SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Assistência de Enfermagem
na manutenção de um meio
biologicamente seguro.
Profª. Me Jackeline Patrícia Gomes de Moraes
Enfermagem Cirúrgica
Portaria n.2.616/98 – MS
“ qualquer infecção adquirida após a internação do
paciente e que se manifeste durante a internação
ou após a alta, quando puder ser relacionada com
a internação ou procedimentos hospitalares”
O que é Infecção Hospitalar?
INFECÇÃO RELACIONADA À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IrAS),
A mesma portaria descreve: “ infecção constatada
ou em incubação no ato de admissão do paciente
desde que não relacionada com internação anterior
no mesmo hospital”
E a Infecção Comunitária?
vetor
Cadeia
epidemiológica
da IrAS
Hospedeiro
suscetível Reservatórios
Vias de penetração
(porta de entrada)
Agente infeccioso
Vias de eliminação
(porta de saída)
Formas de transmissão
contato gotículas
via aérea
veículo comum
aerossóis ingestão
Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/
Material e no Ambiente Hospitalar.
Cadeia
epidemiológica
da IrAS
Hospedeiro suscetível Reservatórios
Vias de penetração Vias de eliminação
Formas de transmissão
Agente infeccioso
Imunodepressão, Diabetes
melito, Cirurgia,
Queimaduras,
idosos
Pessoas,
Equipamentos,
Água.
Excreções,
Secreções,
Pele,
Gotículas.
Contato direto, Ingestão,
Fômites, transmissão
pelo ar.
Mucosas, TG Intestinal,
T G Urinário,
T Respiratório,
Lesão de pele.
Bactérias, Fungos, Virus,
Riquétsias, Protozoários
Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/
Material e no Ambiente Hospitalar.
Cadeia
epidemiológica
da IrAS
Hospedeiro
suscetível Reservatórios
Vias de penetração Vias de eliminação
Formas de transmissão
Agente infeccioso
Imunizações, cuidados
com a saúde,
reconhecimento dos
pacientes de alto risco
Higiene das mãos,
esterilização,
antibioticos e
antimicrobianos
Precauções baseadas na
transmissão, esterilização
ou uso de materiais
descartáveis, saude do
empregado, saneamento
ambiental
Curativo integro e seco,
higiene das mãos, uso de
luvas ao manuseio de
líquidos do org., evitar
tossir e espirrar, lixo e
descarte de resíduos.
Higiene das mãos, uso de
pesticidas, refrigeração
adequada, esterilização,
precauções padrão,
isolamentos…
Higiene das mãos,
técnica asséptica,
máscara,descarte
adequado de pérfuro-
cortantes, cuidado
com cateter e feridas
Identificação exata e rápida
do microorganismo
Locais e causas de IrAS
Trato respiratório
 Responsáveis por 15 a 18% das infecções
relacionadas à assistência à saúde
 25% de todas as infecções adquiridas nas UTIs.
podendo variar de 10 a 60%.
Locais e causas de IrAS
Equipamento contaminado de terapia respiratória,
 Desprezo inadequado das secreções mucosas,
Falha em utilizar técnica asséptica na aspiração,
Técnica imprópria da lavagem das mãos.
Trato urinário
Locais e causas de IrAS
A ITU é a mais comum entre as
infecções relacionadas a procedimentos invasivos,
Compreende mais de 40% de todas as infecções adquiridas
em instituições.
Cerca de 70% a 88% dos casos de ITU ocorrem em
pacientes submetidos a cateterismo vesical,
Locais e causas de IrAS
 Inserção de cateter urinário
Técnica imprópria da
lavagem das mãos
 Técnica imprópria de coleta de amostra
 Refluxo urinário, irrigações
 Sistema de drenagem aberto
– Técnica imprópria da lavagem das mãos
Corrente sanguínea
Locais e causas de IrAS
 As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS)
estão entre as mais comumente relacionadas à
assistência à saúde.
 Cerca de 60% das bacteremias nosocomiais estão associadas
a algum dispositivo intravascular.
 Dentre os mais frequentes fatores de risco conhecidos para IPCS,
podemos destacar o uso de cateteres vasculares centrais,
principalmente os de curta permanência.
 A mortalidade varia entre pacientes, podendo atingir até 69%.
Locais e causas de IrAS
 Contaminação dos líquidos
endovenosos
Técnica inadequada durante
administração de soluções ou
derivados do sangue
Cuidado inadequado com o local
