresenta ideia de “finalidade”. Ela não
deve ser empregada em substituição a “com vistas a”, “para”, “a fim de”,
“com o objetivo de”.
Por exemplo, é inadequada a seguinte construção:
Ele agiu assim no sentido de melhorar a situação.
A expressão é usada para explicar o significado de um termo ou ideia
anterior, tal como em:
O termo “Casa” foi empregado no sentido de “Congresso Nacional”.
Quando do (da)
Essa expressão é galicismo, por isso deve ser substituída por “no momento
de”, “no tempo de”, “por ocasião de”. Por galicismo devemos compreender
o uso de palavras ou expressões adaptadas da língua francesa para outra
língua, inclusive, para a portuguesa.
Vejamos o exemplo, incorreto e correto, abaixo citados:
Quando da consulta, o tribunal estava de recesso.
Por ocasião da consulta, o tribunal estava de recesso.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Inobstante
O vocabulário ortográfico não registra a palavra “inobstante”, embora
empregada com certa frequência no meio jurídico. Dessa forma, sugerimos
evitar o uso de tal expressão.
Assim, sugere-se a utilização de expressões como “não obstante” ou “nada
obstante”.
Por exemplo:
Inobstante a fundamentação jurídica apresentada, o recurso não
merece conhecimento.
Não obstante a fundamentação jurídica apresentada, o recurso
não merece conhecimento.
A princípio – em princípio
A expressão “a princípio” tem o sentido de “inicialmente”, “no começo”. Já
a expressão “em princípio” tem o sentido de “em tese”, “teoricamente”.
 Uso correto do “a princípio”:
A princípio não gostei da cidade, porém com o tempo passei a me
adaptar muito bem.
Ela a princípio não gostava do namorado.
 Uso correto do “em princípio”:
O campeonato ainda não terminou. Em princípio o São Paulo será
campeão novamente.
Devemos cuidar do uso desses termos, pois em uma mesma frase poderá
indicar compreensões distintas. Vejamos:
Em que pese a – em que pese/m
A expressão “em que pese a” tem o sentido de “ainda que contrarie a
opinião de”, “ainda que”. Em tal situação o verbo ficará no singular. Logo,
escreve-se:
Falhou neste ponto, em que pese à sua dedicação.
A princípio, ele agiu sem maldade.
No início, ele agiu sem maldade.
Em princípio, ele agiu sem
maldade.
Teoricamente, ele agiu sem
maldade.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Notem a flexão abaixo:
Em que pesem aos argumentos apresentados contra o acusado, ele
será absolvido.
Em que pese aos argumentos apresentados contra o acusado, ele
será absolvido.
Já a utilização da expressão “em que pese/m” tem o sentido de “ainda que
se leve em consideração”, “embora”. O verbo concordará com o termo
seguinte, que será sujeito da construção.
Em que pesem as opiniões do ministro, ninguém aceitou a
explicação.
Enquanto
O vocábulo “enquanto” não apresenta sentido de condição profissional ou
social. O uso dessa expressão deve se limitar a tempo.
Vejamos os exemplos abaixo:
Não gostava dele enquanto ministro.
Enquanto chovia, ele escrevia o artigo.
Há que + infinitivo
Essa expressão é típica de textos jurídicos, a qual apresenta a seguinte
formação: “há que + verbo no infinitivo”. Tais construções têm o sentido
de “é necessário”, “deve-se fazer”.
Vejamos um exemplo:
Há que examinar com detalhes os argumentos apresentados.
Trata-se de
Não é possível, lógica e gramaticalmente, construção com o verbo “tratar-
se” para coisas. A expressão “trata-se” somente pode ter por sujeito um
ente humano, em acepções específicas.
Assim:
O caso trata-se de acusações.
Aqui todos se tratam por você. (“se”: pronome recíproco)
Ele somente se trata com remédios caseiros. (“se”: pronome
reflexivo)
Nos demais casos, a expressão “trata-se de” constrói-se impessoalmente.
Por exemplo:
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Trata-se de processos novos. (“se”: índice de indeterminação do
sujeito)
Pertine/no que diz respeito a
A forma “pertine” não existe em nossa língua. Use, em seu lugar, “no que
diz respeito a”, “no que respeita a”, “no tocante a”, “com relação a” etc.
Por exemplo:
No que pertine este aspecto legal, meu voto é favorável.
No tocante a este aspecto legal, meu voto é favorável.
Uso do porquê
Por que
Será usado:
a) ao se substituir por “por qual motivo”.
Por que você mentiu para mim?
Diga-me por que você mentiu.
b) ao se substituir por “pelo qual” ou suas variações de gênero e número.
A razão por que a despediu não foi justa.
c) em orações subordinadas substantivas introduzidas pela preposição “por”
com a conjunção “que”.
Anseio por que passes no concurso
Por quê
Usa-se para substituir por “por qual motivo” no final da frase.
Partiste por quê?
Porque
Usa-se para introduzir ideia explicativa, causal ou final. Pode-se substituir
por “pois” ou “para que”.
Não respondi porque não escutei a pergunta.
Faço votos porque sejas feliz.
Porquê
Ao exercer função de substantivo.
O porquê do fato não nos interessa.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Face a – em face de
Não existe a expressão “face a”. O correto é “em face de”.
Por exemplo:
Face o relatório apresentar erro.
Em face de o relatório apresentar erro.
Deve estar – deve de estar
A expressão “deve de estar” tem o sentido de que há probabilidade. Por
exemplo:
Ele deve de estar em casa agora.
Já a expressão “deve estar” indica obrigação, certeza. Por exemplo:
Os advogados devem estar preparados para a atividade
profissional.
O verbo “dever” funciona como auxiliar e, assim, manterá os sentidos acima
com outros verbos também.
Através de - por meio de
A expressão “através de” pode ser empregada em três situações bem
definidas. Vejamos:
a) de um lado a outro:
Ela me viu através da janela de vidro.
b) movimento interno:
O sangue corre através das veias.
c) relação à passagem do tempo:
Ela foi me conhecendo melhor através dos anos.