de inserção do dispositivo
Técnica imprópria da lavagem das
mãos
Feridas cirúrgicas ou traumáticas
Locais e causas de IrAS
A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das
principais infecções relacionadas à assistência à
saúde no Brasil,
 Ocupa a terceira posição entre todas as infecções
em serviços de saúde,
 Compreende 14% a 16% daquelas encontradas
em pacientes hospitalizados.
Locais e causas de IrAS
Preparação inadequada da pele
(tricotomia e banho) antes da cirurgia
Falha ao limpar adequadamente a
superfície cutânea
 Falha ao utilizar a técnica asséptica
durante as trocas de curativos
 Técnica imprópria da
lavagem das mãos
• “ O controle da infecção relacionada à
assitência à saúde não é de
responsabilidade apenas de um grupo
especializado ou específico de profissionais,
mas de todos aqueles que realizam
procedimentos de assistência”.
(Lacerda,2003)
Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/
Material e no Ambiente Hospitalar.
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
 Já para prevenir e controlar sua
disseminação o enfermeiro utiliza-se de
certos princípios e procedimentos.
 O tratamento do processo infeccioso inclui
a eliminação de organismos e o apoio às
defesas do cliente.
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
• Esterilização
Controle ou eliminação dos agentes infectantes
 Limpeza
 Desinfecção
Grau de eliminação de microorganismos
Esterilização
Desinfecção
Limpeza
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
– drenagem de bolsas e coletores.
Controle ou eliminação dos reservatórios
 banho;
 trocas de curativos; feridas
cirúrgicas
 dispor de artigos contaminados em
recipientes adequados, como também
o transporte;
 material perfuro cortante;
 mesa de cabeceira;
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
• amostras laboratoriais devem ser protegidas.
Controle das vias de eliminação
 evitar falar, tossir ou espirrar diretamente sobre
feridas, artigos estéreis abertos;
 lidar cuidadosamente com exsudatos;
 uso de máscaras, capotes e óculos de proteção
quando houver possibilidade de borrifos e luvas de
procedimentos;
 uso de recipiente e sacos de lixo apropriados
para descartes de material contaminado;
Atuação do enfermeiro no
controle da infecção
• Controle da transmissão
Lavagem das mãos
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
• Microbiota transitória
 Microbiota residente
 lavagem das mãos
 degermação das mãos
Atuação do enfermeiro no controle da infecção
Indicações para higienização das mãos
Controle das vias de penetração
Manutenção da integridade da
pele e mucosas
Manipulação adequada dos
cateteres urinários
Abrir recipientes
de drenagem
apenas para
anotar o volume
drenado
Descarte
imediato de
perfuro
cortantes
Precaução padrão
Proteção do hospedeiro susceptível
São medidas de proteção no manuseio de artigos
contaminados ou quando houver risco de contato com:
sangue,
líquidos corporais, secreções e excreções (exceto suor),
Mucosas.
Objetivo: evitar a transmissão de infecções (conhecidas ou
não) do paciente para o profissional de saúde.
www.hucff.ufrj.br
Proteção do hospedeiro susceptível
Precaução baseada na transmissão
CONTATO
Deve ser utilizada quando o paciente estiver
colonizado ou infectado por bactérias ou com outros
patógenos transmissíveis por contato.
Proteção do hospedeiro susceptível
Precaução baseada na transmissão
RESPIRATÓRIA - GOTÍCULAS
Indicadas para pacientes portadores de microrganismos
transmitidos por gotículas de tamanho superior a 5 micras, que
podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação ou
realização de diversos procedimentos.
Proteção do hospedeiro susceptível
Precaução baseada na transmissão
RESPIRATÓRIA POR AEROSSÓIS
Indicadas para pacientes portadores de
microrganismos transmitidos por aerossóis (tamanho
inferior a 5 micra); que podem ser geradas durante
tosse, espirro, conversação, realização de diversos
procedimentos e respiração.
Medidas para manter o ambiente biologicamente
seguro
• Conjunto de ações deliberadas