Observe, na sequência, um erro e depois a forma correta:
O projeto será regulamentado através de novas leis.
O projeto será regulamentado por meio de novas leis.
Afinal – A final
A expressão “afinal” tem o sentido de “finalmente”. Já a expressão “a final”
tem o sentido de “ao fim” ou “ao final”.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
A posteriori – a priori
O vocábulo “a posteriori” não tem o sentido de “posteriormente” como
muitos gostariam. A expressão latina deve ser usada quando o raciocínio
empregado está baseado em fatos, na experiência comprovada, em dados
concretos, para alcançar uma conclusão indutiva. Mesmo não empregando
a expressão, a ideia “a posteriori” é muito empregada quando a
argumentação não encontra fundamentos plenamente claros na legislação.
Já em relação à expressão “a priori”, ela não tem o sentido de
“principalmente”, “primeiramente” ou “antes de mais nada”. A expressão
latina deve ser empregada para demonstrar um pensamento que parte do
geral para o particular. Mesmo não empregando a expressão, a ideia “a
priori” é empregada quando a argumentação encontra fundamentos
plenamente claros na legislação.
Habeas corpus – hábeascórpus
Embora afeta àqueles da área jurídica, vejamos.
A expressão latina habeas corpus (sem hífen, sem acento e em itálico) é
muito empregada no universo jurídico. No entanto, sua forma
aportuguesada “hábeas-córpus” (com hífen, com acento e sem destaque
itálico) está correta e pode ser empregada.
A partir de – com base
A expressão “a partir de” deve ser empregada em sentido temporal. Evite
empregá-la no sentido de “com base em”.
Assim:
Ela prometeu iniciar o regime a partir do próximo mês.
Note uma construção equivocada e a correção:
O juiz proferiu a sentença a partir dos argumentos apresentados.
O juiz proferiu a sentença com base nos argumentos apresentados.
A cerca de - acerca de - há cerca de
Vejamos:
 “A cerca de” significa a uma distância aproximada de
Belo Horizonte fica a cerca de setecentos quilômetros de Brasília.
 “Acerca de” significa sobre, a respeito de.
Falavam acerca do processo.
 “Há cerca” de significa tempo decorrido impreciso ou quantidade
aproximada.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Há cerca de duas semanas, o processo foi protocolado.
Há cerca de cem pessoas aqui.
De cujus – decujo
Outra dica que se aplica à área jurídica exclusivamente.
O termo “de cujus” é redução de “is de cujus successione agitur”, que tem
o sentido de “cuja sucessão se trata”. No Brasil, criou-se o neologismo
“decujo” com o mesmo sentido.
A fim de - afim de
A expressão “a fim de” é locução prepositiva e indica finalidade ou vontade,
equivalente a “para” ou “com vontade de”.
Por exemplo:
Estamos aqui a fim de trabalhar.
Estou a fim de trabalhar hoje até às 22:00h.
Já a expressão “afim/afins” são adjetivos e referem-se ao que apresenta
afinidade, parentesco.
Por exemplo:
Ele se tornou inelegível por ser parente afim do prefeito.
À medida que - na medida em que
A expressão “à medida que” é locução conjuntiva proporcional e significa “à
proporção que”.
Assim:
A opinião popular mudava à medida que se aproximava a eleição.
Já a expressão “na medida em que“ é locução conjuntiva causal e significa
“porque”, “porquanto”, “uma vez que”, “pelo fato de que”.
Por exemplo:
Na medida em que foi constatada a sua inconstitucionalidade, o
projeto foi arquivado.
Ao encontro de - de encontro a
A expressão “ao encontro de” significa “em busca de”, “em favor de”,
“encontrar-se com”, “corresponder ao desejo de”.
Portanto:
Houve entendimento, pois a opinião da maior parte dos estudantes
ia ao encontro das propostas da direção.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Já a expressão “de encontro a” significa “oposição”, “contra”, “em
contradição”.
Logo, pode ser utilizada da seguinte forma:
Houve divergência, pois a opinião da maior parte dos estudantes
ia de encontro às propostas da direção.
Ao invés de - em vez de
A expressão “ao invés de” significa “ao contrário de” e encerra a ideia de
oposição.
Por exemplo:
Os juros, ao invés de baixarem, sobem.
Já a expressão “em vez de” significa “em lugar de”, “ao contrário de”.
Assim:
Estudou Direito Penal em vez de Direito Constitucional.
Ao nível de - em nível de
A expressão “em nível de” é usada no sentido de “nessa instância”.
Isto ocorreu em nível ministerial ou em nível de ministério.
Já a expressão “ao nível de” é usada no sentido de “à mesma altura”.
A cidade de Santos está ao nível do mar.
Como sendo
A expressão “como sendo” é desnecessária e deve ser evitada:
Foi considerado como sendo o melhor funcionário do ano.
Foi considerado o melhor funcionário do ano.
Ante
A forma correta é “ante o” e “ante a”, porque não é uma locução prepositiva.
Por consequência, não cabe a preposição “a” depois da também preposição
“ante”, que se comporta como “perante”, com o mesmo significado de
“diante de, em presença de alguém ou algo”.
Por exemplo:
Ela se saiu bem perante o juiz.
Ante a juíza, ele vacilou.
Calou-se ante os argumentos apresentados.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Perante ao juiz ou perante o juiz?
Perante não trata de uma expressão que exige preposição. Dessa maneira,
o “a” está inadequado no caso. O correto é “perante o juiz”.
Observe os exemplos, todos corretos:
Que esta subscreve ou que a esta subscreve?
O verbo “subscrever” pode ser transitivo direto no sentido de “aprovar”.
Sendo assim, a preposição se torna inadequada.
Por exemplo:
O desembargador que a esta subscreve.
O desembargador que esta subscreve.
À custa de – a expensas de – em via de
A expressão “à custa” de tem o sentido de “à força de”.
Desse modo:
Obteve o resultado favorável à custa de muito trabalho.
Sem recursos desde o ano passado, vive à custa da família.
Já a expressão “a expensas de” tem o mesmo sentido de “à custa de”. Pode-
se grafar também “às expensas de”.
O prédio foi construído a expensas do governo local.
Por fim, o vocábulo “em via de” tem o sentido de “a caminho de” ou “prestes
a”. Não aceita a palavra “vias” na expressão.
O processo está em via de ser encerrado.
Protocolar - protocolizar
Tanto a forma “protocolocar” como a forma “protocolizar” estão registradas
no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e em dicionários.
Desse modo, ambas as construções são corretas, embora se diga que
perante o juiz perante o tribunal perante a justiça ante o juiz
ante o tribunal ante a justiça
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
protocolizar seja variante dispensável, pois são consagradas as formas
protocolar, protocolado(s), protocolada(s), protocolando etc.
Se não - senão
A expressão “se não” quando o “se” é conjunção e inicia oração subordinada
condicional, equivale a “caso não”, “quando não”.
Assim:
 No sentido de “caso não”:
O acusado, se não comparecer, será prejudicado
 No sentido de “quando não”:
São problemas que, se não resolvidos, complicam a situação;
O vocábulo será escrito “senão” quando esta palavra equivale a “exceto”,
“salvo”, “a não ser”, “de outro modo”, “do contrário”, “mas” etc.
Por exemplo:
 No sentido de “a não ser”:
Esta eficácia não se opera unicamente em favor do eleitor, senão
também dos partidos.
 No sentido de “do contrário”:
Confessa, senão serás preso.
Suso
O vocábulo “suso” é palavra de uso antigo e significa acima, anteriormente,
antes, atrás.
Por exemplo:
O acórdão suso mencionado traz a posição desta Corte sobre o caso.
Tampouco - tão pouco
O termo “tampouco” é advérbio de sentido negativo e significa “também
não”, “nem sequer”. Em razão disso, dispensa o acompanhamento da
partícula “nem”.
Não compareceu à sessão eleitoral, nem tampouco se justificou.
Não compareceu à sessão eleitoral, tampouco se justificou.
Já em relação à expressão “em tão pouco”, o advérbio tão modifica a
palavra “pouco”, que pode ser advérbio ou pronome indefinido.
 Como advérbio:
Argumentou tão pouco que não convenceu os eleitores.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
 Como pronome indefinido:
Revelou tão pouco (pronome indefinido) interesse pelo assunto.
Começa a partir de
É inadequado escrever “a partir de”, quando há precisão do momento.
Logo:
O curso começa a partir do dia 16 de junho.
O curso começa dia 16 de junho.
Veja acima que o curso começa naquele dia certo, indicado com precisão.
Porém, havendo imprecisão do início, é natural utilizar “a partir de”.
A reunião começará, a qualquer momento, a partir das 16:00h,
quando provavelmente todos já estarão na sala.
Apenar – Penalizar
A expressão “apenar” significa condenar à pena, castigar, punir.
Por exemplo:
O Tribunal apenou o responsável pelo prejuízo.
Já a expressão “penalizar” quer dizer causar pena ou desgosto a, sentir
grande pena ou desgosto.
Logo:
Também o penalizavam os resultados da fome em seu país.
Penalizou-se com o sofrimento do amigo.
Com vista a - Com vistas a
Ambas as expressões significam “a fim de”, “com o objetivo de”. Desse
modo, tanto faz utilizar uma ou outra:
Remeteu o processo ao Ministério Público com vista à elaboração
de parecer.
Remeteu o processo ao Ministério Público com vistas à elaboração
de parecer.
Custas - Custa
Para referir-se a despesas em processo judicial, usa-se “custas”.
Assim:
Foram bastante altas as custas do processo.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Nos outros casos, usa-se o singular:
 “a expensas de”
As despesas foram feitas à custa do pai.
O serviço foi feito a minha custa.
 “com sacrifício de”
Faz concessões à custa da honra.
Dado - Visto - Haja vista
Os particípios “dado” e “visto” usados como adjetivo concordam em gênero
e número com o substantivo a que se referem.
Assim:
Dados o interesse e o esforço demonstrados, optou-se pela
permanência do servidor em sua função.
Dadas as circunstâncias...
Vistas as provas apresentadas, não houve mais hesitação no
encaminhamento do inquérito.
Já a expressão “haja vista” significa “uma vez que”, “seja considerado” ou
“veja-se”:
O servidor tem qualidades, haja vista o interesse e o esforço
demonstrados.
Na greve, ocorreram alguns imprevistos, haja vista o número de
feridos.
Registre-se que o termo “haja visto”, com o sentido de haja vista, é
inovação oral brasileira, evidentemente descabida em redação oficial.
Grosso modo
A expressão “grosso modo” significa de “modo grosseiro”, “impreciso”,
“aproximado”. Não deve ser usada com a preposição “a”.
Por exemplo:
A avaliação preliminar revelou, a grosso modo, lucro superior a
100 mil dólares.
A avaliação preliminar revelou, grosso modo, lucro superior a 100
mil dólares.
Opor veto
O correto é “opor veto” e não “apor veto”. Vetar significa opor veto.
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Assim:
O Poder Executivo opôs veto àquela lei aprovada pelo Congresso.
Pedir vista - pedir vistas
O correto é “pedir vista”, no singular. Nesse caso, a expressão significa
solicitar exame do processo.
O ministro pede vista.
O presidente lhe concede vista.
Percentagem - Porcentagem
Na escrita jurídica, tanto faz usar “percentagem” ou “porcentagem”. De
todo modo, o adjetivo só tem uma forma: percentual.
Na escrita, a percentagem pode ser expressa em algarismos seguida do
símbolo % (3%, 10%), ou por extenso: trinta por cento.
Registre-se que, diante de dois ou mais valores da porcentagem, deve-se
usar o símbolo % em todos eles: O aumento oscilará entre 5% e 7% (e
não: ... entre 5 e 7%).
Assim:
O imposto deve subir de 25 para 27,5%.
O imposto deve subir de 25% para 27,5%.
Priorizar
É preferível o uso da expressão “dar prioridade” a “priorizar”.
Logo:
O diretor vai priorizar à revisão do plano de cargos e salários.