desenvolvidas sistematicamente, com
vistas à redução máxima possível da
incidência e da gravidade das infecções
hospitalares.
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
É a remoção mecânica de sujidade realizada
pela aplicação de energia mecânica (fricção),
química (soluções detergentes, desencrostantes
ou enzimáticas) ou térmica.
Limpeza
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
Objetivos:
• Remover sujidades,
• Remover ou reduzir a
quantidade de
microorganismos,
• Preservar materiais,
equipamentos e superfícies.
Limpeza
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
• Abrange:
– Teto
– Paredes
– Janelas
– Mobiliário
– Piso
Limpeza de ambiente
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
( Resolução RDC ANVISA nº306/04)
Resíduos sólidos em serviços de saúde
Grupo “A” – Biológicos ou Infectantes
Grupo “B” – Químicos
Grupo “C” – Radioativos
Grupo “D” – Comuns
Grupo “E” – Perfuro cortantes
Limpeza
Classificação de Spauling (1986)
críticos – todo e qualquer artigo que penetre em tecido ou
líquido estéril. Devem ser esterilizados.
Artigos
semi-críticos – todo e qualquer artigo que entre em
contato com membrana mucosa íntegra ou pele não
íntegra, devem ser livres de todos os microorganismos
não – críticos – todo e qualquer artigo que entre em
contato apenas com pele íntegra, ou não entre em
contato.
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
LIMPEZA DE ÁREAS HOSPITALARES
Microrganismo Tempo de Sobrevivência
Acinetobacter spp. 3 dias a 11 meses
Clostridium difficile (esporos) >5 meses
15 min – 3 hrs: forma vegetativa
Enterococcus (incl. VRE) 5 dias > 46 meses
Serratia marcescens 3 dias – 2 meses;
Piso seco = 5 semanas
Klebsiella spp. 2hrs a > 30 meses
Pseudomonas aeruginosa 6 hrs a 16 meses
Staphylococcus aureus (incl. MRSA) 7 dias > 7 meses
Hepatitis B virus (HBV) > 1 semana
Vírus da imunodeficiência humana
(HIV)
3-4 dias
Norovirus ( gastroenterite) 8 hrs a mais de 2 semanas
Adapted from Hota B, et al. Clin Infect Dis 2004;39:1182-9.Kramer A, et al. BMC Infectious Diseases
2006;6:130 e McFarland L, et al. AJIC 2007.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO AJUDAM A
REDUZIR A TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES ?
• Considerável número de estudos têm mostrado
que melhorar a limpeza e desinfecção de
superfícies ambientais pode reduzir a transmissão
de microrganismos como C. difficile, Enterococcus
vancomicina-resistente (VRE), e S. aureus
meticilina-resistente (MRSA), Acinetotobacter.
Kaatz GW et al. Am J Epidemiol 1988;127:1289 ; Mayfield JL et al. Clin Infect Dis 2000;31:995
Hayden MK et al. Clin Infect Dis 2006;42:1552 ; Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2008;29:723
Dancer SJ et al. BMC Med 2009;7:28 ; Otter, Yezli, French.Infect Control Hosp Epidemiol 2011;32(7):687-699
Donskey CJ. AJIC. May 2013
Fatores que favorecem a contaminação do ambiente:
• Mãos dos profissionais de saúde em contato com as
superfícies;
• Ausência da utilização de técnicas apropriadas pelos
profissionais de saúde;
• Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas;
• Manutenção de superfícies empoeiradas;
• Condições precárias de revestimentos;
• Manutenção de matéria orgânica sem rápida remoção.
PRODUTO NÍVEL DE
DESINFECÇÃO
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
RESTRIÇÕES
DE USO
EPI
ÁCIDO
PERACÉTICO A
0,2%
ALTO 10 minutos Danifica metais Máscara de filtro
químico, avental
impermeável,
óculos, luva de
borracha cano
longo, botas
HIPOCLORITO DE
SÓDIO A 1%
MÉDIO 30 minutos Danifica metais e
mármore
Avental
impermeável, luva
de borracha cano
longo,botas,
óculos
ÁLCOOL A 70% MÉDIO 30 segundos Danifica acrílico e
borracha
Luva de borracha
QUATERNÁRIO
DE AMONIA
BAIXO 30 minutos Não há Luva de borracha
AREAS LIMPEZA
CONCORRENTE
LIMPEZA TERMINAL OBSERVAÇÕES
CRITICAS
Un . Internação
Bloco cirúrgico
Demais unidades
Limpeza e desinfecção
2x/dia e quando
necessário
Após cada cirurgia
Limpeza e desinfecção
1x/dia e quando
necessário
Após alta, óbito,
transfer6encia do
paciente ou cada 7 dias
Ao fim do dia
Semanal
A limpeza do mobiliário e
equipamentos é de
responsabilidade do
corpo de enfermagem
SEMICRÍTICA
Un . Internação
Ambulatório,
consultórios,
serviço diagnóstico
Limpeza 1x/dia e
quando necessário
Limpeza 1x/dia e
quando necessário
Após alta, óbito,
transfer6encia do
paciente ou cada 15 dias
Semanal devido ao alto
fluxo de pessoas
A limpeza de artigos e
equipamentos é de
responsabilidade do
corpo de enfermagem. O
mobiliário, do profissional
da limpeza.
NÃO CRÍTICA
Limpeza 1x/dia e
quando necessário Mensal
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
• É o processo de eliminação ou
inibição do crescimento
bacteriano na pele e mucosa. É
realizada pelo uso de anti-
sépticos que são formulações
hipoalergênicas e de baixa
caustidade e são classificados
em bactericida ou
bacteriostático.
ANTISSEPSIA
ANTISSEPTICO MODO DE
AÇÃO
RAPIDEZ DE
AÇÃO E EFEITO
RESIDUAL
INATIVAÇÃO
POR MATÉRIA
ORGANICA
TOXICIDADE
ALCOOL 70% Desnaturação
proteica
Excelente / nenhum Mínima Ressecamento da
pele, inflamável e
volátil
Clorexedina
- Degermante 2-4%
- Alcóolica 0,5%
- Aquosa 0,2%
Ruptura da
parede celular
Boa /
excelente de 6 – 8
hs
Mínima Ototoxicidade,
lesão de córnea
IODO E IODÓFOROS
- Degermante
- Alcóolica
- Aquosa
- 10% com1% de iodo
livre
Oxidação dos
componentes
celulares
Regular /
boa 2 – 4 hs Sim
Absorção pela pele
com possível
toxicidade, reações
alérgicas, irritação
da pele
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
• É o termo que denomina as
práticas que reduzem ou
eliminam os agentes
infecciosos, seus reservatórios
e os veículos transmissores.
ASSEPSIA
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
• Envolve práticas de
confinamento e redução
da presença de
microorganismos. É
chamada também de
técnica de limpeza.
ASSEPSIA MÉDICA
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
Medidas que previnem a
contaminação de itens que
estão completamente livres
de microorganismos. Também
conhecida como técnica de
esterilização.
ASSEPSIA CIRÚRGICA
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
• após expirada a data de validade o item é
considerado contaminado;
Princípios de assepsia cirúrgica:
 a esterilidade é preservada tocando-se um item
estéril com outro também estéril, do contrário é
considerado contaminado;
 havendo alguma dúvida em relação à esterilidade
de um item , o mesmo é considerado contaminado;
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
– a umidade é considerada um fator contaminante;
Princípios de assepsia cirúrgica:
 um item esterilizado aberto para uso de um
paciente, mesmo que não utilizado, é
considerado contaminado para outro paciente;
 a tosse, o espirro ou a conversa exagerada
sobre um campo estéril causa contaminação;
Medidas para manter o ambiente
biologicamente seguro
Os princípios de assepsia cirúrgica são observados:
 durante cirurgias,
 realização de procedimentos invasivos (inserção de cateter
urinário),
 tratamento de ferimentos expostos.
Referências bibliográficas:
Potter, Perry Fundamentos de Enfermagem- conceitos, processo e prática;
4ª ed. Guanabara/Koogan; 2013.
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar
Limpeza,Desinfecção de Artigos e Áreas hospitalares e antissepsia: 2ªed.
2004.
Lacerda,R.A. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e
controvérsias. São Paulo; Atheneu Editora, 2003.
www.anvisa.gov.br
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livro
s/Livro4-MedidasPrevencaoIRASaude.pdf
Recomendações de práticas de prevenção de infecções -
CDC
• Higiene das mãos;
• Seleção de EPIs;
• Higiene respiratória da tosse;
• Higiene ambiental;
• Cuidados com material, equipamentos, roupas,
utensílios alimentares;
• Segurança na administração de medicações injetáveis;
• Prevenção de acidentes com material perfuro cortante
e material biológico;
• Evite tocar desnecessariamente as superfícies próximas
ao paciente.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt

Infecção Hospitalar .pptx
Infecção Hospitalar .pptxInfecção Hospitalar .pptx
Infecção Hospitalar .pptxGlaydson Reis
 
Prevenção e Controle de Microrganismo Multirresistente
Prevenção e Controle de Microrganismo MultirresistentePrevenção e Controle de Microrganismo Multirresistente
Prevenção e Controle de Microrganismo Multirresistentenuiashrl
 
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptxInfecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx3eMacap
 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfGabrielLima721592
 
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologiaCaroline Augusta
 
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório Ismael Soares
 
8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccihLarissa Paulo
 
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdfjoyce645366
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarGrupo Ivan Ervilha
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfKeniaSilvaCosta
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]Gessyca Antonia
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacteriasEman Lemine
 
Higienização Hospitalar - PPT.pptx
Higienização Hospitalar - PPT.pptxHigienização Hospitalar - PPT.pptx
Higienização Hospitalar - PPT.pptxFranciscoFlorencio6
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.pptmonicamamedes1
 

Semelhante a 1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt (20)

Infecção Hospitalar .pptx
Infecção Hospitalar .pptxInfecção Hospitalar .pptx
Infecção Hospitalar .pptx
 
Prevenção e Controle de Microrganismo Multirresistente
Prevenção e Controle de Microrganismo MultirresistentePrevenção e Controle de Microrganismo Multirresistente
Prevenção e Controle de Microrganismo Multirresistente
 
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptxInfecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
 
Biossegurança (2)
Biossegurança (2)Biossegurança (2)
Biossegurança (2)
 
Ccih
CcihCcih
Ccih
 
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
 
Cuidados com o pacte
Cuidados com o pacteCuidados com o pacte
Cuidados com o pacte
 
Cuidadoscomopacte
CuidadoscomopacteCuidadoscomopacte
Cuidadoscomopacte
 
Infecção Hospitalar
Infecção HospitalarInfecção Hospitalar
Infecção Hospitalar
 
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
 
8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccih
 
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
 
assepsia....
assepsia....assepsia....
assepsia....
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacterias
 
Higienização Hospitalar - PPT.pptx
Higienização Hospitalar - PPT.pptxHigienização Hospitalar - PPT.pptx
Higienização Hospitalar - PPT.pptx
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.ppt
 

Último

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 

Último (15)