O diretor vai dar prioridade à revisão do plano de cargos e
salários.
Processo epigrafado
A palavra grega “epigrafar” apresenta o prefixo “epi”, o qual quer dizer “em
cima de”, “em posição superior”. Já “grafar” significa “escrever”. Portanto,
na expressão “processo epigrafado acima”, o “acima” é dispensável; basta
dizer: processo epigrafado ou o “processo em epígrafe”.
Viger
A expressão “viger” significa “vigorar”, “ter vigor”, “funcionar”. Pertence à
segunda conjugação. Conjuga-se como “viver”, “comer” e “escrever”.
Assim, para facilitar a conjugação, associe:
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
Assim:
A lei vige por tempo indeterminado.
A medida provisória continua vigendo.
Esta lei vigeu até julho do ano passado.
Registre-se que o verbo “viger” é defectivo. Logo, conjuga-se apenas em
alguns modos e pessoas. Nos demais casos, é necessário recorrer a um
sinônimo.
Além disso, em caso de dúvida sobre a conjugação do verbo viger, pode-se
utilizar, por exemplo, o verbo “vigorar”. Assim
A lei vigora por tempo indeterminado.
A medida provisória continua vigorando.
Deferir – diferir
A expressão “deferir” refere-se a “deferimento” ou “atendimento”.
Assim:
A Diretora deferiu prontamente o pedido; outorgar, conceder:
Os jurados deferiram o prêmio ao jovem cientista.
Já a expressão “diferir” reporta-se a “diferimento” ou “adiamento”.
Assim:
A empresa diferiu o pagamento; ser diferente:
Esses projetos diferem apenas no acessório, sendo idênticos no
essencial.
Onde – aonde - de onde
O termo “onde” significa “em que lugar”, “em qual lugar”. Assim, usa-se
com verbos ou nomes que pedem a preposição “em”.
Por exemplo:
A cidade onde moro é bonita.
ESCREVER
•Ele escreve
•Eles escrevem
•Ele escreveu
•Eles escreveram
•Ele escrevia
•Eles escreviam
VIGER
•Ele vige
•Eles vigem
•Ele vigeu
•Eles vigeram
•Ele vigia
•Eles vigiam
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REDAÇÃO JURÍDICA
PARTE 02
A expressão “aonde” – “a”+ “onde” – significa “a que lugar”, “lugar a que”
ou “ao qual”. Usa-se com verbos que pedem a preposição “a”.
Desse modo:
A cidade aonde fui é bonita.
Por fim, o vocábulo “de onde” ou “donde” significa “de qual lugar”, “de que
lugar”, “daí”. Logo, será usado com verbos ou nomes que pedem a
preposição “de”.
Por exemplo:
A cidade de onde vim é bonita.
Remição / remissão
A expressão “remição” refere-se ao ato ou efeito de remir “tornar a obter,
resgatar”; “liberação de pena ou dívida”.
A expressão “remissão”, por seu turno, indica o ato ou efeito de “remitir”
“perdoar”; “perdão”; “ação ou efeito de remeter”.
Sendo que
A expressão “sendo que” apresenta o sentido de causa em seu uso
adequado. No entanto, quase sempre encontramos de forma incorreta na
linguagem jurídica. Dessa forma, é melhor evitar o uso.
Logo:
Auxiliava sua ex-esposa constantemente, sendo que ainda pagava
a mensalidade escolar dos filhos.
Auxiliava sua ex-esposa constantemente e, ainda, pagava a
mensalidade escolar dos filhos.
De forma que - De forma a
As expressões “de forma que”, “de maneira que”, “de modo que” são
locuções conjuntivas consecutivas, por isso são usadas nas orações
desenvolvidas.
Assim:
Fez a viagem de forma que se cansasse menos.
Deu recado de maneira que não deixasse dúvida.
Terminou o trabalho a tempo, de modo que pôde ir ao cinema.
Já as expressões “de forma a”, “de maneira a” ou “de modo a” são usadas
nas orações reduzidas de infinitivo.
Assim:
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PARTE 02
Deu amplas explicações, de forma a deixar tudo claro.
Deu amplas explicações, de maneira a deixar tudo claro.
Deu amplas explicações, de modo a deixar tudo claro.
Registre-se que as locuções “de forma que”, “de maneira que”, “de modo
que”, “de sorte que”, “de molde que”, “de jeito que” não possuem plural.
Com isso finalizamos a análise pontual de vários aspectos de escrita técnica.
Embora extenso o material, trouxemos várias noções importantes que
podemos implementar em nossos textos. Assim, sempre que tiverem
alguma dúvida, consultem este material para aprimoramento da escrita.
Caso você tenha alguma dúvida, sugestão ou crítica nos procure. Deixo,
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Redação Jurídica - segunda parte

  • 1. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Hoje trazemos a você a segunda parte das orientações de redação jurídica. Com a cooperação do Prof. Décio Terror, professor de Língua Portuguesa do Estratégia Concursos, elaboramos este material que contém diversas dicas de escrita de termos e expressões cotidianamente utilizados no âmbito jurídico. Muita atenção! O segredo do sucesso está na constância do objetivo LINGUAGEM JURÍDICA Neste tópico veremos pontualmente algumas orientações quanto ao uso de expressões e de determinadas palavras recorrentes no meio jurídico. Vez que, eis que, posto que, haja visto As expressões acima, com frequência, são empregadas de forma inadequada na linguagem jurídica. Devemos lembrar que os termos “vez que”, “de vez que” e “haja visto” não devem ser empregadas nunca, porque são inadequados. Além disso, o termo “eis que” indica surpresa ou tempo. Dessa forma, raramente, será empregada na redação de textos jurídicos. Já a expressão “posto que” não possui valor de causa. O sentido correto da expressão é de concessão: o mesmo que “embora”, “ainda que”. Observe que, dos exemplos abaixo, apenas o último está correto. O Tribunal solicitou a cópia, vez que não a possuía. O Tribunal solicitou a cópia, de vez que não a possuía. O Tribunal solicitou a cópia, eis que não a possuía. O Tribunal solicitou a cópia, posto que não a possuía. O Tribunal solicitou a cópia, haja visto não a possuir.
  • 2. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 O Tribunal solicitou a cópia, haja vista não a possuir. Mesmo O pronome “mesmo” pode ser utilizado adequadamente em várias situações. Como pronome adjetivo: O juiz teve a mesma opinião. Elas mesmas discutiram o assunto. Como advérbio: Este julgamento é mesmo necessário. Minha casa fica lá mesmo. Por outro lado, constitui erro generalizado o uso de “mesmo” como pronome de valor substantivo, isto é, como núcleo de um termo sintático (“o mesmo disse”; “avaliou o mesmo, sem a devida discrição”). Observe as construções abaixo, primeiramente a incorreta e, em seguida, a forma redigida corretamente: (i) O desembargador recebeu o processo e analisará o mesmo rapidamente. O desembargador recebeu o processo e o analisará rapidamente. (ii) O relatório já chegou e o mesmo apresenta erros de conteúdo. O relatório já chegou e apresenta erros de conteúdo. (iii) Receba de volta seu título e verifique se o mesmo está rubricado pelo diretor. Receba de volta seu título e verifique se está rubricado. (iv) (...) poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito. (...) poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao juiz, e requerer que dele se intime a quem de direito.
  • 3. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Junto a A locução “junto a” deve ser empregada no sentido de “ao lado de” e “perto de”. Vejamos alguns exemplos: O segurança posicionou-se junto ao réu. O embaixador brasileiro junto a Portugal será homenageado. Em relação aos demais casos, usa-se a preposição que o verbo pedir. Vejamos outros exemplos, primeiramente na forma incorreta e, em sequência, com a redação adequada: (i) O sindicato mantém as negociações não junto a diretoria. O sindicato mantém as negociações com a diretoria. (ii) Solicitou providências junto ao ministério. Solicitou providências do ministério. No sentido de A expressão “no sentido de” não apresenta ideia de “finalidade”. Ela não deve ser empregada em substituição a “com vistas a”, “para”, “a fim de”, “com o objetivo de”. Por exemplo, é inadequada a seguinte construção: Ele agiu assim no sentido de melhorar a situação. A expressão é usada para explicar o significado de um termo ou ideia anterior, tal como em: O termo “Casa” foi empregado no sentido de “Congresso Nacional”. Quando do (da) Essa expressão é galicismo, por isso deve ser substituída por “no momento de”, “no tempo de”, “por ocasião de”. Por galicismo devemos compreender o uso de palavras ou expressões adaptadas da língua francesa para outra língua, inclusive, para a portuguesa. Vejamos o exemplo, incorreto e correto, abaixo citados: Quando da consulta, o tribunal estava de recesso. Por ocasião da consulta, o tribunal estava de recesso.
  • 4. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Inobstante O vocabulário ortográfico não registra a palavra “inobstante”, embora empregada com certa frequência no meio jurídico. Dessa forma, sugerimos evitar o uso de tal expressão. Assim, sugere-se a utilização de expressões como “não obstante” ou “nada obstante”. Por exemplo: Inobstante a fundamentação jurídica apresentada, o recurso não merece conhecimento. Não obstante a fundamentação jurídica apresentada, o recurso não merece conhecimento. A princípio – em princípio A expressão “a princípio” tem o sentido de “inicialmente”, “no começo”. Já a expressão “em princípio” tem o sentido de “em tese”, “teoricamente”.  Uso correto do “a princípio”: A princípio não gostei da cidade, porém com o tempo passei a me adaptar muito bem. Ela a princípio não gostava do namorado.  Uso correto do “em princípio”: O campeonato ainda não terminou. Em princípio o São Paulo será campeão novamente. Devemos cuidar do uso desses termos, pois em uma mesma frase poderá indicar compreensões distintas. Vejamos: Em que pese a – em que pese/m A expressão “em que pese a” tem o sentido de “ainda que contrarie a opinião de”, “ainda que”. Em tal situação o verbo ficará no singular. Logo, escreve-se: Falhou neste ponto, em que pese à sua dedicação. A princípio, ele agiu sem maldade. No início, ele agiu sem maldade. Em princípio, ele agiu sem maldade. Teoricamente, ele agiu sem maldade.
  • 5. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Notem a flexão abaixo: Em que pesem aos argumentos apresentados contra o acusado, ele será absolvido. Em que pese aos argumentos apresentados contra o acusado, ele será absolvido. Já a utilização da expressão “em que pese/m” tem o sentido de “ainda que se leve em consideração”, “embora”. O verbo concordará com o termo seguinte, que será sujeito da construção. Em que pesem as opiniões do ministro, ninguém aceitou a explicação. Enquanto O vocábulo “enquanto” não apresenta sentido de condição profissional ou social. O uso dessa expressão deve se limitar a tempo. Vejamos os exemplos abaixo: Não gostava dele enquanto ministro. Enquanto chovia, ele escrevia o artigo. Há que + infinitivo Essa expressão é típica de textos jurídicos, a qual apresenta a seguinte formação: “há que + verbo no infinitivo”. Tais construções têm o sentido de “é necessário”, “deve-se fazer”. Vejamos um exemplo: Há que examinar com detalhes os argumentos apresentados. Trata-se de Não é possível, lógica e gramaticalmente, construção com o verbo “tratar- se” para coisas. A expressão “trata-se” somente pode ter por sujeito um ente humano, em acepções específicas. Assim: O caso trata-se de acusações. Aqui todos se tratam por você. (“se”: pronome recíproco) Ele somente se trata com remédios caseiros. (“se”: pronome reflexivo) Nos demais casos, a expressão “trata-se de” constrói-se impessoalmente. Por exemplo:
  • 6. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Trata-se de processos novos. (“se”: índice de indeterminação do sujeito) Pertine/no que diz respeito a A forma “pertine” não existe em nossa língua. Use, em seu lugar, “no que diz respeito a”, “no que respeita a”, “no tocante a”, “com relação a” etc. Por exemplo: No que pertine este aspecto legal, meu voto é favorável. No tocante a este aspecto legal, meu voto é favorável. Uso do porquê Por que Será usado: a) ao se substituir por “por qual motivo”. Por que você mentiu para mim? Diga-me por que você mentiu. b) ao se substituir por “pelo qual” ou suas variações de gênero e número. A razão por que a despediu não foi justa. c) em orações subordinadas substantivas introduzidas pela preposição “por” com a conjunção “que”. Anseio por que passes no concurso Por quê Usa-se para substituir por “por qual motivo” no final da frase. Partiste por quê? Porque Usa-se para introduzir ideia explicativa, causal ou final. Pode-se substituir por “pois” ou “para que”. Não respondi porque não escutei a pergunta. Faço votos porque sejas feliz. Porquê Ao exercer função de substantivo. O porquê do fato não nos interessa.