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 

1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt

  • 1. Assistência de Enfermagem na manutenção de um meio biologicamente seguro. Profª. Me Jackeline Patrícia Gomes de Moraes Enfermagem Cirúrgica
  • 2. Portaria n.2.616/98 – MS “ qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares” O que é Infecção Hospitalar? INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IrAS),
  • 3. A mesma portaria descreve: “ infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital” E a Infecção Comunitária?
  • 4. vetor Cadeia epidemiológica da IrAS Hospedeiro suscetível Reservatórios Vias de penetração (porta de entrada) Agente infeccioso Vias de eliminação (porta de saída) Formas de transmissão contato gotículas via aérea veículo comum aerossóis ingestão
  • 5. Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/ Material e no Ambiente Hospitalar. Cadeia epidemiológica da IrAS Hospedeiro suscetível Reservatórios Vias de penetração Vias de eliminação Formas de transmissão Agente infeccioso Imunodepressão, Diabetes melito, Cirurgia, Queimaduras, idosos Pessoas, Equipamentos, Água. Excreções, Secreções, Pele, Gotículas. Contato direto, Ingestão, Fômites, transmissão pelo ar. Mucosas, TG Intestinal, T G Urinário, T Respiratório, Lesão de pele. Bactérias, Fungos, Virus, Riquétsias, Protozoários
  • 6. Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/ Material e no Ambiente Hospitalar. Cadeia epidemiológica da IrAS Hospedeiro suscetível Reservatórios Vias de penetração Vias de eliminação Formas de transmissão Agente infeccioso Imunizações, cuidados com a saúde, reconhecimento dos pacientes de alto risco Higiene das mãos, esterilização, antibioticos e antimicrobianos Precauções baseadas na transmissão, esterilização ou uso de materiais descartáveis, saude do empregado, saneamento ambiental Curativo integro e seco, higiene das mãos, uso de luvas ao manuseio de líquidos do org., evitar tossir e espirrar, lixo e descarte de resíduos. Higiene das mãos, uso de pesticidas, refrigeração adequada, esterilização, precauções padrão, isolamentos… Higiene das mãos, técnica asséptica, máscara,descarte adequado de pérfuro- cortantes, cuidado com cateter e feridas Identificação exata e rápida do microorganismo
  • 7. Locais e causas de IrAS Trato respiratório  Responsáveis por 15 a 18% das infecções relacionadas à assistência à saúde  25% de todas as infecções adquiridas nas UTIs. podendo variar de 10 a 60%.
  • 8. Locais e causas de IrAS Equipamento contaminado de terapia respiratória,  Desprezo inadequado das secreções mucosas, Falha em utilizar técnica asséptica na aspiração, Técnica imprópria da lavagem das mãos.
  • 9. Trato urinário Locais e causas de IrAS A ITU é a mais comum entre as infecções relacionadas a procedimentos invasivos, Compreende mais de 40% de todas as infecções adquiridas em instituições. Cerca de 70% a 88% dos casos de ITU ocorrem em pacientes submetidos a cateterismo vesical,
  • 10. Locais e causas de IrAS  Inserção de cateter urinário Técnica imprópria da lavagem das mãos  Técnica imprópria de coleta de amostra  Refluxo urinário, irrigações  Sistema de drenagem aberto – Técnica imprópria da lavagem das mãos
  • 11. Corrente sanguínea Locais e causas de IrAS  As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) estão entre as mais comumente relacionadas à assistência à saúde.  Cerca de 60% das bacteremias nosocomiais estão associadas a algum dispositivo intravascular.  Dentre os mais frequentes fatores de risco conhecidos para IPCS, podemos destacar o uso de cateteres vasculares centrais, principalmente os de curta permanência.  A mortalidade varia entre pacientes, podendo atingir até 69%.
  • 12. Locais e causas de IrAS  Contaminação dos líquidos endovenosos Técnica inadequada durante administração de soluções ou derivados do sangue Cuidado inadequado com o local de inserção do dispositivo Técnica imprópria da lavagem das mãos
  • 13. Feridas cirúrgicas ou traumáticas Locais e causas de IrAS A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil,  Ocupa a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde,  Compreende 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados.
  • 14. Locais e causas de IrAS Preparação inadequada da pele (tricotomia e banho) antes da cirurgia Falha ao limpar adequadamente a superfície cutânea  Falha ao utilizar a técnica asséptica durante as trocas de curativos  Técnica imprópria da lavagem das mãos
  • 15. • “ O controle da infecção relacionada à assitência à saúde não é de responsabilidade apenas de um grupo especializado ou específico de profissionais, mas de todos aqueles que realizam procedimentos de assistência”. (Lacerda,2003) Fontes de Infecção Ligadas ao Homem/ Material e no Ambiente Hospitalar.
  • 16. Atuação do enfermeiro no controle da infecção  Já para prevenir e controlar sua disseminação o enfermeiro utiliza-se de certos princípios e procedimentos.  O tratamento do processo infeccioso inclui a eliminação de organismos e o apoio às defesas do cliente.
  • 17. Atuação do enfermeiro no controle da infecção • Esterilização Controle ou eliminação dos agentes infectantes  Limpeza  Desinfecção
  • 18. Grau de eliminação de microorganismos Esterilização Desinfecção Limpeza