  • 7. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Face a – em face de Não existe a expressão “face a”. O correto é “em face de”. Por exemplo: Face o relatório apresentar erro. Em face de o relatório apresentar erro. Deve estar – deve de estar A expressão “deve de estar” tem o sentido de que há probabilidade. Por exemplo: Ele deve de estar em casa agora. Já a expressão “deve estar” indica obrigação, certeza. Por exemplo: Os advogados devem estar preparados para a atividade profissional. O verbo “dever” funciona como auxiliar e, assim, manterá os sentidos acima com outros verbos também. Através de - por meio de A expressão “através de” pode ser empregada em três situações bem definidas. Vejamos: a) de um lado a outro: Ela me viu através da janela de vidro. b) movimento interno: O sangue corre através das veias. c) relação à passagem do tempo: Ela foi me conhecendo melhor através dos anos. Observe, na sequência, um erro e depois a forma correta: O projeto será regulamentado através de novas leis. O projeto será regulamentado por meio de novas leis. Afinal – A final A expressão “afinal” tem o sentido de “finalmente”. Já a expressão “a final” tem o sentido de “ao fim” ou “ao final”.
  • 8. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 A posteriori – a priori O vocábulo “a posteriori” não tem o sentido de “posteriormente” como muitos gostariam. A expressão latina deve ser usada quando o raciocínio empregado está baseado em fatos, na experiência comprovada, em dados concretos, para alcançar uma conclusão indutiva. Mesmo não empregando a expressão, a ideia “a posteriori” é muito empregada quando a argumentação não encontra fundamentos plenamente claros na legislação. Já em relação à expressão “a priori”, ela não tem o sentido de “principalmente”, “primeiramente” ou “antes de mais nada”. A expressão latina deve ser empregada para demonstrar um pensamento que parte do geral para o particular. Mesmo não empregando a expressão, a ideia “a priori” é empregada quando a argumentação encontra fundamentos plenamente claros na legislação. Habeas corpus – hábeascórpus Embora afeta àqueles da área jurídica, vejamos. A expressão latina habeas corpus (sem hífen, sem acento e em itálico) é muito empregada no universo jurídico. No entanto, sua forma aportuguesada “hábeas-córpus” (com hífen, com acento e sem destaque itálico) está correta e pode ser empregada. A partir de – com base A expressão “a partir de” deve ser empregada em sentido temporal. Evite empregá-la no sentido de “com base em”. Assim: Ela prometeu iniciar o regime a partir do próximo mês. Note uma construção equivocada e a correção: O juiz proferiu a sentença a partir dos argumentos apresentados. O juiz proferiu a sentença com base nos argumentos apresentados. A cerca de - acerca de - há cerca de Vejamos:  “A cerca de” significa a uma distância aproximada de Belo Horizonte fica a cerca de setecentos quilômetros de Brasília.  “Acerca de” significa sobre, a respeito de. Falavam acerca do processo.  “Há cerca” de significa tempo decorrido impreciso ou quantidade aproximada.
  • 9. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Há cerca de duas semanas, o processo foi protocolado. Há cerca de cem pessoas aqui. De cujus – decujo Outra dica que se aplica à área jurídica exclusivamente. O termo “de cujus” é redução de “is de cujus successione agitur”, que tem o sentido de “cuja sucessão se trata”. No Brasil, criou-se o neologismo “decujo” com o mesmo sentido. A fim de - afim de A expressão “a fim de” é locução prepositiva e indica finalidade ou vontade, equivalente a “para” ou “com vontade de”. Por exemplo: Estamos aqui a fim de trabalhar. Estou a fim de trabalhar hoje até às 22:00h. Já a expressão “afim/afins” são adjetivos e referem-se ao que apresenta afinidade, parentesco. Por exemplo: Ele se tornou inelegível por ser parente afim do prefeito. À medida que - na medida em que A expressão “à medida que” é locução conjuntiva proporcional e significa “à proporção que”. Assim: A opinião popular mudava à medida que se aproximava a eleição. Já a expressão “na medida em que“ é locução conjuntiva causal e significa “porque”, “porquanto”, “uma vez que”, “pelo fato de que”. Por exemplo: Na medida em que foi constatada a sua inconstitucionalidade, o projeto foi arquivado. Ao encontro de - de encontro a A expressão “ao encontro de” significa “em busca de”, “em favor de”, “encontrar-se com”, “corresponder ao desejo de”. Portanto: Houve entendimento, pois a opinião da maior parte dos estudantes ia ao encontro das propostas da direção.
  • 10. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Já a expressão “de encontro a” significa “oposição”, “contra”, “em contradição”. Logo, pode ser utilizada da seguinte forma: Houve divergência, pois a opinião da maior parte dos estudantes ia de encontro às propostas da direção. Ao invés de - em vez de A expressão “ao invés de” significa “ao contrário de” e encerra a ideia de oposição. Por exemplo: Os juros, ao invés de baixarem, sobem. Já a expressão “em vez de” significa “em lugar de”, “ao contrário de”. Assim: Estudou Direito Penal em vez de Direito Constitucional. Ao nível de - em nível de A expressão “em nível de” é usada no sentido de “nessa instância”. Isto ocorreu em nível ministerial ou em nível de ministério. Já a expressão “ao nível de” é usada no sentido de “à mesma altura”. A cidade de Santos está ao nível do mar. Como sendo A expressão “como sendo” é desnecessária e deve ser evitada: Foi considerado como sendo o melhor funcionário do ano. Foi considerado o melhor funcionário do ano. Ante A forma correta é “ante o” e “ante a”, porque não é uma locução prepositiva. Por consequência, não cabe a preposição “a” depois da também preposição “ante”, que se comporta como “perante”, com o mesmo significado de “diante de, em presença de alguém ou algo”. Por exemplo: Ela se saiu bem perante o juiz. Ante a juíza, ele vacilou. Calou-se ante os argumentos apresentados.
  • 11. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Perante ao juiz ou perante o juiz? Perante não trata de uma expressão que exige preposição. Dessa maneira, o “a” está inadequado no caso. O correto é “perante o juiz”. Observe os exemplos, todos corretos: Que esta subscreve ou que a esta subscreve? O verbo “subscrever” pode ser transitivo direto no sentido de “aprovar”. Sendo assim, a preposição se torna inadequada. Por exemplo: O desembargador que a esta subscreve. O desembargador que esta subscreve. À custa de – a expensas de – em via de A expressão “à custa” de tem o sentido de “à força de”. Desse modo: Obteve o resultado favorável à custa de muito trabalho. Sem recursos desde o ano passado, vive à custa da família. Já a expressão “a expensas de” tem o mesmo sentido de “à custa de”. Pode- se grafar também “às expensas de”. O prédio foi construído a expensas do governo local. Por fim, o vocábulo “em via de” tem o sentido de “a caminho de” ou “prestes a”. Não aceita a palavra “vias” na expressão. O processo está em via de ser encerrado. Protocolar - protocolizar Tanto a forma “protocolocar” como a forma “protocolizar” estão registradas no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e em dicionários. Desse modo, ambas as construções são corretas, embora se diga que perante o juiz perante o tribunal perante a justiça ante o juiz ante o tribunal ante a justiça
  • 12. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 protocolizar seja variante dispensável, pois são consagradas as formas protocolar, protocolado(s), protocolada(s), protocolando etc. Se não - senão A expressão “se não” quando o “se” é conjunção e inicia oração subordinada condicional, equivale a “caso não”, “quando não”. Assim:  No sentido de “caso não”: O acusado, se não comparecer, será prejudicado  No sentido de “quando não”: São problemas que, se não resolvidos, complicam a situação; O vocábulo será escrito “senão” quando esta palavra equivale a “exceto”, “salvo”, “a não ser”, “de outro modo”, “do contrário”, “mas” etc. Por exemplo:  No sentido de “a não ser”: Esta eficácia não se opera unicamente em favor do eleitor, senão também dos partidos.  No sentido de “do contrário”: Confessa, senão serás preso. Suso O vocábulo “suso” é palavra de uso antigo e significa acima, anteriormente, antes, atrás. Por exemplo: O acórdão suso mencionado traz a posição desta Corte sobre o caso. Tampouco - tão pouco O termo “tampouco” é advérbio de sentido negativo e significa “também não”, “nem sequer”. Em razão disso, dispensa o acompanhamento da partícula “nem”. Não compareceu à sessão eleitoral, nem tampouco se justificou. Não compareceu à sessão eleitoral, tampouco se justificou. Já em relação à expressão “em tão pouco”, o advérbio tão modifica a palavra “pouco”, que pode ser advérbio ou pronome indefinido.  Como advérbio: Argumentou tão pouco que não convenceu os eleitores.
  • 13. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02  Como pronome indefinido: Revelou tão pouco (pronome indefinido) interesse pelo assunto. Começa a partir de É inadequado escrever “a partir de”, quando há precisão do momento. Logo: O curso começa a partir do dia 16 de junho. O curso começa dia 16 de junho. Veja acima que o curso começa naquele dia certo, indicado com precisão. Porém, havendo imprecisão do início, é natural utilizar “a partir de”. A reunião começará, a qualquer momento, a partir das 16:00h, quando provavelmente todos já estarão na sala. Apenar – Penalizar A expressão “apenar” significa condenar à pena, castigar, punir. Por exemplo: O Tribunal apenou o responsável pelo prejuízo. Já a expressão “penalizar” quer dizer causar pena ou desgosto a, sentir grande pena ou desgosto. Logo: Também o penalizavam os resultados da fome em seu país. Penalizou-se com o sofrimento do amigo. Com vista a - Com vistas a Ambas as expressões significam “a fim de”, “com o objetivo de”. Desse modo, tanto faz utilizar uma ou outra: Remeteu o processo ao Ministério Público com vista à elaboração de parecer. Remeteu o processo ao Ministério Público com vistas à elaboração de parecer. Custas - Custa Para referir-se a despesas em processo judicial, usa-se “custas”. Assim: Foram bastante altas as custas do processo.
  • 14. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Nos outros casos, usa-se o singular:  “a expensas de” As despesas foram feitas à custa do pai. O serviço foi feito a minha custa.  “com sacrifício de” Faz concessões à custa da honra. Dado - Visto - Haja vista Os particípios “dado” e “visto” usados como adjetivo concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem. Assim: Dados o interesse e o esforço demonstrados, optou-se pela permanência do servidor em sua função. Dadas as circunstâncias... Vistas as provas apresentadas, não houve mais hesitação no encaminhamento do inquérito. Já a expressão “haja vista” significa “uma vez que”, “seja considerado” ou “veja-se”: O servidor tem qualidades, haja vista o interesse e o esforço demonstrados. Na greve, ocorreram alguns imprevistos, haja vista o número de feridos. Registre-se que o termo “haja visto”, com o sentido de haja vista, é inovação oral brasileira, evidentemente descabida em redação oficial. Grosso modo A expressão “grosso modo” significa de “modo grosseiro”, “impreciso”, “aproximado”. Não deve ser usada com a preposição “a”. Por exemplo: A avaliação preliminar revelou, a grosso modo, lucro superior a 100 mil dólares. A avaliação preliminar revelou, grosso modo, lucro superior a 100 mil dólares. Opor veto O correto é “opor veto” e não “apor veto”. Vetar significa opor veto.