  • 19. Atuação do enfermeiro no controle da infecção – drenagem de bolsas e coletores. Controle ou eliminação dos reservatórios  banho;  trocas de curativos; feridas cirúrgicas  dispor de artigos contaminados em recipientes adequados, como também o transporte;  material perfuro cortante;  mesa de cabeceira;
  • 20. Atuação do enfermeiro no controle da infecção • amostras laboratoriais devem ser protegidas. Controle das vias de eliminação  evitar falar, tossir ou espirrar diretamente sobre feridas, artigos estéreis abertos;  lidar cuidadosamente com exsudatos;  uso de máscaras, capotes e óculos de proteção quando houver possibilidade de borrifos e luvas de procedimentos;  uso de recipiente e sacos de lixo apropriados para descartes de material contaminado;
  • 21. Atuação do enfermeiro no controle da infecção • Controle da transmissão Lavagem das mãos
  • 22. Atuação do enfermeiro no controle da infecção • Microbiota transitória  Microbiota residente  lavagem das mãos  degermação das mãos
  • 23. Atuação do enfermeiro no controle da infecção Indicações para higienização das mãos
  • 24. Controle das vias de penetração Manutenção da integridade da pele e mucosas Manipulação adequada dos cateteres urinários Abrir recipientes de drenagem apenas para anotar o volume drenado Descarte imediato de perfuro cortantes
  • 25. Precaução padrão Proteção do hospedeiro susceptível São medidas de proteção no manuseio de artigos contaminados ou quando houver risco de contato com: sangue, líquidos corporais, secreções e excreções (exceto suor), Mucosas. Objetivo: evitar a transmissão de infecções (conhecidas ou não) do paciente para o profissional de saúde.
  • 26. www.hucff.ufrj.br Proteção do hospedeiro susceptível Precaução baseada na transmissão CONTATO Deve ser utilizada quando o paciente estiver colonizado ou infectado por bactérias ou com outros patógenos transmissíveis por contato.
  • 27. Proteção do hospedeiro susceptível Precaução baseada na transmissão RESPIRATÓRIA - GOTÍCULAS Indicadas para pacientes portadores de microrganismos transmitidos por gotículas de tamanho superior a 5 micras, que podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação ou realização de diversos procedimentos.
  • 28. Proteção do hospedeiro susceptível Precaução baseada na transmissão RESPIRATÓRIA POR AEROSSÓIS Indicadas para pacientes portadores de microrganismos transmitidos por aerossóis (tamanho inferior a 5 micra); que podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação, realização de diversos procedimentos e respiração.
  • 29. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • Conjunto de ações deliberadas desenvolvidas sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
  • 30. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro É a remoção mecânica de sujidade realizada pela aplicação de energia mecânica (fricção), química (soluções detergentes, desencrostantes ou enzimáticas) ou térmica. Limpeza
  • 31. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro Objetivos: • Remover sujidades, • Remover ou reduzir a quantidade de microorganismos, • Preservar materiais, equipamentos e superfícies. Limpeza
  • 32. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • Abrange: – Teto – Paredes – Janelas – Mobiliário – Piso Limpeza de ambiente
  • 33. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro ( Resolução RDC ANVISA nº306/04) Resíduos sólidos em serviços de saúde Grupo “A” – Biológicos ou Infectantes Grupo “B” – Químicos Grupo “C” – Radioativos Grupo “D” – Comuns Grupo “E” – Perfuro cortantes
  • 34. Limpeza Classificação de Spauling (1986) críticos – todo e qualquer artigo que penetre em tecido ou líquido estéril. Devem ser esterilizados. Artigos semi-críticos – todo e qualquer artigo que entre em contato com membrana mucosa íntegra ou pele não íntegra, devem ser livres de todos os microorganismos não – críticos – todo e qualquer artigo que entre em contato apenas com pele íntegra, ou não entre em contato.
  • 35. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro LIMPEZA DE ÁREAS HOSPITALARES Microrganismo Tempo de Sobrevivência Acinetobacter spp. 3 dias a 11 meses Clostridium difficile (esporos) >5 meses 15 min – 3 hrs: forma vegetativa Enterococcus (incl. VRE) 5 dias > 46 meses Serratia marcescens 3 dias – 2 meses; Piso seco = 5 semanas Klebsiella spp. 2hrs a > 30 meses Pseudomonas aeruginosa 6 hrs a 16 meses Staphylococcus aureus (incl. MRSA) 7 dias > 7 meses Hepatitis B virus (HBV) > 1 semana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) 3-4 dias Norovirus ( gastroenterite) 8 hrs a mais de 2 semanas Adapted from Hota B, et al. Clin Infect Dis 2004;39:1182-9.Kramer A, et al. BMC Infectious Diseases 2006;6:130 e McFarland L, et al. AJIC 2007.
  • 36. LIMPEZA E DESINFECÇÃO AJUDAM A REDUZIR A TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES ? • Considerável número de estudos têm mostrado que melhorar a limpeza e desinfecção de superfícies ambientais pode reduzir a transmissão de microrganismos como C. difficile, Enterococcus vancomicina-resistente (VRE), e S. aureus meticilina-resistente (MRSA), Acinetotobacter. Kaatz GW et al. Am J Epidemiol 1988;127:1289 ; Mayfield JL et al. Clin Infect Dis 2000;31:995 Hayden MK et al. Clin Infect Dis 2006;42:1552 ; Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2008;29:723 Dancer SJ et al. BMC Med 2009;7:28 ; Otter, Yezli, French.Infect Control Hosp Epidemiol 2011;32(7):687-699 Donskey CJ. AJIC. May 2013