  • 15. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Assim: O Poder Executivo opôs veto àquela lei aprovada pelo Congresso. Pedir vista - pedir vistas O correto é “pedir vista”, no singular. Nesse caso, a expressão significa solicitar exame do processo. O ministro pede vista. O presidente lhe concede vista. Percentagem - Porcentagem Na escrita jurídica, tanto faz usar “percentagem” ou “porcentagem”. De todo modo, o adjetivo só tem uma forma: percentual. Na escrita, a percentagem pode ser expressa em algarismos seguida do símbolo % (3%, 10%), ou por extenso: trinta por cento. Registre-se que, diante de dois ou mais valores da porcentagem, deve-se usar o símbolo % em todos eles: O aumento oscilará entre 5% e 7% (e não: ... entre 5 e 7%). Assim: O imposto deve subir de 25 para 27,5%. O imposto deve subir de 25% para 27,5%. Priorizar É preferível o uso da expressão “dar prioridade” a “priorizar”. Logo: O diretor vai priorizar à revisão do plano de cargos e salários. O diretor vai dar prioridade à revisão do plano de cargos e salários. Processo epigrafado A palavra grega “epigrafar” apresenta o prefixo “epi”, o qual quer dizer “em cima de”, “em posição superior”. Já “grafar” significa “escrever”. Portanto, na expressão “processo epigrafado acima”, o “acima” é dispensável; basta dizer: processo epigrafado ou o “processo em epígrafe”. Viger A expressão “viger” significa “vigorar”, “ter vigor”, “funcionar”. Pertence à segunda conjugação. Conjuga-se como “viver”, “comer” e “escrever”. Assim, para facilitar a conjugação, associe:
  • 16. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Assim: A lei vige por tempo indeterminado. A medida provisória continua vigendo. Esta lei vigeu até julho do ano passado. Registre-se que o verbo “viger” é defectivo. Logo, conjuga-se apenas em alguns modos e pessoas. Nos demais casos, é necessário recorrer a um sinônimo. Além disso, em caso de dúvida sobre a conjugação do verbo viger, pode-se utilizar, por exemplo, o verbo “vigorar”. Assim A lei vigora por tempo indeterminado. A medida provisória continua vigorando. Deferir – diferir A expressão “deferir” refere-se a “deferimento” ou “atendimento”. Assim: A Diretora deferiu prontamente o pedido; outorgar, conceder: Os jurados deferiram o prêmio ao jovem cientista. Já a expressão “diferir” reporta-se a “diferimento” ou “adiamento”. Assim: A empresa diferiu o pagamento; ser diferente: Esses projetos diferem apenas no acessório, sendo idênticos no essencial. Onde – aonde - de onde O termo “onde” significa “em que lugar”, “em qual lugar”. Assim, usa-se com verbos ou nomes que pedem a preposição “em”. Por exemplo: A cidade onde moro é bonita. ESCREVER •Ele escreve •Eles escrevem •Ele escreveu •Eles escreveram •Ele escrevia •Eles escreviam VIGER •Ele vige •Eles vigem •Ele vigeu •Eles vigeram •Ele vigia •Eles vigiam
  • 17. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 A expressão “aonde” – “a”+ “onde” – significa “a que lugar”, “lugar a que” ou “ao qual”. Usa-se com verbos que pedem a preposição “a”. Desse modo: A cidade aonde fui é bonita. Por fim, o vocábulo “de onde” ou “donde” significa “de qual lugar”, “de que lugar”, “daí”. Logo, será usado com verbos ou nomes que pedem a preposição “de”. Por exemplo: A cidade de onde vim é bonita. Remição / remissão A expressão “remição” refere-se ao ato ou efeito de remir “tornar a obter, resgatar”; “liberação de pena ou dívida”. A expressão “remissão”, por seu turno, indica o ato ou efeito de “remitir” “perdoar”; “perdão”; “ação ou efeito de remeter”. Sendo que A expressão “sendo que” apresenta o sentido de causa em seu uso adequado. No entanto, quase sempre encontramos de forma incorreta na linguagem jurídica. Dessa forma, é melhor evitar o uso. Logo: Auxiliava sua ex-esposa constantemente, sendo que ainda pagava a mensalidade escolar dos filhos. Auxiliava sua ex-esposa constantemente e, ainda, pagava a mensalidade escolar dos filhos. De forma que - De forma a As expressões “de forma que”, “de maneira que”, “de modo que” são locuções conjuntivas consecutivas, por isso são usadas nas orações desenvolvidas. Assim: Fez a viagem de forma que se cansasse menos. Deu recado de maneira que não deixasse dúvida. Terminou o trabalho a tempo, de modo que pôde ir ao cinema. Já as expressões “de forma a”, “de maneira a” ou “de modo a” são usadas nas orações reduzidas de infinitivo. Assim:
  • 18. Estratégia OAB www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 18 REDAÇÃO JURÍDICA PARTE 02 Deu amplas explicações, de forma a deixar tudo claro. Deu amplas explicações, de maneira a deixar tudo claro. Deu amplas explicações, de modo a deixar tudo claro. Registre-se que as locuções “de forma que”, “de maneira que”, “de modo que”, “de sorte que”, “de molde que”, “de jeito que” não possuem plural. Com isso finalizamos a análise pontual de vários aspectos de escrita técnica. Embora extenso o material, trouxemos várias noções importantes que podemos implementar em nossos textos. Assim, sempre que tiverem alguma dúvida, consultem este material para aprimoramento da escrita. Caso você tenha alguma dúvida, sugestão ou crítica nos procure. Deixo, abaixo nosso e-mail para: estrategiaoab@gmail.com Conheçam também nossa página do Facebook. Lá reunimos várias informações e materiais que podem ser úteis para a sua caminhada: Facebook Estratégia OAB Por fim, lembrem-se de se inscrever em nosso canal do YouTube para recebe nosso vídeos e dicas. YouTube Estratégia OAB