  • 37. Fatores que favorecem a contaminação do ambiente: • Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies; • Ausência da utilização de técnicas apropriadas pelos profissionais de saúde; • Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas; • Manutenção de superfícies empoeiradas; • Condições precárias de revestimentos; • Manutenção de matéria orgânica sem rápida remoção.
  • 38. PRODUTO NÍVEL DE DESINFECÇÃO TEMPO DE EXPOSIÇÃO RESTRIÇÕES DE USO EPI ÁCIDO PERACÉTICO A 0,2% ALTO 10 minutos Danifica metais Máscara de filtro químico, avental impermeável, óculos, luva de borracha cano longo, botas HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1% MÉDIO 30 minutos Danifica metais e mármore Avental impermeável, luva de borracha cano longo,botas, óculos ÁLCOOL A 70% MÉDIO 30 segundos Danifica acrílico e borracha Luva de borracha QUATERNÁRIO DE AMONIA BAIXO 30 minutos Não há Luva de borracha
  • 39. AREAS LIMPEZA CONCORRENTE LIMPEZA TERMINAL OBSERVAÇÕES CRITICAS Un . Internação Bloco cirúrgico Demais unidades Limpeza e desinfecção 2x/dia e quando necessário Após cada cirurgia Limpeza e desinfecção 1x/dia e quando necessário Após alta, óbito, transfer6encia do paciente ou cada 7 dias Ao fim do dia Semanal A limpeza do mobiliário e equipamentos é de responsabilidade do corpo de enfermagem SEMICRÍTICA Un . Internação Ambulatório, consultórios, serviço diagnóstico Limpeza 1x/dia e quando necessário Limpeza 1x/dia e quando necessário Após alta, óbito, transfer6encia do paciente ou cada 15 dias Semanal devido ao alto fluxo de pessoas A limpeza de artigos e equipamentos é de responsabilidade do corpo de enfermagem. O mobiliário, do profissional da limpeza. NÃO CRÍTICA Limpeza 1x/dia e quando necessário Mensal
  • 40. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • É o processo de eliminação ou inibição do crescimento bacteriano na pele e mucosa. É realizada pelo uso de anti- sépticos que são formulações hipoalergênicas e de baixa caustidade e são classificados em bactericida ou bacteriostático. ANTISSEPSIA
  • 41. ANTISSEPTICO MODO DE AÇÃO RAPIDEZ DE AÇÃO E EFEITO RESIDUAL INATIVAÇÃO POR MATÉRIA ORGANICA TOXICIDADE ALCOOL 70% Desnaturação proteica Excelente / nenhum Mínima Ressecamento da pele, inflamável e volátil Clorexedina - Degermante 2-4% - Alcóolica 0,5% - Aquosa 0,2% Ruptura da parede celular Boa / excelente de 6 – 8 hs Mínima Ototoxicidade, lesão de córnea IODO E IODÓFOROS - Degermante - Alcóolica - Aquosa - 10% com1% de iodo livre Oxidação dos componentes celulares Regular / boa 2 – 4 hs Sim Absorção pela pele com possível toxicidade, reações alérgicas, irritação da pele
  • 42. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • É o termo que denomina as práticas que reduzem ou eliminam os agentes infecciosos, seus reservatórios e os veículos transmissores. ASSEPSIA
  • 43. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • Envolve práticas de confinamento e redução da presença de microorganismos. É chamada também de técnica de limpeza. ASSEPSIA MÉDICA
  • 44. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro Medidas que previnem a contaminação de itens que estão completamente livres de microorganismos. Também conhecida como técnica de esterilização. ASSEPSIA CIRÚRGICA
  • 45. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro • após expirada a data de validade o item é considerado contaminado; Princípios de assepsia cirúrgica:  a esterilidade é preservada tocando-se um item estéril com outro também estéril, do contrário é considerado contaminado;  havendo alguma dúvida em relação à esterilidade de um item , o mesmo é considerado contaminado;
  • 46. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro – a umidade é considerada um fator contaminante; Princípios de assepsia cirúrgica:  um item esterilizado aberto para uso de um paciente, mesmo que não utilizado, é considerado contaminado para outro paciente;  a tosse, o espirro ou a conversa exagerada sobre um campo estéril causa contaminação;
  • 47. Medidas para manter o ambiente biologicamente seguro Os princípios de assepsia cirúrgica são observados:  durante cirurgias,  realização de procedimentos invasivos (inserção de cateter urinário),  tratamento de ferimentos expostos. Referências bibliográficas: Potter, Perry Fundamentos de Enfermagem- conceitos, processo e prática; 4ª ed. Guanabara/Koogan; 2013. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar Limpeza,Desinfecção de Artigos e Áreas hospitalares e antissepsia: 2ªed. 2004. Lacerda,R.A. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo; Atheneu Editora, 2003. www.anvisa.gov.br http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livro s/Livro4-MedidasPrevencaoIRASaude.pdf
  • 48. Recomendações de práticas de prevenção de infecções - CDC • Higiene das mãos; • Seleção de EPIs; • Higiene respiratória da tosse; • Higiene ambiental; • Cuidados com material, equipamentos, roupas, utensílios alimentares; • Segurança na administração de medicações injetáveis; • Prevenção de acidentes com material perfuro cortante e material biológico; • Evite tocar desnecessariamente as superfícies próximas ao paciente.